Desembargadores comprados

Desembargadores comprados

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Campanha de doação de órgãos

Em setembro, como em todos os anos, a grande máfia se une para realizar o que chamam de Campanha de doação de órgãos. Aquelas palavras tocantes, com imagens tristes. Você precisa doar!

Na verdade isso acontece durante todo o ano. Onde você vai tem um cartaz, um folder, um posterzinho dizendo "Doar órgãos é um ato de amor", e coisas do tipo.

Eu também lanço a minha Campanha todos os anos. Neste ano escolhi o seguinte título:

"MANTENHA-SE VIVO. NÃO DOE SEUS ÓRGÃOS. NÃO CAIA NESTA ARMADILHA."

O garotinho no alto da página, no canto superior direito, é o Paulinho. Tinha 10 anos quando sofreu um acidente doméstico, e ao ser levado para o hospital constataram que seu estado era MODERADO. Usando altas dosagens do medicamento Dormonid, foi colocado em coma de onde nunca mais saiu. Ainda vivo, mediante anestesia geral, seus órgãos foram retirados e transplantados em uma lista privada do médico que o matou. Este grupo atuava em Poços de Caldas e tinha como seu criador um deputado federal.

O caso deu origem até a uma CPI Federal, e apesar de comprovado o assassinato inúmeras vezes, tudo foi abafado. O mesmo grupo foi responsável pela morte de pelo menos outras 8 pessoas, e o adminsitrador do hospital onde Paulinho foi assassinado foi morto a tiros após colocar escutas no centro cirúrgico.

As córneas de Paulinho foram vendidas pelo Instituto Penido Burnier em Campinas pelo preço simbólico de 500 e 600 reais respectivamente. Tal Instituto sequer possuia na época, autorização para a realização de transplantes, mas era pago pelo governo mesmo assim.

A exemplo do que se vê hoje no Brasil, os culpados sequer foram presos. Estão respondendo em liberdade e já foram contratados pelo SUS para fazerem novos transplantes. Estão também articulando para a recriação da central que foi fechado porque era clandestina. Tudo com o auxílio de autoridades e do governo federal.

O presidente da ABTO - Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos é testemunha de defesa do principal acusado.

A imprensa brasileira está proibida de falar no caso.

Hoje eu moro na Itália e estou sob proteção humanitário do Governo Italiano, devido a diversas ameaças que fizeram para que eu calasse a boca.

Por isso, se você tiver um pouco de consciência, exija que casos como de Paulinho Pavesi sejam esclarecidos e que os acusados sejam exemplarmente punidos, pois caso contrário, você estará colaborando para o crime organizado. Aceitar o assassinato de uma criança para que os pacientes que esperam um transplante não sejam prejudicados, é um argumento baixo e só beneficia os traficantes de órgãos.

Ao contrário do que dizem, tráfico de órgãos é muito mais comum do que você imagina, mas os acusados sempre se safam com o auxílio do Ministério Público.

Se você é doador, em favor da vida, espero que a vida de Paulinho também tenha a mesma importância para você. Portanto, converse com seus amigos. Passe esta informação adiante.

Em breve haverá o lançamento de um documentário para o cinema onde o caso Paulinho é citado. Eu estou fazendo a minha parte. Na próxima semana darei maiores detalhes.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Por que demorou tanto?



No dia 18/08/2009 escrevi sobre Abdelmassih, o médico estuprador, e afirmei que logo veríamos um movimento de defesa ao médico, inocentando-o e acusando as denunciantes.

Ufa!!! Demora um pouco as vezes, mas não falha.

Para que o texto tenha um certo ar de "será?", colocando um ponto de interrogação na cabeça dos menos favorecidos intelectualmente, é preciso escalar um personagem de peso e um jornal com alguma credibilidade. A bola da vez foi a Folha de S.Paulo e o autor um renomado alguém que nunca ouvi falar, GUSTAVO IOSCHPE. Ele tem mestrado em Yale. (UAUUUUU)

O título já deixa claro o que pretende: Condenação de Abdelmassih veio antes do julgamento

Se desejar ler o texto na íntegra, basta clicar aqui. Sinto muito, mas não vou reproduzi-lo. É nojento.

O texto começa, como sempre, contando uma histórinha. Fulano de tal foi acusado por outro fulano e condenado por 1000 anos e descobriram que ele era inocente. No Brasil, há o caso simbólico da escola de base de São Paulo, onde os pais foram para a cadeia devido a acusação de uma criança. Tudo foi devidamente citado pelo jovenzinho de Yale.

Eu poderia ajudá-lo e ampliar esta lista. Citaria, por exemplo, o caso de Daniele Prado, 21 anos, que foi acusada por um médico de ter colocado cocaína na mamadeira da filha. Médicos e delegados afirmaram que a filha, recém nascida havia morrido de overdose. Porém, depois descobriu-se que tudo era mentira, graças aos laudos periciais nas mamadeiras. A criança morreu de uma rara doença. Também descobriu-se que o médico que a denunciou havia na verdade a estuprado e precisava inverter as acusações. Leia aqui se desejar. A imprensa não falou mais nada e aquela senhora perdeu a filha e a audição após ter o tímpano perfurado com uma caneta por outras detentas e com o apoio das autoridades que fingiram não ver o que acontecia. Duvido que alguém consiga furar os tímpanos de Abdelmassih.

Mas o jovem de Yale está mesmo disposto a defender Abdelmassih. O próximo passo e mostrar como as pessoas se enganam, vale todo o esforço para confundir. Preste atenção:
Primeiro, sabe-se que nossa memória é bem menos confiável do que imaginamos e pode ser profundamente influenciada por eventos ocorridos quando a memória é formada e pela maneira como ela é recuperada.

Segundo: nosso respeito, beirando a submissão, por autoridades.

O terceiro problema é o desejo de agradar e de pertencer. A maioria das pessoas não gosta de ser do contra, de decepcionar os outros. É frequente que testemunhas digam o que acreditam que o interlocutor quer ouvir — ainda mais quando esse interlocutor é um representante do Judiciário.

Finalmente, damos grande valor a um testemunho ocular. Se alguém lhe disser, com convicção, que viu fulano fazendo isso ou aquilo, provavelmente você acreditará. Acreditamos na bondade e na acuidade alheias.

Junte esses quatro fatores e veja como é difícil a absolvição de um réu quando a Promotoria está convencida da sua culpa e tem testemunhas para confirmar sua história.
Ao que me parece, o autor do texto está desclassificando todo e qualquer sistema acusatório. Para ele é preciso ter gravação ou transmissão direta do crime, caso contrário as provas não tem valor. Não se pode mais confiar em nada. Resumindo os 4 pontos, somos todos idiotas.

Primeiro: Não devemos confiar na nossa memória.
Segundo: Aceitamos tudo o que as autoridades nos dizem.
Terceiro: Todos somos maria vai com as outras.
Quarto: Nunca acredite no que os outros dizem.

Hai capito?

Ele desqualificou todas as situações básicas existentes em uma acusação. Segundo ele, este é o verdadeiro sistema a ser aplicado, de um estado democrático de direito. Ninguém deve ser acusado. O ideal é confessar, e mesmo assim devem haver outros itens que desqualifiquem a confissão. A partir deste princípio, fica praticamente impossível acusar quem quer que seja. Somos todos um bando de otários a serviço de acusar por acusar. Por diversão. Por não ter nada melhor a fazer. A dignidade humana só pertence ao acusado. Os denunciantes são desmemoriados, submissos, maria vai com as outras e acreditam em qualquer coisa que lhe dizem.

Prosseguindo em sua missão, o jovem de Yale não mede esforços e relata:
Hoje a história se repete com o dr. Roger Abdelmassih. Dezenas de testemunhas atestando os abusos sexuais do médico. O mesmo furor. Capas de jornais e revistas, matérias na TV: um escroque de última categoria. O Judiciário vai mais longe e o coloca em prisão preventiva. O conselho de medicina suspende sua licença.
Que absurdo!! Prenderam o médico só por causa de 61 testemunhas. Onde nós estamos???

E tome Yale:
Acredito que os picaretas, pulhas e psicopatas são distribuídos aleatoriamente dentre todas as profissões. Não conheço as supostas vítimas, mas seria improvável que tantas mulheres acusassem um homem de um mesmo crime sem ter razão para isso.

Por outro lado, tampouco me surpreenderia se o dr. Abdelmassih fosse inocente. As 56 acusadoras não são nem 0,2% das pacientes que ele atendeu. Se fosse o predador sexual que pintam, imagino que o número de vítimas seria maior. Também é estranho que tenham demorado tantos anos para acusá-lo e tenham prosseguido o tratamento depois do abuso.

Mas por que essas mulheres viriam agora a público se fosse tudo mentira?

É possível que algumas tenham falsas memórias, que outras sejam aproveitadoras e que outras tenham sido estimuladas por promotores sôfregos. É improvável. Mas é possível.

Errou nas contas: Não são 56 vitimas. São 61 na verdade, mas isso não importa não é mesmo? Estuprar 5 a mais ou a menos não faz diferença. Bobagem.

Agora o show: É hora de aplicar as teorias enquadrando as testemunhas, que deveriam ao meu ver, processá-lo. Para justificar sua tese, ele afirma que as denunciantes representam "apenas" 0,2% das pacientes de Abdelmassih. É pouco! Deveria ter mais, pensa ele.

Talvez ele não tenha pensado na possibilidade de muitas e muitas outras vítimas terem optado pelo silêncio. Esquece o jovenzinho de Yale que além do estupro, o médico utilizou material genético de outras pessoas para fecundar suas clientes sem autorização. Isso significa dizer que os filhos gerados naquela clínica podem não ser filhos reais do casal causando a destruição da família. Neste caso, para muitas, é melhor não mexer com isso ainda que passem 100 anos.

O jovenzinho de Yale estranha que tenham demorado a denunciar. Não é verdade. A denúncia foi feita a muitos anos atrás e o médico foi protegido pelo Ministério Público, pela polícia e pelo próprio conselho de medicina - submissos à autoridade que era ABdelmassih. A denunciante apresentou na época um laudo mostrando que fora vítima de uma relação forçada, e este laudo foi ignorado. O que você faria ao saber que alguém denunciou um estuprador e as provas simplesmente foram ignorados, correndo o risco de tudo se voltar contra quem denunciou? Tem razão o jovenzinho de Yale. As vítimas são maria vai com as outras. Depois de verem que a impunidade impera, todas se calam. Ninguém gosta de ser do contra.

Em cada uma delas ficava a sensação de que era algo isolado. Não seria provável que ele tivesse feito isso com várias mulheres. Cada uma delas acreditava ser a única abusada.

Não é difícil entender, principalmente para alguém com mestrado em Yale. A menos que algum interesse lhe sirva.

Depois, o jovenzinho de Yale acusa-as de terem memórias falsas, de serem aproveitadoras e de serem manipuladas por autoridades, enquadrando as vítimas em sua tese inicial.

Para finalizar este post, devo citar este trecho:
A mídia deveria tratá-lo como réu, não como condenado. O lugar de seu julgamento é um tribunal, não a praça pública. O Estado foi criado para garantir o usufruto das liberdades individuais.
Caro jovenzinho. O estado deveria garantir em primeiro lugar, o respeito e a segurança destas pacientes, antes de se preocupar com o acusado. Da mesma forma que Abdelmassih se tornou famoso com a imprensa, foi destruído por ela. Não é justo?

E foi destruído por um motivo justo. Usou e abusou de seu prestígio para violentar mulheres que estavam desesperadas para gerar um filho. Abdelmassih, coincidentemente, usou a sua tese jovenzinho, acreditando que nenhuma delas teria coragem de ir contra a fama do estuprador, e graças a isso, passaram anos se remoendo por terem sofrido este abuso.

Ele considerou que:

Primeiro: A memória é fraca, principalmente se for administrado algo como benzodiazepinicos.
Segundo: O nosso respeito chega a submissão às autoridades. Lembro que Abdelmassih era uma autoridade em reprodução humana.
Terceiro: A maioria das pessoas não gosta de ser do contra, de decepcionar as pessoas.
Quarto: Damos grande valor a testemunha ocular. Por isso os abusos eram feitos em salas fechadas.

Me diz ai! Abdelmassih estudou em Yale?


terça-feira, 22 de setembro de 2009

Anônimo quer que eu volte.

Importante: Logo após a publicação do texto anterior, um anônimo publicou o seguinte comentário.


vergonha do brasil é um filho da puta que se esconde naItália apos tentar lucara com amorte do proprio filho. o brasil nao esquece sua conduta imoral muito menos a da jornalista em questao da rede globo, o brasil nao esquece que vc é homem de carater imoral, uma fraude que se esconde na europa. aguardamos ansiosos a sua volta.


ass. brasil

Ao pesquisar pelo IP e últimos acessos, detectei que se tratava de alguém procurando pelo médico "Cláudio Rogério Carneiro Fernandes" um dos participantes do assassinato do meu filho. Logo, respondo abaixo:


Caro anônimo, que sei quem você é. Filho da puta é o médico que mata crianças para ganhar alguns trocados. Se trocar de país e deixar tudo para trás é lucrar com a morte de alguém, preciso rever meus conhecimentos econômicos.


O governo Italiano - ao contrário do governo brasileiro - me deu suporte e apoio após analisar as provas detalhadamente do assassinato do meu filho, e por unanimidade concederam também asilo humanitário. No Brasil, a "democracia" do pode-se comprar tudo venceu. Mas a verdade aqui fora ainda é bastante respeitada.


Você usou a palavra fraude. Está se referindo aos exames que desapareceram ou aos laudos que foram fabricados um ano depois do assassinato? Talvez você esteja falando da forma como os indiciamentos da CPI simplesmente foram esquecidos em uma gaveta até hoje sem que nenhum de vocês tenham sido denunciados. Ou quem sabe do processo que vocês tiraram de BH e levaram para Poços de Caldas, onde comandam um esquema gigantesco de favorecimentos. Se você desejar, prove que estou errado e publico aqui. Por enquanto, a única fraude que exsite foram vocês que criaram.


Não estou foragido. Estou na Itália e tenho endereço fixo. Não me escondi em Manaus. Não cortei a barba. Se desejar, me processe. Seria um prazer responder na justiça italiana, as suas acusações. Quanto a voltar ao Brasil, isto está descartado. Se Carlos Henrique Marcondes (administrador da Santa Casa suicidado com dois tiros) tivesse a mesma idéia que eu e deixado o país, talvez hoje estivesse vivo. Aliás, o governo italiano tem sob controle o meu endereço e não é para ficar me ameaçando. É para me proteger.


Mas a história esta prestes a virar. Em alguns dias me tornarei um cidadão italiano, autorizado diretamente pelo governo italiano, e assim sendo, o menino que vocês mataram não será só mais um filho de um brasileiro. Será um filho de italiano. E desta forma poderei recorrer a justiça italiana para que o caso seja reaberto, inclusive em tribunais europeus. Agora com proporções internacionais.


Eu consegui uma CPI. Posso conseguir mais. Tudo é uma questão de tempo. E tempo, eu tenho de sobra!


Em tempo. Obrigado pela ameaça. Vou anexar aos documentos que apresentei aqui. Você não sabe o quanto isso me ajuda.



segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Tráfico de órgãos: tá na cara!


Uma dúzia de vagabundos. É esta a composição da cúpula da máfia. Uma dúzia de vagabundos no Ministério Público, uma dúzia de vagabundos nos hospitais, uma dúzia de vagabundos na Polícia Federal. O problema é que estas dúzias são formadas por pessoas que possuem influência e poder. De dúzia em dúzia, a máfia insiste (e precisa mesmo insistir) na tese de que tráfico de órgãos não existe. Que tudo não passa de lenda urbana. Juram de pés juntos.

Os vagabundos não só matam doadores, como também aqueles que se metem a denunciá-los. Foi assim com o administrador da Santa Casa de Poços de Caldas (suicidado com 3 tiros), e só não foi comigo porque deixei o país. E tudo isso para que a máfia continue fazendo alguns milhões de dólares ao ano, usando informações falsas e enganando a população que mais necessita deste serviço: os que estão na fila.

Os vagabundos dizem que é impossível furar a fila. Que o sistema é rigoroso e as punições também.

Entendeu?

Mas veja o que está nesta reportagem, se desejar, clicando aqui. O título não deixa dúvidas.

"Gaúchos colocam órgãos à venda pela internet"

Se existe oferta é porque existe a procura. Logo, os anuncios não foram publicados a toa. Os vagabundos dizem que anúncios não significam nada. Até hoje no Brasil, apesar de ser crime anunciar publicamente a venda dos próprios órgãos, não há ninguém cumprindo pena por isso. Os vagabundos podem dizer que isso não existe, mas está nos jornais. Anunciar é crime. Mas no Brasil não pega nada.

Para entender, vejamos um pouco da história recente dos transplantes.

A lei de doação presumida de órgãos teve como relator, coincidentemente, o chefe da quadrilha de traficantes de órgãos de Poços de Caldas, Carlos Mosconi. Em 2000, quando meu filho foi assassinado pelo grupo de Mosconi, somente era possível realizar transplantes entre vivos quando os envolvidos eram conjuges ou parentes de até 4o. grau.

Quando o caso Paulinho veio à tona, a lei de doação presumida caiu. Ficou evidente o propósito criminoso desta lei, ainda mais tendo como relator um chefe de quadrilha de traficantes de órgãos. Graças a esta lei de doação presumida, muitos brasileiros tiveram seus órgãos retirados sem qualquer autorização da família, muitas vezes sem a mínima comunicação do fato aos familiares, sem o mínimo cuidado com o potencial doador e principalmente, sem a comprovação da morte encefálica. Tudo distorcidamente coberto pela lei. Grande parte destes órgãos nunca chegaram a fila pois eram desviados antes para clínicas particulares. E por isso, quando esta lei foi derrubada, tornou-se necessário criar uma nova forma para se obter órgãos e viabilizar o tráfico dos mesmos.

Logo, a saída encontrada foi o fim da exigência de parentesco entre doador e receptor para transplantes entre vivos. A partir de lei editada por José Serra (amigo íntimo e pessoal de Mosconi), qualquer um poderia, a partir de então, doar para qualquer outro a pretexto de "amor".

Sim!!! Amor.

Eu dou meu rim para um desconhecido que nunca vi, por amor! E todo mundo acredita.

Estas mudanças só aconteceram por causa da morte do meu filho, e por este motivo, estou asilado na Itália. Atrapalhei o negócio de algumas dúzias de vagabundos. Para comprovar isso tudo, basta verificar a data em que o caso veio à tona (novembro de 2000) e as edições das leis que estou citando. As modificações ocorreram em março quando tiveram início os inquéritos.

Agora que já estamos situados no tempo e no espaço, e conhecemos alguns dos vagabundos, volto a reportagem do link acima destacando este trecho que também comprova o que estou dizendo:
No Brasil, quem precisa de transplante deve esperar em uma fila controlada pelo Ministério da Saúde. Para evitar qualquer tipo de comércio, a lei brasileira diz que a doação entre vivos só poderá ser feita entre marido e mulher, parentes de sangue até quarto grau ou por qualquer outra pessoa mediante uma autorização judicial.

Desembargador do Tribunal de Justiça (TJ) do Estado e integrante da Associação Rio-Grandense de Bioética, Alexandre Mussoi Moreira explica que qualquer comercialização de órgãos ou tecidos do corpo humano é crime previsto em lei, e as penas variam de dois a oito anos de prisão. Para despistar esse controle, os comerciantes de seus próprios órgãos dizem ter a solução: afirmam que podem se apresentar como parentes distantes ou amigos íntimos da família.

Reparem como são primários os erros dos mafiosos. Se o Brasil fosse um país sério, muitas dúzias de vagabundos estariam na cadeia.

A lei diz que "que a doação entre vivos só poderá ser feita entre marido e mulher, parentes de sangue até quarto grau ou por qualquer outra pessoa mediante uma autorização judicial".

Sejamos inteligentes. A brilhante parte inserida na lei elimina as opções anteriores. Ou seja, se "qualquer outra pessoa mediante autorização judicial" pode doar, porque então citar "entre marido e mulher, parentes de sangue até quarto grau"?

Todos podem!

Depois, mas abaixo, o que todo mundo sabe mas finge não saber. Você pode vender seus órgãos sem nenhum problema. Basta dizer que é um "parente distante ou amigos íntimos da família", e o tribunal não vai recusar, até porque, quem fiscaliza isso é o Ministério Público que me persegue há 7 anos, justamente por ter denunciado tudo isso!

Um pequeno detalhe

A máfia escreve certo por linhas tortas, ou seja, são eles mesmos que elaboram as leis de transplantes que poderiam deixá-los em maus lençóis. Veja isto:

No tráfico de drogas, o consumidor (que usa a droga) - se for pego - não será punido. O viciado é considerado um doente. Assim sendo, ele pode denunciar onde comprou, de quem comprou e até quem produziu a droga, sem responder criminalmente pelo fato.

Já no tráfico de órgãos, o consumidor (que compra um órgão) - se for pego - pode supostamente ser punido. Assim sendo, se ele denunciar onde comprou, de quem comprou e quem fez a cirurgia, poderá amargar alguns anos - ainda que salvo pelo rim comprado - na cadeia. O doente, neste caso, é considerado um viciado.

Hai capito?

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Um ano de asilo humanitário


No dia 10 de Setembro de 2008, eu estava em Milão participando do julgamento que definiria o meu destino aqui na Itália, ou fora dela. Dia 9 foi o meu aniversário. E depois de 2 horas de audiência naquela corte, por unanimidade, me concederam o asilo.

Neste ano, comemorando 1 ano de asilo e alguns anos de vida, me deparei com o julgamento de Cesare Batistti, e é inevitável a comparação. Vejamos:

Eu entrei legalmente na Itália, com os documentos originais e satisfatórios à imigração.
Cesare Batistti entrou ilegalmente no Brasil, e para isso, falsificou documentos.

Eu sai do Brasil e vim para a Itália porque denunciei um grupo mafioso de tráfico de órgãos que matou o meu filho do qual fazem parte políticos respeitáveis (tão respeitáveis quanto José Sarney) e médicos renomados (tão renomados quanto Abdelmassih). Fui perseguido pelo Ministério Público Federal durante 7 anos.

Cesare Batistti deixou a Itália depois de fugir da cadeia. Condenado à pena perpétua pelo assassinato de 4 pessoas, Cesare fugiu para vários países até encontrar apoio no Brasil. O Ministério Público Federal apóia Batistti.

Eu entrei na Itália sem conhecer ninguém, e comigo trazia apenas documentos, filmes e gravações que comprovavam a minha denúncia.
Cesare Batistti entrou no Brasil com o apoio de um sistema de "inteligência". O passaporte usado por Batistti estava marcado e houve um esquema para que ele passasse sem ter qualquer problema (fato narrado por ele).

No julgamento do meu pedido de asilo, não havia nenhuma comissão de direitos humanos, e ninguém estava preocupado com a minha situação. Não havia manifestantes e nem faixas pedindo para a Itália que me deixasse ficar. Não havia dentro do tribunal ninguém gritando a meu favor.

No julgamento de pedido de asilo de Cesare Batistti, havia um grupo munido de faixas e cartazes, pedindo para que Cesare Batistti recebesse o asilo do estado brasileiro. Ministros, deputados e militantes da esquerda estavam lá para apoiar Batistti. Dentro do tribunal, pessoas gritavam em favor de Batistti.

No julgamento do meu pedido de asilo, eu não tinha advogado. Precisava convencer a corte com as provas que eu tinha em mãos e com o meu italiano precário.

No julgamento do pedido de asilo de Cesare Batistti havia um advogado em sua defesa, e muitos outros advogados importantes trabalharam por ele sem cobrar nada. Cesare não precisou dar explicações. Alguém o fez por ele.

Luiz Eduardo Greenhalgh foi meu advogado no início do caso Paulinho. Mas ele não fez nada por mim e nem pelo meu filho e estranhamente não permitia que o caso chegasse a imprensa. Algumas vezes sua equipe chegou a perder prazos.

Luiz Eduardo Greenhalgh foi advogado de Cesare Batistti. Ele fez de tudo pelo assassino usando de todos os meios para obter e intimidar a "justiça", inclusive a imprensa.

A imprensa não falou do meu asilo político, pois sou insignificante. Não matei ninguém. Eu consegui provar mais uma vez, que meu filho foi assassinado por médicos para fins de tráfico de órgãos.

A imprensa transmitiu ao vivo, via tv, radio e internet, o julgamento de Batistti. Ele é importante. Matou 4 pessoas. Até agora ele não conseguiu provar que não participou dos crimes. Todos sabem o que ele fez, pois o processo aqui na Itália está recheado de provas e testemunhas.

Eu sou considerado pelo governo brasileiro, um débil mental, cujas acusações (já comprovadas) não devem ser consideradas. Só para lembrar, eu acuso o governo de bancar financeiramente os traficantes de órgãos, além de proporcionar-lhes emprego e a total impunidade. (e provei)

Cesare Batistti é considerado pelo governo brasileiro, um intelectual e escritor, cujas condenações na verdade, dão conta de se tratar de um vagabundo assassino que usou a política para tentar se safar, assim como fazem os vagabundos políticos brasileiros.

Pensando em tudo isso, não teria sido melhor ter matado os assassinos do meu filho?

Talvez.

Mas ainda acho que - mesmo sendo necessário estar distante do Brasil - lutar por justiça de mãos limpas é o melhor caminho. Violência é para fracos. Minhas filhas dormem tranquilas apesar da minha situação. E os filhos dos assassinos? Como dormem?

sábado, 5 de setembro de 2009

A histórinha José Alencar comove o Brasil

É assim que as vezes leio alguma coisa sobre meu filho, assassinado para fins de tráfico de órgãos. A "histórinha" de Paulo Pavesi. Uma maneira de mostrar desprezo ao que fizeram a ele, abatido aos 10 anos sem que tivesse a chance de se defender por estar absurdamente sedado.

Tenho visto em diversos blogs e notícias pela internet a dura caminhada do vice presidente brasileiro. Realmente é um grande problema que alguns milhares de brasileiros enfrentam todos os anos. Mas para a infelicidade de muitos brasileiros, eles não podem usufruir de um sistema de saúde de primeiro mundo. Faltam recursos para o SUS, cujo chefe da pasta é José Gomes Temporão.

Temporão foi indicado ao Ministério da Saúde por José Alencar, depois de um escândalo vultuoso envolvendo a saúde pública e o próprio vice presidente. Trata-se do pedido de furar a fila do transplante de medula, que na época ficou comprovada a existência de influência política. José Alencar solicitou ao coordenador do sistema nacional dos tranplantes que uma amiga fosse beneficiada, sem se importar que isto poderia tirar o lugar e a vida de outra pessoa.

Isto não comoveu ninguém, pois a dimensão desta influência política não é capaz de comover os brasileiros. Mas o câncer de um homem de 77 anos comove.

O SUS possui excelentes profissionais que só não fazem melhor o seu trabalho porque faltam recursos. Isso não comove ninguém. Bobagem!

O Brasil é o recordista de mortes quando o assunto é H1N1. Se Temporão se empenhasse como se empenhou na distribuição de gel e preservativos, talvez este número fosse bem menor. Mas quem se comove?

José Alencar, que indicou Temporão para o cargo, se diz preparado para a morte. Será que as vítimas do H1N1 também estavam?

José Alencar é o vice presidente de um governo cuja corrupção nunca antes neste país foi tão visível e prejudicial ao brasileiro. Nunca, em nenhum momento, o vice presidente se indignou com isso. Nunca em nenhum momento José Alencar se sensibilizou com a avalanche de escândalos políticos durante sua gestão como vice presidente. Nunca o vice presidente ousou dizer a verdade sobre os bastidores que conhece tão bem.

Portanto esta é a minha opinião. Não estou comovido. Não acho que o brasileiro tenha que ter pena. Alencar teve uma vida de muito conforto e entendo que é conivente com tudo o que está ai. Milhões de brasileiros nunca tiveram uma vida como a do vice presidente e também estão enfrentando muitas dificuldades com a saúde e não podem ter acesso à terapias do primeiro mundo como tem o vice presidente.

Muitos brasileiros, muito mais jovens que Alencar estão passando por algum problema de saúde, sem recursos e sem meios para tratamento, e garanto, não estão preparados para morrer, e ninguém se comove com isso.

Quer se comover de verdade? De um pulinho no hospital do câncer. Lá você vai ver o que é realmente combater um câncer. Você encontrará muitos heróis que sobrevivem o dia a dia, sem ter um helicóptero disponível ou hospital nos Estados Unidos para recebê-lo. Muitos não possuem nem qualquer tipo de renda e sobrevivem como podem, devido a doença.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Só no Ministério da Justiça do Brasil



Está ali. Nas barbas do Ministro da Justiça, no departamento de estrangeiros. E esta é só mais uma de tantas outras que existem por lá.

A denuncia que vou fazer aqui é grave e ao que tudo indica, conta com um esquema refinado. Refinado porque são os próprios funcionários do Ministério que orientam você à cair no golpe. Trata-se da emissão de CERTIDÃO NEGATIVA DE NÃO NATURALIZAÇÃO. A corrupção, como sempre digo, faz parte da cultura do brasileiro. E pelo visto, também faz parte dos Ministérios.

Como funciona?

Para um descendente de italiano requerer a cidadania, é preciso provar que seus antepassados não se naturalizaram brasileiros. Para isso se faz necessário a solicitação da certidão ao Ministério da Justiça. Quando eu solicitei a certidão do meu bisavô, Antônio Lago, levaram 6 meses para expedi-la. Hoje está sendo emitida via internet, gratuitamente?!?!.

Em São Paulo foi criado um escritório do Ministério das Relações Exteriores chamado ERESP. O Consulado italiano em São Paulo, só legaliza documentos que foram validados pelo ERESP. Em outros estados, este escritório ainda não existe e por isso não é exigido pelos consulados. Portanto, temos que enviar a certidão para o ERESP, para que ela seja "validada".

Sim!

O Ministério das Relações Exteriores não reconhece como autêntico um documento emitido pelo Ministério da Justiça, exceto se, e somente se, houver a firma reconhecida.

Muito bem! Agora começa o estelionato. Eu precisava reconhecer firma neste documento emitido pelo Ministério da Justiça. Estranhamente, este documento já deveria ter a firma reconhecida quando foi emitido já que o próprio Ministério sabe que sem esta firma reconhecida ele não tem valor nenhum. Mas vamos assumir que reconhecer uma firma não é tão trabalhoso assim.

Será?

Ainda no meu caso, a pessoa que assinou o documento chama-se SUELI FAYAD QUEIROZ. Aqui na Itália fui informado que as certidões apresentadas em outros processos também constam o nome dela. Aliás, segundo a comune italiana em que vivo hoje, todos. Minha família e amigos estão em São Paulo e o Consulado Italiano onde devo entregar os documentos, também. Logo, enviei o documento a uma amiga em São Paulo que se prontificou a reconhecer a tal firma.

Não desista. Leia até o fim.

Ao tentar localizar o cartório em São Paulo, descobrimos que SUELI não tinha mais firma. Foi retirada. Portanto, para reconhecer a tal firma, deveríamos fazê-lo em Brasília, no 2o Oficio de notas. Muito bem!

Mas como alguém pode reconhecer firma em Brasília, morando em São Paulo?

Este é o estelionato. Telefonei aqui da Itália para o Ministério da Justiça. Foi lá que confirmaram que SUELI não tem mais firma reconhecida em São Paulo. Eles fizeram mais. Me disseram que o cartório em Brasília poderia fazer o reconhecimento de firma mediante o envio do documento via sedex. Segundo o simpático atendente do Ministério da Justiça, este procedimento está sendo muito utilizado ultimamente!

Guarda che bello!

Entrei em contato com o cartório de Brasília onde a senhora SUELI FAYAD QUEIROZ possui firma. Lá, recebi novas informações. Nos disseram que ali, uma senhora de nome MARILENE era a responsável pelo serviço e que poderíamos entrar em contato com ela para esclarecimentos. Achamos muito interessante a possibilidade de poder enviar a um cartório um documento e recebê-lo via sedex! Um verdadeiro ato de cidadania.

Solicitei um número fixo para não ter que fazer um DDI para celular e fui informado que só mesmo pelo celular eu conseguiria falar com ela. O número é (61) 9156-5680. Esta senhora informou que para validar este documento, basta pagar uma pequena quantia. O preço é de R$ 200,00 reais pelo reconhecimento da firma e serviços de despachante.

Resumindo para quem não entendeu:

O documento é emitido pelo Ministério da Justiça sem nenhum custo para o requerente. Porém, o requerente precisa reconhecer firma. Para isso, a senhora SUELI FAYAD QUEIROZ excluiu o reconhecimento de firma em São Paulo, obrigando a todos enviarem os documentos de volta a Brasília, diretamente no colo da senhora MARILENE que cobra R$ 200,00 reais pelo serviço.

Sem o reconhecimento desta firma, você não pode requerer a cidadania pois não há como provar que seu antepassado não se naturalizou. Sendo assim, você paga R$ 200,00 por um documento que é seu e que é emitido de graça.

O trabalho desta senhora MARILENE pode ser honesto, embora eu ache um pouco exagerado o preço, considerando que para reconhecer firma deve-se pagar algo em torno de R$ 2,20 (preço que paguei por outras certidões em São Paulo). O que não é honesto é retirar a firma de São Paulo e indicá-la para fazer o serviço em Brasília. Com a firma em São Paulo, a senhora MARILENE perderia uma grande fatia de mercado. Atualmente mais de 5 milhões de descedentes de italainos só em São Paulo, precisam deste documento.

Hai capito? Mama mia!

Estelionato em primeiro grau!

Vale ressaltar que o Ministério da Justiça colocou na internet a possibilidade de requerer tais certidões que são geradas imediatamente em PDF. Porém, em caso de homônimos, é preciso aguardar pelo correio a tal certidão. Infelizmente para nós descendentes de italianos, os homônimos são muitos e a chance de que a certidão não seja emitida on line é muito grande...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Você pode ajudar com seu blog.

VOCÊ PRECISA CONHECER ESTA HISTÓRIA.
ALGUÉM PRECISA FAZER ALGUMA COISA!

Link: http://itacarenews.blogspot.com/

Meus amigos blogueiros. Escrevemos tantos textos sobre as mazelas do atual governo e que muito pouco podemos mudar. Mas no caso desta brasileira, se nos unirmos podemos mudar muita coisa, enquanto é tempo.

Texto enviado ao governador Jaques Wagner.

Desde 2006, uma cidadã brasileira vem enfrentando o descaso e a omissão do poder público baiano. O nome desta cidadã é ANA MARIA C. BRUNI que reside na cidade de Itacaré. Há 3 anos esta senhora percorre todos os balcões e portas de autoridades da Bahia e nenhuma condição de ajuda lhe é proporcionada.

Um bando de vigaristas impuseram um duro golpe a esta cidadã cujo único desejo ao procurar Itacaré era ter uma vida em paz, num imenso paraíso. Ao contrário, descobriu que nem tudo é o que parece ser e que o paraíso pode na verdade ser um inferno bem quente.

Neste momento ela está sendo vítima, mais uma vez, deste grupo de vagabundos que colocaram a vida dela em risco. Faço questão de reproduzir o apelo que ela acaba de publicar, sem, mais uma vez, obter qualquer resposta ou apoio das autoridades.

Soube no final da tarde, nesta cidade sem jornal ,que uma matéria postada num dos meus Blogs Territorio Itacare sobre a prisão de um traficante está sendo distribuída pela cidade como se fosse de jornal.

Para complementar o " orelha seca" como denominam o difamador criminoso divulga que eu é que entreguei o tal traficante para a policia!

Então vamos esclarecer:

A matéria não é minha, é de outro blog e tem o link . Acrescentei elogio a nova delegada de Itacaré.

Estou há 3 anos denunciando policiais da civil, da militar e a corja que se infiltrou em minha vida e não querem me escutar, nem investigar.

Não conheço os traficantes de Itacaré, muito menos este que foi preso.

Itacaré é uma cidade muito pequena, se quiserem prender realmente estes traficantes prenderão como assim fizeram com este da matéria.

Itacaré não merece ser considerada o paraíso das drogas. Combato as drogas em minhas postagens pois vejo o mal que elas trouxeram para esta cidade. Então vamos deixar bem claro! Os criminosos que eu tinha de denunciar já foram denunciados.

Para A Corja que pretende com mais esta armação que eu sofra retaliações agora por parte de traficantes ,certamente denunciados ou envolvidos com eles ,desejo que continuem para sempre nestas terras infernais e jamais alcancem o paraíso.
E um lembrete, estes caras reconhecem seus iguais!

Então a armadilha está feita, quando acabarem comigo será mais um daqueles casos baianos sem solução. Quem será o culpado? A corja, os antigos policiais desta cidade ou os traficantes?

Caro Jaques Wagner. Eu não estou pedindo para que quebre regras e ultrapasse os limites da lei. Estou apenas pedindo que ela seja protegida, pois este é um direito fundamental do ser humano, independente de qualquer situação. Gostaria de ver o Ministro Vanucci fazer o mesmo esforço para protege-la, como fez para transportar a ossada de um terrorista com honras de estado.

Ao mesmo tempo, se algo acontecer a esta mulher, poderei chegar a algumas conclusões:

1. O seu governo protege traficantes de droga que perseguem pessoas que lutam contra isso.

2. A corrupção tomou conta da Bahia e o senhor sabe disso. Afinal, este e-mail está lhe avisando.

3. O senhor não tem qualquer controle ou responsabilidade para ocupar o cargo que ocupa.

Estou na Itália, asilado humanitário, sob proteção do governo Italiano após ter denúnciado uma quadrilha de traficantes de órgãos que está sendo protegida pelo governo PT. Estou atento ao caso BRUNI e se algo acontecer, acredite, vou fazer muito barulho aqui fora, como já estou fazendo. Talvez o barulho não seja ouvido ai - ainda - mas acredite, eu tenho como fazê-lo. Se algo acontecer a ela, o senhor será o responsável.

Cumpra com a sua obrigação e peça a atenção do secretário de segurança pública, antes que seja tarde demais.

Ela é brasileira. Uma lutadora e merece respeito!