Marlene (nome ficticio), trabalha como emprega domestica para uma familia que conheço. Sua irma Alessandra (nome ficticio) ha varios anos fazia hemodialise. Mae de 3 filhos, Alessandra foi convencida que deveria fazer um transplante de rim para poder viver mais e com mais tranquilidade. O doador definido foi a Marlena, sua irma. Ela realizou todos os exames, e no dia combinado foram para a cidade de Sao Paulo onde a cirurgia seria realizada.
A expectativa da familia era de que apos alguns dias, todos voltariam para a casa e a vida seria melhor. Para a doadora, ficaria o orgulho do gesto de ter salvo a irma e poder ve-la feliz com uma saude melhor. Para a receptora uma nova vida! Novas esperanças e a possibilidade de ter uma qualidade de vida melhor e mais digna.
Mas algo deu errado. Alessandra faleceu logo apos o transplante. Eu nao sei os detalhes que a levaram a obito, e as possibilidades sao inumeras.
O transplante acaba de destruir definitivamente duas familias e pelo menos 3 futuros.
Marlene esta se sentindo culpada, sem motivos obviamente. Mas o pensamento que vem a mente é: Se ela nao tivesse feito o transplante, quanto tempo ainda viveria? Marlene nao vai receber qualquer apoio psicologico. Ela, que pensava em salvar a irma, acaba de perde-la e junto com ela, perdeu tambem a sua propria saude. Precisara ter uma vida regrada para nao parar em uma fila de espera por um rim.
Alessandra deixa 3 filhos e um neto. Dois filhos sao pequenos ainda. Até onde sei, Alessandra vivia com um namorado que nao é o pai das crianças. As crianças precisarao de ajuda psicologica e tambem financeira, mas nao terao nenhuma das duas. O sistema vencedor de transplante nao atende as perdas. So os sucessos.
Um unico transplante destruiu a vida de muitas pessoas, embora os transplantistas tenham prometido o contrario.
Mas esta historia, voce nao vai ler nos jornais.
No Brasil, somente transplantes que dao certo sao amplamente divulgados.
Historias como a de Marlene existem aos montes, mas o governo nao ha estatisticas sobre isso porque como sempre tenho alertado, o sistema nao contempla os fracassos, nem mesmo para estatisticas. Eles sao apagados como se nao tivessem existidos.
Este é o sistema de transplantes brasileiro vitorioso.
Mas algo deu errado. Alessandra faleceu logo apos o transplante. Eu nao sei os detalhes que a levaram a obito, e as possibilidades sao inumeras.
O transplante acaba de destruir definitivamente duas familias e pelo menos 3 futuros.
Marlene esta se sentindo culpada, sem motivos obviamente. Mas o pensamento que vem a mente é: Se ela nao tivesse feito o transplante, quanto tempo ainda viveria? Marlene nao vai receber qualquer apoio psicologico. Ela, que pensava em salvar a irma, acaba de perde-la e junto com ela, perdeu tambem a sua propria saude. Precisara ter uma vida regrada para nao parar em uma fila de espera por um rim.
Alessandra deixa 3 filhos e um neto. Dois filhos sao pequenos ainda. Até onde sei, Alessandra vivia com um namorado que nao é o pai das crianças. As crianças precisarao de ajuda psicologica e tambem financeira, mas nao terao nenhuma das duas. O sistema vencedor de transplante nao atende as perdas. So os sucessos.
Um unico transplante destruiu a vida de muitas pessoas, embora os transplantistas tenham prometido o contrario.
Mas esta historia, voce nao vai ler nos jornais.
No Brasil, somente transplantes que dao certo sao amplamente divulgados.
Historias como a de Marlene existem aos montes, mas o governo nao ha estatisticas sobre isso porque como sempre tenho alertado, o sistema nao contempla os fracassos, nem mesmo para estatisticas. Eles sao apagados como se nao tivessem existidos.
Este é o sistema de transplantes brasileiro vitorioso.
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