Desembargadores comprados

Desembargadores comprados

domingo, 30 de agosto de 2015

Mais atual impossível

Vídeo produzido em 2001. A história continua a mesma. Santoro, na capa do vídeo é o sub-procurador da república, amigo da máfia.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Eu confio no Ministério Público ahahahahaahahahaahahahaha


Perguntas de Collor à Janot revelam a "honestidade" 
de quem comanda o Ministério Público do Brasil



Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores,

Quero hoje mostrar, para todo o Brasil, um outro lado da face oculta de Rodrigo Janot, Procurador-Geral da República. Um lado que precisa ser do conhecimento não só deste Parlamento, mas de toda a sociedade brasileira. É o lado sórdido, que acaba espelhando quem de fato ele é. Só assim, Sr. Presidente, poderão os brasileiros aquilatar com fidelidade a figura canhestra de Rodrigo Janot. Ele, que é o pretenso chefe do guardião da justiça brasileira, o Ministério Público, esta importante e tão propalada instituição responsável pela defesa da ordem jurídica e dos interesses sociais e individuais. Por isso, peço a atenção de todos, especialmente daqueles que, neste momento, nos assistem e nos ouvem.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores, permitam-me ser o mais direto possível:

Sr. Janot, o senhor conhece uma empresa constituída em 20 de julho de 1995, sediada na Bélgica, em Saint-Gilles, Bruxelas, à rua Berckmans, nº 3, denominada “Multi-Media Component”?

Sr. Janot, o senhor sabia que esta empresa, uma importadora de componentes de informática, sonegou dos cofres públicos da Bélgica nada menos do que 149 milhões de francos belgas em impostos não recolhidos?

O senhor sabia, Sr. Janot, que o dono dessa empresa era o seu irmão Rogério Janot Monteiro de Barros?

Sr. Janot, o senhor, por acaso, acobertou os crimes internacionais do seu irmão, a começar pela fuga dele da Bélgica em 1995?

Sr. Janot, o senhor sabia que até o falecimento do seu irmão, em 21 de maio de 2010, ele era procurado em todo o mundo pela Interpol e que, por isso, não podia sair do Brasil?

O senhor sabia, Sr. Janot, que seu irmão constava da Ordem de Captura, conhecida na Interpol como “Difusão Vermelha”, por meio da Circular nº 4834/96, de 29/04/96, requerida pela Juíza de Instrução Calewaert de Bruxelas, inclusive com pedido de extradição ao Brasil caso ele fosse encontrado?

Sr. Janot, o senhor tinha conhecimento dos crimes de que seu irmão foi cúmplice na Bélgica, como falsificação de escrituras, fraude e infração à legislação tributária? Sr. Janot, o senhor já era procurador federal nesta época?

O senhor sabia que seu irmão, apesar de não ter nenhuma formação profissional específica, era um vendedor nato e que se gabava da competência jurídica de seu irmão mais novo, ou seja, o senhor mesmo?

Sr. Janot, o senhor chegou a orientar seu irmão nas atividades de ludibriar a lei e escafeder-se das malhas da justiça, seja ela nacional ou internacional?

O senhor ajudou, Sr. Janot, de alguma forma o seu irmão a se manter, aqui no Brasil, na clandestinidade internacional?

Por que ele, Sr. Janot, nunca foi procurado ou encontrado aqui no Brasil, mesmo com endereço certo e conhecido, para ao menos o Brasil negar o pedido de extradição?

Sr. Janot, depois dessa fuga para não responder na justiça belga pelos crimes cometidos, seu irmão voltou a viajar para o exterior?

Sr. Presidente, permita-me continuar sendo direto: Sr. Janot, o senhor ainda possui uma casa em Angra dos Reis, no Condomínio Praia do Engenho, Km 110, da Rodovia Rio-Santos?

Sr. Janot, o senhor continua homiziando nesta casa um contumaz e confesso estelionatário, sócio do seu irmão, como fez nos anos noventa, depois de exercer o cargo de procurador-chefe substituto no Distrito Federal?

Sr. Janot, o senhor continua recebendo renda de aluguel sem passar recibo?

Sr. Janot, o senhor continua sonegando imposto por não declarar os recursos recebidos desses alugueis?

O que foi feito dessa casa, afinal, Sr. Janot?

O senhor abandonou o imóvel? Transferiu? Alugou de novo? Vendeu? 

E mais, Sr. Janot:

o senhor sabia também que seu irmão fez fortuna por um período, entre 1990 e 1992, vendendo equipamentos de informática com “notas frias”?

O senhor lembra, Sr. Janot, que por seus conhecimentos nas Alterosas e sua influência, intermediando o negócio do seu irmão – diga-se, há anos estabelecido no Rio de Janeiro –, ele vendia a uma grande empreiteira mineira aquele antigo modelo de computador, o 386?

Pois bem, Sr. Janot, o senhor sabia que cada máquina era comercializada a 3.500 dólares, em lotes de 30 a 40 unidades?

E o senhor teve conhecimento, Sr. Janot, que seu irmão chegou a comprar um apartamento no Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, à Av. Sernambetiba, nº 1250, aptº 201, com o lucro dessas vendas ilegais de computador?

Quem mora hoje nesse apartamento, Sr. Janot?

Seria a ex-esposa de seu irmão, sua cunhada?

Sr. Janot, o senhor também sabia que aqueles equipamentos, vendidos com notas frias, eram destinados aos canteiros de obra daquela grande empreiteira mineira?

Sr. Janot, essa empreiteira está de fato arrolada na Operação Lava-Jato, com dirigentes já presos, como ocorreu com as outras grandes empreiteiras?

Por acaso, Sr. Janot, o senhor aplica a seletividade também em relação às construtoras?

Afinal, Sr. Janot, o senhor ainda tem alguma ligação com essa empreiteira de Minas Gerais?

Diga a verdade, Sr. Janot, o senhor conhecia as atividades  criminosas de seu irmão ou o senhor foi apenas um procurador, digamos, complacente, furtando-se à vigilância pelos crimes fraternos?

Não fosse o Sr. Rogério seu irmão a cometer crimes fiscais e tributários, o senhor agiria da mesma forma, sem o rigor da lei – embora seletivo – que o senhor tanto prega? 

Sr. Janot, não posso deixar de lamentar o falecimento de seu irmão mais velho, Rogério, ocorrido em 2010. Sei que depois de um grave acidente – um atropelamento – na Barra da Tijuca ele foi levado aos Hospitais Lourenço Jorge e Miguel Couto no Rio de Janeiro. Sei também que, em virtude de uma infecção hospitalar, ele foi transferido para uma clínica na Tijuca, onde veio a falecer. Mas diga, Sr. Janot, é verdade que o senhor, ao pagar as despesas hospitalares, na casa das dezenas de milhares de reais, conseguiu baixar o preço utilizando-se de sua condição, em 2010, de subprocurador-geral da República e então diretor da Escola Superior do Ministério Público da União?

O senhor deu – como se diz no popular – uma “carteirada” no hospital, Sr. Janot?

De onde vieram esses recursos com os quais o senhor pagou uma conta altíssima, algo próximo a 100 mil reais?

O senhor tinha, de fato, toda essa renda disponível?

Certamente abateu as despesas no Imposto de Renda, não foi, Sr. Janot?

Aliás, Sr. Janot, por falar em renda,

é verdade que o senhor trabalha camufladamente há anos, ou décadas, para o escritório do ex-procurador-geral Aristides Junqueira?

É verdade que, mesmo impedido de advogar, o senhor – claro, sem nada assinar – obtém lucros auxiliando a banca do Dr. Aristides Junqueira?

Sr. Janot, isto é moralmente aceitável? É legítimo? É ético, Sr. Janot?

Não constitui crime um procurador-geral da República advogar paralelamente?

Desde quando o senhor pratica essa dupla atividade?

E como o senhor faz, Sr. Janot, com sua declaração de rendimento?

Como justifica perante o fisco essa renda, digamos, extra?

Finalizando, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores, e continuando a ser direto:

Sr. Janot, o senhor teria coragem de ser acareado publicamente com algumas testemunhas desses fatos?

Diga-nos, diretamente, Sr. Janot: quem é o senhor de fato?

Um pretenso defensor da lei ou o senhor, na verdade, é um infrator da lei, da moral, da ética, seja no passado, seja no presente?

Em qual dos dois Janótes os brasileiros devem acreditar?

Sr. Janot, pelo sim, pelo não, no fundo de sua alma, o senhor não se sente desconfortável ao acomodar-se na cadeira de um Procurador-Geral da República que deveria honrar o seu mister? 

Era o que tinha a dizer, por enquanto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

007 - Médicos com licença para matar

Aconteceu - como sempre - em Minas Gerais. Mais uma vez, um médico, usando a sua profissão e seu conhecimento técnico, decidiu matar uma pessoa. Esta pessoa nada mais era que a ex-mulher deste médico. O crime aconteceu porque ele não aceitava que ela o deixou por outro.

Alfredo Carlos Dias Mattos Junior, executou sua ex-mulher de forma fria e calculada. Primeiro ele a dopou. Depois, dentro do hospital, injetou alcool em sua veia causando a morte.

O crime aconteceu em 28 de abril de 1999. O doutor assassino continuou trabalhando normalmente e nunca foi detido. O Conselho Regional de Medicina não cassou seu registro e o absolveu de todas as acusações na esfera ética. Como sempre, injetar alcool na veia de um paciente causando a morte, não fere o código de ético deste mafioso conselho. 

Os médicos, em especial os de Minas Gerais, são abençoados com o 007 (licença para matar). Eles não se submetem as leis, os conselhos decidem sempre contra a justiça, e a impunidade é ampla, geral e irrestrita. Podem tudo! Matar ex-mulher, crianças, idosos - não há limites. 

O TJMG abre as pernas para qualquer um que use estetoscópio. Pagando bem, que mal tem? 
Uma coisa não posso negar. Estas prostitutas da justiça mineira são caras. Só aceitam clientes de luxo. O jornalista Marco Carone, sem condenação nenhuma quase morreu na cadeia. Já os doutores de Poços de Caldas, recebiam mimos e proteção diretamente da administração prisional. Gosto não se discute não é mesmo? 

Alfredo, foi preso porque publicou em rede social, propaganda sobre uma palestra em que ele falava sobre pena de morte, e a MOROSIDADE DA JUSTIÇA. 

O cara é um gozador! Além de todos os benefícios, ele ainda humilha a justiça que tanto o protegeu.


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Já comprou o seu desembargador hoje?

Basta pagar! E tudo se resolve com o argumento de insuficiência de provas. Aceitam cheques, cartão e qualquer tipo de agrado. São prostitutas de toga.




Por falar nisso, quanto será que estão recebendo para manter o caso Pavesi na gaveta dos ovos de ouro?

Será que aceitam órgãos humanos como pagamento?

O que é mais grave? Matar ou dar uma cotovelada?

Vejam este vídeo abaixo. Trata-se de um triste episódio ocorrido em São Roque, em Agosto de 2014.



Após o episódio, Anderson Lúcio de Oliveira foi preso e permanecer preso até o dia do julgamento, ocorrido ontem. A vítima, Fernanda Regina Cezar sofreu gravíssimo trauma e quase perdeu a vida. Por sorte, conseguiu se restabelecer e pôde acompanhar o julgamento.

O curioso nesta história é fazer uma comparação com o caso do meu filho e de mais 8 vítimas. Os assassinos ficaram presos no máximo por 3 meses, já o autor da cotovelada, ficou preso até o julgamento. 

Anderson não teve a permissão para aguardar o julgamento em liberdade, e após ser condenado a uma pena de 5 anos (pena máxima), voltou diretamente para o presídio, onde cumprirá o restante da pena em regime fechado. 

No caso dos assassinos de Poços de Caldas, pelos crimes cometidos, o tribunal de Justiça de Minas Gerais decidiu reduzir as penas para 5 anos (pena mínima) e em regime semi aberto.



CONCLUSÃO:

Se ele tivesse matado a vítima e vendido os órgãos, estaria em casa com a família, longe de ter que cumprir qualquer medida, inclusive o uso de tornozeleiras. 

Como ele deu um cotovelada e a vítima sobreviveu, vai mofar na cadeia por 5 anos, sem direito a nenhum passeio pela cidade de Três Corações com hotel e tudo paga pela justiça. 

Há um ponto em comum. Tanto os assassinos de Poços de Caldas, quanto Anderson, foram ovacionados por pessoas que desejavam a impunidade.

A justiça brasileira é isso ai. Quem tem dinheiro paga e vai pra casa. Quem não tem, mofa na cadeia. E viva desembargadores, promotores e demais vagabundos que estão enriquecendo negociando liberdades!!!

Viva Brasil!!!!

sábado, 8 de agosto de 2015

Briga de ratos

Quem diria? A jornalista Neusa Reis, do Jornal de Poços (que faz qualquer coisa em troca de dinheiro) - qualquer coisa mesmo, está jogando gasolina no incêndio entre os mafiosos.

Segundo a Neusinha. Carlos Mosconi acreditou na fofoca de que foi Geraldo Thadeu que imprimiu panfletos acusando Mosconi de ser chefe da máfia do tráfico de órgãos. Geraldo Thadeu (ex-prefeito de Poços de Caldas) está magoado. Afinal, foi Geraldo que fretou ônibus com o dinheiro da Câmara para levar os fãs de Alvaro Ianhez na CPI. Foi ele também que pagou o maior mico defendendo os assassinos. Geraldo Thadeu não permitia que ninguém falasse o nome de Mosconi, e agiu frenéticamente como se fossem amantes, fato que já demonstrei em vídeos. 

Além de tudo isso, o panfleto não diz nenhuma mentira não é mesmo? O Mosconi também foi entregue de bandeja por alguns médicos. Como disse no início do texto, quem diria?

A mentira tem perna curta, e os doutores (ex-presidiários) abriram o bico. Só para lembrar, Mosconi disse que já tinha ouvido falar da tal central clandestina, mas não sabia quase de nada, em seu depoimento no caso da máfia perante a justiça.

Nesta semana, eu tive acesso ao incrível teatro armado pelo CRM de Minas Gerais. Em breve postarei na íntegra. Mas agora, só publicarei uma parte para ajudar Geraldo Thadeu. Thadeu, boca murcha. Vai ficar me devendo esta heim?! Estou tentando ajudar para vocês fazerem as pazes.

Na defesa dos médicos Celso Roberto Frasson Scafi e Cláudio Rogério Carneiro Fernandes perante o CRM-MG, ambos afirmam, na seção com o título "História dos transplantes" que o chefe era mesmo Mosconi. Segundo os ex-presidiarios, "Tudo começa em 1991 por iniciativa do Dr. Mosconi (...)". E por ai vai. Ou seja, todo mundo sabe!! Só Mosconi é que não se lembra.

Nessa briga de ratos, quem ganha é a população, pois um entrega o outro com certa facilidade. 

Alguém por favor! Dê algum dinheirinho para a Neusa Reis para que ela não jogue mais gasolina neste incêndio. Os caras são amigos há anos. Não vamos criar um clima entre eles, porque senão a casa cai. Em meus planos futuros, eles precisam estar juntos! 

Carlos Mosconi & Geraldo Thadeu

Neusa Reis e Geraldo Thadeu

Neusa Reis na sede do partido de Geraldo Thadeu

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Precisa-se de órgãos urgente em Campo Grande

Quem não se lembra do acidente aéreo sofrido por Luciano Huck e sua esposa Angélica?

Eles foram levados para a Santa Casa de Campo Grande, e tiveram atendimento de primeiro mundo. Foram internados diretamente na UTI cardíaca do hospital e tiveram alta algum tempo depois. Saíram muito agradecidos, mas por via das dúvidas, foram para o Albert Einstein checar se estava tudo ok. E a boa notícia é que ambos estavam ótimos, apesar do que sofreram.

Não tiveram a mesma sorte 6 pacientes que precisavam de UTI naquele mesmo dia, e foram recusados pelo hospital, segundo o SAMU, informou o site de notícias TERRA. Um deles faleceu por falta de atendimento, vítima de infarto.
A Santa Casa de Campo Grande, para onde foram levados os apresentadores Angélica e Luciano Huck após o acidente aéreo sofrido no último domingo , negou atendimento a seis pacientes que precisavam ser internados na UTI e tinham sido socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) nos últimos dias. Quem faz a denúncia é o coordenador-geral do Samu em Campo Grande, Eduardo Cury. Em entrevista ao Terra , ele contou que o casal não precisava ser colocado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de cirurgia cardíaca, mas foi transportado para essa área do hospital, segundo informou, para ser isolado do assédio dos funcionários.
Ontem, 3 de agosto de 2015, os médicos deram uma entrevista coletiva neste hospital para solicitar ajuda a população para que mais leitos de UTI estejam disponíveis para quem precisa.



Estava toda a imprensa reunida para ouvir a apelo dos médicos por mais UTIs e melhores condições de atendimento, não só ao Luciano Huck e Angélica, mas para todos os brasileiros que necessitam.

A imprensa atendeu ao chamado para a entrevista coletiva. Estavam a Globo, o SBT, a Record, a imprensa local, jornais e por ai vai.

O problema é que a entrevista não era para o motivo que eu pensava. Ao ler a reportagem, percebi que os médicos estavam ali reunidos para dizer a todos que estão precisando que a população doe órgãos! Sim, queridos leitores. A falta de UTI e de condições básicas não incomodam os médicos. Mas a falta de órgãos sim! Sem órgãos eles não transplantam, e sem transplante, não ganham dim dim!

Reparem a cara de preocupados, dos médicos participantes da coletiva. Eles precisam de órgãos para transplantar! Não se falou da falta de UTI, de medicamentos, da demora de atendimento, e muito menos dos 6 pacientes que foram recusados para que Huck e esposa fossem atendidos. 

Eles querem salvar vidas!! ehehehehehe, mas precisam de órgãos! Entendeu

Sabe aquele outro mito de que a lista de espera por um transplante não pode ser disponibilizada ao público porque os pacientes não podem ser constrangidos? Pois é. É outra balela desvendada pela reportagem.

Vanildo Pereira dos Santos
Este da foto é o transplantado Vanildo Pereira dos Santos e sua esposa, usados pelos médicos para pedir órgãos à população. Não pode publicar o nome dele na lista, mas pode usá-lo para pedir órgãos?

Qual a lógica deste negócio? Publicar o nome em lista de espera constrange, mas pedir órgãos publicamente não?

É isso! Mais uma vez os transplantistas mostram a cara. 6 médicos reunidos para pedir órgãos à população e nenhuma palavra sobre as péssimas condições de atendimento na rede pública.

Lobos em pele de cordeiro.

Illegaler Organhandel in Brasilien

Meu parceiro de axílio, amigo e irmão Augusto César Francisco, que mora na Alemanha, publicou ontem este texto em seu blog (clique aqui para conhecer o blog do Augusto), sobre o caso Pavesi e a máfia de tráfico de órgãos existente no Brasil. 

Vamos invadir o mundo!! Está na hora de ganhar espaço em outras terras e mostrar a verdade do que está acontecendo.

Forte abraço Augusto e obrigado pelo texto!!!

Illegaler Organhandel in Brasilien

Heute möchte ich die brasilianische Affäre „Paulinho Pavesi“ (Paulinho ist das Gleiche wie klein Paulo) um den illegalen Organhandel in Brasilien einführen. Paulinho war im Jahr 2000 ein 10-jähriges Kind, das ermordet wurde, damit eine ärztliche Gruppe illegal seine Organe verwenden konnten.

Diese Gruppe hat mit Hilfe von Politikern, der Polizei und weiteren Autoritäten zum Zweck des illegalen Organhandelns in Brasilien gearbeitet. Der Vater „Paulo Pavesi“ hat angefangen, gegen die Mörder seines Sohnes zu kämpfen. Da er mit Tod bedroht wurde, hat er 2008 von Italien Asyl bekommen. Heute lebt er in London. Bis heute gibt es keine Straffe gegen die Mörder, weil sie durch Politiker wie Carlos Mosconi (der zur Gruppe „Aécio Neves“ gehört) unterstützt sind.

Aecio Neves und Carlos Mosconi
In Brasilien ist so: quem tem poder, manda; quem tem juízo, obedece (Wer persönclihe Macht hat, der beherrscht; wer persönclihe Vernunft hat, der gehorcht).

Ich habe in der letzten Woche mit der bekannten Prof. Dr. Nancy Scheper-Hughes über die Affäre Paulinho gesprochen. Sie ist Professor in Berkeley und hilft Paulo Pavesi mit der Übersetzung seines Buches ins Englische. Wenn es alles klappt, werde ich in Zukunft eine Forschung oder einen Artikel über den Kampf um Anerkennung Paulo Pavesis schreiben.


Para os leitores brasileiros ai vai a tradução

Hoje gostaria de introduzir o Caso "Paulinho Pavesi" em torno do tráfico ilegal de órgãos no Brasil. Paulinho era em 2000 uma criança de 10 anos que foi assassinada para que um grupo médico pudesse usar ilegalmente os seus órgãos.

Este grupo trabalhou com o auxílio de políticos, polícia e outras autoridades para o fim de tráfico ilegal de órgãos no Brasil. O pai "Paulo Pavesi" começou a lutar contra os assassinos do seu filho. Como ele foi ameaçado de morte, recebeu em 2008 o Asilo da Itália. Hoje vive em Londres. Até hoje, não existe nenhuma punição aos assassinos, pois eles são apoiados por políticos como Carlos Mosconi (que pertence ao grupo "Aécio Neves").

No Brasil é assim: quem tem poder, manda; quem tem juízo, obedece

Eu conversei na semana passada com a conhecida Prof. Dr. Nancy Scheper-Hughes sobre o Caso Paulinho. Ela é Professora em Berkeley e ajuda o Paulo Pavesi com a tradução de seu livro para o português. Se tudo der certo, eu escreverei no futuro uma pesquisa ou um artigo sobre a luta por reconhecimento* de Paulo Pavesi.

* Nota: "Luta por reconhecimento" é um conceito filosófico que quer dizer que a pessoa luta para que seus direitos sejam reconhecidos pelo Estado.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Vamos acabar com a impunidade?? Você pode ajudar!

Eu preciso da ajuda de vocês. 

O livro em inglês está quase pronto e estamos em contato com uma produtora de filmes de Los Angeles para uma provável versão em cinema. Para que tudo isto se torne realidade, eu preciso fazer com que o livro versão KINDLE chegue ao top de vendas.

Para tanto, eu coloquei o menor preço possível R$ 1.99. Não me importa o dinheiro. O que importa neste momento é fazer com que o livro em português alcance o topo dos 10 mais vendidos no Amazon.

O dinheiro arrecadado será doado para alguma instituição que podemos escolher através de votação pela página do livro no Facebook.

Você pode colaborar para o fim da impunidade. Basta adquirir uma única unidade (ou mais) da versão kindle. A única forma de acabar com a impunidade é levando a história para outros países.

Sua ajuda custa apenas R$ 1,99!!! Podemos mudar o rumo desta história juntos.
Chega de impunidade. O mundo precisa saber o que estão fazendo no Brasil.

Mais de 20.000 cópias foram distribuídas gratuitamente, mas agora preciso da ajuda de vocês.

Quem aceita o desafio?
Quem está comigo?
Abraços a todos e desde já muito obrigado.

Clique aqui e faça a sua aquisição por R$ 1,99. Depois visite a página no Facebook, dê o curtir e sugira uma entidade para receber este dinheiro. 

sábado, 1 de agosto de 2015

O que fazer para acabar com o tráfico de órgãos?

No post passado, o nosso amigo "provavel receptor anarquista" expôs suas idéias das quais compartilho 100%.

Primeiro precisamos definir tráfico de órgãos. O tráfico de órgãos não só aquele que estamos acostumados a pensar que existe, como por exemplo, o paciente que é levado a morte em um hospital público para que os órgãos sejam vendidos, ou ainda uma criança raptada para tais fins. Se um paciente está em primeiro lugar na fila, não há motivos para que se prolongue a espera por meses. Significa que alguém pagou para obter um órgão prejudicando aquele que tem direito. Isto também é tráfico de órgãos.

No caso da máfia do tráfico de órgãos de Poços de Caldas, eles mantinham uma lista paralela que atendia clientes do chefe da quadrilha. Isto é tráfico de órgãos.

Para eliminar este problema, a transparência é o melhor caminho. 


Atualmente os bancos controlam cada centavo de milhões de contas correntes em todo o país. A lista de espera por um órgão, até pouco tempo atrás, possuia apenas 30 mil (digo "apenas" comparando o número de contas correntes). Atualmente já se fala em 50 mil pacientes na fila de espera. O número não é 51.232 ou 49.321. É 50.000! Conta de mentiroso. Número que alguém diz e não sabe de onde tirou. Estimou. Achou que era. 

Para resolver o problema, bastaria uma lista única na internet, ou regional que seja, para mostrar quem são estes pacientes, o tipo sanguíneo, a gravidade do caso e outras informações para que todos pudessem acompanhar. Hoje não existe esta lista. Não há qualquer forma de saber em que posição se encontra um paciente a espera de um órgão. 

É como se você fosse no Poupa Tempo, tirasse uma senha, e percebesse que embora seja um dos primeiros, dezenas são atendidos na sua frente. Você não sabe os números que os outros possuem em mãos e não pode questionar. Em outras palavras, o seu número não vale para nada. Você vai passar um mês esperando a sua vez, pois os critérios não são transparentes.

Os transplantistas afirmam que os pacientes não querem ter sua privacidade desrespeitada. Ora, quem disse? Quais pacientes não querem saber em que posição está e quando tempo ainda precisa esperar? Quer saber mais? O tempo de espera é importante até para a manutenção da vida. Que tratamento tentar? O que fazer enquanto espera? Se não sabem quanto tempo têm, como podem gerenciar suas enfermidades?

A mesma transparência é fundamental do outro lado. Para quem foram os órgãos doados? Em que posição o receptor estava na fila? Quem transportou? Onde os órgãos foram captados e qual a causa da morte do paciente. 

O único que sabe as respostas é o médico. Ele sabe de onde vieram os órgãos e sabe para onde vão. Ninguém mais sabe. Ele é o intermediário! E o intermediário é o cara que as pessoas pagam para obter vantagens!!

Os médicos são os maiores impecílhos para o fim do tráfico de órgãos. Eles fazem de tudo para que não haja transparência neste processo, pois é sem a transparência devida que os órgãos são desviados e implantados em quem pode pagar alguns milhares de reais em detrimento daqueles que não podem.