Desembargadores comprados

Desembargadores comprados

domingo, 21 de dezembro de 2008

O estado brasileiro respondeu à OEA!

Para quem não sabe, estou denunciando o Brasil na OEA. A OEA em junho deste ano notificou o estado brasileiro à responder a minha denúncia. O Brasil pediu prorrogação do prazo e a resposta chegou em Novembro à OEA. Ontem a OEA me enviou a resposta do estado brasileiro para que eu fizesse algumas observações. Tenho o prazo de um mês e estou enviando inclusive algumas gravações que nunca divulguei. Esperei muito por este momento.
É preciso ainda que saibam que na denúncia enviada à OEA, constam algumas perguntas sobre o fato de não terem denunciado os verdadeiros assassinos do Paulinho, e que após apresentadas ao Ministério Público Federal e no Conselho Nacional do Ministério Público foram ignoradas e arquivadas. Tanto no Ministério Público Federal, quanto no Conselho Nacional do Ministério Público.
Mas foi em agosto de 2008, tão logo que cheguei na Itália para pedir asilo político, fui informado que estava sendo procurado por um oficial de justiça para realizar um exame de sanidade mental. Um jeito sútil de me chamaram de débil mental.
Voltando à resposta, o governo brasileiro não respondeu nenhuma das perguntas que estão no dossiê, e nem mesmo entrou no mérito da violação dos meus direitos. E está dizendo que eu não tenho direitos porque o processo do Paulinho que julga o seu homicídio, ainda está em andamento.
É importante ressaltar que, segundo as regras internacionais, é preciso esgotar todos os recursos internos para se ter um direito reconhecido internacionalmente.
Há um trecho bastante interessante em que o estado brasileiro afirma que o caso é tão sério que 4 procuradores assinaram a denuncia contra os médicos. Digo que é "interessante" porque eles anexaram à esta resposta uma cópia da denúncia que fizeram contra mim onde foram 9 os procuradores que assinaram. Só que está folha foi excluída! Sumiu! Se 4 assinaturas são importantes contra os médicos, imaginem 9 assinaturas contra mim? Imaginem a importância que tem para eles me calarem. Além disso, não anexaram o resultado deste processo onde eu fui absolvido e a juíza reconheceu que eu estava certo.
Mais uma omissão!
Esta página excluída faz parte da minha denúncia e está na página 191.
E esta resposta é tão primária quanto a denúncia de homicídio do meu filho. Passo a acreditar que a falta de capacidade do estado brasileiro, em especial, do Ministério Público chega a ser preocupante.
Esta resposta foi mais um grande erro do governo.
Por que? Simples.
Os direitos fundamentais do Paulinho se encerraram em 21 de abril de 2000 quando ele foi assassinado. Ou seja, o direito fundamental DELE, a vida, foi violado. Depois disso, nenhum direito mais que ele tivesse seria violado pois ele não estava mais vivo. O que se discute agora é a violação do direito da minha família e de outros brasileiros em receber respostas satisfatórias sobre o motivo que os verdadeiros assassinos não tenham sido denunciados. Respostas estas que se negam a fornecer há 8 anos, e continuam sem fornecê-las.
Tudo para proteger uma quadrilha traficante de órgãos, que possui pessoas poderosas e renomadas da medicina brasileira. O problema é que respondê-las é na verdade uma confissão de corrupção e canalhicie. Se o estado brasileiro tivesse razão, bastaria enviar as respostas sobre os questionamentos do dossiê e enterrar o assunto.
Por que não respodem?
No caso da minha denúncia, não cabe esperar o processo do Paulinho acabar, até porque, as violações não se limitam somente a receber as respostas, mas a perseguição que venho sofrendo por denunciar. E neste caso, são os direitos fundamentais meus, de minha família e por extensão de todo e qualquer cidadão brasileiro, que estão sendo violados.
Neste sentido, para não sofrer retaliações, perseguições e ameaças é que estou na Itália sob proteção do governo italiano, que, com base na mesma denúncia, me concedeu asilo humanitário. Tudo isso para poder continuar denunciando. O que o governo brasileiro pretende nada mais é, violar mais alguns dos meus direitos.
Como se não bastasse ao estado brasileiro cercear todos os meus direitos no
Brasil, ainda almejam que não eu tenha direito fora dele.
E para concluir com os abusos, o estado brasileiro ainda intimida a OEA dizendo que não cabe à esta entidade questionar decisões judicias brasileiras. Ou seja, caso aconteça uma absolvição dos médicos.
Em outras palavras, já estão assinalando que isso vai acontecer, afinal, este é justamente o principal item da denúncia: Há um acordo neste processo onde os verdadeiros assassinos foram substituídos por outros médicos, e nulidades processuais foram cometidas para que não houvesse condenações. O nome dos principais acusados ficavam intactos e os coadjuvantes sairiam impunes.

Nesta trama criada pelo Ministério Público Federal, concluíram que acabando com uma família inteira, forçando a minha saída do Brasil, é que eles poderão dizer que NUNCA no Brasil, uma pessoa foi assassinada para a finalidade de tráfico de órgãos, e que todo o sistema de transplante brasileiro (uma fraude comprovada), é um exemplo a ser seguido.
Ainda neste contexto, torna-se justificavel os mais de 600 milhões de reais que vão para os bolsos de traficantes de órgãos todos os anos.
Este é o estado brasileiro NAZISTA de direito democrático!

Desqualificar quem denuncia, mentir, omitir documentos, forjar provas e proteger bandidos.
Paulo Pavesi
O débil mental brasileiro for força do estado.

sábado, 13 de dezembro de 2008

A máscara dos transplantes no mundo, está caindo

Mas obviamente não cairá. É muito dinheiro envolvido. Tem muita gente enriquecendo com o problema renal dos outros.

Sobre corrupção, eu falo em outro texto. Neste aqui quero destacar uma organização que encontrei na Itália. Trata-se da "Lega Nazionale Contro la Predazione di Organie la Morte a Cuore Battente". É uma ONG que luta contra a retirada ilegal de órgãos com o apoio de diversos médicos espalhados no mundo, e inclusive no Brasil.
Os motivos? Basta assistir parte do meu documentário que está no YouTube. A verdade é que o conceito de morte encefálica é a grande fraude da humanidade e foi criada para justificar a retirada de órgãos de pessoas vivas para "salvar" pessoas que precisam de um transplante.
A medicina preventiva está indo para o lixo para que pessoas acabem numa fila de transplantes, pois é muito mais fácil receber do governo federal uma bolada de dinheiro por uma cirurgia que não tem obrigação nenhuma de dar certo.
Vou deixar aqui o texto publicado por esta ONG em italiano (para quem conhece) e depois vou traduzí-lo assim que tiver tempo. Se preferir, conheça o site desta entidade, pois vale a pena.
QUELLO CHE NON TI HANNO DETTO
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Non ti hanno detto che l'espianto di organi quali cuore, fegato, polmoni, reni, ecc., si effettua solo e sempre da persona in coma, con respirazione aiutata, e non da cadavere freddo e rigido come tutti intendiamo.

La persona viene incisa dal bisturi mentre il suo cuore batte, il sangue circola, il corpo è roseo e tiepido, urina, può muovere gambe, braccia, tronco, ecc...Le donne gravide portano avanti la gravidanza.
Non è vero che prima si interompa la ventilazione e che poi, a cuore e respiro fermi, si inizi il prelievo, ma è proprio l'opposto.
Gli organi vengono tolti da persona che ha perso la coscienza le cui reazioni alla sofferenza prodotta dall'espianto sono impedite da farmaci paralizzanti o da anestetici.
Prof. Dr. Massimo Bondì, L.D. Pat. Chir. e Prop. Clin. Univ. La Sapienza di Roma, chirurgo generale e patologo generale: "la morte cerebrale è ascientifica, amorale e asociale" (Audizione Commissione sanità '92).
Dr. David W. Evans, Fellow Commoner of Queens' College Cambridge, cardiologo dimessosi dal Papworth Hospital per opposizione alla "morte cerebrale", dichiara: "Non c'è modo di accertare una vera morte cerebrale prima della cessazione della circolazione sanguigna. C'è una grande differenza tra essere veramente morto ed essere dichiarato clinicamente in morte cerebrale". (Audizione Parlamento Italiano '92).
Dr. Robert D. Truog, Dr James C. Fackler, Harvard Medical School Boston, dichiarano che non è possibile accertare la cessazione irreversibile di tutte le funzioni del cervello con i mezzi clinico-strumentali attuali (Critical Care Medicine - vol.20, n° 12, 1992, "Rethinking Brain Death" (Ripensamento sulla morte cerebrale)).
Prof. Peter Singer, Presidente dell'Associazione Internazionale di Bioetica, in merito alla riluttanza a donare organi, dichiara: "La gente ha abbastanza buon senso da capire che i 'morti cerebrali' non sono veramente morti... la morte cerebrale non è altro che una comoda finzione. Fu proposta ed accettata perchè rendeva possibile il procacciamento di organi". (Congresso di Cuba 1996).

IL DIBATTITO SCIENTIFICO INTERNAZIONALE E' ROVENTE, MA IN ITALIA CONTINUA LA CENSURA.

QUELLO CHE DEVI SAPERE
È in vigore la Legge n. 91 del 1° aprile ’99, detta del silenzio-assenso, promozione trapianti, organizzazione, finanziamenti, export-import. Essa va a sommarsi alla L. 578/93 e al DM 582/94 che impongono il concetto e la dichiarazione della falsa “morte cerebrale”. Questa legge prevede che il Ministro della Sanità emani un decreto con 10 direttive per l’attuazione della schedatura dei cittadini in donatori e non-donatori: come e quando le ASL dovranno inviare notifica documentata a ciascun cittadino affinché si presenti per la dichiarazione di volontà. Solo dopo tale notifica, quanti non avranno risposto all'ASL, verranno d'ufficio considerati donatori. ATTENZIONE! Da più di 9 anni si attende tale decreto (art. 5): il Ministro inadempiente invece ha emesso un decreto temporaneo - Decr. 8 Aprile 2000 - contrario alla legge nello spirito e nella lettera, aprendo le porte a raccolte illegali e abusive presso vari enti (Asl, ospedali, ambulatori, associazioni pro-trapianto e alcuni Comuni), poi travasate nella totale assenza di garanzie nel database illegale del Centro Nazionale Trapianti. Questo è pericolosissimo per i non-donatori: abbiamo diffidato tutte le ASL, il Ministro della Salute e presentato ricorso al TAR.
IN ATTESA DEL DECRETO VIGONO DISPOSIZIONI TRANSITORIE
1) Diritto della persona di opporsi all'espianto di organi/tessuti con dichiarazione autografa, per es. la CARTA-VITA da noi emessa.
2) Diritto dei parenti di presentare opposizione scritta per coloro che non si sono espressi. I parenti sono esclusi in presenza di documentata volontà favorevole del malato. (Attenti ai tesserini fasulli!).
3) Senza una forma scritta d’opposizione “è consentito procedere al prelievo di organi e tessuti”. È illegale che i medici chiedano ai parenti la firma di donazione, illegale e immorale “donare” un altro. È illegale e criminale espiantare un non-donatore fingendo di praticare una autopsia a cuore battente: questi medici vanno denunciati.
DIFFIDA DELLE ISTITUZIONI CHE FANNO PROPAGANDA PER INCREMENTARE I TRAPIANTI

QUELLO CHE PUOI FARE CON NOI
Volere che sia abrogata la Legge 578/93 che impone la dichiarazione di "morte cerebrale" in presenza di circolazione sanguigna e di cuore che batte autonomamente: eutanasia/distanasia di Stato.Volere che da subito sia introdotto il diritto all'obiezione di coscienza per medici e cittadini che non credono alla morte del cervello mentre il corpo è vivo.Volere che sia abrogata la L. 91/99, detta del silenzio-assenso, che espropria i cittadini.Volere corretta informazione: non va nascosto che l'espianto di organi è sempre a cuore battente mentre il prelievo di tessuti si effettua dopo arresto respiratorio e cardio-circolatorio di 20 minuti.Volere che la schedatura sia contemplata solo per i donatori che abbiano personalmente dichiarato all'ASL la propria decisione di donare organi a cuore battente e sangue circolante. Volere comunque il rispetto dell'eventuale opposizione della famiglia, come in Inghilterra.Volere che i medici non spengano d'autorità la ventilazione e la vita ai non-donatori, impedendo consulti di medici di fiducia e terapie alternative.Volere che le associazioni "pro morte e cuore battente" e "pro espianto/trapianto" non penetrino nelle scuole a condizionare bambini e ragazzi indifesi.
Volere che non si nascondano la sofferenza, le gravi patologie e l'alto tasso di mortalità dei trapiantati.Volere che si ponga fine alla sperimentazione in vivo, al business istituzionale della macellazione umana e al conseguente commercio degli organi, legale e illegale, rinvigorito dal decreto ministeriale 2.12.2004 (Sirchia) che autorizza l'esportazione di organi e tessuti degli italiani ad organizzazioni estere.Volere che l'Italia si apra al dibattito scientifico internazionale e si ponga fine alla censura.
OCCORRE PROMUOVERE UN REFERENDUM PER ABROGARE LA FINTA MORTE CEREBRALE

NIHON UNIVERSITY: “TERAPIA DELLA IPOTERMIA CEREBRALE CONTROLLATA”
Neurochirurghi giapponesi hanno salvato 14 pazienti su 20 con ematoma subdurale acuto associato a danno cerebrale diffuso e 6 su 12 con ischemia cerebrale globale da arresto cardiaco da 30 a 47 minuti, riportandoli a normale vita quotidiana, con pieno ristabilimento delle capacità di comunicazione verbale.“Una dichiarazione affrettata di cosiddetta ‘morte cerebrale’ senza che sia stata tentata tale terapia potrebbe ben costituire omicidio o, come minimo, premeditata omissione di soccorso e malpractice” (Yoshio Watanabe MD; Cardiac Transplantation: Flaws In The Logic Of The Proponents. JPN Heart J, Sept 1997 - Hayashi N, MD, Brain Hypothermia Therapy, JPN Med J, July 6, 1996).
Prof. Lodovico Bergamini, docente di neurologia all'Università di Torino scrive: “Un tracciato elettroencefalografico può essere normale anche se piatto, cioè privo di ritmo visibile: ad esempio soggetti adulti ansiosi o soggetti neonati possono avere un tracciato piatto che di per sé non è assolutamente definibile patologico” (Manuale di neurologia clinica).

Molti medici illustri hanno espresso pubblica condanna al concetto di “morte cerebrale”:Prof. Dr. Nicola Dioguardi, emerito di medicina interna, Università di Milano;Prof. Dr. Edoardo Storti, emerito di clinica medica, Università di Pavia; Prof. Dr. Paolo Puddu, direttore dell'Istituto di patologia speciale medica e metodologia clinica, Università di Bologna; Dr.a Maria Luisa Robbiati, anestesista-rianimatrice, già dell'ospedale S. Camillo e del Policlinico Gemelli di Roma;Dr. Giuseppe Bertolini, anestesista-rianimatore, già degli Ospedali Riuniti di Roma; Dr.a Stefania Dente, anestesista-rianimatrice, all'ospedale C.T.O. di Napoli; Dr. Dario Miedico, specialista medicina legale, Milano; Dr. Paolo Bavastro, cardiologo, primario medico alla Filderklinik, Stoccarda; Prof. Giuseppe Sermonti, ordinario di genetica, Università di Palermo e di Perugia; Dr. Dario Sepe, specialista malattie del fegato, Roma;David J. Hill, M.A., FRCA emeritus consultant anaesthetist, Cambridge, UK; Cicero Galli Coimbra, M.D. PH. D. Department neurology and neurosurgery, University Sau Paulo, Brasil. ...........
Como vocês podem ver, o mundo começa a despertar para o que está acontecendo. Nesta geração é possível que nada aconteça. Há um batalhão de imbecís fazendo propaganda de doação de órgãos como se fosse propaganda de guaraná. Só faz bem!
Abraços

sábado, 29 de novembro de 2008

Teoria da conspiração

Agora que você já leu a notícia acima, eu preciso explicar a minha teoria da conspiração. Não é nada demais. É até bem simples. Mosconi (o primeiro da foto) criou uma "ONG" chamada MG SUL Transplante. Isto está publicado em uma revista da ABTO (Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos).
Não perca o raciocínio.
Mosconi foi o relator da lei de doação presumida de órgãos em que todo brasileiro era doador, exceto aqueles que registraram em seus documentos serem contrários a isso. A "ONG" de Mosconi foi responsável pelo assassinato do meu filho em abril de 2000 para fins de tráfico de órgãos. O caso gerou até uma CPI, que gerou vários indiciamentos. Porém, o Procurador (prevaricador) Geral da República Antônio Fernando de Souza e Silva se nega a denunciá-los.
Mosconi nunca foi envolvido nas acusações, exceto por mim. Há até uma carta apreendida pela PF onde ele pede um rim (no black) para um prefeito da cidade de Campanha. A cirurgia foi feita por um dos sócios de Mosconi, que participou do assassinato do meu filho, mas que também foi retirado da denúncia sem explicações.
A reportagem acima está publicada no site da Prefeitura de Poços de Caldas, e faz questão de mostrar a grande influência deste grupo com o governo de Minas Gerais. Deve ser por isso que o processo de homicídio do meu filho foi retirado do fórum federal e levado para Poços de Caldas, na justiça comum, onde Mosconi manda e desmanda. Assim ele poderá arquivar as acusações com mais facilidade. Aliás, ele já o fez.
Na foto ainda está o prefeito eleito de Poços de Caldas, Paulinho Courominas. Ele é irmão de uma pessoa renomada no meio de comunicação. Trata-se do Mineiro, ex-diretor de jornalismo da TV Record. Mineiro me processou por injúria, calúnia e difamação após montar uma reportagem sobre o caso do meu filho, e dizer que eu me neguei a dar entrevista. Na verdade, eu implorei para falar e ele não deixou. Por isso, eu o chamei publicamente de FDP. Eu consegui provar - como sempre - quando gravei uma conversa com o repórter que confirmou o fato e apresentei na justiça. Fui absolvido. O advogado do Mineiro era nada mais nada menos, que Flávio D'urso. Eu fui defendido pela defensoria pública.
Também na foto está o atual prefeito de Poços de Caldas, Sebastião Navarro. Sebastião Navarro, Aécio Neves e Carlos Mosconi apareceram nas listas de Marcos Valério, mas nenhum deles foi processado.
Espero que não perca o fio da meada.
Sebastião Navarro foi presidente da comissão parlamentar de inquérito que apurou em Minas Gerais diversas fraudes nas cooperativas de café da região do sul de minas. Entre os casos investigados estava o de Poços de Caldas, onde Jaime Payne foi responsável por um rombo de alguns milhares de reais. Jaime foi conduzido ao cargo de gestor desta cooperativa a pedido de Mosconi. Jaime está bem obrigado.
Navarro também nomeou como secretária de turismo de Poços de Caldas, a esposa de Mosconi. É possível e provável que a esposa de Mosconi continue no cargo, já que, como podemos ver acima, continua tudo em casa.
Na matéria há ainda uma referência ao atual deputado federal Geraldo Thadeu Pedreira dos Santos. Geraldo era prefeito quando a "ONG" de Mosconi matou meu filho. Ele foi acusado na época de falsidade ideológica e improbidade administrativa por prestar informações falsas ao SUS para poder obter a gestão plena da saúde, mas nenhum processo foi em frente, como sempre acontece.
Geraldo Thadeu foi muito importante para a "ONG" de Mosconi. Ele tornou-se deputado com o apoio de Mosconi e logo inseriu-se na Comissão de Direitos Humanos da Câmera Federal, além de participar da CPI do tráfico de órgãos que apurava a morte do meu filho durante a sua gestão como prefeito de Poços de Caldas. Seu objetivo foi proibir o meu depoimento na comissão de direitos humanos e impedir que Mosconi fosse citado na CPI. Tenho os áudios e as notas taquigráficas que demonstram os ataques de TPM que assolavam o deputado, quando Mosconi era citado. Estes áudios serão divulgados em breve.
Graças à pressão de Geraldo Thadeu na comissão de direitos humanos para que eu não fosse ouvido, o presidente daquela comissão, na época Enio Bacci, me forneceu um documento dizendo que eu não poderia depor pois não seria possível garantir a minha integridade física. Este documento foi peça importante para que o governo italiano me concedece asilo humanitário já que a exemplo de Carlos Henrique Marcondes, eu poderia ser assassinado em qualquer momento.
Espero que ainda esteja conectado ao texto.
Carlos Henrique Marcondes era o administrador do hospital onde a "ONG" de Mosconi matou meu filho. Ele grampeou os telefones do Centro Cirúrgico da Santa Casa e depois de descobrir algumas coisas, foi assassinado. A Polícia Civil de Poços de Caldas que me perseguiu com bastante empenho, classificou o assassinato como suicídio. Foram disparados 3 tiros da arma encontrada na mão de Marcondes, mas o exame que poderia provar que Marcondes cometeu suicídio (resíduo de pólvora em suas mãos) não pôde ser feito porque as mãos do administrador foram raspadas com ácido, pela equipe que o atendeu em emergência. Diga-se de passagem, é a mesma equipe que matou meu filho.
De toda esta história, restou o seguinte: Mosconi, Aécio Neves, Sebastião Navarro, Paulinho Courominas e Geraado Thadeu, além da equipe que matou meu filho, estão todos muito bem obrigado.
Eu estou na Itália. Estou recomeçando a vida depois de 8 anos de luta em vão. Eles estão dominando o sul de Minas. Não é possível lutar contra estas pessoas, quando numa salinha pequena como a da foto, existe tanto poder envolvido.
Paulinho foi enterrado em 2000 e seus órgãos foram vendidos.
A "ONG" de Mosconi não tinha registros obrigatórios para atuar como central de transplantes e o fez. O Instituto Penido Burnier em Campinas, que recebeu as córneas de Paulinho e as revendeu, não tinha os registros obrigatórios para fazer transplantes, mas fazia. As córneas foram retiradas sem que os médicos tivessem os registros obrigatórios para isto, mas fizeram mesmo assim.
O Ministério Público Federal, a Polícia Federal e amigos de Mosconi me processaram. Fui absolvido em todos, mas eles nunca chegaram e nem chegarão ao banco dos réus.
Eu paro por aqui pois sempre que escrevo me lembro de Carlos Marcondes e o fim que deram a ele. Nunca é tarde para se perder o que resta.
Entendeu?

domingo, 16 de novembro de 2008

Traficante de órgãos é preso.... nos EUA é claro

No Brasil, traficantes de órgãos são protegidos pelo Ministério Público Federal e pelo governo. Já em países civilizados, a situação é outra. O tráfico de órgãos só existe graças a corrupção de autoridades. Não fosse isso, este tipo de crime não existiria.



O chefe de uma rede que furtou os órgãos de mais de mil corpos para vendê-los no lucrativo mercado dos transplantes foi condenado a 54 anos de prisão em Nova York.
Michael Mastromarino, de 44 anos, se declarou culpado e foi sentenciado numa corte do Brooklyn. A sentença implica que o condenado só poderá se beneficiar de uma redução da pena depois de ter cumprido pelo menos 18 anos de prisão. Com a cumplicidade de uma funerária, Mastromarino extraiu ilegalmente órgãos de mais de mil corpos, incluindo o do ex-correspondente da BBC, Alistair Cooke, falecido em Nova York aos 95 anos, em 2004.
No mercado internacional de órgãos, um corpo pode representar até US$ 250 mil (quase R$ 400 mil) para as empresas especializadas em organizar os transplantes, segundo os promotores, que classificaram o caso como "digno de um filme de terror".

No Brasil existem muitas pessoas comercializando órgãos e até cadáveres inteiros. Nos últimos anos, dois médicos foram detidos transportando órgãos humanos sem documentação e sem explicar a finalidade, mas ambos foram soltos. Dificilmente serão punidos.
Um deles, descoberto em um aeroporto de São Paulo, abandonou os órgãos e seguiu viagem. Depois, disse à polícia que estes órgãos seriam utilizados em estudos. E todo mundo aceitou.

O outro era uma mulher, e os órgãos estavam em seu porta malas. O Conselho Regional de Medicina de Curitiba saiu em defesa da traficante, alegando que trata-se de uma pessoa honestíssima. Só porque vendia órgãos humanos sem autorização não significa que é traficante?

A resposta é simples: pagando bem, que mal tem?

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Documentário - A farsa dos transplantes

Há muitos anos venho armazenando informações sobre tráfico de órgãos. Estas informações estão espalhadas em reportagens, vídeos, imagens, áudios e depoimentos. Agora, resolvi juntá-las e editá-las e mostrar a todos a realidade sobre os transplantes de órgãos.

Hoje ser doador é politicamente correto. Muitos falam que são doadores sem ter noção do que isso significa. Ser doador é pop!

Todos falam que querem salvar pessoas que precisam, e esquecem que, com isso, colocam a própria vida em risco. Ninguém faz idéia de que milhares de pessoas estão sendo empurradas para a fila de transplantes, quando muitas vezes um tratamento simples impediria esta situação: medicina preventiva.

Médicos e governo não querem resolver um problema que gera um lucro de milhões de reais todos os anos, sem contar o lucro do mercado paralelo que não é pequeno.

Um médico que salva um paciente da fila de transplantes pode levar até 150 mil reais com uma só cirurgia. Um médico que salva um paciente com câncer não recebe 10% deste valor. O paciente na fila de transplantes é um cheque em branco e não é preciso dar garantia de que a cirurgia será um sucesso. Se não der certo, é só enterrar pois o valor é pago da mesma forma.

Se um médico implantar um órgão impróprio em um paciente, ninguém ficará sabendo e ele recebe da mesma forma.

Todos os anos são realizados milhares de transplantes, mas as filas não param de crescer, e nem podem parar. Quanto maior a fila, maior é a capacidade de conseguirem doadores. Maior é a capacidade de impressionar a opinião pública, de que doar é necessário. Mas ninguém se pergunta: Por que a fila não para de crescer? Não há uma forma de se evitar isso?

Claro que existem formas de evitar a fila, mas quem está interessado? O négocio financeiro que envolve os transplantes está em crescimento. Não é permitido questionar!

Por isso ouvimos muito falar no sucesso que é salvar vidas com transplantes. Uma maravilha.

Mostra-se uma pessoa a beira da morte que recebe um órgão e fica feliz da vida. Uma história de sucesso!!! Mas nunca mostram quantas histórias deram errado, pois isso prejudica a doação de órgãos e atrapalha um sistema "vencedor". Hoje, de todos os órgãos doados somente 20% são aproveitados.

Qualquer sistema que proíbe a divulgação da realidade, não é um sistema vencedor e sim um sistema fraudador.

Enquanto algumas pessoas esperam 3 anos por um transplantes, outros, num período bem menor, já fizeram 3 implantes.

Na verdade dos 100% doados, muitos vão para a fila paralela de um consultório particular, e serão vendidos por um preço considerável. E o interessante é que o SUS paga a retirada deste órgão.

Se você fosse administrador de uma empresa, não gostaria de saber porque 80% da sua produção, que você paga, simplesmente some? Sim! Mas o SUS não se importa e a cada ano aumenta os valores que são pagos para alimentar este sistema.

Fazer transplantes é o negócio do momento: O médico ganha muito dinheiro, fica com a fama de salvador de vidas e os limites éticos são suspensos, pois este pode tudo em nome de salvar uma vida. Até mesmo matar um doador. Os fins justificam os meios.
Parte 1


Parte 2


Parte 3


Parte 4

Parte 5

Parte 6



Para saber detalhes do caso Paulinho leia:


A história de Paulinho narrada em 2002 pela CartaCapital - A matéria mais completa e honesta já publicada sobre o caso.

Remoção de órgãos de Paulinho com anestesia geral - O Anestesista classificou Paulinho como vivo antes de administrar Etrane (anestesia inalatória). Ele mentiu para a polícia federal, para o ministério público federal, mas foi desmentido publicamente durante a CPI. Ele me processou por chama-lo de mentiroso e fui condenado a indenizá-lo, uma vez que o processo correu em Poços de Caldas, berço da máfia.

Avaliação neurológica comprova: O estado de saúde não era grave. - Documentos que constam nos autos, comprovam que Paulinho foi levado ao hospital e sua primeira avaliação neurológica não era grave como dizem os médicos para se defenderem.

Exames fraudados com ajuda de procuradores federais e ministério da saúde. - Em um esquema montado dentro do gabinete do Ministro José Serra, Carlos Mosconi - o chefe da máfia - era informado a cada passo sobre os documentos obrigatórios que não foram entregues à auditoria. Mosconi repassava a informação para os assassinos que forjavam os papéis. Depois, estes documentos eram levados ao Ministério da Saúde e entregues ao procurador José Jairo Gomes. Este último encaminhava os mesmos ao delegado da polícia federal Célio Jacinto do Santos, que anexava ao inquérito como sendo documentos "originais". Veja alguns destes documentos. Nenhum médico responde ou respondeu por falsificação de documentos.

Sem Morte Encefálica. - Foi assim que o médico e assassino Celso Roberto Frasson Scafi descreveu o estado de saúde de Paulinho, minutos antes de lhe retirar o rim. Scafi escreveu de próprio punho que Paulinho estava SEM MORTE ENCEFÁLICA, porém, como é sócio de Carlos Mosconi, seu nome foi excluído do rol de acusados. Scafi estava indiciado pela polícia federal pelo crime de retirada ilegal de órgãos, e foi inserido em uma equipe da UNICAMP (ainda quando estava indiciado) para continuar realizando transplantes em Campinas, pelo Ministério da Saúde.

Asilo Humanitário - Você não verá isto na imprensa brasileira. O caso Paulinho está proibido de ser divulgado, exceto se for para inocentar (ainda mais) os assassinos.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Papa critica tráfico de órgãos e faz alerta sobre transplantes

CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O papa Bento 16 condenou o tráfico de órgãos humanos, chamando-o de ato abominável na sexta-feira, e pediu cautela na hora de remover órgãos para transplantes, pois os doadores podem ainda não estar mortos.

O pontífice disse, em um encontro de cientistas e bioéticos na Academia Pontifícia pela Vida, que as vítimas do tráfico ilegal de órgãos geralmente são pessoas inocentes, inclusive crianças.

A compra e venda de órgãos humanos é um negócio lucrativo para os fornecedores e países que permitem que "turistas de transplante" estrangeiros façam operações que não poderiam fazer em casa. Os órgãos são comumente comprados de camponeses pobres e de prisioneiros condenados.

"Os abusos no transplante e tráfico de órgãos, que geralmente vitimizam pessoas inocentes como as crianças... devem ser condenados decididamente como abominações", disse.

O papa chamou a doação legal de órgãos de ato de amor e disse que há longas listas de espera por órgãos vitais.

A ciência ajudou a determinar melhor o momento da morte, afirmou o papa, e os cientistas devem continuar trabalhando para torná-lo ainda mais preciso.

"Não deve haver a menor suspeita de arbitrariedade. Onde não for possível verificar, o princípio da precaução deve prevalecer", afirmou.

Autoridades de saúde estimam que 10 por cento dos rins transplantados no mundo todo são obtidos ilegalmente. O restante vem de doadores com morte cerebral ou pessoas que doam um dos rins a um parente.

No discurso, o papa não discutiu a concepção da Igreja sobre o momento da morte, algo que os bioéticos querem delimitar a fim de evitar abusos.

Um artigo recente no jornal L'Osservatore Romano, do Vaticano, desafiou o consenso médico de que a morte cerebral marca o fim da vida de alguém. Já que o cérebro pode morrer antes de outros órgãos, isso permite que os órgãos sejam retirados para transplante.

(Reportagem de Tom Heneghan)

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Ministério Público protege traficantes de órgãos

O Ministério Público Federal me processou criminalmente por dizer que são coniventes com o tráfico de órgãos.
Eu disse mais.
Disse que eles abafam todas as denúncias que são feitas sobre tráfico de órgãos.
Eles não gostaram. Segundo o Juiz Federal Paulo Barata, que faz parte do Conselho Nacional do Ministério Público, e o responsável pelo último arquivamento, eu estaria denegrindo a imagem e a biografia de homens honrados. Homens estes que estão trabalhando para que os assassinos de uma criança de 10 anos saiam impunes.
Homens honrados que se vendem por qualquer trocado, ou apenas por um up-grade em suas carreiras. Um favorzinho. Uma ajudazinha. Um agrado. E que se dane a criança morta!
Estão zangados e querem que eu faça exame de sanidade mental. Eu farei! Mas não no Brasil, onde a máfia do tráfico de órgãos está visivelmente inserida em todos os meios possíveis.
Da imprensa aos tribunais, diversas pessoas protegem o tema. Não se pode falar em tráfico de órgãos porque sempre vão esbarrar em uma entidade que perante a população, são deuses.
Assistam o vídeo e ouçam os depoimentos realizados na CPI do Tráfico de Órgãos que ninguém teve coragem de trazer ao público. Apenas alguns minutos foram destacados. Mas se você deseja ver mais, em breve estarei lançando um documentário completo. Neste documentário você vai saber como se fraudam mortes de pacientes comatosos, como as filas são furadas e quem são os médicos traficantes que o Ministério Público insiste em proteger, colocando a instituição em risco por meia dúzia de traficantes.
Eles não se importam. O negócio e defender o tráfico de órgãos a qualquer custo. Mesmo que para isso alguém precise sair do país para poder continuar lutando.
Assista o vídeo. Você pode denunciar qualquer traficante de órgãos, mas ninguém vai fazer nada.
Boa "diversão"!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Um estelionatário chamado Brasil

Antes de sair do Brasil, fiz uma procuração pública dando amplo poder a minha familia de fazer tudo e qualquer coisa em meu nome. Não é barato. É uma procuração cheia de carimbos e taxas para que alguém possa fazer em meu nome o que bem quiser.

Mas agora descobri que não é bem assim. Existem centenas de situações que as autoridades não reconhecem a procuração como um documento válido. Por exemplo, alguém que deseja casar por procuração (como prevê a lei), descobre que esta procuração, apesar de pública e expressar as determinações de quem a fez, não tem validade. É preciso uma procuração que seja específica para casar como a lei prevê.

Se você deseja autorizar um filho seu viajar para o exterior, utilizando esta procuração, desista! Não será aceita. É preciso uma procuração específica.

Quando você faz a procuração, o cartório lhe comunica que a mesma concede PLENO PODERES diante de todas as instituições a autoridades brasileiras. Mas não é verdade. Isso é ESTELIONATO. Vender alguma coisa que não corresponde exatamente o que lhe prometem.

Mas num país que faz o que faz com o próprio povo e está caminhando para o abismo comunista, o que são direitos?

Mas você tem alternativas. Pode pagar propina para a câmara federal aprove projetos e chamá-lo de mensalão. Pode exterminar dois prefeitos que estão te incomodando, e ainda executar outras 7 testemunhas para que não fiquem reclamando. Pode levar dólares na cueca, pode carregar dólares em caixa de bebida alcólica e atravessar os céus do Brasil que ninguém vai te pertubar ainda que seja pego. No Brasil de hoje, você pode fazer tudo o que é ilícito. Pode trocar e-mails com organizações narcotraficantes, dar asilo político para pessoas que já cometeram crimes contra a humanidade (o que pela teoria, impediria o asilo), até empregar mulher de líder destas organizações. Tudo isso não tem problema. Não pega! Não tem autoridade que conteste isso porque no Brasil autoridade serve justamente para acobertar o que não é correto.

No Brasil você pode ser preso e ter o direito de não ser algemado. Você pode fazer acordos com o Ministério Público para que um processo simplesmente seja enterrado, por uma cifra "significante" de 10 mil reais, como fizeram médicos que vendiam lugares na fila de transplantes do Rio de Janeiro. No Brasil, o que é ilegal, ilícito e imoral está liberado e tem respaldo.

Mas não tente usar uma procuração que lhe garantiram que era válida, feita em cartório devidamente oficializado, tudo dentro da lei, pois descobrirá que você foi vítima de ESTELIONATO. E não adianta reclamar. No máximo, faço com eu. Crie um blog enquanto ainda tem um pouco de liberdade.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Você viu na imprensa brasileira?

Você ficou sabendo que eu obtive asilo humanitário através da imprensa Brasileira?


Não. Obviamente que não. E você nem sabe provavelmente quem sou eu. E nem deveria saber. Eu sou alguém que está lutando para que não façam com o seu filho o que fizeram com o meu.

Não se preocupe. Você não vai ver mesmo. O problema é que no Brasil, nenhum jornal ou Tv estão interessados em divulgar a realidade do país. O Brasil é um país onde a compra e venda de órgãos é rotina, mas isso não pode ser falado. Há muito dinheiro em jogo. Há muita gente "grande" envolvida. Há a conivência do Ministério Público Federal e de políticos. Há a benção do Conselho Federal de Medicina que absolveu o assassino mesmo com tantas provas.

Mas se você se interessa pelo assunto, leia hoje os jornais europeus. Como você deve estar no Brasil, eu fiz questão de colher imagens para que você possa ver que aqui, um brasileiro tem mais espaço na imprensa do que no Brasil. Aqui, o brasileiro tem mais direitos que no Brasil. Aqui, o que você disser para a imprensa eles publicam sem cortes. Respeitam você como ser humano e respeitam seus problemas.


Se você optar pela imprensa brasileira, como o G1 por exemplo, era tudo o que eles queriam!

Hoje, 22 de setembro de 2008, você será informado, por exemplo, que Lula bateu o recorde de avaliação positiva - algo histórico na CNT/SENSUS. Desde o governo Lula, sou o segundo a pedir asilo em outro país. O número de mortes e analfabetos nunca foi tão alto. A impunidade e corrupção estão impregnando as paredes de órgãos público e empresas privadas. Mas a aprovação dele é recorde. E com tanto dinheiro rolando e uma imprensa como a brasileira, não é difícil entender.

Se sua praia não é a política, pode se interessar por algo mais leve. Vai ser informado que foi encontrado morto o tratador do ursinho Knut. Não é importante?

Va bene! Quem sabe sua praia não é esporte?! Hoje há uma notícia no G1 que o Íbis (o pior time de futebol do mundo) perdeu jogo por WO e logo depois sofreu um grave acidente.

Mas quem prefere ler sobre justiça, verá que a família de Jean Charles de Menezes quer a verdade no começo do inquérito. É uma grande injustiça o que estrangeiros fizeram ao Jean Charles. Mas o que fazem ai no Brasil com brasileiros, sinto muito, você não vai ver.

Você sabia que os técnicos do CDAE no Rio de Janeiro estão trabalhando em um novo vazamento? Você não lê o G1?

Então você não leu que a maioria dos cariocas não aderiram ao dia mundial sem carro.

A Orla do Rio de Janeiro agora tem o medidor de raios UV, tá no G1.

Pensando bem, você não precisa ler nada disso. Afinal, saber que um homem ficou preso por 8 horas em um caixa eletrônico não mudará a sua vida. O que importa hoje é que Lula bateu o recorde de aprovação! Inédito! Incrível! E é isso que está na imprensa hoje!

Aproveite para ler nos jornais estrangeiros o tamanho da crise que está chegando ai no Brasil, para não ser pego de surpresa, pois isto, a imprensa também não quer falar porque Lula tem aprovação recorde. Compre um binóculo porque há navios americanos na costa Brasileira e estão chegando navios russos para apoiar a Venezuela do ditadorzinho Chavez. Quem sabe não rola uns fogos de artifício.

Viva o Lula e que se danem os brasileiros justos e honestos.

Boa Leitura


Para saber detalhes do caso Paulinho leia:

A história de Paulinho narrada em 2002 pela CartaCapital - A matéria mais completa e honesta já publicada sobre o caso.

Remoção de órgãos de Paulinho com anestesia geral - O Anestesista classificou Paulinho como vivo antes de administrar Etrane (anestesia inalatória). Ele mentiu para a polícia federal, para o ministério público federal, mas foi desmentido publicamente durante a CPI. Ele me processou por chama-lo de mentiroso e fui condenado a indenizá-lo, uma vez que o processo correu em Poços de Caldas, berço da máfia.

Avaliação neurológica comprova: O estado de saúde não era grave. - Documentos que constam nos autos, comprovam que Paulinho foi levado ao hospital e sua primeira avaliação neurológica não era grave como dizem os médicos para se defenderem.

Exames fraudados com ajuda de procuradores federais e ministério da saúde. - Em um esquema montado dentro do gabinete do Ministro José Serra, Carlos Mosconi - o chefe da máfia - era informado a cada passo sobre os documentos obrigatórios que não foram entregues à auditoria. Mosconi repassava a informação para os assassinos que forjavam os papéis. Depois, estes documentos eram levados ao Ministério da Saúde e entregues ao procurador José Jairo Gomes. Este último encaminhava os mesmos ao delegado da polícia federal Célio Jacinto do Santos, que anexava ao inquérito como sendo documentos "originais". Veja alguns destes documentos. Nenhum médico responde ou respondeu por falsificação de documentos.

Sem Morte Encefálica. - Foi assim que o médico e assassino Celso Roberto Frasson Scafi descreveu o estado de saúde de Paulinho, minutos antes de lhe retirar o rim. Scafi escreveu de próprio punho que Paulinho estava SEM MORTE ENCEFÁLICA, porém, como é sócio de Carlos Mosconi, seu nome foi excluído do rol de acusados. Scafi estava indiciado pela polícia federal pelo crime de retirada ilegal de órgãos, e foi inserido em uma equipe da UNICAMP (ainda quando estava indiciado) para continuar realizando transplantes em Campinas, pelo Ministério da Saúde.

Asilo Humanitário - Você não verá isto na imprensa brasileira. O caso Paulinho está proibido de ser divulgado, exceto se for para inocentar (ainda mais) os assassinos.

sábado, 20 de setembro de 2008

ASILO HUMANITÁRIO CONCEDIDO!

Duas horas foi o tempo necessário para que a Commissione Territoriale del Governo in Milano, reconhecesse o que há 8 anos, o Brasil se nega a reconhecer. Depois de 8 anos denunciando a existência de tráfico de órgãos no Brasil e ser perseguido por autoridades brasileiras, a única saída foi sair do país e buscar alternativas em outro continente.

Solicitei asilo político na Itália, demonstrando ter perdido todos os direitos fundamentais, e ser perseguido pelo Ministério Público Federal. Meu pedido foi aceito e enquadrado, segundo a convenção de Genebra que versa sobre asilo político de 1951, como um caso de asilo humanitário.
Há um processo em análise de aceitação na OEA que em 23 de junho de 2008, solicitou ao Governo Brasileiro, concedendo um prazo de 2 meses, explicações sobre o caso. O Brasil é signatário dos tratados de direitos humanos da OEA e apresentei denúncia em 2007. Dia 19 de setembro fui informado pela OEA que o Brasil solicitou prorrogação do prazo para a resposta.

A imprensa brasileira não quer falar do assunto. O assassinato do meu filho e meus esforços contra a impunidade são fatos excluídos da mídia brasileira. O domínio sob a imprensa é algo assustador pois se meu caso, que causou uma CPI Federal (que quase não foi noticiada), não chega às páginas dos jornais, pode-se imaginar o que mais está sendo escondido nos casos em que as famílias não podem fazer nada. E não é preciso ir muito longe. O relatório final da CPI revela que depois de Paulinho, ocorreram outros 8 assassinatos, todos pelo mesmo grupo.

Os processos judiciais estão sendo manipulados por Carlos Mosconi, chefe desta quadrilha, que consegue fazer com que os mesmos saiam da justiça federal e desemboquem em tribunais onde possui controle político. Mosconi é praticamente braço direito do governador de Minas Gerais. Basta dizer que fui processado 7 vezes criminalmente numa ação conjunta da Polícia Federal, Ministério Público Federal e médicos envolvidos e absolvido em todos, exceto nos tribunais de Poços de Caldas onde ocorreu o crime. No entanto, os processos que me condenaram estavam prescritos, embora o juíz insistisse na condenação. Nada que um recurso não resolvesse.

Em uma das absolvições, a justiça federal reconheceu a omissão do Ministério Público Federal e solicitou explicações sobre fatos incontestáveis como por exemplo, o motivo que levou o Ministério Público Federal a não denunciar os médicos indiciados pela CPI.

O caso do meu filho acumula, nestes últimos 8 anos, dezenas de crimes cometidos que sequer foram investigados. Acumula também toda a omissão e o contorcionismo do Ministério Público Federal que tentou de todas as formas e ainda tenta, me transformar em uma pessoa com problemas mentais.

Durante a CPI, enquanto estava depondo, o MPF exigiu que eu fizesse teste de sanidade mental para desqualificar meu depoimento. Passei a ser tratado no Brasil como uma pessoa sem valor, desqualificada, e ignorada em todas as estruturas públicas. O caso passou a ser tratado com total desprezo e a vida de uma criança simplesmente foi exterminada sem deixar rastro. Pelo menos, é isso o que eles pensavam.

Nestes últimos 3 meses que estou na Itália, todo o suporte foi me oferecido. Desde alojamento, comida, assistência médica e fundamentalmente apoio. Todos que tiveram acesso a história, contada com documentos, vídeos, gravações telefônicas, relatórios de CPI e pouquíssimas reportagens publicadas ao longo destes 8 anos, ficaram estarrecidos. O trabalho da Croce Rossa Italiana (Cruz Vermelha Italiana) é algo fantástico e que nunca veremos no Brasil. Quando fui assistido pela Croce Rossa, passei a entender o que é um país cujo dinheiro público não é furtado e nem utilizado para realizações pessoais.

Não tenho ilusões de que, com o Asilo Humanitário, alguma coisa mude no Brasil, pois isto não significa nada para o Governo Brasileiro. Vão desqualificar este asilo como fazem com tudo aquilo que não podem combater. É uma estratégia nazista muito bem utilizada pelo governo brasileiro e também pelo Ministério Público Federal.

O assassinato de Paulinho vai ficar sem assassino. Os acusados foram premiados antecipadamente, antes mesmo da absolvição. Em 2007, mesmo respondendo por homicídio de uma criança de 10 anos, Álvaro Ianhez, chefe operacional desta quadrilha, obteve autorização do governo brasileiro para voltar a trabalhar com transplantes. Hoje, Ianhez atua em Manaus e recebe salário do SUS para fazer o que faz bem feito.

Ironicamente, o dinheiro que pago os impostos para ter direitos que me foram sublimandos, paga o salário do assassino do meu filho e sustenta a máfia.

O Brasil é assim. Te roubam, te matam, te estupram e você ainda paga a conta.

Eu não sou o único. Muitos brasileiros hoje devem estar sentindo na pele tudo o que eu senti. Talvez tenha sido o único a continuar em frente em busca por justiça a um preço muito alto. E o governo Lula conta com isso. Quanto mais dificuldades, maior a facilidade de calar a boca daqueles que estão sendo destruídos.

Não é difícil entender quando olhamos para o judiciário e descobrimos que um processo contra a União pode demorar de 10 a 20 anos, e no final não resultar em nada. Contra você, um processo dura no máximo 2 anos.

É isto que eles chamam de estado democrático de direito.

sábado, 9 de agosto de 2008

Operação abafa tráfico em andamento

Mais uma vez, minhas denúncias foram comprovadas. Autoridades federais estão protegendo criminosos e dando cobertura ao crime de tráfico de órgãos. O Ministério Público Federal fez acordo com os médicos perante um tribunal federal. A seguinte proposta foi feita. Para que o processo fosse suspenso, os médicos teriam não só uma escolha, mas duas:

1. Contam o que sabem
2. Pagam 10 mil reais

Não é preciso muita inteligência para saber qual foi a opção escolhida. Pagarão 10 mil e o processo será suspenso, arquivado, eliminado.

As pessoas que morreram porque tiveram os órgãos e o direito à vida extirpados para que alguém com pouco mais de 200 mil reais pudesse viver, deixaram de ser importantes. Os mortos nesta história, são os mesmos que a ABTO diz que é importante salvar, mas morreram porque quando chegou a vez de serem salvos, alguém decidiu salvar quem tinha mais dinheiro. Agora, viraram pó. Não servem mais para o sistema de transplantes. Não serão mais foco daqueles reportagens que começam dizendo: “fulano de tal luta há 2 anos por um transplantes e teme pela falta de doação de órgãos”.

A doação existiu e está provado. O problema é que os órgãos foram implantados em outros. Outros que poderiam garantir à equipe de transplantes, maiores rendimentos que o SUS. Não que desprezassem o dinheiro do SUS. Pelo contrário! Receberam das duas pontas.

Qual o motivo para existir um acordo que inocenta médicos cujas atitudes levaram algumas pessoas a óbito?

Existem vários. O principal deles é que transplantistas, como os da ABTO, vomitam pela imprensa que este tipo de crime no Brasil não existe. Sendo assim, é preciso que continue não existindo, sobretudo, porque, transplantistas e a ABTO alegam que notícias deste tipo tendem a diminuir a doação de órgãos o que prejudica, sem dúvida, a vida de muitas pessoas. O problema é a contradição. Não se pune quem faz tráfico de órgãos para que as doações não prejudiquem a vida de quem precisa de um transplante. Ao mesmo tempo, não punindo quem trafica órgãos, prejudica muito mais aquele que está à espera de um órgão.

Nesta matemática sempre sai perdendo quem está na fila e sempre sai ganhando os transplantistas (pelo dinheiro) e a ABTO (pela falsa informação de que tráfico de órgãos não existe). Essa classe de profissionais continuará vomitando asneiras pela imprensa e médicos traficantes de órgãos que ganham milhões de reais todos os anos furando a fila, continuarão ganhando milhões todos os anos.


A ABTO diz que precisa muita gente estar envolvido para que o tráfico de órgãos aconteça de forma sistemática. No caso do Rio, uma clínica alugava a sala para os transplantes. A secretária de saúde fingia que nada sabia. As autoridades acabam de oferecer um acordo para que o processo seja extinto.

As autoridades federais sempre escolhem o lado dos médicos. O lado que tem mais poder, dinheiro e influência. Diga-se lucros!

Estranhamente tudo não passa de uma novela. A Polícia Federal diz que está investigando o caso do Rio de Janeiro há 5 anos, e em 10 minutos, médicos fazem um acordo e o processo é suspenso. 5 anos de trabalho que aquela pessoa que está a espera de um órgão paga, através de impostos, que vão para o lixo. Tudo para que o sistema brasileiro de transplantes, comprovadamente uma grande farsa, continue sendo o que é. A impunidade gera o crime. Se um médico faz e não é punido, quem não vai fazer?

“Médico recebia 200 mil para operar fora da fila”. A notícia que deveria servir de alerta aos traficantes, acaba sendo um propaganda. Furar a fila por 200 mil, vale à pena. 10 mil reais por um acordo de impunidade corresponde a 5% do faturamento de uma única cirurgia. No interior, diríamos que é dinheiro de pinga. Vale a pena vender órgãos!

São milhões de reais pagos a hospitais e clínicas particulares, com um grande percentual destinado aos cirurgiões que usam os órgãos obtidos pelo sistema público, e os implantam em pacientes financeiramente abastados.

Por que então não liberar a venda de órgãos?

A resposta é simples. Se for liberada a venda de órgãos, a população vai descobrir que aquele discurso da ABTO que o importante é salvar vidas, simplesmente acaba. Veremos a medicina transplantar quem tem dinheiro enquanto que os menos favorecidos irão a óbito. Todos dizem que salvar vidas é nobre, mas ninguém sabe que esta nobreza só existe porque o governo despeja milhões nas mãos destes médicos. Não fosse isso, a vida dos pacientes que precisam de um transplante não valeria nada.

O brasileiro que está na fila de espera é na verdade um cheque em branco. Ao cair na mão de um médico, ele é preenchido e cobrado do governo. Se a cirurgia dará certo, não é um problema do médico e nem do governo. O problema é de quem está na fila.

O sistema de transplantes brasileiro é um oásis. Há uma lei que é simplesmente ignorada. Muitos médicos e hospitais operam sem credenciamento e mesmo assim recebem pagamento do SUS. No caso do Rio de Janeiro, por exemplo, em nenhum momento falou-se em enquadrar os médicos na lei 9.434/97 (transplantes). O máximo da acusação foi peculato. Sim peculato! Tráfico de órgãos não existiu. Desviar órgãos da fila pública para fila particular é peculato!

Sequer tiveram coragem de acusar uma formação de quadrilha. São médicos, e em médicos é preciso muita coragem para fazer uma acusação. O corporativismo é poderoso e tem influencia em tribunais, entre procuradores, entre Ministros e deputados.

A partir de hoje, eu me converto. Sou favorável a venda de órgãos e espero que o governo libere este tipo de comércio. Na prática ele já existe. Seria uma grande economia para o governo deixar de pagar toda a captação e estrutura para este tipo de cirurgia que acaba sendo revendido para pacientes que podem pagar.

LIBEREM A VENDA DE ÓRGÃOS! E veremos os verdadeiros salvadores de vida.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Tráfico de Órgãos no Brasil é recheada de omissão.

BRASIL: SHOW DA POLÍCIA FEDERAL PARA EXPLICAR A OMISSÃO DO GOVERNO BRASILEIRO DIANTE DOS CASOS DE TRÁFICO DE ÓRGÃOS.

Assim funciona o Brasil. Diante de um cenário estarrecedor graças a total omissão e conivência do Ministério Público Federal, um novo antigo caso vem à tona. Não para punir quem quer que esteja envolvido com o assunto, mas para criar um espetáculo teatral, e assim, tentar justificar o injustificável.

Vamos aos fatos.

Em 12 de junho deste ano (2008), desembarquei na Itália por não poder mais conviver com a pressão do Ministério Público Federal que tenta na justiça provar que tenho problemas mentais. Depois de ter denunciado o assassinato do meu filho para fins de tráfico de órgãos, iniciou-se uma corrida do Ministério Público Federal, delegados de polícia federal e dos médicos acusados na justiça. Eles não procuraram a justiça para provar que eu estava errado, nem tão pouco a justiça estava interessada nisso. Eles escolheram o caminho nazista, que visa desqualificar o denunciante, transformando-o de vítima a réu.

Quem não se lembra, quando Silvio Pereira procurou um jornal brasileiro para contar o que sabia e disseram que ele estava com problemas mentais?

No início de 2007, enviei à OEA (Organização dos Estados Americanos), denúncia completa, com documentos extraídos do inquérito da polícia federal, reportagens, e até consultas feitas à especialistas no exterior, comprovando quem foram os assassinos do meu filho. Mencionei também no relatório, o resultado da CPI DO TRÁFICO DE ÓRGÃOS que ocorreu em 2004, e o relatório do TCU de 2006, comprovando minhas denúncias.

No decorrer deste útlimos 8 anos, as acusações que fiz, todas comprovadas, uma a uma, foram sendo distorcidas, minorizadas ou simplesmente ignoradas causando o arquivamento de tudo o que foi denunciado. Isto, sem contar os crimes que simplesmente não tiveram denúncias. Isto sem contar também, as pessoas que simplesmente não foram denunciadas apesar de confessarem os crimes cometidos.

O relatório da CPI indiciando os médicos que participaram do assassinato do meu filho, está paralisado em algum canto do Ministério Público Federal, que se nega a informar para qual procurador foi encaminhado. O relatório da auditoria da TCU foi tão ridicularizado por médicos e pelo Ministério da Saúde que simplesmente foi esquecido.

Enquanto eu investia tempo e dinheiro para provar as minhas denúncias, as autoridades brasileiras gastavam o tempo e o dinheiro me processando e abafando crimes. Gastavam tempo e dinheiro, enviando ofícios para a empresa onde eu trabalhava, quebrando meu sigilo eletrônico e distribuindo comunicados à imprensa alegando minha insanidade.

Em 23 de junho de 2008, a OEA enviou-me uma carta informando que solicitou explicações ao governo sobre minhas acusações, cujo conteúdo está reproduzido abaixo:



Para quem até hoje, não teve direito de defesa adequado e não pôde sequer ser testemunha de acusação impedido pelo Ministério Público Federal, o comunicado acima é uma grande esperança, apesar de não ser tão otimista. Mas qualquer migalha neste momento é um suspiro mínimo de esperança.

Para a minha surpresa, em 30 de julho de 2008, a Polícia Federal decide agir. Através da operação FURA FILA (e não TRÁFICO DE ÓRGÃOS), prende o médico Joaquim Ribeiro Filho, alegando que se tratava de uma investigação iniciada em 2003.

Assim foi veiculada pela imprensa a notícia:
A Polícia Federal faz uma operação desde a madrugada desta quarta-feira (30) contra o desvio de órgãos da lista nacional de transplantes de fígado. Médicos do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (Hospital do Fundão) são suspeitos de participar da fraude. Segundo a assessoria da PF, uma pessoa já foi presa durante a ação, chamada de Fura-Fila.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), que apresentou a denúncia contra cinco médicos, a investigação começou em 2003, quando um paciente recebeu um fígado apesar de ocupar o 32º lugar na fila única. O paciente seria parente de uma pessoa ligada ao governo do Estado.

Em nota, o MPF esclarece que a 3ª Vara Federal Criminal do Rio expediu um mandado de prisão preventiva e nove mandados de busca e apreensão. De acordo com as investigações, os órgãos foram desviados no período entre 2003 e 2007.

Segundo o MPF, os suspeitos responderão por peculato (desvio de recursos ou bens por servidores). A PF, em nota divulgada à imprensa, informou que os suspeitos também responderão por "tráfico de influência, estelionato e locupletamento financeiro, dentre outras, inclusive causando prejuízo ao erário público, uma vez que alguns pacientes eram assistidos na rede pública, custeados pelo SUS e, posteriormente eram transplantados em clínicas particulares".

A operação prossegue nesta manhã.

Ora, qualquer pessoa com o mínimo de inteligência deve se perguntar, porque tanto tempo depois o médico foi preso? A própria notícia revela que de 2003 à 2007 desvio de órgãos (tráfico de órgãos) vinham ocorrendo sistematicamente, e não tomaram providência nenhuma para conter este crime?

A imprensa também noticiou que diversos pacientes morreram por perderem absurdamente seus lugares na fila, o que certamente poderia ter sido evitado se diante do primeiro caso em 2003, o médico já fosse detido.

Por que então, somente depois de 5 anos, uma operação é deflagrada para acabar com os desvios?

Como pode uma investigação demorar 5 anos para que se chegue a um resultado, sendo que em 2003, a própria imprensa denunciou o caso?

O mais estranho é que posso provar que este caso não estava sob investigação. E está tudo documentado pelo próprio governo federal. Explico. Quando a CPI do TRÁFICO DE ÓRGÃOS foi criada, o presidente enviou para todos os estados, ofício aos departamentos da Polícia Federal, requisitando informações sobre investigações que envolvessem o assunto "tráfico de órgãos". O Rio de Janeiro, informou na época que nenhuma investigação encontrava-se em andamento. A CPI, lembro, foi instalada em 1 de abril de 2004.

Podemos ver através deste e-mail que enviei ao presidente e ao realtor da CPI DO TRÁFICO DE ÓRGÃOS, a existência deste crime:


De fato uma investigação foi aberta em 2003 e encerrada com a denúncia do médico à justiça. Mas não foi denunciado por qualquer crime e sim por um processo civil de Improbidade Administrativa.
Por isso, no Brasil, não existe tráfico de órgãos. Existe sim, fraude contra o sistema financeiro.
É obvio que não posso afirmar que o asilo político que estou pedindo tenha algo a ver com tudo isso, mas, é muita coincidência a OEA cobrar uma explicação sobre a omissão que venho acusando o governo Brasileiro mediante casos de tráfico de órgãos e uma operação como esta, requentada, vir a público.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Cidadania. O Brasil não sabe o que é isto.

Cidadania não é doar sangue e votar. 

Em época de eleição, o governo faz propagandas na televisão, incentivando o brasileiro a regularizar seu título de eleitor para exercer seu "direito de cidadania". Exercer a sua "cidadania": Votar
O Brasil é um país onde não há cidadãos. Há indivíduos brasileiros. Eu explico.

Estou há 15 dias na Itália, e pretendo viver aqui pelo resto da vida. Descobri depois de 40 anos de vida o que é cidadania. Eu acreditava que meus direitos estavam sendo cerceados, e na verdade estão sendo cerceados os direitos de todos os brasileiros.

Minha filha de 3 anos, aqui na Itália, terá ensino gratuíto e de qualidade até chegar a universidade. No Brasil, eu gastava em média R$ 1.200,00 para mantê-la em uma escola particular. Eu também tive que fazer um plano de saúde particular para que ela não fosse vítima de grupos mafiosos como o meu filho foi. Hoje, ser atendido pelo SUS é sinônimo de tentativa de homicídio. O plano de saúde consumia mais R$ 250,00 mensais. Aqui na Itália, minha filha será assistida por um médico pediatra até atingir os 14 anos. Depois disso, ela escolherá o médico que cuidará dela até o fim da sua vida. Há uma lista de nomes onde escolhemos aquele que nos agrada. Tudo completamente grátis. Sem custo. Sem esfoliação. E seguro.

Em São Paulo, morava em um grande apartamento numa travessa da avenida Paulista. Uma das avenidas mais importantes da cidade. Não havia lazer para ela. Se não fosse o parque de diversão privado do prédio, minha filha ficaria trancada em casa. Passear no parque Ibirapuera seria uma opção, mas sem qualquer segurança. Aqui na Itália, em cada bairro há um grande parque público com diversos brinquedos. Há também nestes parques, um equipamento instalado com uma sirene de emergência e telefone direto com uma equipe de emergência médica. Além disso, há a ronda da polícia que circula pelos parques para garantir a segurança da população.

Em São Paulo precisavamos ter um carro. O transporte público é um lixo. Lembro que em um determinado período, 3 acidentes foram divulgados, de ônibus que perderam suas rodas enquanto andavam pelas ruas da cidade. Uma pessoa faleceu ao ser atingida por um deles. Aqui na Itália não interessa a ninguém ter um carro. O transporte público é de qualidade. Você compra um bilhete de uma máquina, e ao entrar no ônibus ninguém pede para que você apresente o bilhete. Cabe a você validá-lo em uma pequena máquina instalada dentro dos ônibus. Após validá-lo, o bilhete passa a valer por 75 minutos. Mas se você quer ter um carro aqui na Itália, não tem problema. Você deve saber que no centro da cidade, os carros não podem circular. Para isso, existem estacionamentos fora da cidade onde você pode deixar o carro e usar o ônibus gratuitamente até meia noite, sem desembolsar qualquer centavo.

Tudo isso que escrevi sobre a Itália, não é ficção e nem é também uma obra de caridade como é no Brasil. O governo brasileiro tem por mania dizer que doa cestas básicas às populações mais pobres, ou que fornece o bolsa qualquer coisa como um favor. Aqui na Itália, todos os benefícios que citei fazem parte da vida de um cidadão. Nada é grátis. Não há nenhuma benção do governo. É apenas o dinheiro dos impostos revertidos para o próposito de que são cobrados!

Sim! Os impostos são pagos para que a população tenha uma condição mínima de sobrevivência. Isto se chama cidadania. No Brasil, pagamos impostos para financiar campanhas eleitorais sujas, desvio de dinheiro público, estelionato, roubo. Não há hoje no Brasil qualquer entidade pública imune a roubalheira. A única imunidade que resta é a parlamentar.

Infelizmente, brasileiros como eu, precisam sair do país para entender o que é cidadania, pois em 40 anos que vivi ai, jamais tinha idéia de que cidadania nada tem a ver com assistencialismo populesco.

O brasileiro não é cidadão. É apenas um indivíduo que "ganha" do governo algumas migalhas para não passar fome. Não há cidadania sem saúde, educação, segurança e emprego digno.

É bom lembrar que o governo "dá" aos pobres o mínimo de condições, e mede o efeito destes "beneficios" contando votos após as eleições. Ou seja, se o indivíduo brasileiro não responder nas urnas, pode deixar de "ganhar" suas migalhas.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

ASILO POLÍTICO

Estamos na Itália!

Depois de lutar 8 anos para combater o tráfico de órgãos e da imensa perseguição do Ministério Público Federal brasileiro, resolvi me refugiar. Estou pedindo asilo político. No Brasil o tráfico de órgãos tem crescido assustadoramente, e os casos levados ao Ministério Público são sumariamente arquivados, sem qualquer explicação.

O banco de olhos do hospital do Tatuapé foi fechado após uma denúncia feita ao COREN de que funcionários eram premiados para retirarem córneas ilegalmente de cadáveres, sem autorização da família. Algum tempo depois, o banco de olhos foi reaberto sob a alegação do Ministério Público que "a população não pode ser penalizada".

O interessante é que ninguém pediu para que o hospital fosse punido, mas que punissem os envolvidos em tamanha barbaridade. No entanto, o banco de olhos está funcionando e novas denúncias estão vindo à tona. Recentemente o neto de uma senhora, ao visitá-la no necrotério, surpreendeu 3 pessoas retirando suas córneas. Ninguém foi preso, ninguém foi impedido de trabalhar e a retirada ilegal continua a todo vapor. No mesmo hospital foi morto um rapaz, cujo corpo foi completamente desmembrado. A morte deste rapaz aconteceu - segundo o hospital - graças a uma canivetada no peito, que provovou um furo de 2 cm. O caixão foi lacrado e a família sequer conseguiu reconhecer o corpo, pois o rosto estava todo desconfigurado. José Heron é o nome da vítima. A Procuradora Federal dos direitos do cidadão, Ella Wiecko, arquivou a denúncia feita pela missionária Maria Elilda dos Santos, presidente do Movimento de Combate ao tráfico de órgãos humanos, sem qualquer resposta satisfatória.

Nesta semana, um oficial de justiça foi até minha casa no Brasil, intimar-me para que eu apresente um atestado de sanidade mental. O pedido foi feito em 2003, pouco antes de conseguir a instalação da CPI DO TRÁFICO DE ÓRGÃOS. Desde 2002, o Ministério Público Federal tem me perseguido insistentemente para que eu me cale.

Por isso, estou na Itália pedindo asilo político e pretendo levar à ONU o que o governo brasileiro está tentando esconder.


O médico Álvaro Ianhez, que responde por homicídio do meu filho, foi autorizado a voltar aos transplantes em 2007. Trabalha e recebe pelo SUS. O governo está dando cobertura ao assassino enquanto o Ministério Público Federal me persegue.

Este médico que comandava uma equipe que matou meu filho e mais 8 outras vítimas, responde por homicídio e por estelionato. Dois processos criminais, sendo que no segundo (estelionato) provavelmente já foi absolvido. Por ter denunciado este grupo criminoso, respondi por mais de 7 processos criminais, e ainda estou sendo perseguido pelo Ministério Público Federal.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Prevaricador Geral da República

O que acontece com um Procurador Geral da República, se denunciado por prevaricação?

Segundo o código penal brasileiro, se um procurador geral da república omitir-se diante de um crime, pode ficar de 3 meses a 1 ano em detenção e pagar mais uma multa. Com um passado ilibado, a pena pode ser transformada em distribuição de cestas básicas. Mas se eu publicar isso em um blog, como estou fazendo, posso amargurar 7 anos de cadeia. Isto é o ESTADO DE DIREITO DEMOCRÁTICO onde todos podem tudo, exceto falar a verdade.

Esta é a resposta que encontrei para o fato de que o Procurador Geral da República (Foto), Antonio Fernando Barros e Silva de Souza esteja mantendo em suas gavetas o relatório final da CPI do Tráfico de Órgãos desde 2004, sem tomar qualquer providência. No peso político, enfrentar a máfia de transplantes é pior que enfrentar a distribuição de cestas básicas, até porque, hoje não há no Brasil um advogado que tenha coragem de representar contra o prevaricador. Não por menos de R$ 50.000,00 importância obviamente que eu não disponho para levar esta acusação adiante. Se eu tivesse, eu faria.

A justiça brasileira está disponível a quem pode pagar. Você tem direito como cidadão às leis deste país desde que pague uma fortuna a um advogado. Caso contrário, faça como eu: Crie um blog, se manifeste, faça barulho. O resultado pode ser pífio, mas nos dá a sensação de que nossa cidadania foi exercida.

O Ministério Público Federal já foi convocado a dar explicações sobre o motivo de não denunciar os assassinos de uma criança de 10 anos, cujas provas foram entregues há mais de 7 anos aos procuradores. A verdade é que o dinheiro que movimentam os traficantes de órgãos é muito maior do que qualquer vítima tenha disponível para entrar no jogo.

Neste ESTADO DE DIREITO DEMOCRÁTICO, é muito mais vantajoso prevaricar do que denunciar. É muito mais vantajoso praticar o mensalão sabendo que os crimes prescreverão, do que agir honestamente. É muito mais vantajoso encher a cueca de dólares e voar pelo país do que ser pego pela antiga CPMF (que aliás, nunca pegou ninguém). Neste ESTADO DE DIREITO DEMOCRÁTICO é muito mais vantajoso ser bandido do que ser mocinho.

Por isso coloquei este texto. Conclui que não temos um Procurador Geral da República e sim um Prevaricador Geral da República. E para deixar claro, seu nome é Antonio Fernando Barros e Silva de Souza.

Se eu tivesse R$ 50.000,00, eu teria o direito de cidadania e processaria este prevaricador. Mas como eu, assim como a maioria dos brasileiros, não tenho dinheiro e portanto não tenho acesso aos meus direitos, me contento com um blog e os processos que me imputam por dizer a verdade.