Para ver a reportagem na integra click aqui
As vitimas deste mercado macabro, em que se transformou o transplante de orgaos, estao crescendo em todo o mundo. O trafico de orgaos nao é uma invençao brasileira. O Brasil apenas inventou a impunidade.
A manchete é sempre a mesma. Meu filho morto pelos orgaos.
Nao somente crianças estao sendo assassinadas para estas finalidades, mas adultos tambem. Trata-se de um mercado em expansao. Nunca, no mundo, o comercio de partes humanas foi tao intenso.
Na avaliação da Organização Mundial da Saúde (OMS), o tráfico de órgãos é hoje um dos mais lucrativos do mundo, respondendo por até 10% de todo o tráfico mundial. Tanto a entidade como o Conselho da Europa julgam que apenas um acordo internacional poderia solucionar o problema.
Hoje, o tráfico de órgãos significa enormes lucros e penas relativamente baixas. Um estudo recente feito pela União Europeia indica que rins têm sido vendidos entre US$ 70 mil a US$ 160 mil, incluindo viagens, assistência e até tradutores.
Para a OMS, a proliferação de casos de tráfico ocorre por causa de um déficit no fornecimento de órgãos. Doações atendem a apenas 10% da demanda mundial. Em 2007, por exemplo, 58 mil pacientes aguardavam por um rim, fígado ou coração somente na Europa. Naquele ano, foram feitos 25,9 mil transplantes. Já nos Estados Unidos, dos 95,1 mil pacientes que esperavam por um transplante em 2007, só 25% foram atendidos.
Os dados sao interessantes! Enquanto em toda a Europa que possui 738 milhoes de habitantes, 58 mil pacientes aguardam por um transplante, no Brasil - cuja populaçao é de 200 milhoes de habitante -, mais de 70 mil pacientes aguardam por um transplante. O numero da fila de espera brasileira é bem maior do que a fila de toda a Europa!
Um ou outro caso acaba escapando do controle e cai nas paginas dos jornais como o desta menina morta em abril deste ano. So no Brasil, casos que ficaram conhecidos ja demonstra a voracidade dos transplantistas: 4 doadores assassinados em Taubate e 8 em Poços de Caldas. Em ambos os casos, os numeros sao bem maiores, mas as investigaçoes assim como os processos nao avançam e contam com a impunidade e a conivencia de autoridades.
Portanto lembre-se: Doar orgaos nao é um ato de amor ao proximo. Isto chama-se marketing! Nao pode ser um ato de amor ao proximo entregar a propria vida a um desconhecido e ser proibido de saber para onde vao os orgaos e quem os recebeu. Alias, esta "proibiçao", que nao existe na lei, é permitida quando o doador ou receptor sao famosos. Para os doadores insignificantes, a proibiçao, que insisto - nao existe em lei, é mantida.
A sua vida so nao tem preço para voce. Para os transplantistas, ha ate uma tabela.
Mantenha-se vivo!! Doar orgaos é colocar a vida em risco. Muitas pessoas estao sendo exterminadas em UTIs quando ainda tem chance de viver. Nao declare-se doador! Pense na sua segurança.
Mais um "morto" acordou durante o seu funeral. Incrivel como os mortos tem ressucitado ultimamente.
Esta mania de Jesus Cristo esta deixando os velorios chatos. As pessoas ja nao sabem mais se choram ou esperam o morto levantar.
Para ler a noticia na integra click aqui
Esta mania de Jesus Cristo esta deixando os velorios chatos. As pessoas ja nao sabem mais se choram ou esperam o morto levantar.
Para ler a noticia na integra click aqui
Um comentário:
Que coisa! Estava lendo uma matéria sobre 'período sabático', nada a ver com o tema pesado da doação/transplante de órgão. Nada a ver? Pois é, dentro de uma matéria 'light' para preencher uma manhã de sábado nublado, frio e entediante, aparece algo que me remeteu bem ao seu blog. Entro aqui e vejo algo que tem tudo a ver com o que li. Incrível coincidência....
A matéria está no link
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/05/periodo-sabatico-e-uma-opcao-para-quem-quer-se-descobrir-4141304.html
Destaque o trecho que segue:
"Depois de dois meses, achou que lhe faltava devolver o que tinha recebido, na forma de trabalho voluntário. Seguiu para Boudhnat, no Nepal, e começou a ensinar inglês a refugiados tibetanos. Uma noite, depois de comunicar-se com a família via Skype em uma lan house, foi abordada por um português. Ele contou-lhe que estava no país para montar uma ONG em benefício de meninas prostitutas de Katmandu.
— Posso ajudar. Tenho tempo livre — entusiasmou-se Laura.
Voluntariado levou Laura até o Nepal
O projeto sofreria uma reviravolta. Laura e o português encontraram uma finlandesa que visitava o Nepal para conhecer o abrigo para crianças para o qual contribuía financeiramente. O trio foi ao local e teve um choque: a entidade era uma fraude. As 34 crianças, com idade entre dois e nove anos, viviam em condições subumanas e tinham nos corpos marcas de espancamento. O dono estava envolvido em tráfico de menores para prostituição e transplante de órgãos.
Laura e o amigo resgataram as crianças e, em lugar da ONG, montaram uma entidade para cuidar delas. Os 30 dias que a jovem gaúcha planejara no Nepal acabaram por virar seis meses de trabalho voluntário.
— Foi um período muito pesado. Chorei inúmeras vezes com as histórias de maus tratos. Vivi coisas muito fortes. Mas estava apaixonada por aquilo e não queria voltar."
Postar um comentário