Quem não conhece a sigla 007 e o personagem James Bond, terá a oportunidade - lendo este texto - de conhecê-lo. Trata-se de mais um assassino confesso protegido pelo Ministério Público. Nestes caso, não só está sendo protegido, como recebe salários em dia.
Quem conhece o Ministério Público como eu conheço, já sabe que é uma organização voltada aos holofotes, de uso político e composto na maioria por advogados frustrados e de mediocridade intelectual explícita e notória. Diante desta pessoal incapacidade profissional, acharam uma boquinha para fazer a vida prestando concurso público e ocupam cargos que jamais teriam caráter para ocupá-los.
Nos últimos anos, o Ministério Público tem premiado alguns promotores e procuradores com o título 007. Na história de James Bond, o código 007 é autorização para matar. Deve haver outros código como o 006 - permissão para serem omissos, ou 005 - permissão para serem covardes.
Podemos citar um exemplo bastante conhecido. O promotor Igor Ferreira da Silva matou sua esposa com dois tiros. Patrícia Aggio Longo estava grávida de 7 meses, portanto um duplo homicídio. Igor Ferreira cometeu o crime em 1998 e em 2001 foi julgado e condenado. No período entre 1998 e 2001, o procurador continuava recebendo normalmente o salário, como se nada tivesse acontecido. Márcio Thomaz Bastos era o advogado de Igor que fugiu após ter a sentença condenatória de 16 anos e 4 meses. Como prova de total de impunidade, Igor Ferreira da Silva só foi exonerado do Ministério Público no ano passado (2006). O mundo já encontrou Saddan Russein, mas Igor ainda não foi encontrado. Você acredita?
Este é o verdadeiro 007!
Nesta semana foi noticiado que o caso de outro promotor pode levar o Ministério Público - mais uma vez - aos bancos do réus. Agora na OEA (Organização dos Estados Americanos). Thales Ferri Schoedl matou com 7 tiros sem qualquer chance de defesa Diego Mendes Modanez, 20 anos, e feriu Felipe Siqueira Cunha de Souza, 21 anos alegando em ambos os casos "legítima defesa".
Defesa? Os jovens atingidos sequer portavam armas. E o motivo alegado pelo promotor é de causar contrangimento à qualquer pessoa que possua o mínimo de caráter. Segundo o Thales "Bond", os rapazes importuram sua namorada, e por isso levaram chumbo. Assim como o caso de Igor Ferreira "Bond", o promotor Thales "Bond" continua recebendo normalmente e mensalmente R$ 10 mil pelos serviços prestados à sociedade: Matar pessoas!
Thales ainda faz parte do quadro de promotores do MP e não pode ser importunado. O caso está sendo lentamente encaminhado enquanto o pai de Diego não tem a quem mais recorrer pois neste tipo de crime, é o Ministério Público quem tem o poder de denunciar. Se o Ministério Público não possui caráter, coragem e isenção para expulsar os "Bond's", quem terá?
Esta semana, voltei a falar com a OEA e estamos caminhando. O MP pode ser réu em pelo menos 2 processos em tribunais internacionais.