Desembargadores comprados

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sexta-feira, 29 de julho de 2016

BINGO - O administrador da Santa Casa foi assassinado.

Depois de 14 anos, mais uma das minhas denúncias foi comprovada. Isso porque as autoridades mineiras estão protegendo a máfia. Mas como vocês sabem, eu estou aqui para desproteger. Vou explicar tudo em detalhes e dar nomes aos bois.

Carlos Henrique Marcondes
Administrador da Santa Casa
Vocês devem se lembrar do caso Carlos Henrique Marcondes, adminsitrador da Santa Casa de Misericórdia onde Paulinho, meu filho, foi assassinado. Carlão como era chamado, tinha uma reunião no dia 24 de abril de 2002, em que colocaria as cartas na mesa. Carlão havia grampeado vários telefones do hospital e graças a estes grampos, descobriu que seria assassinado. Mas descobriu mais! Ele descobriu um esquema assassino de tráfico de órgãos e até mesmo tráfico de entorpecentes dentro da Santa Casa.

Ele foi visto as 7 da manhã daquele dia, com mais duas pessoas dentro do seu carro, no centro da cidade em direção a sua casa, que ficava afastada do centro da cidade. Logo depois, foi encontrado com um ferimento na cabeça, dentro de seu carro, com vida. A polícia foi acionada e o atendimento de emergência também. Este atendimento de emergência foi feito por um integrante da máfia do tráfico de órgãos, que acabou executando o serviço. Membros do hospital da Santa Casa trataram imediatamente de classificar o crime como suicídio, tendo inclusive depoimentos dizendo que Carlão estava deprimindo e havia confessado o desgosto pela vida. A tese de suicídio foi aceita pelo delegado na época e o caso foi encerrado sem qualquer investigação. Os fatos e indícios no entanto, apontavam para um homicídio. Eu descrevo bem este caso no meu livro.

Vamos ao que disse o tribunal depois de 14 anos


Tribunal/Vara: TJMG Data: 25/07/2016

Expediente: COMARCA DE POÇOS DE CALDAS
PROCEDIMENTO COMUM 00039 - Número TJMG: 051802020992-1
Numeração única: 0209921.92.2002.8.13.0518 Despacho de f. 997:

“...DECIDO. Os presentes autos de IP foram instaurados a fim de apurar eventual crime de homicídio ocorrido no dia 24 de abril de 2002, nesta cidade de Poços de Caldas...Apurou-se que a vítima foi encontrada portando uma arma em suas mãos e apresentava um ferimento na boca causado por um projétil. A vítima, que ainda estava com sinais de vida, foi socorrida e levada ao Hospital Santa Casa, mas não resistiu e faleceu...Diante de fatos novos, em 23 de novembro de 2011, as investigações foram retomadas pela Polícia Civil. Vê-se, pois, que a autoridade policial que realizou as investigações chegou à conclusão que houve um crime de homicídio e não suicídio, como apurado anteriormente. Entretanto, após quatorze anos, não se chegou à autoria do crime. Com efeito, acolho a manifestação retro do Ministério Público e determino seu arquivamento, ressalvada a possibilidade de desarquivamento, nos termos do art. 18 do CPP...“ EXECUÇÕES CRIMINAIS Expediente de 21/07/2016 JUIZ(A) COOPERADOR(A): Claudio Hesketh Lílian Maciel Santos Marcelo Rodrigues Fioravante Marcus Vinícius Mendes do Valle Octávio de Almeida Neves Oilson Nunes dos Santos Hoffmann Schmitt Sérgio Franco de Oliveira Júnior Wagner Aristides Machado da Silva Pereira PROMOTOR(A) : Alexandre Jorge Pimenta Daniela Vieira de Almeida Trevisan Danilo Tarantini Sanches Eduardo Bustamante Stephan Gabriella Abreu Costa de Souza Lima Glaucir Antunes Modesto Raquel Fernanda Caetano Correa Renato Carlos Gozzoli ESCRIVÃO(Ã) : Regiane Pamplona de Figueiredo Coutinho
Caros leitores, a polícia concluiu que Carlos Henrique Marcondes foi assassinado, mas mandou arquivar novamente pois não conseguiu chegar aos autores. Eu vou ajudar a polícia, mais uma vez. Quem sabe um dia, eles tomam vergonha na cara e fazem o trabalho da forma correta.

Vamos lá!


Mandante do crime

Carlos Eduardo Venturelli Mosconi. Mandante do crime
O mandante do crime foi Carlos Eduardo Venturelli Mosconi. As revelações de Carlos Henrique Marcondes, o Carlão, colocariam Mosconi no centro de todos os crimes cometidos na Santa Casa, inclusive fraudes em licitações. Carlão ouviu em suas gravações que seria morto para poupar a máfia. Carlão não acreditou que as ameaças fossem levadas a cabo, não se resguardou e foi assassinado. Assista ao filme no final deste post, para conhecer os motivos em detalhes.

Executor
Sergio Roberto Lopes. Executor do crime


O executor do crime foi Sérgio Roberto Lopes, ex-pm e advogado da Santa Casa.  Sérgio Lopes atuou também na adulteração de documentos ao lado dos procuradores federais José Jairo Gomes e Adailton Ramos do Nascimento. Ele também contou com o apoio do delegado da Polícia Federal de Varginha Célio Jacinto dos Santos. Lopes foi encarregado de "passar" Marcondes. Como prêmio, Lopes recebeu do estado de Minas Gerais a concessão para emissão de certificações digitais com exclusividade. Tal concessão foi negociada por Carlos Eduardo Venturelli Mosconi. Lopes abandonou o cargo de advogado da Santa Casa anos mais tarde para se dedicar ao novo negócio.

Segundo relato da família de Carlão, Sergio Lopes estava aflito para que o corpo fosse enterrado o mais rápido possível. O carro em que Marcondes foi encontrado baleado, ficou em poder de Sérgio Lopes, sem autorização da família, quando deveria ter ficado em poder da perícia. Lopes mandou lavar o carro várias vezes até que nenhum vestígio pudesse ser encontrado e mandou a conta para a família.

Carro em que Marcondes foi encontrado baleado

Pessoas que acobertaram o crime

Maria Regina Batagini Cioffi
Regina Ciofi era Diretora Clínica da Santa Casa e trabalhava em conjunto com Álvaro Ianhez para manter o tráfico de órgãos funcionando. A Santa Casa pagava até o aluguel da central clandestina de transplantes. Regina Ciofi foi a primeira a dar entrevista no dia em que Carlão foi assassinado. Ela afirmou que ele estava depressivo e que se tratava de um suicídio. Por que Regina Ciofi afirmou isso?

Vejamos o que ela disse para o Jornal Estado de Minas: Regina Cioffi, diretora médica da Santa Casa, afirmou que todos os profissionais que trabalharam com Carlos ficaram atônitos com o possível suicídio cometido pelo diretor administrativo da entidade. “Ele era uma pessoa que não demonstrava ter condições psíquicas de fazer uma coisa dessas”. Ela salienta que nos últimos dias havia notado o diretor deprimido, devido à situação que se encontra a Santa Casa.

Regina, por todo o tempo, tentou empurrar a versão de suicídio. Em várias entrevistas ela destacou que Carlos Marcondes estava muito deprimido, e que não aguentava mais a situação. Mas a família nega. O filho de Marcondes estaria terminando a faculdade e eles planejavam comprar um imóvel. Estas não são características de um suicída. Mas a polícia "preferiu" ouvir Regina Ciofi.

Regina Cioffi também faz parte da máfia do tráfico de órgãos. Ela assinou um acordo com a polícia para que cadaveres de doadores de órgãos não fossem necropsiados. Regina Cioffi e polícia formam uma bela equipe.

Regina deve ser candidata a prefeita de Poços de Caldas nas próximas eleições. Ela nunca foi investigada embora fizesse parte da máfia e das autorizações fraudulentas de internação de transplantados.

João Góes Brandão - assassino de pacientes em coma
para fins de tráfico de órgãos.

João Goes Brandão foi o médico encarregado de atender Carlos Henrique Marcondes, quando o mesmo foi encontrado baleado. Durante o atendimento, João tentou eliminar vestígios do crime, raspando a mão de Marcondes com ácido para que exames não pudessem ser realizados. Se encontrassem pólvora nas mãos de Carlão, seria uma prova de suicídio. Como Carlão não disparou nenhum tiro, nenhuma pólvora seria encontrada. Para enganar a perícia, as mãos foram raspadas. Desta forma, facilitaria a tese de suicídio.

Mãos enfaixadas por João Goes Brandão para enganar a perícia e
fortalecer a tese de suicídio. 
Estes são os principais personagens desta história, que mais uma vez, a polícia se nega a investigar e prefere arquivar o caso. Os fatos são explícitos. Mas a máfia controla todo o sistema de Minas Gerais, seja polícia, Ministério Público e até mesmo a justiça. Estas pessoas nunca serão investigadas. Mais uma vez, um processo vai para a gaveta.

Aliás, isto explica o porquê do juiz Narciso de Castro estar sendo processado ou representado por polícia, ministério público e perseguido pelo TJMG.

Os vagbundos não deixam investigar o caso. A imprensa se cala. O governo federal não quer saber.

Assista ao vídeo cujo conteúdo as 
autoridades se negam a apurar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Essa imensa, poderosíssima e blindada quadrilha do PSDB acaba de tomar o poder no Brasil, amparada por toda a mídia oficial.
Sem a intenção de falar ou fazer uma política menor, quero apenas salientar que uma corja de bandidos travestiu-se de um partido político para ampliar ao máximo o seu poder e a sua atuação em vários níveis e setores, e ao mesmo tempo safar-se da justiça pelo foro privilegiado, além de infiltrar com os seus inúmeros tentáculos os demais poderes.
Um abraço, Paulo, solidariedade a você e às muitas vítimas desses facínoras.