Os redatores do programa “Jay Leno Show,” que foi ar na NBC nesta sexta-feira, 13, incluiram um comentário sobre o apagão que aconteceu no Brasil na terça-feira anterior.
Logo no começo do seu tradicional monólogo, Leno contou a seguinte piada:
“Houve um grande apagão no Brasil essa semana, que afetou 60 milhões de pessoas. Quando a luz finalmente voltou, estavam todos deitados na banheira, cercados de gelo e sem um dos rins, assustador," brincou Leno.
Após a imediata reação da platéia, que exclamou “uuuuuuhh,” o comediante disse: “Uuuh, bem assustador, mas você viram o filme também?,” questionou Leno sobre o filme “Turistas,” produção hollywoodiana muito criticada por mostrar turistas americanos no Brasil sendo vítimas de um esquema internacional de tráfico de órgãos.
A reação do blogueiro, que gosta tanto do comediante que toda noite grava o “Jay Leno Show,” foi de repulsa, por ver Leno perpetuar boato infundado sobre o meu país.
Mas, no mesmo monólogo Leno fez piadas com vários americanos, como Sarah Palin, Carrie Prejean, a família do balão e a NBA, por que ele não pode criticar o Brasil?
Comento:
A resposta é simples. Ninguém mais pode falar nada que vá de encontro aos interesses do presidente ligado à narcotraficantes das FARCS. O apagão já foi desmentido. Não houve apagão. Houve blackout que é bem diferente. Apagão é apagão e blackout é blackout.
O "perpetuar boato infundado sobre o meu país", é frase que faz parte de grande parte da maioria dos blogs que apóiam o governo, seguindo a cartilha ao pé da letra. Cartilha? Sim. Aquele que revidar ataques contra a "honra" do país, estará cumprindo a cartilha.
O Brasil não aceita que a Itália acesse o judiciário para tentar a extradição do assassino Cesare Battisti, pois considera uma interferência na soberania nacional, mas ao mesmo tempo, empresta a embaixada em Honduras, cujo problema não é do Brasil, interferindo na soberania daquele país. Ah sim! mais são coisas diferentes! Apagão é apagão, blackout é blackout e soberania é soberania.
Hai capito?
E se fosse brincar, por exemplo, com a polícia do Rio, onde acontecerá as próximas olimpíadas? Mostrar aquela cena dos policiais roubando o ladrão e deixando-o ir, logo após terem assassinado a vítima, sem sequer perceberem que havia um corpo ali. É piada né? Claro!
Quando é contra o Brasil, não importa o que seja, é preciso desqualificar. Se é a favor ou está dentro dos interesses do presidente ligado à narcotraficantes, tudo é perfeitamente justificável.
Pouco importa o que é escrito aqui. Pouco importa que sou um brasileiro que obteve asilo político por ter denunciado o tráfico de órgãos que conta com o apoio do governo. Pouco importa que um documentário sobre o assunto realizado na Itália, aponta o Brasil como um país atolado em tráfico de órgãos. Pouco importa que o documentário mostrou que o principal traficante foi condenado a 240 anos, mas cumpriu apenas 4, sem nenhuma explicaçao plausivel. Pouco importa que o documentário venceu o festival de cinema de Roma. Pouco importa o que dizem aqui na Europa sobre tráfico de órgãos no Brasil.
O que importa é criar um país de mentirinha para estrangeiro ver. Uma mentirinha que vai custar muito caro, e quem pagará o preço serão aqueles que estão aceitando as mentirinhas sem tomar nenhuma providência. A história mostra que o tempo passa, mas as máscaras caem. Pode ser direita ou esquerda. A história não deixa margens para dúvidas.
O negocio é criar uma nova Cuba, onde todos esquerdistas dizem que tudo é maravilhoso, mas uma simples blogueira nao pode sair para receber um mero premio no exterior, porque fala a verdade em seu blog.
Da minha parte, os resultados têm sido muito bons. Aqui na Europa, o tráfico de órgãos no Brasil já não é mais apenas histórinha hollywoodiana. É fato.
Não muda nada? Talvez! Mas ainda não é o fim.
Boa Jay Leno!
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