Desembargadores comprados
sexta-feira, 30 de março de 2007
Nossas vítimas de todos os dias
quarta-feira, 28 de março de 2007
O herói dos brasileiros - Carlos Lamarca
Inteligentíssimo, segundo nossos diretores de cinema e alguns historiadores, Lamarca roubava armas do exército brasileiro cujo paiol possuía livre acesso, e as transferia para os terroristas. No filme “Lamarca”, o capitão guardava o fruto de seu furto dentro de uma máquina de lavar roupas, com a conivência da esposa.
Empenhando na “luta pela democracia”, não percebeu o “herói brasileiro” que o socialismo e a democracia são regimes distintos e que correm em direções opostas. Lutar pela democracia com um bando de comunistas, não é um ato de inteligência. Na verdade, é idiotice das mais brutas.
Lamarca não media esforços para levar sua “luta” à diante. Colocou a família – mulher e dois filhos – dentro de um avião e os mandou para Cuba, onde acreditava que cresceriam “livres” dentro da democracia do socialismo de Fidel.
A exemplo de todos os outros “heróis” revolucionários, Lamarca não se atracou com o inimigo e nem tinha coragem para tal. Preferiu esconder-se na Bahia, no meio do mato. Sozinho. Sem comida. Limpando seus restos com folhas de árvore ou quem sabe até com a própria mão. Ouvia rádio o dia inteiro debaixo de uma árvore, e acreditava que aquilo era uma luta pela revolução. Lia livros socialistas e fazia das palavras lidas, seu lema de vida, sem saber que o livro não dizia tudo o que deveria ser dito.
Com o envio de sua família para Cuba, Lamarca passou a se relacionar com Iara Yavelberg, ativista de classe média alta. “Burguesa” da mesma estirpe que o sistema criado por eles abominava.
Iara Yavelberg era loira e também uma “inteligente” ativista. Com o decorrer do tempo foi separada de Lamarca cujos ideais estavam se perdendo diante do romance entre ambos. Um ideal tão forte que um simples caso de amor, quase pôs fim ao ideal.
Os terroristas consideravam Iara, mais inteligente que Lamarca, e sendo assim deram à ela tarefas mais complexas e perigosas, do que as enviadas à Lamarca.
Lamarca foi encurralado na pequena cidade de Pintada, interior da Bahia, e facilmente abatido. Qualquer marginal pé de chinelo não seria pego tão facilmente.
A inteligência de Lamarca, tão comemorada por alguns brasileiros que insistem em transformá-lo em um “Perigoso guerrilheiro”, pôde enfim ser comprovada. Além ser considerado menos inteligente que sua amante loira pelos próprios companheiros, ao ser necropsiado, ficou constatado a presença de capim em seu estômago, ingerido durante seu retiro.
Que herói!!!
sábado, 10 de março de 2007
Quem lhe acusa?
CLUBE DE AMIGOS
Demora da PGR em apurar acusação livra procuradores por Lilian Matsuura
A demora da Procuradoria-Geral da República para apurar acusação de violação de sigilo funcional contra os procuradores Guilherme Schelb e Luiz Francisco de Souza os livrou de processo penal.
Ao arquivar notícia-crime, o ministro Ari Pargendler, do Superior Tribunal de Justiça, anotou que o Ministério Público Federal consumiu três anos, dois meses e seis dias do prazo de prescrição de quatro anos.
A Advocacia-Geral da União apresentou representação contra os procuradores à PGR em 28 de março de 2001. A questão chegou ao Superior Tribunal de Justiça somente no dia 3 de junho de 2004. Os ministros tiveram apenas seis meses para decidir sobre o pedido de arquivamento da notícia-crime apresentado pelo Ministério Público Federal.
O governo federal acusava os procuradores de vazar informações consideradas confidenciais pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) para a Folha de S. Paulo, publicadas em notícia do dia 6 de dezembro de 2000. Isso caracterizaria crime contra a administração pública. As informações vazadas teriam sido prestadas em depoimento feito pelo ex-diretor da Abin, coronel Ariel Rocha de Cunto aos procuradores acusados.
O parágrafo único do artigo 18 da Lei Complementar 75 (Estatuto do MPU) estabelece que, em casos como esse, o indício de prática de infração penal deve ser apurado. No primeiro pedido do MP, o ministro Ari Pargendler negou o pedido de arquivamento da notícia-crime. Na ocasião, destacou que não percebeu qualquer esboço de apuração pelo MPF do fato que envolveu os procuradores.
No segundo pedido apresentado pelo MP, o ministro Ari Pargendler mandou arquivar a notícia-crime por prescrição. Procurado pela revista Consultor Jurídico, o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não teve tempo hábil para verificar o caso nesta sexta-feira (9/3) e não se lembrava do processo, que não é de sua gestão.
As acusações
A reportagem da Folha teve acesso ao documento classificado como secreto e preparado pela Abin chamado "Plano Nacional de Inteligência". O documento indicaria que a instituição estabeleceu como meta de trabalho um amplo e geral acompanhamento das atividades de praticamente todos os setores da sociedade brasileira, de lideranças religiosas a ONGs. A notícia cita como fonte os procuradores acusados.
De acordo com a representação da Advocacia-Geral da União, Schelb e Luiz Francisco infringiram o Estatuto do MPU, que obriga seus membros a manter o caráter sigiloso da informação, do registro, do dado ou do documento que lhes seja fornecido (artigo 8º da Lei Complementar 75/1993). Também devem “guardar segredo sobre assunto de caráter sigiloso que conheça em razão do cargo ou função”.
No curso do processo, o ministro Ari Pargendler já havia criticado o papel do MPF: “não estamos diante de um inquérito, mas de uma notícia-crime e do seu pedido de arquivamento, sem que tivessem sido ouvidos os procuradores envolvidos”. Agora, mandou arquivar a notícia-crime, prescrita.
Contra Guilherme Schelb já pesa a acusação de ter usado seu poder institucional em benefício próprio. Contra Luiz Francisco há o fato de o procurador ter terceirizado suas funções, assinando denúncias e ações produzidas por protagonistas interessados na causa.
A vida dupla do procuradorFamoso por apurar corrupção, Guilherme Schelb cria editora e propõe negócios a empresas interessadas em suas investigações
Andrei Meireles e Diego EscosteguyNa quarta-feira, o procurador da República Guilherme Schelb foi uma das estrelas na solenidade de encerramento da CPI da Pirataria.Recebeu do presidente da Câmara, João Paulo Cunha, uma insígnia e um diploma por sua atuação em investigações que desmantelaram quadrilhas de contrabando e falsificação de cigarros e de adulteração de combustíveis. A cerimônia teve um duplo significado para ele. O primeiro foi o de mais um reconhecimento de seu trabalho como servidor público, sempre na linha de frente do combate à corrupção.O outro foi a presença na platéia de representantes das maiores empresas brasileiras de combustíveis, cigarros e bebidas - clientes potenciais para a nova atividade do procurador.Ele é dono de 98% das ações da empresa GS Centro de Educação e Prevenção da Violência Infanto-Juvenil Ltda.- os demais 2% são de sua mãe, Alzira. A GS foi criada em maio. A partir de junho, vem encaminhando a grandes empresas pedidos de financiamento de um projeto que consiste num livro escrito pelo próprio Schelb ainda em fase de revisão e um site em construção.O problema é que o empresário Schelb pediu patrocínio a algumas empresas que podem ter interesses em investigações promovidas pelo procurador Schelb. O procurador confirma que enviou pedidos de patrocínio no valor de R$ 70 mil cada um a Souza Cruz, Fiat, Coca-Cola, Volkswagem e ao Sindicato de Empresas Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom).Gerou constrangimentos. Schelb participou da força-tarefa formada pelo Ministério Público, pela Polícia Federal e pela Receita Federal que investigou o contrabando e a falsificação de cigarros. Com a quebra dos sigilos fiscal e telefônico de Ari Natalino e Roberto Eleutério, foi desmantelada a maior quadrilha de cigarros do país. A diretoria da Souza Cruz, que se livrou de uma concorrência desleal, recebeu há duas semanas um pedido de patrocínio da empresa de Schelb.A apuração do procurador também atingiu em cheio a Petroforte Brasileiro Petróleo Ltda., uma grande distribuidora que foi fechada pela Agência Nacional de Petróleo após a descoberta de que fraudava combustíveis e sonegava impostos. O resultado foi comemorado pelos gigantes da distribuição de petróleo no país que têm um programa de combate à fraude tocado pelo Sindicom. No dia 18 de junho, a estagiária Miriam Brunet, do gabinete de Schelb no Ministério Público, enviou um e-mail ao Sindicom com o pedido de patrocínio para o projeto do empresário Schelb. 'Não vejo nenhum conflito de interesses nisso. A sociedade brasileira toda foi beneficiada com as minhas investigações', diz Schelb.De acordo com o procurador, até agora ele só recebeu patrocínio da Brasil Telecom, do banqueiro Daniel Dantas. Schelb alega que não há conflito de interesse porque não investigou e nem assinou nenhuma ação contra a empresa. 'Eu não faço propostas a empresas que investiguei.'Confrontado com a informação de que teria trabalhado ao lado do procurador Luiz Francisco de Souza na apuração da privatização das empresas de telefonia, ele voltou a negar.'Perguntem ao Luiz Francisco. Ele vai confirmar que não tive participação neste caso', sugeriu Schelb. A versão de Luiz Francisco é outra: 'O escândalo das teles foi um trabalho que eu e Schelb fizemos juntos, ele só não assinou'.
A empresa de Schelb tem sede numa pequena sala de um edifício comercial de Brasília. No endereço da GS registrado na Junta Comercial, ÉPOCA encontrou apenas uma porta fechada. O porteiro do prédio informou que a sala pertence à advogada Fabiana Vendramini, amiga do procurador. Ela tem procuração para movimentar a conta da GS. Com a criação da GS, o gabinete de Schelb acumulou funções. Em vez de se limitar ao manejo de processos e ofícios, o local também passou a servir como base de operações da empresa. Até o site da GS foi registrado com endereço, telefone e e-mail da Procuradoria.O registro foi feito no dia 4 de junho. Precavido, Schelb reservou dois domínios:'violenciaecriminalidade.com.br' e 'metodoschelb.com.br'. Quem digita qualquer um dos dois endereços vai parar no site da GS, ainda em construção. 'Foi algum equívoco. Tudo é da GS, não tem nenhuma vinculação com a Procuradoria', argumenta Schelb.Não foi apenas no registro do site que o procurador usou a estrutura do Ministério Público. A responsável pelo envio de propostas às empresas era uma estagiária do procurador. Segundo Schelb, hoje ela é sua 'assessora pessoal'. Mesmo assim, continua trabalhando no gabinete. Às empresas, Schelb apresenta um orçamento detalhado para a aplicação dos R$ 70 mil de cada patrocínio: R$ 48.569 são reservados para a compra e distribuição de seu livro, R$ 10 mil para a manutenção de um site e o resto é destinado a pagamento de impostos. Segundo ele, os livros patrocinados pelos empresários serão distribuídos no Paraná pelo governo do Estado.
quinta-feira, 1 de março de 2007
Agora você já pode comprar órgãos no Orkut
"Infelizmente, tenho uma pessoa muito querida que está passando por dificuldades financeiras e, portanto, gostaria de ajudá-la. Sei que é contra a lei, mas é por uma boa causa. Estarei ajudando duas vidas ao mesmo tempo".
"O rim é meu e faço dele o que bem entender".