Desembargadores comprados

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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Onde esta o Ministerio Publico?

No Brasil esta ainda valendo, o coronelismo. Uma familia toma conta de uma regiao, infiltra-se na politica, e passa a dar as cartas. O maior exemplo esta no Maranhao. Mas nao é so la que isto acontece. Isto pode ser visto nas pequenas, medias e grandes cidades.

E por que isto funciona desta forma no Brasil?

Por que o Estado esta ausente. E quem deveria fiscalizar, tambem aliou-se ao coronelismo.

Um exemplo?

Sua cidade precisa de uma ambulancia pois a populaçao esta sem condiçoes de atendimento.

O que o cidadao faz?

Vai procurar um politico para tentar conseguir que uma ambulancia seja disponibilizada. Entao, o politico cuja funçao é administrar uma cidade, estado ou pais, (neste exemplo, uma cidade) faz desta ambulancia uma festa politica, e deixa a sensaçao que graças a ele, a cidade tem o que precisa. Ora, pagamos impostos! O politico nao fez nada mais que a sua obrigaçao. Alias, nao deveria ser necessario mostrar a ele que nao ha ambulancias. Ele deveria, como administrador, saber disso. E o pior é que sabe! A questao é que ele precisa tirar proveito politico disso. Na proxima eleiçao, este "favor" sera cobrado. Quem nao se lembra de Jose Serra e os genericos? Toda eleiçao os genericos sao citados, como se fossem um favor, e nao uma obrigaçao do Estado.

Veja este outro exemplo: Voce vai a um posto de gasolina, estaciona ao lado da bomba e o frentista fica olhando para sua cara. Uma hora depois, e sem entender o motivo, voce pede a ele que encha o seu tanque, pois ele sequer perguntou o que voce desejava. Com muito sacrifico, este frentista vem até voce e diz: - Vou fazer o possivel para encher o seu tanque ok? Finalmente ele termina o trabalho, vai até o proprietario do veiculo e diz: - Consegui! Ahh... se eu nao estivesse aqui, voce perderia muitas horas esperando a gasolina pular em seu tanque.

E o brasileiro fica feliz com isso! Sai do posto dizendo para todos que o frentista é um cidadao exemplar. Isto é o que acontece na politica. Como se o frentista nao estivesse ali para encher o tanque de combustivel.

Assim como o posto de gasolina tem um fiscal, que è o proprietario, o governo tem o fiscal que deveria ser o Ministerio Publico. 

Voce nao tem de pedir ao politico uma ambulancia. Voce DEVE exigir explicaçoes do Ministerio Publico. Este tem a obrigaçao de fiscalizar as leis. EXIJA que o Ministerio Publico encontre explicaçoes para que nao existam ambulancias suficientes para a sua cidade. E constituiçao brasileira diz que a saude é um direito! Voce precisa exigir este direito. E se disserem que nao ha dinheiro para ambulancias, processe o Estado! Direito é direito. Voce paga os impostos, e se o dinheiro é desviado, problema do Estado. E maior problema ainda é do Ministerio Publico que deveria fiscalizar, mas descobriu que é melhor estar ao lado dos coroneis. 

O Brasil nao anda porque voce esta exigindo da pessoa errada. O politico nao é nada! Ele nao tem o poder que acreditamos que ele tenha. Se pressionarmos o Ministerio Publico, as coisas tem de funcionar sob pena de prevaricaçao. 

O Minsiterio Publico diz ser independente. Entao que mostre a sua independencia em favor da populaçao, como afirma a constituiçao. 


2 comentários:

Anônimo disse...

Caro Paulo,
Concordo com muito do que você disse, especialmente sobre a atuação dos MP (estaduais e federais), que são a mão invisível da impunidade. Isso mesmo, os MPs são a invisibilidade da impunidade. Bem, as Justiças são a mão bem visível da impunidade. O que eu não posso deixar de alertar é que não existe ausência do Estado. Enxergar esses fatos como ausência significa não focar na irresponsabilidade, omissão e canalhice de autoridades. O que ocorre é que o Estado está presente, mas de uma forma perversa: fazendo com que os direitos pareçam favores, como você diz sobre o coronelismo. Torço por você. Abs.

Anônimo disse...

Mais uma desse Ministério Público bandido... (veja no site Viomundo):

DELAÇÃO PREMIADA: M. A. CARONE SOB PRESSÃO PARA ASSINAR FALSA ACUSAÇÃO

Assessoria de comunicação do Bloco Minas Sem Censura

O diretor proprietário do NOVO JORNAL, Marco Aurélio Carone, internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Oeste, Belo Horizonte, solicitou que chegasse aos deputados estaduais Sávio Souza Cruz (PMDB) e Rogério Correia (PT) a seguinte denúncia:

1. Que teria sido oferecida a ele, Marco Aurélio Carone, pelo promotor André Pinho, uma proposta de ”delação premiada”, cujos termos já lhe chegaram prontos, incriminando os deputados Sávio Souza Cruz e Rogério Correia, como responsáveis por matérias supostamente caluniosas veiculadas no NOVO JORNAL; matérias estas que desagradam politicamente à cúpula do PSDB e do governo mineiro...........................