Desembargadores comprados

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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O que é mais grave? Matar ou dar uma cotovelada?

Vejam este vídeo abaixo. Trata-se de um triste episódio ocorrido em São Roque, em Agosto de 2014.



Após o episódio, Anderson Lúcio de Oliveira foi preso e permanecer preso até o dia do julgamento, ocorrido ontem. A vítima, Fernanda Regina Cezar sofreu gravíssimo trauma e quase perdeu a vida. Por sorte, conseguiu se restabelecer e pôde acompanhar o julgamento.

O curioso nesta história é fazer uma comparação com o caso do meu filho e de mais 8 vítimas. Os assassinos ficaram presos no máximo por 3 meses, já o autor da cotovelada, ficou preso até o julgamento. 

Anderson não teve a permissão para aguardar o julgamento em liberdade, e após ser condenado a uma pena de 5 anos (pena máxima), voltou diretamente para o presídio, onde cumprirá o restante da pena em regime fechado. 

No caso dos assassinos de Poços de Caldas, pelos crimes cometidos, o tribunal de Justiça de Minas Gerais decidiu reduzir as penas para 5 anos (pena mínima) e em regime semi aberto.



CONCLUSÃO:

Se ele tivesse matado a vítima e vendido os órgãos, estaria em casa com a família, longe de ter que cumprir qualquer medida, inclusive o uso de tornozeleiras. 

Como ele deu um cotovelada e a vítima sobreviveu, vai mofar na cadeia por 5 anos, sem direito a nenhum passeio pela cidade de Três Corações com hotel e tudo paga pela justiça. 

Há um ponto em comum. Tanto os assassinos de Poços de Caldas, quanto Anderson, foram ovacionados por pessoas que desejavam a impunidade.

A justiça brasileira é isso ai. Quem tem dinheiro paga e vai pra casa. Quem não tem, mofa na cadeia. E viva desembargadores, promotores e demais vagabundos que estão enriquecendo negociando liberdades!!!

Viva Brasil!!!!

Um comentário:

Jose Marques disse...

E outra coisa, amigo: queira ou não queira essa senhora estava bebendo, numa boate, ou seja, ambiente propício pra agressões.
E seu filho estava em um hospital, com a pureza de uma criança, um lugar onde se espera tudo, menos ser assassinado.