Desembargadores comprados

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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Luis Nassif: O que alguns não fazem por dinheiro?

Eu poderia tentar explicar quem é Luis Nassif (foto montagem colhida na internet), mas recentemente, Diogo Mainardi fez com tanta propriedade que não me cabe dizer mais nenhuma palavra. A foto diz tudo. O que vem de Nassif não cheira lá muito bem.

Em 2001, Nassif socorreu seus conterrâneos escrevendo uma coluna sobre o caso do meu filho, na Folha de S.Paulo, onde dizia que o caso era completamente absurdo, acusando inclusive a imprensa de promover um "sensacionalismo". Nassif disse que eu acusei injustamente médicos renomados.

Não satisfeito, Nassif publicou em um livro esta coluna. Logo após sua coluna sair no jornal, minha esposa foi entrevistá-lo num programa de tv que ela apresentava na cidade de Poços de Caldas. Recolhi provas e documentos para demonstrar a verdade ao sujeitinho, mas ele negou-se a me receber. Disse que não queria ver nada e que já sabia dos fatos. Tenho testemunhas.

Recentemente, em 11/02/2009, no seu blog, Nassif voltou - inexplicavelmente - a me atacar. Do nada. Sem qualquer gancho. Desta vez, Nassif não só distorceu a história, como também passou a inventar. Segundo o texto, a briga começou quando o hospital particular cobrou o custo do transporte do corpo para a Santa Casa, eliminando os detalhes que não interessam para aqueles que desejam abafar o caso. Típico do jornalismo de Nassif. As histórias dele têm um lado só.

É notável a forma compromissada com a quadrilha, que Nassif narra a história. Devo esclarecer que a cobrança não foi pelo TRANSPORTE mas sim por todo o processo de DOAÇÃO DE ÓRGÃOS (TRANSPLANTE). Segundo a lei, a doação é gratuita e todo o procedimento foi cobrado. Para os leitores deste sujeitinho, explico: Com esta simples descoberta (extorsão), veio a tona uma série de irregularidades que incluia assassinato de doadores por uma central de transplantes que não possuía sequer registro junto ao Ministério da Saúde e mesmo assim recebia religiosamente pelos transplantes (ou assassinatos) realizados. Na lista de assassinados, estava o meu filho, que proporcionou esta descoberta.

Ele ainda afirma que a Santa Casa foi descredenciada do SUS, o que não é verdade. O Hospital Pedro Sanches foi descredenciado do SUS. A Santa Casa foi somente proibida de fazer o diagnóstico de morte encefálica e impedida de realizar transplantes - diga-se de passagem - até hoje. Está nos autos. Eu tenho uma cópia se Nassif desejar, mas acho que ele vai se negar novamente em recebê-las, pois precisa implacar a sua micro mini versão adaptada.

Nassif ainda afirma que os médicos foram absolvidos, mas o processo ainda está em andamento. Como ele tem esta informação privilegiada? Será que sua influência no meio jurídico é tão grande que ele já sabe o resultado do processo que ainda não acabou?

Nassif deve ter muitos amigos poderosos, ou videntes. Não é a toa que o BNDES emprestou alguns milhões sem qualquer garantia, e ainda deu os juros (não pagos) de bônus.

Para dar ênfase a sua histórinha, e quem sabe vender mais livrinhos, Nassif diz ter sido ameaçado por mim. Ora, porque não foi a polícia? Porque não me processou? Porque não fez nada? Eu soube que Nassif era covarde ao se negar a receber documentos que comprovavam as minhas denúncias, mas silenciar diante de tantas terríveis ameaças, é demais.

Aos leitores de Nassif, relato o que ele precisa ocultar:

- Em 2002, logo após os indiciamentos feitos pela polícia federal, o administrador da Santa Casa grampeou o centro cirúrgico do Hospital da Santa Casa e descobriu detalhes sobre esta quadrilha. Carlos Henrique Marcondes, o administrador, foi encontrado morto dentro do seu carro. A polícia civil que protegia esta quadrilha, defendeu a versão de suicídio, apresentando a arma do próprio administrador que continha 3 tiros deflagrados. A perícia não pode concluir suicídio porque as mãos do administrador foram raspadas com ácido (veja aqui o texto e as fotos). Marcondes, quando foi encontrado, foi atendido por membros da equipe de transplantes que assassinou meu filho. Eu tenho cópia do inquérito e posso fornecer detalhes a quem interessar possa. Inclusive ao Nassif.

- Em 2004 foi instalada em Brasília a CPI do TRÁFICO DE ÓRGÃOS, com base no caso Paulinho Pavesi. A CPI conclui pelo indiciamento de 9 médicos que participaram de todo o processo. Além disso, o relatório final da CPI revela que outras 8 pessoas também foram assassinadas pelo mesmo grupo e tiveram seus órgãos retirados sem a devida comprovação da morte encefálica. Qualquer cidadão brasileiro pode requisitar uma cópia do relatório final da CPI diretamente no congresso nacional. Inclusive o Nassif.

- Em 2007 entrei com uma ação na OEA que está em análise. A OEA já solicitou explicações ao governo brasileiro que ao fazê-la, enviou documentos adulterados junto a sua resposta. Por sorte, mesmo estando na Itália, eu tinha os originais que enviei prontamente à aquela entidade. Uma das minhas denúncias é de que o estado brasileiro está sendo conivente com a morte de pacientes em leitos de UTIs públicas para fins de tráfico de órgãos. O governo precisa abafar este caso pois envolve uma rede inteira de transplantes incluindo médicos e políticos renomados, alguns, amigos íntimos de Nassif.

- Em 2008, o processo de homicídio do meu filho e mais 3 processos de homicídio que versam sobre outros 8 casos, foram retirados do forum da justiça federal em Belo Horizonte e enviados para o Sul de Minas, onde Carlos Mosconi (idealizador da central clandestina e chefe desta quadrilha), possui influência política. Desde então, apesar de não haver uma decisão judicial, Mosconi vem dizendo que os médicos já estão absolvidos. Talvez seja desta fonte a informação citada por Nassif.

- Logo depois, vim para a Itália e apresentei os mesmos documentos que Nassif negou-se a receber ao governo Italiano, solicitando asilo político. Fiquei 15 dias num centro de aconlhença aguardando o exame da documentação. Na audiência final no Tribunal de Milão, bastaram apenas 2 horas e meia para que o asilo fosse concedido por unanimidade. Agora, portanto, estou sob proteção internacional.

- Em 2009 fui recebido pelo presidente da câmara Italiana Gianfranco Fini e a Ministra Mara Carfagna.

- Em todos os 7 processos movidos contra mim pela quadrilha que inclui médicos, procuradores federais e delegados de polícia, fui absolvido. Em alguns deles, a justiça reconheceu que eu estava certo e questionou o Ministério Público Federal sobre o fato de os acusados pelo relatório da CPI e nas minhas denúncias não terem sido levados à justiça.

- O relatório da CPI com os indiciamentos está há 5 anos em uma gaveta do Procurador Geral da República que está sendo conivente com esta máfia. Basta dizer que se este caso fosse levado em frente, o governo teria de explicar como pagava uma central clandestina para realizar transplantes, sem que ela tivesse o mínimo credenciamento necessário para realizar tais procedimentos. Isso, o governo não quer explicar, pois há muita gente envolvida.

Bons tempos Nassif, onde você tinha o poder de escrever num jornal como Folha de S.Paulo e os leitores não tinham uma internet para pesquisar. Com estes recursos, entendo como sua carreira está amarrada em um blog.

Há ainda uma série de documentos extraídos do processo, que seria interessante que Nassif explicasse aos seus leitores. Basta clicar nos links abaixo. São eles:


Aproveitem para ver os vídeos na coluna direita do meu blog.

Se preferirem, assista mais uma mentirinha de Nassif, envolvendo o currículo mentiroso da terrorista:

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