Desembargadores comprados

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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Venda de orgaos no Brasil? é lenda claro!

Relato recebido por email:

Tráfico de Órgãos UMA REALIDADE QUE VIVI.
Trabalhei em uma instituição onde havia pacientes idosos. Havia um sr. que não tinha qualquer parente, mais de 80 anos, e perdeu a audição totalmente, e a visão era muito comprometida; com o tempo o mesmo precisou amputar uma das pernas. Acabei ficando oficiosamente responsável por ele, pois ele quase me obrigou. Como funcionário público do Estado, sua aposentadoria era inferior a um salário mínimo; mas possibilitava sua permanência na instituição onde eu prestava serviços. Como ficou um bom tempo sem receber salários míseros, após um recadastramento ele conseguiu receber uma quantia razoável para atender algumas das suas prioridades. Conseguimos uma cirurgia de catarata em um dos olhos; o outro só com um transplante de córnea.
Perguntei a um oftalmologista, como seria para conseguir uma córnea. O médico disse-me que ele poderia conseguir uma córnea por R$ 4000,00 reais, e em MG. Porém o médico, temia que a cirurgia não desse certo, e ele perdesse totalmente a visão e qualquer meio de comunicação; então descartamos o transplante.
Isso tem mais de dez anos, mesma época que o tráfico de órgãos era facil em MG; quando eu vi o caso do Paulinho, concluí que a sua realidade se tornou "lenda" por conveniência. Este sr. faleceu há 3 anos, aos 87 anos, tentando bravamente superar sua deficiência visual que progrediu muito. Mas uma única córnea por R$ 4000,00, há mais de 10 anos era muita grana para o que deveria ser de graça; isso sem contar os honorários médicos.
Tudo lenda!!

Nao é o primeiro relato sobre a venda de corneas. Ja recebi muitos, e ja repassei muitos ao Ministerio Publico,  que se nega a solicitar a investigaçao destes casos, arquivando-os sob a alegaçao de falta de provas. Talvez seja por isso que o Ministerio Publico em alguns estados emite até carteirinha de doador de orgaos.

Por isso defendo hoje a criaçao de uma lei que permita a venda de orgaos, sem que o medico participe da negociaçao, que hoje é monopolio de transplantistas. O receptor paga cara, o doador nao recebe nada e o médico enriquece as custas de quem precisa.


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