Desembargadores comprados

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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Finalmente, ela mostrou o rosto...

Estou falando desta senhora: Vera Lúcia de Sant’Anna Gomes 


Sim. Ela é uma procuradora de justiça aposentada. Ela torturava e maltratava a propria filha adotiva de 2 anos de idade. Ela chamava a menina de cachorrinho e segundo o laudo do IML, as lesoes são de dias diferentes, e a menina tem diversas lesões que foram causadas por meio cruel e sevícias (maus-tratos). 

Nao. Ela nao sera presa, nao sera detida e nem algemada. Ela goza de privilegios. Se voce maltratar um animal pode ser preso sem direito a fiança. Ja uma criança, nao tem qualquer problema. 

Segundo o conselheiro, a criança foi encontrada no chão do terraço onde fica o cachorro da procuradora aposentada Vera Lúcia Gomes. De lá, a menina foi levada para um hospital. Com os olhos inchados, ela precisou passar três dias internada. Mas a "doutora" Vera esta em casa, tomando um cha com torradas, sem qualquer peso na consciencia.

Olhando noticias como esta, fica facil compreender porque tive problemas com o Ministerio Publico. Eu achava que eles tivessem ou deveriam ter, a minima sensibilidade em casos de violencia e maus-tratos com crianças, mas vejo que para eles, criança é como cachorro. 

Esta senhora merecia mais do que cadeia. Merecia o que é reservado nas cadeias para aqueles que maltratam crianças. Merecia meia hora numa penitenciaria com todos os requintes de crueldade, hoje reservado apenas para os presos sem qualificaçao. 

Quem nao se lembra da mae que foi presa acusada de dar cocaina para a filha na mamadeira? Era tudo mentira. Esta mae, sem recursos, levou sua filha ao medico porque a criança possuia uma doença cronica e precisava de tratamentos constantes. O medico estuprou esta mae, sem dar o tratamento que a criança precisava. A criança morreu. Para se safar de todas as acusaçoes, o medico denunciou a mae, dizendo que ela fazia a filha beber cocaina pela mamadeira. Todos acreditaram no medico. A mae foi presa e torturada na cadeia, tendo os timpanos perfurados por uma caneta bic. Tudo com a conivencia da justiça e de autoridades que deixaram a mae naquela presidio sabendo o que aconteceria com ela. 

O medico esta bem obrigado. A mae esta surda infelizmente e nao pode sequer ir ao enterro da filha. 

Mas a doutora Vera vai pra casa, desfrutar de seu amplo apartamento em Ipanema, da boa convivencia com os seus cachorrinhos, com exceçao daquele que ela nao desejava tanto. Aquele que ela deveria tratar como filha, mas que vivia no chao do terraço com outros cachorrinhos.

Agora faz sentido a entrevista que ela deu atraves do interfone:
“Meu senhor (riso) eu... sem resposta”. Ao ser questionada sobre a denúncia, a doutora respondeu: “Meu senhor, dane-se! Azar, azar. Que tenha vinte.”
A impunidade é assim. Azar! Azar! Que tenha vinte! 
Ela sabe: nada lhe acontecera.

E eu achando que o Ministerio Publico fosse atuar seriamente no caso do meu filho assassinado para fins de trafico de orgaos. Para as autoridades, provavelmente ele era apenas um cachorrinho.

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