Desembargadores comprados

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domingo, 18 de maio de 2014

Chegou o dia!

Hoje é 19 de maio de 2014, e estou a caminho da Scotland Yard para depor no processo do Paulinho. Nao ha nada melhor que poder entrar e sair de qualquer delegacia do mundo, sem precisar de um habeas corpus. 

Nao havera ninguem do lado de fora a minha espera para me aplaudir, como fizeram com os condenados. Até porque, se alguem aplaudisse, seria certamente ameaçado. Mas eu troco isso por algo muito mais precioso: Poder dormir um sono tranquilo todas as noites, tendo a certeza de que fiz a minha parte.

O caso Paulinho esta rodando o mundo. Ja foi registrado na Questura (Policia Federal Italiana) e agora na Scotland Yard (Inglaterra). Aos poucos esta historia esta girando o mundo, ao contrario do queria Carlos Mosconi e a mafia dos transplantes: o Silencio!

5 comentários:

Anônimo disse...

Desejo-lhe, caro Paulo, um ótimo dia! Essa turma de coniventes, incluindo delegados da PF, Procuradores dos MS estaduais e federais, juizes... tem de passar vergonha. Brasil, paizinho sem-vergonha!

Roselene Wanda Santos Pereira disse...

Apoiado! Tô ligando para o gabinete do deputado Carlos Mosconi todo dia e postando em meu face, já recebi ameaças, mas não tenho medo!

Paola C. Brito disse...

Boa tarde Paulo, aqui do Brasil comecei a a ler sobre o caso do seu filho e me solidarizo com a sua luta.Sou estudante de jornalismo e estou fazendo um projeto de livro-reportagem-denuncia e como tema vou focar no caso Paulinho Pavesi. Espero que o senhor mesmo sem poder contar com a justiça dos homens, principalmente num país como o Brasil, encontre a paz interior e junto a sua família possa superar essa dor, que mesmo apos anos, não se cura. Deus certamente está contigo nesta luta! Obrigado por levantar essa bandeira e saiba que nada é em vão.

Anônimo disse...

Paulo,
depois conte para nós como foi seu depoimento na justiça inglesa.
Tenho certeza de que todos nós gostaríamos de saber as impressões dos ingleses sobre o caso.
Abraço, e força!

Lia/Fpolis disse...

Já disse antes, mas não me canso de repetir, sua história é admirável. Uma saga digna de reconhecimento mundial. Nem na vida real, nem na literatura, encontrei nada parecido de um amor de pai tão grande assim, tão intenso. De tamanha e obstina busca por justiça. A forma como fez tudo, as buscas por provas, documentação, organização de todo o material, a tenacidade com que leu e releu mais do que qualquer advogado ou perito faria, os momentos de cansaço, talvez de vontade de desistir ( alguma vez pensou?). Não conheço ninguém mais digno de um Nobel da Paz. Não, não estou brincando. O mundo agora está começando a saber de toda essa barbárie travestida de bondade piegas de doação de órgãos. Um alerta para o mundo, um aviso, um bem para tantas e tantas pessoas, sobretudo crianças, que poderão escapar do destino cruel de ser mera sucada de onde se retiram peças. Se Nobel da Paz não abarcar, então que se crie o Nobel do Pai. Ou institua-se o Prêmio Paulo Pavesi ao pais do ano.