Desembargadores comprados

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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

URGENTE: Os processos precisam parar!!

Juizes, delegados, promotores, e quem mais estiver envolvido no caso Pavesi. Por favor parem tudo o que estao fazendo e leiam isto. Nao consigo ver como os processos podem prosseguir depois deste post.

Trata-se da obra mais completa que ja li desde o inicio do caso.

Alvaro Ely Monteiro Vilela (engenheiro civil)
Lamentável a forma com que parte da imprensa vem fazendo a cobertura do julgamento dos médicos que pertenciam à equipe de transplantes da santa casa. Poços foi a primeira cidade do interior mineiro a executar transplantes de órgaos. Em função disso, muitas vidas foram salvas, a grande maioria delas pelo Sus. Muitos voltaram a enxergar, outros tantos livraram-se da hemodiálise, tudo graças ao esforço e abnegação de um grupo de médicos que não poupou esforços par que Poços se destacasse como um polo regional de excelência em medicina.
Expor esse médicos agora como se pertencessem a uma máfia de transplantes, me parece extremamente injusto. Sou apenas um engenheiro civil, mas sei que, para que um órgão como os rins possa ser aproveitado em um tranplante, é necessário que, uma vez constatado o fim da atividade cerebral (o que na prática significa morte), o coraçao precisa ser artificialmente conservado em funcionamento, para que possa haver irrigação sanguínea no órgão a ser transplantado. Sem isso, começa a deterioração do órgão e não é mais possível realizar-se o transplante.
O fato do coração permanecer batendo em um corpo clinicamente morto pode levar quem não tem conhecimento desses pormenores a pensar que se está retirando órgãos de quem ainda vive, daí a fazer suposições equivocadas quanto à prática dos transplantes.
Com a proibição dos transplantes na santa casa, muitas pessoas que poderiam ter sido salvas acabaram morrendo, outras tantas permanecem dependentes de hemodiálise, sem perspectiva de um transplante que poderia aliviar-lhes o sofrimento e prolongar-lhes a vida. Sou doador de órgãos, mas minha doação provavelmente não vai beneficiar a ninguém, simplesmente porque não havera retirada dos meus órgãos, graças a essa situação esdrúxula e mal esclarecida. Esses médicos não são aventureiros que aqui vieram para ganhar dinheiro. Pelo contrário, são pessoas conhecidas, com muitos anos de dedicação e relevantes serviços prestados.
Expor esses profissionais de forma completamente negativa, como se tratassem de assassinos, merece o meu repúdio. Pré-julgamentos, principalmente quando não se conhecem os fatos. Rogo a Deus que ilumine aquelas pessoas que têm a imensa responsabilidade de julgar esse caso para que tenham o entendimento de que se falhas houve, foram de muito menor importância do que aquelas que se lhes pretende atribuir." 
So agora me dei conta de como sou ignorante! O nobre engenheiro nos esclarece tudo sobre a morte encefalica. Veja este exemplo:
O fato do coração permanecer batendo em um corpo clinicamente morto pode levar quem não  tem conhecimento desses pormenores a pensar que se está retirando órgãos de quem ainda vive, daí a fazer suposições equivocadas quanto à prática dos transplantes.
Selo de Qualidade
O sr. Alvaro Ely, se fosse um medico, teria cometido seu primeiro assassinato. Um corpo diagnosticado com morte clinica, esta longe de ser um doador de orgaos. Para tal, o paciente deve ser diagnosticado morto de acordo com o protocolo de morte encefalica. Exames complementares devem demonstrar inequivocadamente a ausencia de vida. No caso do Paulinho por exemplo, apos ter sido diagnosticado clinicamente morto, foi submetido por Ianhez a uma arteriografia que comprovou a existencia de fluxo sanguineo cerebral. Neste caso, Paulinho estava tecnicamente vivo. Tanto que o exame precisou ser realizado novamente e a retirada dos orgaos precisou ser adiada.

Sera que ainda existem pessoas que se deixam enganar com esses depoimentos pagos em jornaizinhos de 5a categoria? 

Sera que os brasileiros, e em especial os Poços de Caldas, ainda sao tao alienados, resultado de decadas ajoelhados diante as sucupiragens de Mosconi?

Eu senti falta daquela historinha da escola de base que eles sempre falam. 

Sao pessoas como este engenheiro imbecil que deveriam estar atras das grades, pois confundem a opiniao publica sem ter conhecimento do que fala. Seu desejo em inocentar os acusados é algo impressionante. Ele nao mede esforços. Por sorte durante estes anos todos, muitas pessoas tiveram acesso a informaçoes adequadas, com base em provas documentais, e nao nestes panfletinhos pre pagos.

Em outro momento, diz o autor que é um doador mas que seus orgaos serao perdidos, pois em Poços nao ha mais captaçao de orgaos. Ora sr. engenheiro, a captaçao de orgaos pode ser feita por qualquer equipe capacitada. Nao ha necessidade de que eles sejam retirados por esta equipe especifica. Alias, as mortes que ocorreram no sul de minas, foram justamente porque a MAFIA nao permitiu que outras equipes atuassem ai. Isto esta nas notas taquigraficas da CPI, em depoimentos de autoridades federais. Estes bons moços  de conduta ilibada proibiram que outras equipes salvassem vidas, fazendo crescer as mortes nas filas, acreditando que as autoridades ficariam comovidas e lhes devolveriam o direito de continuar matando.

Se este imbecil fosse um pouco serio, deveria se colocar no lugar de Joao Domingos Carvalho, que indiferente a gravidade do caso, foi deixado sem tratamento e sem comida por esta quadrilha interessada em seus orgaos. 

Eu desejo do fundo do meu coraçao que o sr. se torne um doador de orgaos o mais rapido possivel. Acredite, estara em minhas oraçoes. Tal gesto nao pode ser ignorado! E desejo tambem que o sr. seja atendido por estes que tanto defende. 

Alvaro Ely, esta escrevendo uma trilogia. A imbecilidade pode se tornar uma saga! Quando pensamos que a coisa vai mal, devemos nos lembrar que ainda pode piorar muito. 

Em 29/03/2001 usando tambem os jornais locais (que sempre apoiaram os assassinos mafiosos), publicou 
o texto "Perplexidade e Indignaçao". No texto, o engenheiro diz que a familia perdeu o controle do mal, causando grande injustiça com medicos tao honestos. Ely faz parte dos que acham que o condenado deveria ser o meu filho.
Não podem ser outros os sentimentos de quem tem assistido à campanha difamatória promovida contra a equipe de transplantes de nossa cidade. Particularmente contra o seu chefe, Dr. Álvaro Ianhez. São compreensíveis as razões que levaram os pais do garoto acidentado e revoltaram-se contra o valor da conta que lhes foi apresentada pelo Hospital Pedro Sanches. R$ 11.000,00 por 24 horas de internação, por mais complexos que possam ter sido os procedimentos médicos mpregados, podem soar exagerados aos ouvidos de um leigo, principalmente considerando-se que todos esses esforços não tiveram êxito.
Essa conta refere-se ao período em que se tentava recuperar o garoto. Uma vez constatada a morte cerebral, o paciente foi removido para a Santa Casa e os custos hospitalares daí em diante foram cobertos pelo SUS. Mesmo após a morte cerebral, existem custos hospitalares, pois o coração tem que ser mantido funcionando apesar de o paciente já se encontrar clinicamente morto. Esses custos não são evidentemente de responsabilidade dos familiares do doador. Uma coisa entretanto é questionar o valor de uma conta, outra muito diferente é expor à execração pública em rede nacional de televisão um médico honrado e competente, como se este fosse um criminoso, agindo à margem da lei e beneficiando-se financeiramente com o resultado da comercialização de órgãos humanos.
O que se fez contra a honra e a dignidade do Dr. Álvaro e de toda a equipe médica do MG SUL TRANSPLANTES é muito grave e muito difícil de ser reparado. É importante ressaltar que a conta apresentada, que foi o estopim de toda essa polêmica, não beneficiava direta ou indiretamente o Dr. Álvaro e a equipe do MG SUL TRANSPLANTES, mas destinava-se unicamente à cobertura de despesas hospitalares de paciente internado em hospital particular, sem cobertura de qualquer plano de saúde.
No caso específico, como em todos os outros, todos os procedimentos legais foram rigorosamente cumpridos. Jamais o cirurgião responsável pelo transplante foi o mesmo que diagnosticou a morte cerebral. Se alguns órgãos não puderam ser aproveitados aqui e foram remetidos para a Unicamp, foi única e exclusivamente para evitar que se perdessem, pois são notórias as nossa dificuldades de acesso rápido à Belo Horizonte.
O fato de se lidar com órgãos humanos que precisam ser transplantados com a maior urgência possível tem que ser considerada, ao lado da nossa posição geográfica, que nos proporciona acesso muito mais fácil e rápido a Campinas que a Belo Horizonte. Muito mais importante do que deixar que um órgão se perca por várias razões meramente burocráticas, é que ele seja aproveitado em uma pessoa humana, seja ela mineira, paulista ou pernambucana. Quase a totalidade dos transplantes renais (que é a área de atuação do Dr. Álvaro) foi atendida pelo SUS.
A remuneração paga pelo SUS aos profissionais de saúde é extremamente baixa, e esses profissionais mesmo assim continuam trabalhando, dedicando o melhor de si para amenizar o sofrimento alheio. O trabalho abnegado da equipe comandada pelo Dr. Álvaro só pode merecer elogios e homenagens. Um cirurgião competente deslocar-se para o interior, implantar por aqui técnicas de vanguarda, trabalhar com todo o entusiasmo para que a nossa cidade se tornasse um centro regional de referência e excelência na área de transplantes, é algo muito maior do que a simples discussão sobre o valor da conta.
Qualquer que seja o desfecho deste lamentável episódio, todos só tiveram a perder. Perderam os pais do garoto, porque certamente deve ter-lhes escapado o controle do mal que provavelmente não pretendiam causar. Perdeu o Hospital que prestou os primeiros socorros, pois com um pouco mais de flexibilidade, poderia ter evitado o desgaste dessa super exposição negativa na mídia nacional. Perdeu toda a equipe médica do MG SUL TRANSPLANTES, que foi dura e injustamente massacrada em rede nacional de televisão. Perderam os altos dirigentes do Ministério da Saúde que, sem apurar corretamente os fatos, deixaram no ar a falsa idéia de que a equipe médica de Poços de Caldas estaria atuando sem respaldo legal. Perdeu a TV GLOBO, porque embarcou em uma canoa furada e mais cedo ou mais tarde vai ter que retratar-se. Perderam todos aqueles que aguardavam por um transplante, pois este certamente muito mais difícil daqui pra frente. Perdeu a cidade de Poços de Caldas, por ter sido exposta de forma extremamente negativa. Enfim, perdemos todos nós, que nos sentimos diretamente atingidos quando pessoas que nos são caras são tão dura e injustamente ofendidas.
Qual sera o proximo texto desta incrivel trilogia?

Por favor, agora deixe eu terminar o meu livro ok?

6 comentários:

Anônimo disse...

É de vomitar, viu Paulo!!!
Mais um trouxa que vem dar seus pitacos de forma pouco convincente.
Injustiça do que, se até hoje sequer rebateram as suas provas com respostas convincentes???
Dá vontade de descer a língua nesses babacas.
Torço para que termine seu livro o quanto antes. Creio que o lerei numa sentada.

Abs.


Paulo Pavesi disse...

Ignorancia é uma coisa. Voce desconhecer fatos e documentos, eu até entendo. Mas ignorar os fatos e documentos sabendo que eles existem, é desonestidade. O interessante é que quanto mais tentam salvar, mas enterram.

Anônimo disse...

O interessante, para não dizer cômico, é que as alegações são sempre os clichês: "isso é uma injustiça", "nada que está no processo é verdade", "a cidade só perdeu com essa história", e blá blá blá, blá, blá, blá.
Nenhuma linha rebatendo os documentos, que estão ali provando o que você diz.
Não sei se vc tem acompanhando o facebook, mas tem surgido opiniões bem interessantes, de defensores dos assassinos, aos que criticam abertamente. O link do grupo é esse:
https://www.facebook.com/groups/150033211761677/?hc_location=stream

Saudações. E sucesso na finalização do livro.

Paulo Pavesi disse...

Obrigado pelo comentario, mas eu entrarei la se eles apresentarem provas. Sem provas sao apenas torcidas desesperadas sem conteudo nenhum como foi o texto deste sr.

A minha resposta a tudo isto estara em breve disponivel para qualquer um atraves do meu livro, que ja esta em fase bem avançada.

abraços

Leonardo Henrique disse...

Pavesi,

Boa noite!

Creio que há fatos mais do que documentados que justifiquem a condenação dos médicos. Se são ou foram bons médicos, é uma questão muito subjetiva.

Posso ser um bom pai 99,99% do tempo e, dentro dos 0,01%, jogar meu filho pela janela. Isso significa que não deva ser condenado? De jeito nenhum, certo?

Um abraço e nos comunique quando do lançamento de seu livro.

Anônimo disse...

Paulo,
muitos aqui ainda se deixam enganar por esse tipo de "depoimento"!
Ah, e se acompanhasse alguns posts daquele grupo do facebook não sentiria mais a falta da citação da escola de base, pois a história foi citada pelo expert engenheiro civil acima, exímio conhecedor dos pormenores que envolvem um diagnóstico de morte clínica ou encefálica.
Siga firme com seu livro.
Permaneço aqui, ansioso demais para ler toda a sujeira que parte da sociedade poços-caldense insiste em afirmar que não existe e nunca existiu.
Cordial abraço.