Desembargadores comprados

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sábado, 27 de dezembro de 2014

Tráfico de órgãos: Sem tréguas mesmo no Natal

Vocês pensaram que o tráfico de órgãos daria trégua neste natal? Enganaram-se!

Aconteceu em Pernambuco. Um rim desapareceu (ou como diz a central de transplante, nunca existiu) no dia de Natal.

Iara Maria Pena Fraga foi chamada as pressas para o implante de um rim. Fez todos os exames pré cirúrgicos e foi para a sala de cirurgia. Ao chegar lá, "descobriram" que o rim que deveria ser implantado, havia desaparecido (ou como diz a central de transplante, nunca tinha existido). A movimentação toda foi um mero "engano". A família que estava rezando em uma capela, recebeu a notícia por telefone: "Não haverá cirurgia".

E ai começa o teatro. Um médico disse que o rim desaparecido foi para alguém mais compatível no Ceará. Já outro médico disse que o rim teria voltado para a central de transplantes. Já a central de transplantes (que supostamente tem o controle absoluto de tudo) disse que o rim nunca existiu. Ainda segundo a central somente um rim foi retirado do doador. O outro, ninguém sabe explicar onde está ou porque não foi retirado. 

A verdade meus caros leitores. é que alguém fez uma oferta de última hora e arrematou o leilão, levando o rim para casa. 

Somente no Brasil é possível que uma central de transplantes não tenha o controle do que é feito por lá. Não sabe de onde veio o rim, por qual motivo somente um foi retirado, e principalmente porque toda uma estrutura foi mobilizado para receber um órgão que não existia (ou que deixou de existir durante o processo).

A coordenadora da central Noemy Gomes (que ao que tudo indica não sabe de nada sobre o que acontece ali), disse: "A equipe de transplantes achou que havia dois rins. Nós entendemos a frustração da família e nos colocamos totalmente à disposição deles."

Entenderam?? A equipe "achou" que havia dois rins, mas só tinha um. Pegadinha de Natal!!!! 

A distinta dra. Noemy lembrou ainda que a fila de espera para transplantes de rim não são iguais às outras. No caso desse órgão, o grau de compatibilidade do doador é mais importante que o tempo de espera, por uma particularidade do tipo de cirurgia. “É diferente do fígado, em que a gravidade da doença do receptor define quem irá recebe-lo”.

A confusão poderia terminar por ai, mas a coordenadora vai além. Se o órgão nunca existiu, por que Noemy está explicando o grau de compatibilidade como se o mesmo tivesse sido destinado à outro paciente? 

Os traficantes de órgãos fecharam o ano com saco cheio de dinheiro!
Alguém vai investigar? Claro que não! Notícias como esta atrapalham a doação de órgãos.



Leia a notícia na fonte clicando aqui

5 comentários:

Anônimo disse...

Veja essa reportagem:http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/09/1509539-para-especialista-trafico-de-pessoas-para-obter-orgaos-e-crime-protegido.shtml

Anônimo disse...

O rim foi pro Papai Noel. O bom velhinho (não é o Ianhez) também precisa e deve ter muita grana no saco dele!

Anônimo disse...

http://www.lefigaro.fr/flash-actu/2014/02/07/97001-20140207FILWWW00295-bresilmafia-des-organes-2-medecins-arretes.php

Anônimo disse...

A mais nova Máfia ou uma antiga Máfia de médicos: a Máfia das Próteses.

http://cartamaior.com.br/?/Editorial/A-saude-a-sauva-e-a-virtude/32584

Anônimo disse...

http://maternar.blogfolha.uol.com.br/2015/01/10/justica-condena-medico-por-cobrar-cesarea-de-pacientes-do-sus-defesa-diz-que-vai-recorrer/