Desembargadores comprados

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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Diretores de hospital em Andradas são presos por cárcere privado

Muito bem! Estamos de volta ao mundo dos médicos mineiros.

Selma Staut (em pé) em encontro com comitiva
de Carlos Mosconi em pról da Saúde.
Funciona assim. Eles tomam uma decisão e põem em prática, sem se importar com a lei. A provedora da Santa Casa de Andradas (cidade de Carlos Mosconi) Selma Manzoli Staut, o médico anestesista Sérgio Olímpio Augusto de Carvalho e o consultor Iverson Rodrigo Pereira, receberam voz de prisão após manter em cárcere privado, pasmem, a própria irmã da provedora do hospital.

Sandra Staut é advogada e reconhece estar passando por dificuldades emocionais, mas nada que justificasse sua internação compulsória sem a existência de elementos e provas desta necessidade. Mas no Sul de Minas, quem precisa de elementos e provas? Tudo funciona como eles querem já que possuem costas largas em todas as instâncias de poder nas mãos. 

Sandra foi levada de sua casa à força no dia 7 de outubro e permaneceu oito dias reclusa no hospital sob efeito de sedativos. O advogado da Santa Casa de Andradas, Cássio Turati nega todas as acusações. Afinal, negar é a especialidade da casa. Não importa o que aconteça e nem tão pouco as evidências: o negócio é negar!

O promotor que determinou a prisão da quadrilha, que já está solta, estranhou o fato de que os envolvidos queriam a senha do cartão do banco da advogada. Segundo ele, está claro o interesse financeiro por trás da internação.

Coincidentemente, o advogado da Santa Casa de Andradas é Cássio Turati. O mesmo que foi contratado pelo delegado de polícia de Poços de Caldas Gustavo Manzoli (natural de Andradas), para representar contra o juiz que julgou o caso Pavesi. Manzoli?? Não é este um dos sobrenomes da provedora?

Vale lembrar que a Santa Casa de Andradas tem negócios com as empresas de distribuição de material hospitalar do filho de Carlos Mosconi (aquele condenado e preso por sonegação fiscal).

Este é o mundinho sem fronteiras que acompanho há 14 anos. Sem fronteiras para o crime e o desrepeito as leis.

Assista ao vídeo da reportagem clicando aqui


A propósito, a notícia abaixo foi publicada aqui

Foi publicado no Diário Oficial do Estado - “Minas Gerais” - do dia 20 de agosto, a autorização para pagamento de R$ 200 mil para a Santa Casa de Misericórdia de Andradas. O recurso foi conseguido pelo presidente da Comissão de Saúde da ALMG, deputado Carlos Mosconi, em reunião com o secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge de Souza Marques, no dia 10 de julho.

A verba será destinada para a aquisição de medicamentos e materiais de consumo para atender a farmácia hospitalar e o pronto atendimento. O convênio foi assinado no último dia 19 e terá vigência até 18 de agosto de 2014.

De acordo com Mosconi, o recurso beneficiará muito os pacientes e o hospital. “O Governo de Minas foi ágil na oficialização do convênio, que foi acordado em julho. Os R$ 200 mil vão ajudar a instituição que está precisando para comprar medicamentos para os pacientes”, informou o deputado.

A provedora Selma Manzoli disse que a verba chega em excelente momento. A Santa Casa de Andradas atende cerca de 9 mil pessoas por mês no pronto atendimento, sem contar as cirurgias e internações. Atualmente, 70% do serviço é realizado pelo SUS. O hospital atende, além do município, mais 11 cidades da região.

Texto: Janaina Massote - Assessora de Imprensa do dep. Carlos Mosconi (PSDB) - Gabinete Parlamentar em Belo Horizonte

4 comentários:

Anônimo disse...

A provedora da Santa Casa se chama Selma MANZOLI Staut Andrade. O delegado de Poços Gustavo Henrique MANZOLI. Os advogados, tanto da Santa Casa de Andradas, quanto do delegado, são do escritório Turatti.
Mosconi vivia mandando dinheiro do povo para as Santas Casas, especialmente a de Andradas (seu curral) e Poços.

Anônimo disse...

As verbas vão "beneficiar" muita gente mesmo. Me engana que eu gosto.

Anônimo disse...

sei muita coisa ruim desse delegado manzoli

Lia/Fpolis disse...

Qual a surpresa, Pavesi? Já se esqueceu do hospício de Barbacena em MG para onde mandavam até filhas mães solteiras e demais 'rebeldes' problemáticos, como herdeiros que atrapalhavam heranças e negócios? Se ainda existisse o hospício essa aí já estaria lá. O caso está relatado no livro Holocausto Brasileiro.