Desembargadores comprados

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quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

mais Turistas! GO HOME!

Se você tem um amigo que pretende vir ao Brasil, mas está com medo, sugiro que diga para que ele não venha. Aqui no Brasil, graças a omissão do estado de forma geral, ampla e irrestrita, nós estamos sendo violentados diariamente.
Não estamos mais sendo assaltados por usar um colar de ouro, nem por portar uma carteira imponente de couro. Estamos sendo assaltados até para roubo de cabelos. O mercado de perucas paga muito bem por uma porção deles. Além disso, dependendo da qualidade do cabelo e do tamanho tem salão que paga mais de quinhentos reais para fazer apliques, diz uma proprietária de salão de beleza.
Basta estar em um ônibus por exemplo, com o cabelo na altura da cintura, e haverá uma boa chance deles serem roubados.
É o que aconteceu com Mirna Marchetti, vendedora de 22 anos em um ônibus na cidade do Rio de Janeiro. Os ladrões subiram no mesmo ponto que a vendedora e sentaram-se logo atrás dela. Um pouco depois Mirna disse que sentiu uma pessoa puxar o seu cabelo. A amiga que a acompanhava ainda tentou ajudá-la, mas não teve sucesso. O cabelo foi cortado no ponto mais alto que eles conseguiram, pois o tamanho do fio é o fator importante.
Para quebrar o gelo, de quebra, os ladrões levaram também a bolsa e o celular de Mirna.
Segundo a delegada-auxiliar Valéria Castro, o roubo de cabelo deixou de ser uma lenda urbana. Aos poucos no Brasil, as Lendas Urbanas citadas inclusive no filme Turistas! Go Home! estão deixando as salas de bate-papo na internet para ocupar inquéritos e processos judiciais. Se no Brasil quem mata não vai preso, imagine quem rouba cabelo.

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