Desembargadores comprados

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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Seja um doador: aliciando menores

A ideia é simples. Um conceito se estabele na infancia. Por exemplo, o brasileiro aprende na infancia que vive num pais que impera a paz e que guerras so existem no outro lado do mundo, embora sejam assassinados 50 mil pessoas em media ao ano. O mesmo se faz nas escolas em relaçao a democracia. Bombardeiam as crianças com a ideia de que o Brasil é um pais democratico, que esta longe de ser verdade. A base da democracia sao os direitos e deveres, relacionados na constituiçao. Depois descobrimos que alguns tem muitos direitos e nenhum dever, enquanto que outros, parecem ter so deveres.

Partindo deste principio, o melhor é levar o assunto "doaçao de orgaos" a crianças, que ainda nao tem capacidade de avaliar uma situaçao e estao abertas a todo o tipo de informaçao que recebem, acolhendo-as sem qualquer juizo de valores. Esta ideia ficara registrada e acompanhara a criança por toda a vida. Por mais que voce tente demonstrar o contrario, seu cerebro esta confinado a ignorar. 

Vamos aos fatos!

Em Vila Velha, Espirito Santo, cerca de 400 alunos das 6ª a 9ª séries da Escola Estadual Antônio Bezerra de Farias, em Vila Garrido tiveram uma tarde diferente no dia 9 de novembro. Eles participaram de uma palestra sobre doação de órgãos. O evento aconteceu no pátio do colégio e teve como palestrante, a enfermeira Juliana Mitre e a psicóloga Edina da Silva, membros da Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT)

Para tornar o assunto mais atraente, a palestra contou com um reforço importante do trio Hem Companhia do Riso. Vestidos de cangaceiros e usando a literatura de cordel, os três atores cantaram em rima o drama de quem precisa de um transplante de órgão. A mensagem, apesar de fazer rir em muitos momentos, despertou o interesse sobre a doação. 

A estudante Tamile de Oliveira Dias, 15, por exemplo, nunca pensou em doar órgãos, mas depois da palestra mudou de opinião. "Eu não acreditava que era importante doar órgãos para as pessoas. Mas, agora mudei de ideia, sei que isso pode fazer diferença”.Linyker Lima Alves, 15, também mudou de idéia se for doar em vida, pretende fazer para quem ele conhece ou que seja da família. Já Wolnicson Ruan Farias do Nascimento, 13, disse ter um interesse diferente agora “ quero fazer outra pessoa feliz como eu sou”.

A enfermeira Juliana Mitre explicou como se faz a doação e ainda esclareceu sobre a venda de órgãos. “Na verdade isso é um mito. Por exemplo, para que uma pessoa faça a doação, em vida, ela precisa da autorização da justiça e ser consangüíneo, o que significa pertencer à mesma família".

Sanderson Vieira Batista, 12, já havia manifestado o interesse em conversa com a mãe. “Disse que queria doar órgãos para salvar vidas”. Quem também já falou a família que quer ser doador foi  Mateus dos Santos, 12. Aparentando ter menos idade, ele se mostra seguro na decisão que tomou e conta com o apoio da mãe. “Eu falei com a minha mãe que quando eu morrer quero que meus órgãos sejam doados.  Ela falou que era muito bom da minha parte ajudar os outros”.

“A idéia de conscientizar o adolescente, de despertar o interesse pelo tema é válido”, disse o coordenador da escola José Rodrigo do Rosário Santos. Ele ainda comentou sobre a importância de se esclarecer mitos e inverdades sobre a doação de órgãos. A palestra-show deve voltar a escola em breve para ser apresentada a mais turmas. A escola que tiver interesse na palestra deve ligar para 2121-3777 e pedir o ramal da Cihdott.

Entenderam? Trafico de orgaos é mito. Existem inverdades sobre o assunto. O legal mesmo é doar! Fazer alguem feliz! Salvar vidas!

A semente esta plantada. Esta nascendo uma geraçao que ja cresce com a ideia de que trafico de orgaos é mito e o que se le sobre o assunto, sao inverdades. Esta açao nada mais é que o aliciamento de menores na intençao de torna-los futuros doadores, com o pré conceito de que trafico de orgaos é lenda urbana.

Trata-se de uma corrente. Um fluxo. Todos devem aceitar a ideia. Aquele que disser que nao quer ser doador estara andando na contra-mao, contra o fluxo, contra a corrente. Se sentira um peixe fora da agua. E como existe so um lado da historia (confirmando que a democracia nao existe), ja que trafico de orgaos é mito, nao tem como decidir de outra forma.

Veja a que nivel chega a enfermeira ao dizer: "Por exemplo, para que uma pessoa faça a doação, em vida, ela precisa da autorização da justiça e ser consangüíneo, o que significa pertencer à mesma família". Isto sim é uma grande mentira. Um verdadeiro mito. O doador e receptor, sendo compativeis, independentemente de pertencerem a mesma familia, podem doar. Ha centenas e centenas de casos autorizados pela justiça onde doadores e receptores mal se conhecem, embora sejam compativeis entre si.

Como se dizia no interior: Macuco no bornà.

Que tal fazermos uma palestra sobre o caso Paulinho, mostrando atraves de documentos como funciona o assassinato de pacientes em leitos de UTIs para o fornecimento de orgaos a pessoas abonadas com a conivencia de autoridades e politicos? Alguem aceita?

Hummm... Entendi!



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