Desembargadores comprados

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sábado, 17 de abril de 2010

Aprenda com os transplantistas: Como remover obstaculos

Aquilo que, para pessoas de carater, é impossivel, para os transplantistas é uma pratica natural. Se temos um obstaculo pela frente, nos esforçamos muito para ultrapassa-lo sem a necessidade de manobras e malandragem. Eles utilizam outras formas. Vale tudo.

Este post demonstra como é facil manipular uma populaçao inteira sem qualquer peso na consciencia, usando a midia e a boa fé de quem precisa de um transplante, ou daquele que deseja ser solidario com os outros. Por sorte, a internet (embora os transplantistas insistam sempre em desqualifica-la quando interessa) esta aqui para informar. Voce so pode ler isto em um blog, pois a imprensa de hoje nao é capaz de questionar nada. Apenas repete o que lhe entregam pronto, pois é assim "que mandaram fazer".

Veja a reportagem abaixo exibida pela Band, em novembro de 2009:
O ano de 2010 pode ser de avanço para a ampliação das doações e transplantes de órgãos no Brasil. Técnicas de remoção depois de o doador sofrer parada cardíaca podem ser adotadas no país, de acordo com Valter Duro Garcia, presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). 
De acordo com o atual regulamento do Sistema Nacional de Transplantes, podem doar órgãos e tecidos apenas pacientes que sofreram morte encefálica "Para fazer o procedimento após ocorrer uma parada cardíaca, não exclusivamente pela morte encefálica, será necessária uma mudança na legislação brasileira", afirmou Garcia.
Espanha, Holanda, Inglaterra, França e Estados Unidos usam técnicas para retirar órgãos após a parada cardíaca por causa do baixo número de mortes encefálicas. "Pela qualidade de vida, há poucos derrames. Também houve queda nas mortes violentas. Geralmente, a morte encefálica ocorre em pessoas idosas, cujos órgãos não serão adequados para uma criança, por exemplo", disse.
O procedimento consiste em fazer massagem cardíaca no paciente por 40 minutos para tentar reanimá-lo. Caso não reaja, outra equipe faz nova massagem  por mais cinco minutos para manter a viabilidade do funcionamento dos órgãos. No paciente, é colocada uma máquina extra-corpórea que bombeia sangue por duas horas pra todo o corpo para manter os órgãos vivos. Outra possibilidade é a implantação de um catéter no coração que joga solução gelada no organismo.
Se a família autorizar a doação, os órgãos são retirados. "Isso exige mais agilidade e equipamentos mais avançados", avaliou Garcia. "Essa discussão deve começar no ano que vem no Brasil. A implantação dessas novas técnicas seria gradual. Nos primeiros dois anos, apenas três ou quatro hospitais mais capacitados do país poderiam implantar esse método", afirmou.
Segundo Garcia, novos marcadores de doação e transplantes serão implantados um Brasil a partir de 1º de janeiro de 2010. Para uniformizar o padrão de classificação dos doadores no mundo, a OMS (Organização Mundial da Saúde) elaborou uma nova metodologia de análise do processo de doação e deve implantá-la a partir de março de 2010 na rede de saúde mundial.
Fonte: Band
Em 1997 foi criada a lei 9.434/97 regulamentando os transplantes de orgaos. Junto a ela, uma resoluçao sobre o protocolo para o diagnostico de morte encefalica do Conselho Federal de Medicina (res. 1.480/97) que regulamentava os procedimentos para o diagnostico de morte encefalica. Porem, com o assassinato do meu filho e uma vasta investigaçao, descobri que tal procedimento (diagnostico de morte encefalica) era simplesmente ignorado pelos medicos. Raramente realizavam o tal diagnostico de morte encefalica, e os orgaos eram retirados muitas vezes com o paciente ainda vivo. Estar vivo nao sigifica estar consciente, conversando ou assistindo tv. Uma pessoa pode estar viva sem que estas funçoes estejam presentes. Tanto é que para diagnosticar a morte é preciso uma serie de medidas.

Ao denunciar isto no Brasil, passei a ser perseguido. Se os assassinos do meu filho fossem condenados, abriria um precedente que os transplantistas nao desejavam. Vejo com muita frequencia uma entrevista ou outra onde um medico transplantistas qualquer diz: "Tirar os orgaos sem comprovaçao de morte encefalica é lenda urbana".

Nao é lenda urbana! Atualmente, retirar orgaos de um paciente sem a comprovaçao de morte encefalica é na verdade homicidio. E nao é uma opiniao minha. Esta na lei. Mas eles querem mudar isso. Querem tornar dispensavel aquilo que eles mesmos disseram ate hoje ser fundamental. Querem legalizar o que na pratica ja é feito todos os dias, com varias pessoas, sem qualquer problema.

Apos denunciar que transplantistas estavam matando pacientes em leitos de UTI para fins de trafico de orgaos, a mafia do trafico de orgaos acionou o Ministerio Publico Federal para abafar os assassinatos descobertos em Poços de Caldas. Abafaram tambem o assassinato do administrador do hospital, que ate hoje consta como "morte a esclarecer". Por tras, uma central de transplantes clandestina criada por Carlos Mosconi (chefe desta mafia em MG), que enviava orgaos para diversos hospitais particulares que nao tinham autorizaçao para realizarem transplantes como determina a lei, a exemplo do hospital Penido Burnier. Exames eram realizados em clinicas sem autorizaçao, e tudo funcionava em um amadorismo macabro, produzindo orgaos para o comercio e cadaveres para a terra. O atual presidente da ABTO entrou no jogo como testemunha de defesa de um dos assassinos no processo de homicidio do meu filho que eu fui proibido de participar. A imprensa simplesmente foi calada. Tal esquema funcionava sob a batuta de José Serra (provavel futuro presidente do Brasil). Diante de pessoas tao renomadas, o resultado nao poderia ser outro. Eliminar o obstaculo e celebrar a impunidade. Afinal, "salvar vidas" é a bandeira deles. Quem sera contra esta bandeira?

O Ministerio Publico passou a exigir que eu fizesse exame de sanidade mental por denunciar esta situaçao que ja foi comprovado por diversas autoridades. Falar que retiram orgaos de pessoas sem morte encefalica é calunia, injuria e difamaçao. E por isso respondi por varios processos criminais. Mas agora, aqueles que diziam que isto era impossivel, estao começando a trabalhar para que isso seja uma pratica padrao. Talvez seja por isso tambem, que eu tenha sido absolvido em todas as causas.

Como podemos ver, Valter Duro Garcia esta dizendo que é possivel retirar orgaos sem a confirmaçao da morte encefalica. Basta para isso, mudar a lei! Ou seja, eliminar o obstaculo.
"Para fazer o procedimento após ocorrer uma parada cardíaca, não exclusivamente pela morte encefálica, será necessária uma mudança na legislação brasileira"
A lei, ora a lei. O atual presidente do Brasil ja deixou claro que a lei so atrapalha. Entao - maos à obra.

O cativante medico Drauzio Varella foi escalado para dar o ponta pé inicial. Em 13/04/2009 eu revelei como Drauzio se referiu a morte encefalica durante uma serie de repostagens do Fantastico. Clique aqui para ler.

Drauzio disse:
Quando dizemos que há médicos inseguros sobre o diagnóstico de morte cerebral, isso não quer dizer que algum órgão pode ser retirado de uma pessoa ainda com vida. Não existe a menor possibilidade, em hipótese alguma. Identificar ou não a morte cerebral não muda o destino de ninguém. A pessoa já está morta. O problema é que, sem fazer o diagnóstico, a oportunidade de doação de órgãos está perdida. 
O medico global apenas repetiu o que eu denunciei. O diagnostico de morte nao serve para nada e por isso nao é usado. Foi criado para dar uma sensaçao de segurança para os familiares daquele que pretende doar orgaos. Mas foi nesta serie que inciaram o processo de convencer a populaçao que o diagnostico nao serve para nada. Era preciso alguem com certo carisma para começar a difundir este novo conceito.

Em 16 de outubro de 2009, eu publiquei aqui uma noticia sobre o medico francês Denis Glotz que veio ao Brasil divulgar a nova "tecnica", que segundo ele, é atualmente praticada na França. Fica claro que esta em movimento uma estrategia para que a morte encefalica seja definitivamente abolida.

Nao existe um so jornalista que tenha questionado este "novo" metodo. Nenhum foi capaz de perguntar ao presidente da Associaçao Brasileira de Transplantes por que antes a comprovaçao da morte encefalica era imprescindivel e agora nao é mais?

Segundo o presidente da ABTO, é preciso aumentar as doaçoes, custe o que custar (aos outros)!
Pela qualidade de vida, há poucos derrames. Também houve queda nas mortes violentas. Geralmente, a morte encefálica ocorre em pessoas idosas, cujos órgãos não serão adequados para uma criança, por exemplo
Vida longa e queda nas mortes violentas. Este é o problema para os transplantistas que faturam com os cadaveres. Em 1 de maio de 2009 eu publiquei aqui as palavras do presidente do Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite, Carlos Varaldo, onde nao resta nenhuma duvida:
Portanto, as autoridades implantam com todo o rigor a Lei Seca conseguindo reduzir os acidentes de trânsito, mas esquecendo discutir com outras áreas do ministério da saúde as conseqüências que a redução do número de acidentes poderá ocasionar problemas na captação de órgãos para transplantes.
O resumo da obra toda é este. O diagnostico de morte encefalica sempre foi uma fraude. Nunca foi respeitada. A retira de orgaos passara a ser realizada oficialmente com pessoas vivas, uma vez que a ciencia ja deixou claro que quem morre é o cerebro e nao o coraçao. Os esforços para reanimaçao de paradas cardiacas serao minimizados pois como o proprio presidente da ABTO disse, estamos vivendo demais.

Agora é uma questao de tempo, como afirma Valter Duro Garcia:
Essa discussão deve começar no ano que vem no Brasil. A implantação dessas novas técnicas seria gradual. Nos primeiros dois anos, apenas três ou quatro hospitais mais capacitados do país poderiam implantar esse método
A "tecnica" ou o assassinato como prefiro chamar, é tao segura que serao implantadas apenas em tres ou quatro hospitais mais capacitados.

MANTENHA-SE VIVO. NAO SEJA UM DOADOR DE ORGAOS.


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