Desembargadores comprados

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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O Brasil das contradiçoes

Enquanto um grupo de pessoas implora para que uma mulher nao seja morta a pedradas no Ira, um iraniano mata pelo menos 11 pessoas e abuso de menores no Brasil. Mas nao se le uma linha sobre o assunto. Como sempre digo, a impunidade é o impulso e o incentivo para o sucesso e a continuaçao do crime.
O suspeito foi preso pela Polícia Federal na casa dele. Farhad Marvizi é acusado de comandar uma quadrilha responsável por contrabandos de produtos eletrônicos, no Ceará. Segundo os investigadores, para apagar os rastros do crime, Farhad mandava matar. De acordo com a Polícia Federal, entre as vítimas estão integrantes da própria quadrilha e também testemunhas que estariam ajudando a polícia nas investigações. "É um grupo super violento e que qualquer interferência, seja qual for, o método é a execução", afirma o delegado, Aldair da Rocha. Além do empresário, foram presos dois policiais militares acusados de fazer a proteção dele e de executar os crimes. Farah Marvizi vai responder pelos crimes de homicídio, formação de quadrilha e contrabando. Ele já responde a um processo por pedofilia e abuso sexual.
Percebe-se que o o criminoso usava a policia militar para sua propria segurança. Logo, é clara a presença de instituiçoes ao lado do crime. Ou tem alguem que acredita que ela tenha feito tudo sem pagar propina a ninguem? Vejamos um pouco do historico do iraniano:
Tudo parece ter começado em 31 de outubro de 2006. O iraniano Farhad Marvizi foi preso com farto armamento do Exército brasileiro. Segundo a Polícia, ja naquela epoca, ele respondia a uma extensa ficha criminal por estupro, furto, falsidade ideológica e outros crimes. O iraniano foi recolhido na Delegacia de Roubos e Furtos e deveria ser transferido para a Polícia Federal.A prisão aconteceu depois de uma perseguição pelas ruas de Fortaleza. Marvizi estava num carro estacionado em frente a uma agência bancária, na avenida Bezerra de Menezes. Segundo testemunhas, ele fugiu quando notou a presença da Polícia. Durante a fuga, Marvizi dirigiu em alta velocidade pela contramão, provocando vários acidentes. A perseguição só terminou na Praia de Iracema, quando um dos pneus do carro estourou. O iraniano é casado com uma brasileira e mora há pelo menos dez anos no Brasil, onde já foi preso por furto, ameaça, estupro, violação de direito autoral, resistência e desacato.
Em 23 de março de 2009, Farhad Marvizi, de 45 anos, foi preso em Fortaleza quando saia de seu apartamento com duas adolescentes dentro de seu carro. Elas confirmaram que era um encontro sexual. Ainda segundo a Polícia, o estrangeiro mora há 15 anos em Fortaleza e tem antecendentes criminais. “Além do crime sexual, o qual hoje ele está sendo indiciado, ele já foi indiciado por furto, estelionato, posse ilegal de arma, violação de direitos autorais, desacato e resistência à prisão”, afirmou Luís Carlos Dantas, superintendente da Polícia Civil. Mas ao que tudo indica, continuava solto.
Em 25 de março de 2009, a imprensa revelou que o iraniano tambem estava sendo investigado por contrabando e pela tentativa de homicidio de um fiscal da receita que estava à frente desse trabalho. O Auditor-Fiscal José de Jesus Ferreira, chefe da Direp (Divisão de Repressão ao Contrabando e ao Descaminho) da RFB no Ceará, sofreu um atentado à bala, quando voltava para casa. O Auditor foi atingido por três tiros. Segundo as noticias da epoca, ele deveria seguir para um dos presídios cearenses. Mas ao que tudo indica, ele foi para casa.
Nao é possivel acreditar que este iraniano, entre tantas idas e vindas das prisoes, tenha provado sua inocencia a fim de que permanecesse livre. Nem tao pouco que tenha sido absolvido nos processos que lhe cabiam desde 2006. Nao é possivel acreditar que armas do exercito em posse do iraniano tenham sido roubadas de algum quartel. As armas nao andam sozinhas. Alguem precisa pega-las. Nao é possivel acreditar que a justiça, Policia Federal e tantas instituiçoes como o Ministerio Publico nao tenham percebido que esta pessoa, apesar de tudo, continuava livre e cometendo crimes, sem que nada pudesse ser feito. So mesmo um milagre ou muita propina para voltar para casa. E dinheiro nao era um problema para quem teve apreendido so em casa, 3 toneladas de produtos eletronicos contrabandeados.

Em 14/08/2006, o iraniano foi beneficiado atraves de uma publicaçao no Diario Oficial da Uniao, que lhe concedeva na epoca, através da SECRETARIA NACIONAL DE JUSTIÇA, DEPARTAMENTO DE ESTRANGEIROS e DIVISÃO DE PERMANÊNCIA DE ESTRANGEIROS, sua estadia permanente no Brasil. Tal decisao confirmava uma anterior, publicada no mesmo Diario Oficial da Uniao, desta vez em 26/06/2000. Naquela ocasiao, foi declarado que:  
À vista dos elementos constantes dos autos e diante da sindicância realizada pela Polícia Federal que comprova estar a prole brasileira sob a guarda e dependência econômica dos estrangeiros, DEFIRO os pedidos de permanência definitiva. Processo n° 8270-000397197-40 Farhad Marvizi
A corrupçao e a impunidade sao a alma de um pais chamado Brasil. Parece mesmo que precisamos lutar pela vida de Sakineh Mohammadi Ashtiani, porque fica claro que as adolescentes brasileiras, o comércio honesto, o exercito, as intituiçoes e as vidas dos brasileiros nao valem tanto.

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