A partir de hoje, é melhor rezar para ir para uma fila de transplante do que ter problemas cardíacos. A sua chance de ser salvo na fila, é infinitamente maior do que se tiver uma parada cardíaca.
Por muitos anos, médicos transplantistas defendiam publicamente que não se pode retirar órgãos de pessoas sem morte encefálica. Muitos diziam que isto seria um homicídio. Na verdade isto era um discurso útil, para fazer com que doadores acreditassem na ética e transparência da captação. Na prática, os órgãos são retirados sem que qualquer exame seja realizado, dependendo apenas da urgência do cliente.
O Conselho Federal de Medicina criou a resolução 1.480/97, que descreve os procedimentos para o diagnóstico da morte encefálica. Esta resolução é desconhecida por muitos que se dizem especialistas. No caso do meu filho por exemplo, durante a CPI do Tráfico de Órgãos, foi perguntado a um dos médicos que diz ter realizado o diagnóstico em Paulinho, se ele conhecia o teor da resolução. Ele disse que não conhecia completamente. Isso não me espantaria se a resolução não ocupasse apenas uma página. Se há um procedimento descrito em uma página, e o "especialista" só conhece "parte" do documento, é no mínimo preocupante.
Além disso, seria o mesmo que uma confeiteira afirmar que fez um bolo perfeito, embora conhecesse apenas metade da receita. Em outras palavras, o médico confessou que realizava um procedimento tão importante e que pode ter consequências graves como a morte, sem conhecê-lo, e o Ministério Público achou este dado sem importância.
De qualquer forma, está em curso uma "nova" técnica. O médico Francês Denis Glotz acaba de levar para o Brasil, a possibilidade de retirar órgãos de pacientes que tenham até mesmo uma parada cardíaca. Isso significa dizer que serão desnecessários os aparelhos ressussitadores. Quando alguém tiver uma parada, ninguém tentará salvá-lo. Os transplantistas estarão prontos para lhe retirar os órgãos. A morte encefálica que era tão importante, não é mais. A justificativa? Tem muita gente na fila de espera.
Segundo reportagem do Diário de Pernambuco, a "nova" técnica começará a ser utilizada no Brasil daqui a 3 anos. Na França mais de 500 assassinatos, ou melhor, transplantes, já foram realizados.
A nova técnica é simples: "Segundo o médico, quando um paciente está infartado e recebe massagens cardíacas, além de outros procedimentos, e seu coração não volta a bater, ele já pode ser preparado para ser submetido ao transplante. A técnica consiste em introduzir um catéter em um vaso na região da virilha para colocar uma solução de soro. E assim manter os órgãos (fígado e rim) preservados até que a família autorize a retirada deles.
No vídeo, o médico afirma que o procedimento é rápido. No máximo em 3 horas e os órgãos já serão retirados. Mas e a complexidade que tanto diziam existir e que fazia com que uma captação demorasse tanto tempo? E os exames de compatibilidade? E aquela balela toda?
Eu respondo: Tudo sempre foi uma grande encenação. Em 3 horas, retiram os órgãos de uma pessoa que faleceu em alguns minutos de parada cardíaca, tal como é feito hoje nos hospitais público brasileiros e que ninguém fica sabendo. Possível sempre foi. Oficial, será em breve.
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Morte encefálica? Isso nunca serviu para nada. O homicídio estará em breve oficializado. Abortos, eutanásia e retirada de órgãos em pacientes vivos. O que mais precisamos?
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