Vocês pensaram que o tráfico de órgãos daria trégua neste natal? Enganaram-se!
Aconteceu em Pernambuco. Um rim desapareceu (ou como diz a central de transplante, nunca existiu) no dia de Natal.
Iara Maria Pena Fraga foi chamada as pressas para o implante de um rim. Fez todos os exames pré cirúrgicos e foi para a sala de cirurgia. Ao chegar lá, "descobriram" que o rim que deveria ser implantado, havia desaparecido (ou como diz a central de transplante, nunca tinha existido). A movimentação toda foi um mero "engano". A família que estava rezando em uma capela, recebeu a notícia por telefone: "Não haverá cirurgia".
E ai começa o teatro. Um médico disse que o rim desaparecido foi para alguém mais compatível no Ceará. Já outro médico disse que o rim teria voltado para a central de transplantes. Já a central de transplantes (que supostamente tem o controle absoluto de tudo) disse que o rim nunca existiu. Ainda segundo a central somente um rim foi retirado do doador. O outro, ninguém sabe explicar onde está ou porque não foi retirado.
A verdade meus caros leitores. é que alguém fez uma oferta de última hora e arrematou o leilão, levando o rim para casa.
Somente no Brasil é possível que uma central de transplantes não tenha o controle do que é feito por lá. Não sabe de onde veio o rim, por qual motivo somente um foi retirado, e principalmente porque toda uma estrutura foi mobilizado para receber um órgão que não existia (ou que deixou de existir durante o processo).
A coordenadora da central Noemy Gomes (que ao que tudo indica não sabe de nada sobre o que acontece ali), disse: "A equipe de transplantes achou que havia dois rins. Nós entendemos a frustração da família e nos colocamos totalmente à disposição deles."
Entenderam?? A equipe "achou" que havia dois rins, mas só tinha um. Pegadinha de Natal!!!!
A distinta dra. Noemy lembrou ainda que a fila de espera para transplantes de rim não são iguais às outras. No caso desse órgão, o grau de compatibilidade do doador é mais importante que o tempo de espera, por uma particularidade do tipo de cirurgia. “É diferente do fígado, em que a gravidade da doença do receptor define quem irá recebe-lo”.
A confusão poderia terminar por ai, mas a coordenadora vai além. Se o órgão nunca existiu, por que Noemy está explicando o grau de compatibilidade como se o mesmo tivesse sido destinado à outro paciente?
Os traficantes de órgãos fecharam o ano com saco cheio de dinheiro!
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