Desembargadores comprados

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domingo, 11 de julho de 2010

E agora dra. Ana Paula Delduque Migueis Laviola de Freitas

A historia se repete. Ana Maria C. Bruni alerta diariamente atraves de sua rede de contatos pela internet a alarmante escalada da violencia contra a mulher. Ana é frequentemente ignorada pelo governo brasileiro enquanto as estatisticas demonstram estar crescendo assustadoramente esta pratica. Em sentido contrario, vimos que - como sempre - que as autoridades passaram a trata-la como um incomodo. Um incomodo que poderia salvar muitas vidas, caso fosse ouvida. Ao invez de ser premiada, Ana é mais uma cidada que deveria sumir do mapa para o alivio de autoridades. Mas ela representa o que ha de melhor na sociedade brasileira: A RESISTENCIA.

Em 2009 Eliza Samudio solicitou a justiça que determinasse certa distancia do goleiro Bruno. Na Epoca, Eliza tambem foi entrevistada pelo jornal Extra onde contou sobre as agressoes que sofreu. Mas o 3º Juizado de Violência Doméstica - soberano, autoritario e autosuficiente - negou o pedido, deixando Eliza a merce de seu torturador. 
A Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, havia requerido a proteção para Eliza, mas a juíza alegou que a Lei Maria da Penha não se aplica a relações eventuais. Na decisão, ela disse que o processo deveria ser analisado pela Vara Criminal.
 A Lei nao se aplica a relaçoes eventuais!
A juíza alegou que se atendesse ao pedido estaria “sob a pena de banalizar finalidade da Lei Maria da Penha”. Ela relatou na sentença que a Lei “tem como meta a proteção da família, seja ela proveniente de uma união estável ou do casamento, bem como objetiva a proteção da mulher na relação afetiva”.
Segundo o paragrafo acima, podemos ver que a juiza nao queria banalizar  a lei maria da penha. Entao ela preferiu banalizar a violencia contra a mulher, negando a proteçao a verdadeira vitima. A juiza, com esta decisao, protegeu Bruno proporcionando a ele toda a possibilidade de "resolver" o caso ao seu modo, que agora descobrimos qual foi. Seis pessoas participaram do crime contra uma mulher indefesa que levava consigo uma criança de colo.

A duvida que fica na minha cabeça é, quem matou Eliza Samudio?

Bruno pela açao ou a juiza pela omissao?

Um comentário:

Jorge Magalhães disse...

Com a palavra o CNJ para punir essa senhora, que desconhece que o Brasil tem uma das maiores taxas de assassinato de mulheres no mundo.