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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Abordado por ET's, Procurador nu invade casa e diz que sera Presidente

Foto: Procurador da Republica, futuro presidente do Brasil ao lado de outros lideres.

Apos denunciar a omissao, conivencia e corrupçao no Ministerio Publico Federal de MG passei a ser perseguido até ter que deixar o Brasil. Fui processado e absolvido em todos os processos criminais movidos por procuradores de MG acusado de injuria, calunia e difamaçao. Insatisfeitos, passaram a afirmar que eu tenho problemas mentais. Pois é! A vida anda e o mundo gira.

E veja o que foi publicado no Consultor Juridico, copiado abaixo. Uma observaçao. O nome do procurador estava devidamente abreviado, mas fiz questao de escreve-lo por extenso.
O pequeno município de São Lourenço, em Minas Gerais, tem sido comarca de estranhos despachos interplanetários. Pelo menos foi o que contou o procurador da República André Luiz Tarquinio da Silva Barreto, tranquilamente sentado na espreguiçadeira de uma das propriedades da região, tipicamente rural. O episódio não teria mais que contornos ficcionais não fosse o estado do procurador: completamente nu, aguardando a chegada da polícia, depois de ter andando a esmo durante a noite e feito algumas visitas às famílias locais.
Aos donos da casa que invadiu, André Luiz Tarquinio da Silva Barreto contou haver recebido uma missão especial naquela mesma noite de 7 de dezembro de 2008. Disse ter sido comissionado por extraterrestres a algo de que ainda não sabia, mas que teria de fazer em uma das casas do condomínio. Por isso, teria de chegar nu e vestir as roupas que o estavam esperando na casa de número 9. Como a residência estava trancada, ele acabou não conseguindo cumprir seu objetivo. O procurador não soube explicar, mas disse que a missão tinha algo a ver com sua eleição a presidente da República em 2012 — o que deixa tudo mais claro.
A explicação dada pelo procurador à Justiça foi bem menos psicodélica. Ele afirmou que entrou na propriedade porque imaginou que estivesse vazia. Em uma defesa escrita, André Luiz Tarquinio da Silva Barreto contou ter saído à noite do hotel em que estava hospedado para andar. Próximo a um córrego, escorregou, caiu e molhou a roupa. Correu para a primeira residência que viu e, achando que estava vazia, tirou e estendeu as roupas sobre a grama e escondeu-se em uma sauna, onde passou a noite. No dia seguinte, entrou em outra casa procurando roupas, mas ouviu gritos. Ao sair, conversou com um morador e com o síndico, que lhe trouxeram trajes secos
Passados mais de dois anos, nenhum ufólogo do Ministério Público Federal ainda conseguiu desvendar o mistério. O que a Procuradoria-Regional da República em Minas Gerais tentou, sem sucesso, foi arquivar o inquérito por quebra de decoro e invasão de domicílio, alegando sandice. Em agosto do ano passado, a Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 1ª Região rejeitou o pedido, afirmando que o possível desequilíbrio psicológico do procurador não pode extinguir a apuração dos fatos, mas sim desencadear outro processo paralelo, um incidente de insanidade mental, para se concluir sobre sua inimputabilidade total ou parcial.
De acordo com o voto do desembargador federal Cândido Ribeiro, relator do processo, o caso teve de ser encaminhado ao procurador-geral da República, à Corregedoria do Ministério Público e ao Conselho Nacional do Ministério Público. O surto de André Luiz Tarquinio da Silva Barreto jamais teve precedentes, segundo informações das delegacias de polícia locais e do serviço médico da PGR da 1ª Região. Segundo o próprio procurador, ele não sofre de problemas psiquiátricos, não toma remédios fortes, nem usa drogas ou consome bebidas alcoolicas.
Fico tranquilo ao ver a qualidade da sanidade mental daqueles que me acusam de ser insano, e me refiro a todo a Procuradoria. E explico: Mesmo pelado, em missao extraterrestre que o conduzira a presidente da republica, a Procuradoria Geral da Republica, mais uma vez, tentou inocentar seus pares, apesar das evidencias e ate de confissao.

Imaginem-se em um belo dia, no calor de suas residencias, adentrar um homem nu sem pedir permissao ou ser convidado. Imagine que por infelicidade, estivessem naquela casa, crianças ou idosos, e o que isso poderia lhes causar.

Art. 150. Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências:
Pena- detenção, de 1 (um) a 3 (três) meses, ou multa.

Mas a Procuradoria da Republica entendeu que nao houve qualquer dolo na investida do procurador, um agente federal que pode inclusive portar armas de acordo com a lei, mesmo nao possuindo qualquer condiçao psiquica para tal.

Em 2002 dei entrada em 7 representaçoes contra diversas pessoas, com provas de envolvimento no caso do meu filho e das omissoes e conivencias de procuradores daquele estado. Foram todas arquivadas sem que nenhuma resposta sequer fosse enviada explicando o motivo. Eles sao autosuficientes e nao devem explicaçoes a ninguem.


3 comentários:

Thaís Gomes disse...

É Paulo, mais que girar, esse mundo da cambalhotas! Ainda não consegui ler toda a sua história, mas já torço por seu sucesso absoluto - apesar de sua perda.

Estive aqui na segunda, indicada pelo Lord e achei tudo tão instigante que passei a seguir esse espaço.

Fico meio aflita quanto vc cita Minas Gerais....rsrs

Vamos em frente. Agora juntos! Agradeço tb por indicar o Brava Gente!

Abraço

Thaís Gomes

martin disse...

Olá Paulo,

Meu nome é Carolina e sou a vitima da casa 7 que o procurador invadiu.
O um dos maiores sustos que levei na minha vida.

Paulo Pavesi disse...

Carolina. Imagino o que voces devem ter passado naquele dia. Nao deve ser nada agradavel ter a casa invadida por um procurador nu. Espero que voces estejam bem!

Abs