Desembargadores comprados
sábado, 3 de novembro de 2007
Desvendando a caixa preta dos transplantes
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Campanha de alerta - doação de órgãos
Eu digo infelizmente, pois este quadro poderia estar bem diferente, se os profissionais e agentes públicos fossem pessoas sérias. Atualmente o Ministério da Saúde injeta milhões de reais, muito acima de qualquer investimento em outras áreas da saúde, e não consegue obter um resultado satisfatório para o paciente que aguarda na fila, quando sobrevive à ela.
Este site faz um apelo à população para que tomem cuidados antes de assinar a autorização para a doação de órgãos, que podem proteger a vida do seu ente querido. Muitas pessoas desconhecem o mecanismo utilizado por médicos para que um paciente torne-se doador de órgãos. Por isso leia com atenção esta mensagem:
PROTEJA-SE CONTRA RETIRADA ILEGAL DE ÓRGÃOS (HOMICÍDIO)
O brasileiro em geral tem um bom coração e se presta a doar os órgãos de entes queridos supostamente falecidos. Há ainda algumas pessoas que dizem:"- Estou morto mesmo, tudo vai ser comido pelos bichos, quero mais é doar tudo!"Ótimo! Porém, a questão é: O paciente está realmente morto?Se você não sabe, uma pessoa em coma pode perceber, ouvir, sentir cheiro, e entender o que acontecesse a sua volta, sem no entanto ter a capacidade de se expressar, ou mover um dedo. O estado de coma não é definitivo e pode levar um médico a acreditar que um paciente está morto. Não fosse isso, não teríamos tantas notícias de pessoas que se mexeram durante o velório ou ainda que acordaram em uma mesa de IML qualquer. São inúmeros os relatos que estão acontecendo nos dias de hoje.
Veja o exemplo: http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI644199-EI306,00.htmlNão estamos falando de ficção científica, e sim de fatos reais.Não queira saber o quanto é doloroso ser furado e cortado por legistas, caso o considerem morto, enquanto você está vivo. Nenhum médico hoje é capaz de atestar com segurança a morte de um paciente. Com o aumento dos transplantes, este diagnóstico está sendo realizado sem qualquer cuidado, com a pressa de "salvar" vidas humanas, mesmo que isso custe outras vidas.Se você deseja ser doador de um ente querido que está supostamente morto, é necessário que tome alguns cuidados antes de assinar o documento de autorização para doação. Siga estes conselhos para evitar que um ente querido tenha os órgãos retirados quando ainda estiver vivo. Estes conselhos inclusive fazem parte da resolução do conselho de medicina, que os médicos transplantistas freqüentemente ignoram.
1) Peça para verificar o prontuário antes de assinar qualquer documento.2) Verifique se o paciente recebeu anestesia ou algum medicamento depressor do sistema nervoso central. Se ele recebeu por exemplo doses de DORMONID NÃO ASSINE QUALQUER DOCUMENTO pois seu ente querido certamente está vivo, e em coma induzido. Os médicos de transplantes utilizam deste expediente para convencer os familiares a assinar: "Ele não se mexe e não responde a estímulos dolorosos. Está morto!". No Caso do meu filho Paulinho, ele estava sedado com doses cavalares de DORMONID e foi tratado como morto. No exame de arteriografia no entanto, ficou comprovado que ele não estava morto, pois havia fluxo sanguíneo em seu cérebro.Isso é uma farsa e tem a pretensão de convencê-los a doar os órgãos. O fato de não se mexer e não responder à dor, é devido ao uso de sedativos como o DORMONID.
3) Verifique se foram realizados dois exames clínicos, caso o paciente NÃO ESTEJA SEDADO. Os exames devem estar assinados por 2 neurologistas que não fazem parte da equipe de transplantes. Este exame - considerado importante pela medicina - não tem qualquer condição de afirmar que o paciente está morto. É como um exame médico para piscina. O médico analisa visualmente os sinais evidentes que podem estar mascarados pelo uso de medicamentos. Tal exame vem causando diversos casos de pessoas que se levantam no IML já na mesa de necrópsia. Sobretudo, exija as chapas radiológicas que comprovem a falta de fluxo sanguíneo no cérebro do paciente.4) Se você estiver na cidade de Poços de Caldas, aconselho a não doar sob hipótese nenhuma, principalmente se você conhece a Máfia de transplantes a qual venho denunciando há 7 anos. Eles continuam atuando sem qualquer impedimento, embora alguns deles estejam respondendo processo por homicídio. Além disso, eles contam com uma rede de influência política muito grande e nada do que você fizer depois de doar resolverá seu problema. Contam inclusive com o apoio da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) onde membros aparecem no processo de homicídio a que os médicos respondem como testemunhas de defesa. Em outras palavras, eles estão testemunhando a favor de práticas homicidas nos transplantes de órgãos, que dizem zelar tão bem.5) Informe-se antes sobre a CNCDO-OPO que está captando órgãos. Solicite um documento de inscrição e autorização do Ministério da Saúde para tal procedimento. Se eles se negarem a exibir o documento, é porque estão captando para fora da fila de espera. No Brasil a captação está sendo feita de forma bastante irregular, sem qualquer condição ética e sob forte domínio e pressão psicológica sobre os familiares que sofrem com o horror de um acidente.6) A Fila de transplantes no Brasil, não existe. Se você deseja realmente que os órgãos beneficiem alguém que precisa com urgência, peça para que você tenha acesso à quem vai receber os órgãos. Não há nenhuma lei no Brasil que impeça os familiares do doador de saber para onde os órgãos estão sendo transferidos. Se houver recusa negue a doação, pois há uma grande chance de que este órgão seja vendido no mercado paralelo. Além disso, fará bem a vocês saberem que parte de seu ente querido salvou uma vida e que vocês podem conhecer sem lhe causar qualquer constrangimento. Afinal, doar órgãos não é sinônimo de amor ao próximo? Por que então o próximo não poderia corresponder a este amor?7) FUNDAMENTAL: Nunca permita que qualquer médico de transplante aproxime-se do seu ente querido. Se um médico de transplantes tentar medicar seu ente querido ou aproximar-se do leito sem sua autorização, chame a polícia pois ele não tem permissão para isso. Ele pode estar preparando o paciente para transplante ainda com vida. Isso tem sido relatado em diversos casos onde os pacientes foram assassinados pouco tempo depois.
8) Finalmente, lembre-se de que você está no Brasil, país da corrupção, da roubalheira, da venda de sentenças, do mensalão e da trambicagem. Temos acompanhado a venda de sentenças em tribunais brasileiros. O Caso Paulinho é um exemplo vivo desta situação. Processaram o pai em diversas esferas criminais acusando-o de injúria, calúnia e difamação. Foi absolvido em todos. Além disso, conseguiu sem qualquer influência política instalar uma CPI FEDERAL para investigar os crimes que ficaram comprovados, sem que qualquer atitude fosse tomada pelo Ministério Público Federal. Ao contrário, graças ao corporativismo e ao bom comércio de órgãos, os médicos que respondem por homicídio foram autorizados à realizar transplantes sem qualquer impedimento. Isto significa dizer que a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos aceita que uma pessoa que responda por homicídio de uma criança de 10 anos, volte a transplantar e receber por isso.
Paulo Pavesi
domingo, 26 de agosto de 2007
James Bond no Ministério Público
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
No Brasil funciona?
terça-feira, 14 de agosto de 2007
Você já recebeu ajuda espontânea de um Procurador?
sexta-feira, 13 de julho de 2007
Mentira tem perna curta
Significa que mais uma mentira dos transplantistas está derrubada. Segundo médicos transplantistas, o roubo e o tráfico de órgãos é impossível pois necessita de instalações adequadas mínimas para que tais cirurgias sejam praticadas. Eu digo desde 2000 que isto é uma grande mentira - parafraseando o padre Quevedo.
Estão todos trabalhando, vendendo órgãos e distribuindo fora da fila, além de superfaturarem cobrando de diversas fontes.
domingo, 8 de julho de 2007
Mais sobre os "Direitos Humanos" no Brasil
sexta-feira, 6 de julho de 2007
Direitos Humanos: Indenizações à terroristas
No texto a autora revela que "Aquelas que se dedicaram à luta pela libertação do povo mostraram mais uma vez que a mulher brasileira não deixou por menos: foi rebelde à tirania e enfrentou o inimigo cara a cara."
quinta-feira, 28 de junho de 2007
O povo brasileiro
terça-feira, 26 de junho de 2007
A lógica Nazista do Ministro da Saúde
sábado, 16 de junho de 2007
As manobras do MPF para abafar o Tráfico de Órgãos
Senhor Paulo Pavesi,
Informo-lhe o que
segue:
No dia 21/11/06, recebi do Gabinete do PGR cópia do dossiê encaminhado por V. S. a Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
Em pesquisa dos registros da PFDC localizei mensagem eletrônica encaminhada em 23/11/05 à PFDC e a uma série de outras pessoas. Tendo ele mencionado uma representação que fora arquivada no MPF, localizei o PA n. 08123.000269/98-80 na Procuradoria de São Paulo, cuja remessa solicitei, em 20/12/2006.Os autos chegaram em minhas mãos em 9/02/07 quando proferi o seguinte despacho: "A Coordenadoria de Assessoramento Multidisciplinar para analisar em conjunto com o dossiê Paulinho Por Justiça e apresentar-me o relatório dos pontos controvertidos." Os autos foram distribuídos ao Analista Pericial Paulo Rogério no dia 11/02/07.
Foi muito bom V. S. ter enviado a mensagem que me fez perceber a demora na análise, muito embora não se deva a desídia. A PFDC recebe uma média de 300 procedimentos administrativos por mês, para revisão.
Espero em breve poder lhe dar uma resposta sobre a possibilidade de atuação desta Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.
Atenciosamente,
Ela Wiecko V. de Castilho
Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão
Cara Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão
ELA WIECKO VOLKMER DE CASTILHO
Agradeço a raríssima oportunidade de receber uma resposta do MPF.
Certamente a senhora não leu a minha denúncia na íntegra, pois saberia que não foi apenas uma representação apresentada. Foram 7 representações que nunca foram respondidas pelo Ministério Público Federal, entregues pessoalmente na Procuradoria Regional da República em São Paulo. Os números de todas as representações, das quais possuo o protocolo, constam no corpo da denúncia.
Nos últimos anos, graças às pressões do Ministério Público Federal, fui processado, tive meus sigilos eletrônicos quebrados e a minha vida vasculhada. Não tiveram a mesma preocupação com os assassinos, mas para quem conhece o contexto, o motivo se torna óbvio. O Ministério Público Federal chegou a insinuar que eu seria até mesmo um assassino, responsável pelo "suicídio" de Carlos Marcondes - administrador da Santa Casa. Tal operação em acabar com a minha vida, tão empenhada pelos procuradores mineiros, pela polícia federal de Varginha, pelos médicos e pelo chefe da Máfia de transplantes, custou o meu emprego, minha separação, meu carro, minha casa e diversos problemas de saúde.Independentemente de todos os males que me causaram, somado ainda a perda de um filho muito precioso, tive que conseguir alguma forma honesta de me sustentar e dar sustento a minha família. Sem vender gados inexistentes, sem comercializar ilegalmente rins e córneas e, muito menos construindo pontes que ligam nada a lugar nenhum, consegui isso trabalhando muito. Ninguém do Ministério Público Federal, me telefonou para perguntar se o peso de tudo o que eu estava vivendo, atrapalhava a minha defesa em outro estado brasileiro, nos processos que entraram contra mim.
Portanto, pouco me importa se a senhora recebe 300, 30000 ou apenas 1 caso. Se o volume de crimes a ser apurado é tão grande assim, acho que a procuradoria poderia se empenhar o mínimo possível e pedir o impeachment, pois acho que o presidente deve ser indiretamente o responsável, haja visto que nossa política de segurança pública é apenas brincadeira de criança. Isso sem contar o envolvimento de partidários do presidente em tantos casos de corrupção, que estão abarrotando a polícia federal.
Como pode ver, a apuração dos crimes continua sendo um problema do Ministério Público Federal, que existe para isso, e não de nós denunciantes, apesar de ajudarmos muito a desvendá-los.Os prazos devem ser cumpridos como determina a lei. Pelo menos, é isso que os procuradores me disseram quando me processaram.
É dever da senhora, do estado e da união prover as respostas para as ações criminosas que estou denunciando. Inclusive o envolvimento de procuradores federais de Belo Horizonte no abafamento do caso e na proteção aos criminosos. No mínimo - PREVARICAÇÃO!
Vocês me processaram e perderam. E ainda assim não estão aceitando a necessidade de denunciar os verdadeiros assassinos do meu filho?
Então para que serve a justiça?Para dar cobertura a assassinos de crianças de 10 anos?
Fui submetido à todo o tipo de confronto legal, e superei a todos, e não é o suficiente para que vocês aceitem a minha denúncia e processem os verdadeiros criminosos?
Agora, é hora de reconhecer o erro e dar uma resposta e não jogar a culpa no volume de serviços que os procuradores têm. Aliás, sem qualquer valor próximo ao teto dos salários destes procuradores, eu fiz muito mais do que eles, e de graça. E não fiz pelo meu filho. Estou fazendo pelo filhos dos outros, e quem sabe até os seus.
A perícia que a senhora solicitou não deve ser tão demorada, uma vez que já está em anexo todas as provas que constam no processo de homicídio, um relatório final de uma CPI DO TRÁFICO DE ÓRGÃOS, e até o pedido da própria Juíza Federal que reconheceu a minha denúncia como verdadeira me absolvendo em seguida, e não como uma denúncia de um desqualificado esquisofrênico, como o MPF tentou provar.Se necessário for devido a precariedade da atuação pericial em relação ao prazo, posso levá-los pessoalmente as cópias das provas que foram extraídas do processo do homicídio do meu filho, que por justiça, foram anexadas lá pelo próprio Ministério Público Federal.
A perícia que a senhora está solicitando é para ver se o que o próprio Ministério Público Federal anexou ao processo e que ao mesmo tempo as ignorou, são válidas?
Onde está o relatório final da CPI DO TRÁFICO DE ÓRGÃOS que confirma as minhas denúncias e que foi encaminhado ao Procurador Geral da República?
Onde está a resposta para o processo que moveram contra mim, e perderam?
Onde está a resposta para a denúncia que enviei há 9 meses atrás, e que já venho denunciando a 7 anos?Quanto tempo ainda terei de esperar para que eles sejam denunciados?
Ou será que estão tentando jogar no esquecimento mais uma vez (a exemplo do caso de Taubaté) onde o processo prescreveu depois de 20 anos engavetado?
Cara procuradora. O Ministério Público Federal não está me fazendo qualquer favor.
É atribuição deste órgão responder as minhas perguntas, e de preferência com provas como elas foram formuladas.Espero há 7 anos por uma resposta e ainda a senhora me diz que precisam de mais tempo?
Estes marginais possuem tanta influência assim a ponto de conseguirem prorrogar a simples análise de um documento de 237 páginas por tanto tempo? De acordo com o tempo decorrido, daria tempo de ler uma página por dia e sobraria muitos anos.
Nestes 7 anos, já me processaram e fui absolvido e ainda sequer denunciaram os verdadeiros assassinos do meu filho?
Para ter os meus direitos reconhecidos e o direito fundamental do meu filho que é a vida, devo me filiar ao partido do presidente?
Os assassinos nem pertencem ao partido presidente, mas pertencem à oposição. Nem isto parece fazer diferença neste país onde a política suja vale mais que uma vida.
Para finalizar, estou entrando com um pedido para participar de uma audiência temática em julho deste ano, em Washington na sede da OEA. Se a ONG que está entrando com o pedido não conseguir esta audiência, não terá problemas. Ainda assim, estarei lá para entregar pessoalmente a denúncia que comprova a morosidade e falta de comprometimento do Ministério Público Federal em resolver este caso. Talvez para o MPF isso faça pouca diferença ou até nenhuma. De qualquer forma, continuo fazendo o que todo cidadão deveria fazer em um país "democrático" e "livre", como é o Brasil.Exigir que os meus direitos sejam reconhecidos e tirar de circulação, por consequência, marginais que usam aventais branco para matar crianças com o intuito de comércio ilegal de órgãos humanos.
Lembre-se procuradora, após o meu filho, mais 8 pessoas foram assassinadas por este grupo, no mesmo local.
Quantas mais vítimas o Ministério Público Federal deseja que sejam assassinadas para tomar uma providência contra este tipo de crime?
Paulo Pavesi
sexta-feira, 1 de junho de 2007
Como o MPF atua para acobertar o tráfico de órgãos
Não há provas
sábado, 26 de maio de 2007
A proteção ao Tráfico de Órgãos
"que a cirurgia para retirada e transplante de órgãos é sofisticada (envolve técnica cirúrgica, equipamento, e medicamentos) e tem que ser feita rapidamente, o que é difícil no meio da selva amazônica."
O CORPO À VENDAExistem 32 000 pessoas esperando por um,transplante de rim hoje no Brasil. E uma longa fila, que demora entre três e dez anos para ser vencida. Quem encara essa espera são doentes renais que não têm nenhum parente ou amigo com orgão compatível e disposto a doá-lo.Essa dificuldade vem estimulando o comércio de órgãos, que encontrou, na internet, um caminho aberto para as negociações. Os rins são oferecidos, em média, por 80 000 reais. Mas há quem arrisque pedir até 500 000 reais. 0 comércio, embora proibido por lei, é uma solução tentadora para os doentes em situação de desespero, cujo tempo de vida está se esgotando.Com um doador particular, ele não precisa esperar na fila e pode receber o órgão imediatamente, se os testes indicarem que existe compatibilidade. 0 passo seguinte é buscar a autorização judicial, obrigatória no caso de transplantes entre não parentes. Para concretizar a operação, basta que doador e receptor se declarem amigos perante o juiz. Como a fiscalização é falha, dificilmente se consegue desvendar a mentira. 0 indício do avanço desse comércio está nos dados da Associação Brasileira de Transplantes de órgãos. Nos últimos quatro anos, a doação entre parentes se manteve estável, na faixa de 1500 por ano.A doação entre cônjuges caiu de 148, em 2002. para 121, em 2006. E, no mesmo período, a doação entre amigos aumentou de setenta para 114 ao ano. Os números podem parecer pequenos, mas o que está em jogo é a tendência que se verifica. 0 crescimento foi de 62%. Há três anos, a CPI do Tráfico de órgãos sugeriu, em seu relatório final, que o Ministério da Saúde acompanhasse de perto o número de transplantes entre não aparentados. Classificou essa modalidade como um propiciador do comércio de órgãos.Até hoje o acompanhamento não é feito. Existem dezenas de anúncios disponíveis na rede. com e-mail para contato e alguns até com o telefone do vendedor. Esse tipo de oferta aparece também em classificados de jornal. 0 problema já é conhecido pelos médicos. 0 Hospital do Rim, de São Paulo, se recusa, por conta própria, a fazer transplantes entre não parentes."Há pessoas que doam apenas para fazer o bem. Mas isso não é a maioria. E dificil para um juiz saber se está havendo ou não algum tipo de troca", diz o médico Osmar Medina, diretor do programa de transplantes do hospital.
A decisão de vender um rim não é fácil. Quem segue esse caminho normalmente está tomado pelo desespero da falta de dinheiro. VEJA conversou com uma dessas pessoas. Tiago (a seu pedido, seu sobrenome não pode ser revelado) tem 27 anos e mora em Natal, no Rio Grande do Norte. Ele usou a internet para oferecer seu rim. No anúncio, divulga telefone, e-mail e pede 40000 reais. "Uma amiga de Sergipe vendeu seu rim a um receptor em Minas. Pouco antes do transplante, teve o dinheiro depositado na conta. Foram 80 000 reais", diz.É possível encontrar razões humanitárias para a venda de órgãos. principalmente da parte de quem compra. Mas a lei é clara ao proibir. Para evitar que o desespero seja um combustível poderoso nas mãos dos traficantes de órgãos, o governo precisa agir rápido. Não dá para esperar mais.
quarta-feira, 23 de maio de 2007
Ministério Público Federal: A covardia personalizada
quarta-feira, 25 de abril de 2007
Minha absolvição
EMENTA: PENAL. CRIMES CONTRA A HONRA. ARTS. 138 e 139 DO CP. ERRO DE TIPO. ART. 140 DO CP. AUSÊNCIA DE ANIMUS INJURIANDI. ART. 344 DO CP. AUSÊNCIA DO ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO. ABSOLVIÇÃO.
NOS DELITOS DE CALÚNIA, DIFAMAÇÃO E INJÚRIA, NÃO SE PODE PRESCINDIR, PARA EFEITO DE SEU FORMAL RECONHECIMENTO, DA VONTADE DELIBERADA E POSITIVA DO AGENTE DE VULNERAR A HONRA ALHEIA. DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA. - NÃO HÁ CRIME CONTRA A HONRA, SE O DISCURSO CONTUMELIOSO DO AGENTE, MOTIVADO POR UM ESTADO DE JUSTA INDIGNAÇÃO, TRADUZ-SE EM EXPRESSÕES, AINDA QUE VEEMENTES, PRONUNCIADAS EM MOMENTO DE EXALTAÇÃO EMOCIONAL OU PROFERIDAS NO CALOR DE UMA DISCUSSÃO. PRECEDENTES. STF - HC 71466/DF Relator: Min. CELSO DE MELLO Publicação: DJ 19-12-1994
III – DISPOSITIVO
Ante o exposto, julgo IMPROCEDENTE a pretensão punitiva deduzida na denúncia para absolver PAULO AIRTON PAVESI, com base no art. 386, III e V do CPP.
Custas pelo Estado.
P.R.I.