Desembargadores comprados

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sábado, 13 de janeiro de 2007

JOSÉ SERRA, bem vindo ao governo de SP

Em 2000, quando José Serra ainda era Ministro da Saúde, meu filho foi assassinado em Poços de Caldas(MG) por médicos. Seus órgãos foram vendidos, situação já comprovada até em uma CPI Federal que aconteceu em 2004.

Porém, José Serra fez com que as acusações contra os médicos fossem amenizadas uma vez que na época o Deputado Federal Carlos Mosconi (PSDB-MG), que é chefe desta quadrilha, acompanhou com informações privilegiadas cada passo das investigações, conforme as próprias palavras do ministro, reproduzidas abaixo.

Ainda na gestão Serra, o médico Celso Roberto Frasson Scafi (sócio de Mosconi) que estava indiciado pela Polícia Federal por retirar ilegalmente órgãos do meu filho, foi credenciado para transplantar novamente.

Vejo com indignação que José Serra está no governo de São Paulo, e é neste governo que o principal assassino do meu filho, Álvaro Ianhez, está transplantando no hospital do servidor do estado de São Paulo, aprovado em concurso público, enquanto responde por homicídio doloso triplamente qualificado por motivo torpe com o agravo de pena em 1/3 pela idade da vítima: 10 anos.

O PCC, caro governador, que o governo diz que vai controlar e está sempre fazendo acordos, não admite criminosos que matem crianças. Mas ao que parece, o governo de São Paulo, não se importa.

Estou apresentando denúncia na OEA contra o estado Brasileiro, o Ministério Público Federal e o Governo de São Paulo pois neste país, o crime compensa. Só me resta mesmo buscar ajuda lá fora, se é que nossas autoridades não vão interferir no processo novamente.

Parabéns José Serra e Geraldo Alckmin por proporcionar emprego a um assassino de crianças, e me fazer pagar pelos salários deles.
Processos na justiça federal de BH onde constam os 9 assassinados.
2003-38-00-026227-9
2003-38-00-002667-5
2003-38-00-026225-1
2002-38-00-017774-9
Os processos acima, correm em sigilo de justiça para que nenhum brasileiro tenha acesso ao tamanho desta máfia que transforma pacientes de UTI em doadores de órgãos.

Segue o ofício onde o atual governador deu o ponta-pé inicial para a impunidade:
Ministério da Saúde, 28/03/2001

Exmo Deputado Carlos Mosconi

Tomei conhecimento do discurso proferido por vossa excelência no dia 26/03 último. Apartir dele, e por determinação expressa do Sr. Ministro José Serra, procurei localizar internamente no Ministério da Saúde, razões para a profunda insatisfação manifestada por vossa excelência em seu discurso.

Confesso que não consegui encontrar, até porque todos os passos referentes ao episódio de Poços de Caldas, foram informados pessoalmente à vossa Excelência pela equipe do Ministério da Saúde.

É lamentável todo o ocorrido, porque acima de qualquer injustiça, poderá contribuir para a redução de doação de órgãos no país, com o que vossa excelência como profissional da área médica, certamente está preocupado.

Conversei com o Dr. Renilson, Secretário de Assistência a Saúde (SAS), deste ministério, e também revi a matéria divulgada no Fantástico. Vossa excelência concordará comigo se assistí-la novamente, que a frase "é crime" foi praticamente extraída a forceps por insistência da repórter, além de utilizada fora do contexto em que a conversa estava inserida.

A gravação na íntegra da entrevista, que tivemos o cuidado de guardar, mostra claramente que a frase "é crime", foi proferida pelo Dr. Renilson, a respeito de uma situação hipotética em que o médico, sem ter a confirmação de morte encefálica, retira os órgãos para fins de transplante, fato este, que não se aplica no episódio em epígrafe.

Informo à vossa excelência, anexando a transcrição da entrevista que em nenhum momento, o Dr. Renilson, referiu-se à equipe de transplante como clandestina ou não credenciada. O que ele disse é que a central de transplantes era irregular e funcionava de forma incorreta, afirmação consideravelmente diferente, pois não denigre a imagem dos profissionais de Poços de Caldas, os quais vossa excelência tão bem defende.

Devo esclarecer que toda a entrevista consumiu cerca de 135 minutos, bem mais do que os cerca de 4 minutos que foram ao ar após a edição.

Há durante a entrevista por exemplo, um outro trecho que lamentavelmente não foi veículado. Trata-se da defesa enfática e técnica, que o Dr. Renilson fez do fato de uma mesma equipe retirar o órgãos e realizar o transplante, não obstante a insistência para que ele declarasse este procedimento incorreto.

Tenho a certeza de que se vossa excelência ouvir toda a entrevista, ficará convencido de que ninguém no ministério da saúde, agiu com o intuito de prejudicar ou prejulgar, quem quer que seja.

Infelizmente, lamentamos junto com vossa excelência, que este episódio esteja servindo para macular os bons serviços que a comunidade médica de Poços de Caldas, tem prestado a cidade, ao estado e aos país, de que a exemplo vivo à dedicação que vossa excelência exerce tão bem o mandato outorgado pelos cidadãos de Poços de Caldas.

Espero sinceramente que todos os que, com este processo se envolveram, tenhamos o bom senso de não permitir que inocentes sejam condenados injustamente, nem nos deixemos levar de maneira passional, pois acima de tudo está o interesse maior do país.

Reitero em nome do ministro José Serra, a necessidade de esclarecermos por definitivo este caso sem nos curvarmos a sensacionalismos. Para tanto, esperamos e necessitamos contar com vossa excelência.

Estamos confiantes de que o diálogo, é a melhor maneira de conduzirmos este assunto, e não abalar um relacionamento construído ao longo de vários anos.

Atenciosamente
Manoelito Magalhães Junior
Assessor Especial do Ministro.

Assista o vídeo abaixo e verifique se alguém foi forçado a dizer alguma coisa.

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