Desembargadores comprados
terça-feira, 30 de janeiro de 2007
Tudo conversa!
sábado, 27 de janeiro de 2007
Guerra Insana
quarta-feira, 24 de janeiro de 2007
CFM mente em audiência pública
"Pertenço à equipe de transplantes renais da Santa Casa de Poços de Caldas. Em abril de 2000, participei de uma retirada de rins de um doador cadáver com diagnóstico de morte encefálica realizada conforme as orientações da Resolução nº 1.480/97 e autorização de doação assinada pela família. Atualmente, estou arrolado em um inquérito policial, pois a família alega que o diagnóstico de morte encefálica realizado pelo neurocirurgião assistente e o outro médico que acompanhava este caso (médico do CTI) foi realizado em vigência de drogas depressoras do SNC (no caso Dormonid, realizado por estes médicos 8 horas antes de iniciar o protocolo sendo neste tempo suspenso este medicamento e não mais realizado em nenhum momento durante o protocolo). Informo, ainda, que este protocolo só terminou 26 horas após seu início com a confirmação inequívoca de morte encefálica através da realização de uma arteriografia cerebral de 4 vasos."
Curiosamente o neurologista Solimar Pinheiro da Silva, após ser entrevistado sobre o caso, e emitir parecer em benefício à um dos acusados, afirma que DESCONHECE O CASO?O SR. ANTÔNIO MESQUITA GALVÃO – Represento a ESTEF – Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana –, aqui de Porto Alegre, sou teólogo e possuo doutorado em Teologia Moral. A Teologia Moral, hoje, também quer fazer parte desta mesa de debates acerca da bioética. Minha pergunta é dirigida ao Dr. Celso, e creio até que se trata de uma questão genérica. Pergunto se o Dr. Celso tem conhecimento – e poderia até, quem sabe, nos relatar alguma coisa – sobre o caso Paulo Pavesi, de Poços de Caldas, Minas Gerais.O SR. CELSO GALLI COIMBRA – O caso Paulo Pavesi não é um caso de erro declaratório, mas um caso de tráfico de órgãos, tanto quanto pude acompanhá-lo. Aqui, estamos discutindo um procedimento declaratório equivocado, que provoca a morte do paciente quando pretende diagnosticar a morte. Não sei se estou-lhe respondendo.O SR. ANTÔNIO MESQUITA GALVÃO – Sim, mas, então, eu gostaria de transferir a pergunta para o Conselho Federal de Medicina.O SR. SOLIMAR PINHEIRO DA SILVA – Pessoalmente, eu desconheço o caso.O SR. PRESIDENTE GIOVANI CHERINI – Também aqui presente o Relator da nossa Comissão de Bioética, o médico e Deputado Pedro Westphalen. Devolvo a palavra ao Dr. Celso.O SR. CELSO GALLI COIMBRA – O caso do menino Pavesi está pendente de esclarecimentos com a seguinte situação técnico jurídica: a equipe de transplantadores de Poços de Caldas foi denunciada pelo Ministério Público Federal por homicídio doloso qualificado para a retirada de órgãos.*** fim da transcrição
sábado, 20 de janeiro de 2007
Hipocrisia II
sexta-feira, 19 de janeiro de 2007
Ao contrário do nosso Ministério Público...
Ministério Público em guerra (literalmente)
quarta-feira, 17 de janeiro de 2007
mais Turistas! GO HOME!
O poder da inversão
Numa terra bem distante, havia um rei. Seu reinado sobrevivia graças a cobrança de impostos de seu povo, assim como o Brasil é hoje. Com o estado em crise o rei chamou seus fiés escudeiros e ordenou que fossem aos vilarejos cobrar impostos, assim como o governo faz hoje. Caso alguém não pagasse, foi determinado pelo rei que lhe cortassem a cabeça, preferencialmente na frente de sua família. Assim, o exemplo serviria aos outros.Chegando ao vilarejo, começaram as cobranças. Até que surgiu o primeiro inadimplente. Negou-se a pagar. Não por vontade própria, mas pela simples e comum falta de recursos. Teve num só golpe a cabeça separada do corpo. Os filhos em volta choravam, a mulher soluçava mas era assim que funcionava.O povo porém indignado com as punições pela inadimplência, resolveu tirar satisfações junto ao rei. Diante do castelo, algumas dezenas de manifestantes gritavam em protesto à morte do inadimplente. O rei recebeu a comissão pessoalmente e perguntou:- O que aconteceu ao meu amado povo?- O senhor mandou decaptar quem não pagasse os impostos. Um membro de nossa comunidade, com 5 filhos e a mulher grávida , desempregado, sem dinheiro foi decaptado. Acha isso justo?!- Obviamente que não! Absurdo completo! Vamos apurar imediatamente! Seria interessante que pudessemos contar com a colaboração de vocês. Sabem dizer quem foi o autor de tal crueldade?- O filho mais velho do inadimplente morto apontou para um guarda e disse: É ele. Não tenho dúvidas.Diante das acusações que foram reforçados pelos demais membros, o rei ordenou que o guarda fosse executado, ali mesmo, na frente de todos. Depois disso, sorridente gritou aos fiéis:- JUSTIÇA PARA O MEU AMADO POVO!E todos se foram com a sensação de terem banido do mundo um assassino cruel e o rei deu fim à principal testemunha da crueldade.
terça-feira, 16 de janeiro de 2007
A "indústria" das indenizações
- Cassação de seu mandato de Deputado Federal e suspensão de seus direitos políticos por 10 (dez ) anos, no valor correspondente a 300(trezentos) salários mínimos, equivalente nesta data a R$ 90.000,00 (noventa mil reais);
- Salário Mensal, permanente e contínuo, pela perda de emprego de Jornalista, no valor de R$ 14.777,50 (quatorze mil, setecentos e setenta e sete reais e cinqüenta centavos) com efeitos retroativos de 16.03.2005 a 07.02.1992, perfazendo um total indenizável de R$ 2.160.794,62 (dois milhões, cento e sessenta mil, setecentos e noventa e quatro reais e sessenta e dois centavos), nos termos do artigo 1º., incisos I e II c. e artigos 4º., § 2º., e 19 da Lei nº. 10.559, de 2002.
domingo, 14 de janeiro de 2007
A história de Paulinho
08 de maio de 2002
A TRAGÉDIA E A FARSA.
SEU PAÍS TRANSPLANTES
Especialistas questionam exames e a remoção para a Santa Casa
"O protocolo não estabelece um período mínimo entre a administração de drogas como o Dormonid e a realização dos exames, portanto, se aplicado com rigor, sim veta o diagnóstico de morte encefálica no caso de pacientes que tenham sido medicados com elas."
"Não conheço nenhum protocolo de morte encefálica no mundo que exija um período inferior a 24 horas entre a administração de drogas depressoras do sistema nervoso central e os procedimentos para diagnóstico de morte encefálica", diz Manreza.
O chefe da UTI do Hospítal de Clínicas de Niterói, Paulo Cesar Pereira de Souza, concorda com Manreza.
"Eu nem pensaria em iniciar o protocolo de morte encefálica antes de 24 horas após a suspensão de aplicação de qualquer droga depressora do sistema nervoso central, incluindo o Dormonid", assegura Souza.
"Não vejo como justificar a transferência de um paciente vivo com o único objetivo de levá-lo para uma instituição autorizada a realizar a remoção de seus órgãos para transplante", diz Lais Fieschi Ferreira coordenadora da, UTI do Hospital São Luiz em São Paulo.
CartaCapital: Ficou comprovado que o dr. Álvaro Ianhez participou do diagnóstico de morte do Paulinho ?Célio Jacinto dos Santos: Participou. Se você for ao prontuário médico, na anotação da enfermagem consta que: "O dr. Álvaro, por telefone, prescreve isso. O dr. Álvaro acompanhou o menino e orientou sobre o atendimento". Em vários momentos no Hospital Pedro Sanches, os médicos assistentes eram meros coadjuvantes. Ele não só atendeu como estava dentro da sala no momento da primeira arteriografia. Na segunda, ele olhou o início e estava lá no final. Na retirada dos órgãos, ele deu orientações aos médicos e fez a preparação desses órgãos.CC: E as córneas não poderiam ter ido para Campinas. Deveriam ser encaminhadas à Central de Transplantes, em Belo Horizonte, e distribuídas respeitando a lista única de espera do Estado. Certo?CJS: É isso. Mas não só nesse caso, com o em dezenas de outros aconteceu isso aí. Havia até mesmo uma escala de clínicas oftalmológicas captadoras de órgãos, elaborada pela Santa Casa.CC: A Santa Casa mantinha uma central chamada MG Sul Transplantes...CJS: Isso não faz parte desse inquérito, mas o Ministério da Saúde é taxativo: "A central era ilegal". E essa equipe da central não pode ter vínculo com a equipe captadora. E lá, em Poços de Caldas, elas se confundem. No início, a central funcionava dentro do escritório do dr. Álvaro. Ora, quem participa da captação não pode participar da escolha de quem vai receber. Você tem de ter clareza nos critérios, senão o médico pode escolher qual a pessoa que vai receber o órgão e, logicamente, pode escolher uma pessoa que tenha dinheiro.CC: A questão da central não faz parte desse inquérito que resultou no indiciamento dos médicos que atenderam Paulinho, mas de outro. Quantos inquéritos foram abertos a partir desse caso ?CJS: Seis. Três deles são de suspeita de cobrança dupla. Cobrança do plano de saúde do receptor do órgão e cobrança do SUS. Um investiga as doações feitas por parentes dos transplantados, que não seriam exatamente doações espontâneas. Doações de valores altos, em um caso, foram de R$ 5 mil. Outro trata da central de transplantes ilegal. E, por último, estamos investigando o repasse de verbas do SUS, cujos valores são altíssimos e desproporcionais aos pagos a outras cidades infinitamente maiores, para os transplantes realizados em Poços de Caldas.
"O atual coordenador da MG Transplantes confessa que nesta data uma das pessoasque assina esse documento já estava morta. Por essas e outras irregularidades, ele vai ser investigado por crime de usurpação de função pública e de falsidade ideológica", revela o delegado.
"Estou sentindo enorme dificuldade em não pegar a caneta e assinar o pedido
de realização dessa CPI, a fim de limpar deste País os corruptos".
"Reitero, em nome do ministro José Serra, a necessidade de esclarecermos por definitivo este caso sem nos curvarmos a sensacionalismos. ( ... ) Estamos confiantes de que o diálogo é a melhor maneira de conduzirmos este assunto e não abalar um relacionamento construído ao longo de vários anos".
sábado, 13 de janeiro de 2007
JOSÉ SERRA, bem vindo ao governo de SP
Processos na justiça federal de BH onde constam os 9 assassinados.
2003-38-00-026227-92003-38-00-002667-52003-38-00-026225-12002-38-00-017774-9
Ministério da Saúde, 28/03/2001
Exmo Deputado Carlos MosconiTomei conhecimento do discurso proferido por vossa excelência no dia 26/03 último. Apartir dele, e por determinação expressa do Sr. Ministro José Serra, procurei localizar internamente no Ministério da Saúde, razões para a profunda insatisfação manifestada por vossa excelência em seu discurso.Confesso que não consegui encontrar, até porque todos os passos referentes ao episódio de Poços de Caldas, foram informados pessoalmente à vossa Excelência pela equipe do Ministério da Saúde.É lamentável todo o ocorrido, porque acima de qualquer injustiça, poderá contribuir para a redução de doação de órgãos no país, com o que vossa excelência como profissional da área médica, certamente está preocupado.Conversei com o Dr. Renilson, Secretário de Assistência a Saúde (SAS), deste ministério, e também revi a matéria divulgada no Fantástico. Vossa excelência concordará comigo se assistí-la novamente, que a frase "é crime" foi praticamente extraída a forceps por insistência da repórter, além de utilizada fora do contexto em que a conversa estava inserida.A gravação na íntegra da entrevista, que tivemos o cuidado de guardar, mostra claramente que a frase "é crime", foi proferida pelo Dr. Renilson, a respeito de uma situação hipotética em que o médico, sem ter a confirmação de morte encefálica, retira os órgãos para fins de transplante, fato este, que não se aplica no episódio em epígrafe.Informo à vossa excelência, anexando a transcrição da entrevista que em nenhum momento, o Dr. Renilson, referiu-se à equipe de transplante como clandestina ou não credenciada. O que ele disse é que a central de transplantes era irregular e funcionava de forma incorreta, afirmação consideravelmente diferente, pois não denigre a imagem dos profissionais de Poços de Caldas, os quais vossa excelência tão bem defende.Devo esclarecer que toda a entrevista consumiu cerca de 135 minutos, bem mais do que os cerca de 4 minutos que foram ao ar após a edição.Há durante a entrevista por exemplo, um outro trecho que lamentavelmente não foi veículado. Trata-se da defesa enfática e técnica, que o Dr. Renilson fez do fato de uma mesma equipe retirar o órgãos e realizar o transplante, não obstante a insistência para que ele declarasse este procedimento incorreto.Tenho a certeza de que se vossa excelência ouvir toda a entrevista, ficará convencido de que ninguém no ministério da saúde, agiu com o intuito de prejudicar ou prejulgar, quem quer que seja.Infelizmente, lamentamos junto com vossa excelência, que este episódio esteja servindo para macular os bons serviços que a comunidade médica de Poços de Caldas, tem prestado a cidade, ao estado e aos país, de que a exemplo vivo à dedicação que vossa excelência exerce tão bem o mandato outorgado pelos cidadãos de Poços de Caldas.Espero sinceramente que todos os que, com este processo se envolveram, tenhamos o bom senso de não permitir que inocentes sejam condenados injustamente, nem nos deixemos levar de maneira passional, pois acima de tudo está o interesse maior do país.Reitero em nome do ministro José Serra, a necessidade de esclarecermos por definitivo este caso sem nos curvarmos a sensacionalismos. Para tanto, esperamos e necessitamos contar com vossa excelência.Estamos confiantes de que o diálogo, é a melhor maneira de conduzirmos este assunto, e não abalar um relacionamento construído ao longo de vários anos.Atenciosamente
Manoelito Magalhães Junior
Assessor Especial do Ministro.Assista o vídeo abaixo e verifique se alguém foi forçado a dizer alguma coisa.
sexta-feira, 12 de janeiro de 2007
A medicina vai além
quinta-feira, 11 de janeiro de 2007
9 potenciais doadores de órgãos assassinados
quinta-feira, 4 de janeiro de 2007
Pequenas distorções
Mãe mata filha de 1 ano com overdose de cocaína na mamadeiraDaniele Prado, de 21 anos, foi indiciada pela morte da filha, de apenas 1 ano e 3 meses, por overdose de cocaína. A menina morreu por volta das 10h40 de domingo, após ser internada no Pronto Socorro Infantil de Taubaté, no interior de São Paulo.O delegado Paulo Rodrigues diz ter provas que incriminam a mãe. “Foi um homicídio doloso (com intenção ou noção do risco). A mãe ministrava cocaína na mamadeira da criança. Ela morreu de overdose”, acusa o delegado. “No inquérito, ela não soube explicar o que aconteceu. Ela diz que tem lampejos de memória e que não sabe o que faz”, completa o delegado.Ainda de acordo com a polícia, Daniele admitiu ter problemas com drogas. A suspeita de que o bebê teria morrido de overdose surgiu quando os médicos que atenderam a criança encontraram um pó branco em sua língua. A polícia encontrou na casa da mãe uma mamadeira, com resíduos da droga. Daniela vivia separada do pai da criança, que já foi localizado pela polícia.
Laudo inocenta mãe acusada de matar filha
Daniele foi acusada de colocar cocaína na mamadeira ela foi libertada e diz que agora quer saber do que a filha morreu. O laudo definitivo do material colhido na boca e na mamadeira da criança divulgado anteontem negou o uso da droga
Foi colocada em liberdade ontem, depois de 37 dias de prisão, a jovem Daniele Toledo do Prado, 21, acusada injustamente de envenenar a própria filha, Victória Maria do Prado Iori Camargo, de apenas um ano e três meses, com cocaína colocada na mamadeira da menina.
Laudo definitivo do Instituto de Criminalística provou que não era cocaína o pó branco encontrado na mamadeira. Também deu negativo para cocaína o exame feito no pó branco encontrado na boca da criança e recolhido no hospital.
Caiu assim a única evidência que incriminava Daniele, um laudo provisório que a levou à prisão logo que constatada a morte clínica da menina, às 10h40 de 29 de outubro. O alvará de soltura foi concedido pelo juiz da Vara do Júri e da Infância e Juventude de Taubaté, Marco Antonio Montemor.
"Eu nem tinha ainda conseguido entender o que significava aquele pííííííííí do oxímetro (que indicava a ausência de pulso), a correria dos médicos para ressuscitá-la, o corpinho inerte da Victória ainda com o tubo saindo da boca, quando a doutora Érika me arrastou pelo braço para a sala onde estava minha filha, gritando: "Olha o que você fez, sua assassina. Encara o que você fez, monstro."
Dali, sem tempo para chorar a perda da filha, Daniele foi levada para a cadeia pública de Pindamonhangaba.
"Joga o bicho da mamadeira para cá."Essa foi a senha para o início da surra que deixou Daniele com a mandíbula quebrada, hematomas no corpo e lesões na cabeça, por causa das pancadas contra as grades da cela. Nada menos do que 18 presas participaram da ação contra a jovem."Uma presa enfiou uma caneta no meu ouvido e já ia dar um soco para que entrasse até o talo, quando outra lhe pediu que não fizesse isso. Então, ela quebrou a caneta e metade ficou dentro", lembra Daniele. Apesar dos gritos, o socorro só chegou duas horas depois, ao amanhecer, quando a jovem foi levada inconsciente para o pronto-socorro.Doença estranhaDaniele e sua filha eram bem conhecidas no Hospital Universitário de Taubaté. A menininha tinha uma doença até hoje não diagnosticada, que a deixava inconsciente por várias horas. A criança tomava de quatro a cinco remédios diariamente, inclusive um para evitar convulsões, composto por pó branco.Por causa do agravamento de seu quadro clínico, os últimos quatro meses de vida de Victória foram um entra-e-sai do hospital, com várias internações na UTI.No dia 8 de outubro, a filha internada, Daniele foi estuprada dentro do hospital. Bastante machucada e em estado de choque, foi atendida lá mesmo. Segundo o delegado-seccional de Taubaté (130 km de SP), Roberto Martins de Barros, um laudo confirma a violência sexual.Na delegacia, Daniele acusou, como autor do crime, um quintanista de medicina, do corpo de residentes do hospital."Ele me ameaçava e dizia, enquanto me estuprava, que sabia que eu precisava do hospital para cuidar da minha filha", lembra Daniele.Depois da denúncia contra o residente, a moça teve de ir à delegacia outra vez, antes da morte da filha.A mãe denuncia que, mesmo inconsciente, a criança ficou sem atendimento até as 4h25, quando recebeu glicose em soro. Nesse momento, foi coletada a substância branca da língua da criança (a mesma que o exame preliminar do Instituto de Criminalística afirmava ser cocaína). Às 10h40, Victória morreu.Assim que foi libertada, ontem, a mãe de Victória abraçou os familiares que a esperavam do lado de fora da Penitenciária de Tremembé (a 138 km de SP). Chorou e, depois, conforme havia pedido à advogada Gladiwa de Almeida Ribeiro, foi para o cemitério visitar o túmulo da menina. Ela pretende entrar na Justiça para saber se a filha morreu por omissão de socorro ou por morte natural. Também quer punir o estuprador que a vitimou. "Eu tenho o direito de saber exatamente do que a minha Victória morreu."