Desembargadores comprados

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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

11 anos e nenhuma explicaçao

Sao 11 anos que ninguem consegue provar o contrario. Sao 11 anos que se limitam a dizer que nao ha provas. As provas estao aqui, e por todos os lados. E ninguem consegue provar o contrario. O fato esta documentado. Nassifs existem aos montes. Escrevem em duas ou tres linhas que é tudo um equivoco. Mas ninguem consegue demonstrar com provas que eu estou errado. E ai vai uma republicaçao de algumas delas.

No total foram 9 doadores assassinados nos mesmos moldes, pelo mesmo grupo. E até hoje, ninguem foi punido, depois da chantagem de Mosconi.

Muitos me cobram que eu prove o que digo. Pois bem, abaixo estao algumas provas. Acho que agora deveriam cobrar as autoridades e especialmente Jose Serra. As imagens fazem parte da CPI do TRAFICO DE ORGAOS e tambem do processo de homicidio que nao vai dar em nada. 

E ai Jose? Vai explicar?


Durante as investigações sobre o caso Paulinho (10 anos), descobrimos que estavam faltando diversos documentos importantes no prontuário médico. A medida em que as investigações avançavam, maiores eram as irregularidades encontradas. Para abafar o caso, o Ministério da Saúde (José Serra), criou uma força tarefa. Carlos Mosconi, o chefe da máfia, participou efetivamente das auditorias e era informado pessoalmente pelos assessores de Serra sobre as irregularidades. Mosconi, por sua vez, contatava o hospital e médicos envolvidos solicitando que os documentos fossem criados ou adulterados para dar corpo a versão criada pela máfia e que pudesse ser facilmente terminada com a impunidade.

Um ofício do assessor de José Serra confirma que Mosconi foi informado pessoalmente das irregularidades. Portanto, não se trata de uma mera expeculação.

O primeiro prontuário apresentado para auditoria tinha 12 páginas. No final da auditoria, o prontuário possuia mais de 26. No entanto, criar uma história mentirosa requer organização e inteligência, coisas que os envolvidos padecem.

Abaixo, alguns dos documentos falsificados e as explicações.

Exame de Gasometria Venosa - FALSO

Repare na data assinalada em rosa. O exame foi solicitado e emitido em 22/04/2000. Tudo bem se Paulinho não tivesse sido sepultado as 8:00 da manhã daquele dia.



Anticorpo para vírus hepatite C - FALSO

O exame foi solicitado e emitido em 20/04/2000. O documento recebe o timbre do Hospital da Santa Casa, porém, Paulinho estava no dia assinalado no Hospital Pedro Sanches. Portanto, é impossível que tenha realizado tal exame.



Hemograma - FALSO

O exame foi solicitado e emitido em 22/04/2000. Como já disse, Paulinho já estava sepultado neste dia.


Bilirrubina - FALSO

O exame foi solicitado e emitido em 20/04/2000. Como no outro caso, o documento recebe o timbre do Hospital da Santa Casa, porém, Paulinho estava no dia assinalado no Hospital Pedro Sanches. Portanto, é impossível que tenha realizado tal exame.


Mas as fraudes não estavam limitadas aos exames. Documentos importantes relativos à doação de órgãos, segundo a lei, devem ficar armazenados por 20 anos. No entanto foram criados às pressas. O documento de retirada de órgãos foi preenchido por uma secretária que enviou rapidamente ao Ministério da Saúde. Tão rapidamente que o médico esqueceu de assinar. O documento foi copiado e assinado pelo médico e enviado para compor o 3o. prontuário. Abaixo, cópia das duas versões.


Documentos utilizados na cirurgia, também foram adulterados. No documento abaixo, na ficha de anestesia da primeira cirurgia, percebe-se claramente que o verdadeiro procedimento foi rasurado e sobre ele escrito a palavra "Arteriografia". Na pressa, os fraudadores não tiveram o cuidado de remover as pistas. A Dra. Sônia M. A. Cardoso, não foi indiciada e nem responde processo embora a ficha seja de sua responsabilidade.


Informações sobre os receptores também foram preenchidas a toque de caixa. E como em vários outros documentos, a falta de capacidade até para cometer crimes é notória. Abaixo a primeira versão sem as assinaturas e em seguida devidamente assinadas. O Ministério Público Federal reconheceu a fraude mas negou-se a denunciar os envolvidos.



A legislação brasileira determina que em caso de morte violenta, é necessária a criação de um boletim de ocorrência para investigar as causas do acidente e a realização de necrópsia. Paulinho não foi submetido a necrópsia por motivos óbvios. Foram retirados mais órgãos do que os que foram declarados. No atestado de óbito, encontramos assinalado a existência de um boletim de ocorrência sobre a queda. No entanto, tal boletim nunca foi localizado. O laudo desta necrópsia nunca apareceu e o médicos legistas confirmam que ele nunca foi feito.



As AIH's significam Autorização para Internação Hospitalar. Como Paulinho foi tratado de forma diferente pois estava sendo assassinado, as AIHs também não existiam. Elas foram preenchidas as pressas para ajudar a auditoria. Falsificar documentos público é crime. Mas Regina Cioffi, a responsável pelas falsificações não foi incomodada. Ela foi afastada algum tempo das funções mas retornou em seguida sem nenhum arranhão.

Se você viu estes documentos e acreditava que transplante é coisa séria, deveria pensar melhor antes de avaliar a hipótese de se tornar um doador. Apesar de todos esses documentos, NINGUEM foi punido, exceto eu que denunciei e moro hoje na Itália pois a perseguição para que eu me cale é enorme.

Fique vivo! Não se deixe levar pela propaganda transplantista. Se eles são capazes de falsificar documentos para acobertar o assassinato de uma criança de 10 anos, imagine o que não seriam capazes de fazer com você.

Este blog desafia qualquer autoridade a provar o contrário, sem obviamente, criar, fraudar ou adulterar novos documentos. As imagens contidas neste blog foram extraídas do processo de homicídio onde os médicos estão sendo absolvidos graças a influência política do chefe desta Máfia Carlos Mosconi.

Para saber detalhes do caso Paulinho leia:

A história de Paulinho narrada em 2002 pela CartaCapital - A matéria mais completa e honesta já publicada sobre o caso.

Remoção de órgãos de Paulinho com anestesia geral - O Anestesista classificou Paulinho como vivo antes de administrar Etrane (anestesia inalatória). Ele mentiu para a polícia federal, para o ministério público federal, mas foi desmentido publicamente durante a CPI. Ele me processou por chama-lo de mentiroso e fui condenado a indenizá-lo, uma vez que o processo correu em Poços de Caldas, berço da máfia.

Avaliação neurológica comprova: O estado de saúde não era grave. - Documentos que constam nos autos, comprovam que Paulinho foi levado ao hospital e sua primeira avaliação neurológica não era grave como dizem os médicos para se defenderem.

Exames fraudados com ajuda de procuradores federais e ministério da saúde. - Em um esquema montado dentro do gabinete do Ministro José Serra, Carlos Mosconi - o chefe da máfia - era informado a cada passo sobre os documentos obrigatórios que não foram entregues à auditoria. Mosconi repassava a informação para os assassinos que forjavam os papéis. Depois, estes documentos eram levados ao Ministério da Saúde e entregues ao procurador José Jairo Gomes. Este último encaminhava os mesmos ao delegado da polícia federal Célio Jacinto do Santos, que anexava ao inquérito como sendo documentos "originais". Veja alguns destes documentos. Nenhum médico responde ou respondeu por falsificação de documentos.

Sem Morte Encefálica. - Foi assim que o médico e assassino Celso Roberto Frasson Scafi descreveu o estado de saúde de Paulinho, minutos antes de lhe retirar o rim. Scafi escreveu de próprio punho que Paulinho estava SEM MORTE ENCEFÁLICA, porém, como é sócio de Carlos Mosconi, seu nome foi excluído do rol de acusados. Scafi estava indiciado pela polícia federal pelo crime de retirada ilegal de órgãos, e foi inserido em uma equipe da UNICAMP (ainda quando estava indiciado) para continuar realizando transplantes em Campinas, pelo Ministério da Saúde.

Asilo Humanitário - Você não verá isto na imprensa brasileira. O caso Paulinho está proibido de ser divulgado, exceto se for para inocentar (ainda mais) os assassinos.

Um comentário:

Ivens Melo disse...

O ruim não é provar...o ruim é cair no esquecimento. E o Foda (com F maiúsculo) é estudar 5 anos de Direito e presenciar casos como o de tráfico de órgãos, e o MP, que nas salas de aula os professores dizem ser a instituição "defensora da lei, do regime democrático e interesses sociais ".
É tudo dinheiro: vidas, órgãos, opiniões, leis, sentenças, magistrados, políticos, profissionais da saúde...
E pra f*** de vez, os cordeirinho votam no tiririca como forma de "protesto".
Uma pergunta Paulo: na Itália, como é? O povo vai às ruas, bate de frente, ou engole sapo e ainda ainda aplaude de pé os mandos e desmandos do barões da terra de vera cruz ?