Desembargadores comprados

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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Delegado do caso Paulinho é "premiado"

Celio Jacinto dos Santos. 

Este é o nome do delegado da policia federal que atuou no caso Paulinho. Foi ele, uma das autoridades que se vendeu para a mafia, deixando de lado os principais envolvidos na morte do meu filho.

Jacinto atuava na delegacia de Varginha em Minas Gerais e foi responsavel pela investigaçao do assassinato de doadores em Poços de Caldas. Entre suas peripecias esta o fato de somente requerer a exumaçao do corpo apos 1 ano da morte, quando ja nao havia mais informaçoes importantes para serem analisadas, alegando "falta de verba".

Celio Jacinto, em 2002, descreveu para a revista CartaCapital detalhes de um esquema que envolvia a distribuiçao de corneas para diversas clinicas particulares. Mas estranhamente o delegado nunca transformou o que disse em inqueritos policiais. Diversas pericias deixaram de ser realizadas e as chapas da angiografia ficaram desaparecidas por 2 anos, surgindo (falsificadas) nas maos do delegado sem qualquer explicaçao. Jacinto tambem ajudou a introduzir documentos adulterados no processo como ja provei diversas vezes.

Em 2002 acusei o delegado de ser corrupto, e na acusaçao sempre deixei claro que a corrupçao nem sempre envolve dinheiro, mas envolve tambem cargos. Jacinto me processou e na açao cheia de detalhes, pedia 60 anos de prisao para mim. Perdeu! 

Apos o final da CPI do Trafico de Orgaos, Jacinto ganhou o cargo de Coordenador de Altos Estudos de Segurança Pública, da Academia Nacional de Polícia (ANP) em Brasilia. Nada mal para um policial de Varginha nao é mesmo?!

Mais uma vez Jacinto esta sendo premiado, prejudicando delegados honestos que nao terao as mesmas mordomias. A mafia brasileira funciona assim e isso tem sido visto diariamente nos jornais. Trata-se de uma rede de distribuiçao de dinheiro, de favores e de proteçao. Sempre tem um cargo aqui outro ali, uma verbinha aqui, e outra la. Tudo para que o silencio e a quadrilha sejam mantidos. Os assassinos do meu filho, por exemplo, trabalham para o SUS que foi comprovadamente fraudado e roubado pelos mesmos!

Lembrem-se que o superintendente da policia federal Paulo Lacerda, apos o escandalo do grampo nos telefones do STF praticados pela ABIN, foi enviado para Portugal onde vive uma vida milionaria.


O Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal (SINDIPOL/DF) ingressou com ação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) com objetivo de suspender a autorização aos delegados Célio Jacinto dos Santos e Tony Gean Barbosa de Castro para a participação no curso de mestrado em Portugal. Na ação, a entidade questiona  a escolha dos dois delegados  e os critérios utilizados. “Ao não dar publicidade ao ato, a autoridade incorreu na violação ao princípio da impessoalidade” diz o texto.

Uma matéria publicada no site da Fenapef revelou que o delegado de Polícia Federal Célio Jacinto dos Santos iria fazer um curso de mestrado no Instituto Superior de Ciências Policiais (ISCPSI), da Polícia de Segurança Pública de Portugal, em Lisboa. Segundo informações obtidas pela Agência Fenapef, e não confirmadas pelo DPF, Jacinto, que é membro da diretoria executiva da ADPF,  teria sido "convidado" a deixar o cargo de Coordenador de Altos Estudos de Segurança Pública, da Academia Nacional de Polícia (ANP).

O “mestrado não-integrado” acontece de 21 de outubro a fevereiro de 2012. As aulas serão ministradas nas noites das sextas-feiras e aos sábados, durante o dia todo.

A informação divulgada pela Federação foi confirmada pelo Diário Oficial da União desta segunda-feira, 17. O texto que autoriza a saída do país do delegado revela que ele terá a companhia de outro delegado no curso: Tony Gean. Além disso, a dupla terá todas as despesas pagas pelos cofres do DPF.

AÇÃO – No pedido de liminar suspendendo a vigem dos dois delegados, o SINDIPOL/DF ressalta que haverá o pagamento das passagens e das meias-diárias aos servidores o que implicaria em um gasto de R$ 80 mil por policial participante. “O DPF vem passando por problemas e se encontra sem recursos para a atividade-fim da polícia, entretanto, para cursos nesse monte, há valor para ser utilizado em prol de amigos”.

O sindicato argumenta ainda que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo autorizou a saída do país de dois servidores do DPF para a participação no curso. “Tal ato de autorização, não observou o processo mínimo para a seleção, principalmente, no que se refere a publicidade do convite, deixando claro a forma escusa como foi realizado, sem a prévia divulgação para todos os servidores da polícia federal. Não houve menção do curso no site interno ou por qualquer outro meio de divulgação, deixando que outros servidores pudessem se candidatar ao certame”.



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