Desembargadores comprados

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sábado, 11 de fevereiro de 2012

12 passos para o inferno

Os transplantistas nao dormem no ponto. Acabam de criar, segundo reportagem do Estado de Sao Paulo um protocolo contendo 12 passos para avisar a familia do doador que ele morreu. Reparem: So para doadores de orgaos. Para os demais casos, nao é necessario nenhum cuidado.
“Muitos médicos se sentem incomodados em falar com os familiares de possíveis doadores. Eles entendem que já é um momento tão triste para a família que se sentem constrangidos de falar em doação. Mas as pesquisas depois do transplante revelam que para a família é como um conforto. Doar alivia o luto”, afirma a psicóloga Kátia Magalhães, coordenadora familiar do Programa Estadual de Transplantes do Rio de Janeiro.
O constrangimento é natural. O medico procura a familia que insistiu diversas vezes para receber um atendimento digno e humano, tendo seu familiar largado em uma maca no corredor sem assistencia, para dizer que o atendimento nao é mais necessario, mas que eles estao ali pronto para ajuda-lo a tomar uma decisao dificil! Que decisao? Hora! Seu familiar morreu! Voce precisa doar os orgaos. Neste ponto, nao estamos mais falando em um suporte psicologico para ajudar a familia a decidir, e sim, um grupo especializado para convence-lo a doar os orgaos.
Cada família reage de uma forma diferente ao luto - algumas entram em um processo de negação, outras reagem violentamente; há ainda as que entram em apatia. 
As familias, sem motivo algum, diante da morte agem de forma violenta, apresentam apatia ou entram em um processo de negaçao.

Eles acham isto estranho!

Para os transplantistas, este é um momento de felicidade. Com a morte do doador, o transplantista começa a planejar a compra de um carro importado, ou aquela viagem tao sonhada a Europa, e quem sabe até o envio dos filhinhos para a Disney.

As dicas parecem simples. Entre elas, usar linguajar acessível, evitar termos técnicos, certificar-se de que a família (ou o paciente) está entendendo o que ocorreu, observar as emoções da pessoa que está recebendo a notícia.

O homicidio de doadores é tao escancarado que até mesmo a psicoloaga desliza durante a entrevista. Repare no que ela diz: "certificar-se de que a familia (ou o paciente) esta entendendo o que ocorreu".

Como assim?
O paciente esta morto!
Como ele precisa entender o que aconteceu?

Isto me lembra aquele video de Edir Macedo em que ele orienta seus pastores a pedir o dizimo.


Se voce quiser doar orgaos, doa, se nao quiser doar tem um monte de gente que vai doar. Mas se voce nao doar um dia vai precisar de um orgao e vai vir correndo aqui. Ou da ou desce!!! Afinal, quem quer ter o cajado?

Agora, leia algumas dicas da psicologa.

Histórico
Conheça o histórico do caso.

Aviso
Certifique-se de que a família foi avisada da abertura do protocolo de morte encefálica.

Presença
Avise os profissionais de que a família tem o direito de estar presente nos exames.

Protocolo fechado
Certifique-se de que o protocolo está legalmente finalizado.

Preparar o ambiente
Busque um ambiente tranquilo para a entrevista. Convide o médico responsável.

Avaliar a percepção
Certifique-se de que o familiar entende o que está acontecendo.

Informação
Não use termos técnicos nem dureza excessiva. Observe as emoções dos envolvidos.

Tempo
Ofereça à família a oportunidade de se despedir do paciente. Avise-a do término da cirurgia para a retirada dos órgãos. Certifique-se de que o corpo está digno para o sepultamento.

Depois de seguir estas dicas, é so correr para a galera! E dane-se a familia.

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