Desembargadores comprados

Desembargadores comprados

domingo, 16 de novembro de 2008

Traficante de órgãos é preso.... nos EUA é claro

No Brasil, traficantes de órgãos são protegidos pelo Ministério Público Federal e pelo governo. Já em países civilizados, a situação é outra. O tráfico de órgãos só existe graças a corrupção de autoridades. Não fosse isso, este tipo de crime não existiria.



O chefe de uma rede que furtou os órgãos de mais de mil corpos para vendê-los no lucrativo mercado dos transplantes foi condenado a 54 anos de prisão em Nova York.
Michael Mastromarino, de 44 anos, se declarou culpado e foi sentenciado numa corte do Brooklyn. A sentença implica que o condenado só poderá se beneficiar de uma redução da pena depois de ter cumprido pelo menos 18 anos de prisão. Com a cumplicidade de uma funerária, Mastromarino extraiu ilegalmente órgãos de mais de mil corpos, incluindo o do ex-correspondente da BBC, Alistair Cooke, falecido em Nova York aos 95 anos, em 2004.
No mercado internacional de órgãos, um corpo pode representar até US$ 250 mil (quase R$ 400 mil) para as empresas especializadas em organizar os transplantes, segundo os promotores, que classificaram o caso como "digno de um filme de terror".

No Brasil existem muitas pessoas comercializando órgãos e até cadáveres inteiros. Nos últimos anos, dois médicos foram detidos transportando órgãos humanos sem documentação e sem explicar a finalidade, mas ambos foram soltos. Dificilmente serão punidos.
Um deles, descoberto em um aeroporto de São Paulo, abandonou os órgãos e seguiu viagem. Depois, disse à polícia que estes órgãos seriam utilizados em estudos. E todo mundo aceitou.

O outro era uma mulher, e os órgãos estavam em seu porta malas. O Conselho Regional de Medicina de Curitiba saiu em defesa da traficante, alegando que trata-se de uma pessoa honestíssima. Só porque vendia órgãos humanos sem autorização não significa que é traficante?

A resposta é simples: pagando bem, que mal tem?

Nenhum comentário: