Desembargadores comprados

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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Faleceu Zilda Arns...


E agora? Pela logica, deve-se sepulta-la. Mas antes de chorar as lagrimas, seria interessante dar uma lida neste texto. Ahhh sim. Ela é um ser humano e merece respeito, como merecia tambem meu filho. Mas nem sempre as pessoas, no Brasil, sao respeitadas se nao pertencerem a um determinado grupo. Por sorte ela é da turma! Meu filho nao.

Obviamente, os movimentos de direitos humanos e movimentos sociais (quem sabe tambem os sindicais) devem estar pedindo a canonizaçao da cidada. Medica sanitarista de esquerda, Zilda também foi contemplada na festa de Lula.

Explico.

Em maio de 2009, A organização não-governamental (ONG) Geração de Emprego, Renda e Apoio ao Desenvolvimento Regional (Gerar) foi condenada pela 3ª Vara Federal de Curitiba a restituir o dinheiro público à União usado para pagamento por serviços prestados por empregados e conselheiros diretamente vinculados à própria ONG. De acordo com dados do site da Gerar, a entidade tem como presidente de honra Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, e tem como superintendente executiva Heloisa Arns Neumann Stutz, sua filha.

O Ministério Público Federal (MPF) propôs ação civil pública para que fosse declarada a nulidade do termo de parceria celebrado entre a Gerar e a União e pedindo a devolução dos valores repassados pelo Estado. De acordo a denúncia, não haveria prova de que foi criado emprego e renda nos Estados beneficiários no projeto - Acre, Ceará, Pernambuco, Bahia e Distrito Federal.

Os recursos repassados foram utilizados para pagamento de diárias, traslados, reembolso de despesas de viagem, implantação de escritório regional da entidade, assessoria de projeto, coffee breaks e passagens aéreas, além de outros gastos, com parte desses valores sendo direcionados aos dirigentes da entidade.

De acordo com o processo, a entidade celebrou convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome para propiciar "a criação de oportunidades de geração de trabalho e renda, priorizando as famílias beneficiárias pelo Programa Bolsa Família, abrangendo 57 municípios, por meio da implantação da Metodologia Gerar e da Articulação de ações emancipatórias com intuito de fomentar o empreendedorismo".

Segundo a Justiça Federal, o projeto teria passado por três fases, com repasses de R$ 274 mil e de R$ 3 milhões. Em agosto de 2007, foi determinado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) a suspensão de repasses, o que foi posteriormente revogado em decisão colegiada.

Comento: Uma ONG de Curitiba implantar projetos no Acre a um custo modico, nao me parece muito sensato. Mas para um governo que deseja dialogar com o Hamas, e comprar avioes piores pelo preço maior, isso nao significa nada.

Para ler na fonte, basta clicar aqui. Mas faça logo, pois depois que aprovarem a comissao da verdade, estes textos sumirao da internet. Fica uma sugestão: Zilda Arns, a filha do Brasil.

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