Em 2015, enquanto médicos eram condenados por tráfico de órgãos, e pelo assassinato do meu filho Paulo Veronesi Pavesi, em Minas Gerais, a AMAGIS - Associação do Magistrados Mineiros, comemorou seus 60 anos de existência. A AMAGIS é uma organização criminosa criada para negociar sentenças judiciais. Toda a sorte de magistrados vagabundos e vendedores de sentenças, fazem parte desta associação.
Mas eles também sabem ser cruéis.
A festa dos 60 anos que ocorreu em Alfenas, teve como patrocinador o traficante de órgãos e assassino de Carlos Henrique Marcondes (administrador da Santa Casa de Poços de Caldas, onde o tráfico acontecia), CARLOS MOSCONI. Mosconi financiou a festa em Alfenas, para demonstrar que a justiça mineira está em seu bolso.
Para animar a festa, Mosconi fez questão de que fosse contratada uma banda específica. A banda leva o nome do meu filho.
Durante o evento, em meio ao som da banda Paulinho Veronezi, também foi feita a tentativa da anulação da sentença do filho de Mosconi, condenado a limpar cemitérios, numa ação de sonegação de impostos. A empresa sonegadora era controlada pelo filho de Mosconi, mas pertence à Mosconi. Esta empresa, além de sonegar impostos, participava ativamente de licitações fraudulentas. Após vencer as licitações, sequer entregavam os materias adquiridos pelas prefeituras, ou ainda, entregava materiais de baixa qualidade - tudo comprovado por auditorias.
A obesa loira cujo filho é defeituoso, ao centro da foto retratada durante o evento, é a desembargadora Karin Emmerich, que anulou as sentenças dos assassinos do meu filho e de mais outras 12 vítimas, após receber 500 mil reais de Carlos Mosconi, intermediados por Aécio Neves. O voto principal foi do desembargador Flavio Batista Leite. Um magistrado que entrou por cota no TJMG. Não meus amigos. Não é cota racial (embora ele até pudesse ter o direito), mas estou falando de cota de bandidos - vagas reservadas a desembargadores que aceitam se vender por qualquer moeda. Flavio tentou paralisar o processo por diversas vezes, soltou os assassinos da cadeia, e ainda concedeu habeas corpus para um dos médicos que estava foragido - Sérgio Poli Gaspar. As autoridades alegaram que não sabiam do paradeiro do assassino foragido, mas conseguiram informa-lo de que era preciso se entregar pois a liberdade já estava garantida.
Karin estava lá para prestigiar a sujeira da justiça.
Eles não estavam satisfeitos apenas em livrá-los da cadeia. Eles queriam mesmo era humilhar a minha família, festejando o assassinato do meu filho, usando para isso uma banda com o nome dele.
A AMAGIS é um tribunal de justiça paralelo. É ali que as sentenças são negociadas. A Associação tem acesso a todos os andamentos processuais, inclusive os sigilosos - como se fosse um tribunal de justiça. O faturamento da Associação é astronômico, pois a AMAGIS recebe um percentual de cada transação realizada por seu intermédio. Os negócios ocorrem como num mercado de peixe. O interessado em comprar a sentença, comunica o presidente da associação que passa a negociar diretamente com o juiz do caso. Uma vez aceita a proposta, o valor é pago e a sentença concretizada.
O CNJ - Conselho Nacional de Justiça, tem conhecimento destas práticas. Porém, dentro do CNJ, há representantes da AMAGIS que negociam ali também o silêncio deste Conselho. Recentemente eu enviei uma denúncia sobre a compra da anulação da sentença a que me refiro, e o CNJ me respondeu - por email - que se tratava de um problema meu, e que se eu quisesse, deveria contratar um advogado e entrar com uma ação na justiça. O CNJ tem obrigação institucional de apurar os fatos, mas eles também se beneficiam financeiramente destas negociações.
Estamos diante de uma justiça que protege assassinos de crianças, e zombam da família da vítima, em festas patrocinadas pelos assassinos.
O CNJ - Conselho Nacional de Justiça, tem conhecimento destas práticas. Porém, dentro do CNJ, há representantes da AMAGIS que negociam ali também o silêncio deste Conselho. Recentemente eu enviei uma denúncia sobre a compra da anulação da sentença a que me refiro, e o CNJ me respondeu - por email - que se tratava de um problema meu, e que se eu quisesse, deveria contratar um advogado e entrar com uma ação na justiça. O CNJ tem obrigação institucional de apurar os fatos, mas eles também se beneficiam financeiramente destas negociações.
Estamos diante de uma justiça que protege assassinos de crianças, e zombam da família da vítima, em festas patrocinadas pelos assassinos.
É esta a justiça brasileira. E é por isso que o Brasil jamais será um país decente.
Ps. Sobre a frase filho defeituoso, podem me condenar. Se não respeita meu filho, eu não tenho de respeitar o dela.
Ps. Sobre a frase filho defeituoso, podem me condenar. Se não respeita meu filho, eu não tenho de respeitar o dela.
Um comentário:
Que horror isso!
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