Promoçao de Natal!! O blog vai dar 1.000 euros para quem cumprir uma tarefa!

Este blog esta fazendo uma promoçao de Natal e voce podera ganhar uma recompensa! 

Sim, dinheiro vivo! 

O blog oferece o premio de € 1.000,00 (mil Euros), que equivale a aproximadamente R$ 2.300,00 (dois mil e trezentos reais). O valor sera convertido na data em que voce enviar as informaçoes pertinentes.

A tarefa é simples. As instruçoes estao abaixo!

Cada instituiçao que faz transplantes precisa ter oficialmente autorizaçao do Ministerio da Saude para realizar tais cirurgias. Atraves de uma portaria, que é publicada no Diario Oficial da Uniao (DOU), o Ministerio da Saude autoriza nominalmente estas instituiçoes a realizarem transplantes. Sem esta autorizaçao, o Ministerio da Saude nao pode emitir qualquer pagamento a instituiçao e a realizaçao de transplantes, se realizada, é crime federal previsto na lei de transplantes.

O que voce precisa fazer para ganhar mil euros?

O INSTITUTO PENIDO BURNIER em Campinas, realiza transplantes ha mais de 15 anos e recebe valores do Ministerio da Saude por realizar tais cirurgias. Portanto a tarefa é referente a esta instituiçao.

Siga estas etapas para receber a recompensa:

1. Procure no Diario Oficial da Uniao, a portaria que autoriza o INSTITUTO PENIDO BURNIER em Campinas a realizar transplantes de corneas. 

2. Importante: A data deve ser inferior a 2002. Portanto, portarias emitidas em 2002 nao serao aceitas. O blog esta procurando por portarias anteriores a este ano.

3. Quando voce possuir este Diario Oficial da Uniao em maos, scaneie e envie para o seguinte e-mail: 

paulopavesi@gmail.com. Apos confirmaçao da veracidade do DOU, sera requisitado que voce envie seus dados bancarios onde deseja que seja depositado o premio.

IMPORTANTE: GUARDE O DOU (Diario Oficial da Uniao)! Ele sera importante para comprovar a veracidade de informaçao.

A validade desta promoçao termina em 01/03/2013.

Boa Sorte!!!

E agora Luis Nassif? Qual sera o argumento?

Basta ter dinheiro e um amigo no BNDES.

Luis Nassif, natural de Poços de Caldas onde meu filho foi assassinado, usou sua fama de jornalista para tentar desqualificar as denuncias contra seus amigos assassinos. Em um ultimo texto de Nassif que tive acesso, ele alerta seus leitores para que nao "embarquem" nesta historia, pois é tudo conversa furada.

Perfeito! Destaco aqui um trecho do recurso em Sentido Estrito Nº 1.0518.08.148802-6/001, julgado em Novembro de 2012. Portanto, bastante recente, pertencente ao processo de homicidio que os amigos de Nassif ainda respondem na justiça. Talvez ele tambem tenha uma nova versao para o caso. Pagando bem, que mal tem?

Pois bem, o delito em tese cometido é de uma brutalidade sem tamanho e, por si só, sua gravidade (concreta) reclamaria medidas cautelares. Contudo, para além da gravidade real de que se reveste o delito narrado pelo MP, coexiste a circunstância de que o homicídio teria sido praticado por médicos, no exercício de suas funções (públicas, pois agiam prestando serviços ao SUS), valendo-se, pois, da situação profissional que lhes possibilitou (em tese) não só praticar (em tese, friso) o delito, mas também de o dissimular, agindo de modo que tornou dificílimo seu descortinamento.

E mais, o fim para o qual teriam praticado o homicídio (introduzir os órgãos da criança em um mercado negro de transplantes) indica que a manutenção desses médicos acusados de crimes tão graves no ambiente hospitalar, cuja veemência de indícios de autoria agora se confirma, é capaz de gerar total insegurança para a comunidade que se vê por eles “assistida”, notadamente aquela que só tem a saúde pública como acessível e que estaria, pois, obrigada a se submeter aos “cuidados” dos acusados quando eles estiverem a serviço do SUS.

Imagine se tragédia semelhante se repete na cidade, o que não se espera, é claro. Mas o fato é que, se acontece tal desgraça, como esperar que os pais de uma criança necessitada de socorros urgentes se sintam seguros em entregar seu filho em mãos de médicos PRONUNCIADOS por crimes tão graves, supostamente cometidos exatamente no desempenho de suas funções médicas, e médicas de urgência, e pelo SUS? Não se sentirão seguros. E penso mesmo que até podem deixar de procurar socorro médico em razão da desconfiança, fundada não só em especulações, mas em veementes indícios de autoria apontados pelo Ministério Público (federal e estadual) e pela PGJ, confirmados em sentença de pronúncia e nesta decisão.

A insegurança pública gerada pela manutenção desses médicos nos ambientes hospitalares, até que sobrevenha sentença penal, é evidente, e reclama atitude rígida do Poder Judiciário, que não só pode, mas deve cuidar de garantir a ordem pública. Assim, penso que afastá-los do ambiente hospitalar é medida de rigor, pelo que decreto contra eles a cautelar de afastamento das funções públicas, ou seja, determino o imediato cessar de suas atividades de prestação de serviços médicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seja em consultórios, hospitais públicos ou particulares conveniados com o SUS – não deverão realizar quaisquer consultas ou procedimentos pelo SUS.

Esclareço que a medida não alcança o afastamento por completo dos acusados de suas funções de médico. Limita-se a medida cautelar a proibir suas atuações pelo SUS, nada interferindo na atuação privada, aí incluídos os atendimentos realizados por planos de saúde. E, não fosse o fato de o processo já estar substanciosamente instruído, a necessidade de decretar medida cautelar contra eles estaria também evidenciada no fato de que há indícios de eles terem tramado contra a melhor instrução do processo, inclusive ameaçando testemunhas, como o pai da vítima e seus familiares, que, diga-se, estão asilados (asilo humanitário) na Itália, além de falsificar documentos hospitalares com o fim de dissimular a realidade neles estampada.

Contudo, a prova constante dos autos já está segura e fora do risco de atentado, e a família da vítima está bem estabelecida no estrangeiro, o que afasta, neste momento, a necessidade da mais drástica das medidas cautelares: a prisão preventiva. E isso também porque já se vão mais de dez anos desde a data do fato e a de hoje, e, pelo menos no bojo dos autos, não há notícias de que os acusados continuam delinqüindo ou atabalhoando o bom andamento do processo.

Por tudo isso, REJEITO A PRELIMINAR e NEGO PROVIMENTO aos recursos, mas, de ofício, DECRETO MEDIDA CAUTELAR DIVERSA DA PRISÃO contra os pronunciados Marco Alexandre Pacheco da Fonseca, Álvaro Ianhez, José Luiz Gomes da Silva e de José Luiz Bonfitto, qual seja, o imediato afastamento deles de suas funções públicas (na condição de médicos do SUS)

Prevalente este voto, expeça-se, de imediato, oficio ao Ministério da Saúde comunicando a decisão para que imediatamente seja suspenso o credenciamento dos pronunciados no SUS.

DES. REINALDO PORTANOVA - De acordo com o(a) Relator(a).
DES. WALTER LUIZ DE MELO - De acordo com o(a) Relator(a).

Luis Nassif fez questao de imortalizar sua teoria em um livro, publicando o texto "Os crimes do sensacionalismo" onde ele defende os medicos e diz que a familia foi beneficiada por uma rede de televisao que deu ouvidos a historia mentirosa. Parece que o tribunal nao pensa assim.

Devo lembrar a todos que leiem este blog, que o processo em questao é completamente equivocado. Os verdadeiros assassinos nao foram denunciados pois sao socios do politico mineiro Carlos Mosconi, chefe desta quadrilha. Mosconi por sinal, é um grande amigo de Nassif, e juntos tomam cafezinhos como ele ja narrou em seu blog.

Quem esta com a verdade nao precisa contar mentiras

O crime de falso testemunho esta previsto no art. 342 do codigo penal brasileiro. Mas como sempre no caso Paulinho parece que nada pode avançar quando o assunto é punir medicos que participaram do crime.

Cito hoje o caso do radiologista Jéferson André Saheki Skulski, que realizou a segundo arteriografia para constatar a morte de Paulinho. 

Para demonstrar o falso testemunho, destaco dois depoimentos deste medico. O primeiro trecho foi publicado em recurso do tribunal de justiça de Minas Gerais: Rec em Sentido Estrito Nº 1.0518.08.148802-6/001

Diz o recurso:

Jéferson André Saheki Skulski disse que a finalidade da arteriografia foi constatar ou não a morte encefálica da vítima. Os médicos José Luiz e Álvaro acompanharam a arteriografia que ele realizou na vítima, na Santa Casa de Misericórdia, através da qual foi constatada a morte encefálica. Antes da arteriografia nada foi mencionado a respeito da doação de órgãos, mas apenas após o exame, quando ele entregou o resultado ao acusado Álvaro. Álvaro disse que iria conversar com a família da vítima a respeito. Não soube informar sobre o tratamento a que a vítima foi submetida no Hospital Pedro Sanches. Durante o tempo em que realizava a arteriografia na vítima somente seu técnico permaneceu na sala, sendo que José Luiz e Álvaro eventualmente iam até a sala perguntar se estava tudo bem (fls. 2.044/2.45).

Porem, este mesmo medico conta uma outra historia em seu depoimento na CPI do Trafico de Orgaos, no dia 07/07/2004 em Brasilia, as 15h09 minutos. Vejamos:

O SR. JEFERSON ANDRÉ SAHEKI SKULSKI – Obrigado. Meu nome é Jeferson. Eu sou médico, sou radiologista, trabalho no Hospital da Irmandade de Santa Casa de Poços de Caldas. Eu queria salientar que eu fui convocado como testemunha, não fui indiciado em nenhum processo. Estou aqui para colaborar com os senhores, para ver se a gente consegue elucidar essas questões. Na Sexta-feira santa do ano de 2000, eu estava de plantão no Hospital da Santa Casa, quando recebi um telefonema. Estava de plantão, mas em casa, na minha casa, quando recebi um telefonema da Santa Casa, dizendo que haveria mais tarde um exame que eu deveria realizar para comprovação de um diagnóstico clínico de morte encefálica para fins de transplante.

Nota-se claramente que o medico sabia sim estar realizando exame para doaçao de orgaos! Ao testemunhar na justiça e afirmar o contrario, esta cometendo o crime de falso testemunho cujo pena é de 1 a 3 anos de reclusao.

O mais grave de um testemunho falso, é a intençao deliberada de esconder a verdade dos fatos, principalmente em um processo que apura o assassinato de uma criança de 10 anos.

Quem esta com a verdade, nao precisa contar mentiras. Afinal, a mentira tem pernas curtas.

Combate a corrupçao

Nesta semana, ao acessar o site da revista Veja vi um spot publicitario de um movimento de combate a corrupçao. Trata-se de um tal de Ministerio Publico Democratico. Uma organizaçao formada por integrantes do Ministerio Publico, ou seja, Pocuradores da Republica, promotores de justiça e procuradores de justiça. 

Forte nao é? 

Ora, se procuradores da republica, promotores de justiça e procuradores de justiça, precisam criar um movimento paralelo para combater a corrupçao, o que posso concluir? 

Posso concluir que dentro do Ministerio Publico a corrupçao corre solto! Para combate-lo, so mesmo criando uma organizaçao paralela. Afinal, quem mais tem poder no Brasil para denunciar a corrupçao que o Ministerio Publico?  

A pergunta é, se eu denunciar ao MPD (esta organizaçao paralela), procuradores da republica corruptos, o que vai acontecer? Eles vao apurar? Vao tomar providencias? Ou vao se calar por se tratar de colegas, assim como faz o Conselho Nacional do Ministerio Publico?

Na minha opiniao, ao criarem este grupo, estas pessoas deixaram claro que no Ministerio Publico tem corrupçao sim, e que estes nao fazem parte disso. 

Alias, eu vivo na Italia hoje, porque denunciei procuradores da republica corruptos. Fui processado por eles e fui absolvido, mas eles continuaram a me perseguir. Tudo isso com o apoio da instituiçao Ministerio Publico. Logo, a corrupçao vai continuar sempre existindo, até o dia em que alguem tenha coragem REAL de combate-la, colocando na mesa fatos e nao joguinhos politicos.

E este dia ainda esta muito longe de chegar!

Paulinho e Pedrinho cidadaos brasileiros?

Esta foto é de Pedrinho. Um garoto que nasceu em 2003 e foi assassinado em 2008. Os assassinos sao sua mae e seu padrasto. Paulinho (meu filho) e Pedrinho possuem duas coisas em comum. Nasceram no Brasil e foram assassinados. Nao ha mais nada em comum entre ambos, e explico.

Em 2008 quando Pedrinho foi assassinado, eu ja estava lutando pela puniçao dos assassinos do meu filho ha 8 anos. O caso Pedrinho sera julgado nos proximos meses, e o caso Paulinho nao tem qualquer expectativa de julgamento. 

Recebi um email sobre este caso, onde as pessoas se diziam indignadas com a demora do julgamento (4/5 anos). E eles tem razao! 4 a 5 anos é muito tempo. Eu espero ha 13 anos e nao tenho qualquer ideia de quando sera o fim do processo do meu filho. 

A explicaçao é simples. Pedrinho faz parte de um Brasil diferente do Brasil de Paulinho. Pedrinho, como cidadao brasileiro tem direito a justiça que tem o dever de punir os culpados e dar a sociedade uma satisfaçao. Paulinho, embora tenha nascido no mesmo pais, nao tem o mesmo direito. Pedrinho tem um grupo que se preocupa com ele, cobra a justiça e se diz indignado. Paulinho, nao!

A vida de Pedrinho tem um valor maior do que a vida do Paulinho. No Brasil é assim. Pedros e Paulos podem ter o mesmo sangue, a mesma nacionalidade, a mesma lingua, mas os direitos sao diferentes. As indignaçoes tambem.

Uma mae matar o proprio filho é um absurdo. Varios medicos comandados por um deputado matar uma criança de 10 anos nao é tao absurdo assim, principalmente se o crime foi cometido para "salvar" outras vidas. 

A qualidade do assassino tambem influencia. Se o assassino é uma pessoa comum, a justiça pode até demorar, mas nao falha. Se o assassino é uma pessoa influente, a justiça alem de falhar, demora.

Quando falo que hoje sou italiano e amo meu pais (Italia), recebo alguns emails dizendo:

- Nossa.. traidor da patria, mercenario, cuspindo no prato que comeu, e por ai vai...

Ora!! Chega a ser hilariante. Sera que estas pessoas ainda desejariam que eu me ajoelhasse perante o estado brasileiro e pedisse perdao por ter nascido, e por ter gerado meu filho? Eu tenho que ter respeito com quem nao me respeita? 

Paulinho teve TODOS os direitos de cidadao tolhidos sem qualquer cerimonia. Nao houve uma investigaçao imparcial. Os acusados participaram diretamente das investigaçoes recebendo relatorios atualizados sobre cada passo. Eu nao podia sequer telefonar a um promotor. Quando o fiz, fui acusado criminalmente de coagir o processo!!! E fui absolvido. Tenho documentos e videos que comprovam que toda a investigaçao era pessoalmente informada ao chefe da quadrilha, que na epoca atuava em Brasilia. 

A covardia é incrivel. Este bando de desqualificados roubaram a vida de uma criança e tambem o direito que ela tinha de ter a justiça. E ainda querem que eu elogie o pais. 

Por este motivo voce jamais recebera um email de alguma organizaçao indignada falando sobre a demora do julgamento do caso Paulinho. O motivo é que Paulinho nao é Pedrinho. As leis que valem para um nao valem para outro. Os direitos que um tem o outro nao possui. Nao ha qualquer um que tenha coragem de enfrentar aqueles que assassinaram meu filho, pois é uma mafia gigantesca que movimenta milhoes de reais todos os anos, vendendo pedaços de pessoas mortas, traficando orgaos, e obviamente matando pessoas.

No Brasil nao falta brasileiro para querer ver a assassina de Pedrinho atras das grades. Sao todos fortes e corajosos, capazes até mesmo de promover um linchamento fisico e acabar definitivamente com a acusada. Sao brasileiros valentoes que fariam a justiça com as proprias maos se deixassem. Mas estes mesmos brasileiros se escondem em um canto qualquer quando os acusados sao poderosos. Os chamam de doutores e beijam suas maos. 

Por isso alguns tem direitos e outros nao. Por isso alguns tem uma cidadania e outros nao. Por isso o brasileiro sera sempre uma pessoa de terceiro mundo, porque é este mundo que ela ajuda a construir e o protege. O brasileiro constroi a cada dia a sua propria destruiçao, e coloca a culpa nos politicos. Mas é o proprio brasileiro (com rarissimas exceçoes) que cava a sua propria sepultura, e acha que esta no caminho certo.

Pedrinho e Paulinho nao sao os unicos. Ha Pedrinhos cujos assassinos foram julgados em menos de 1 ano. Ha Paulinhos cujos assassinos foram julgados depois de 25 anos, condenados e ainda estao soltos.

Cito como outro Pedrinho, a garota Isabela Nardoni, tambem morta pelo pais. O julgamento foi rapido e os pais ficaram presos durante todo o processo. 

Cito como outro Paulinho, Alex de Lima, assassinado por medicos transplantistas de Taubate que vendiam orgaos atraves da clinica particular de um influente cirurgiao de Sao Paulo, ex presidente da Associaçao Brasileira de Transplantes de Orgaos. Foram 25 anos de espera pelo julgamento e os condenados ainda estao em liberdade atuando como medicos, e com o apoio dos conselhos regional e federal de medicina.

"O Brasil vai ficar rico! Vamos faturar um milhao! Quando vendermos as nossas almas e nossos indios morrerem" 

Renato Russo