Desembargadores comprados

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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Mata, mas nao estupra!

Por que proporcionar a impunidade a médicos que cometem crimes?
E mais, por que eles conseguem respaldo de autoridades e politicos?

A resposta nao existe. O que sei é que todos se alimentam do mesmo fruto que é o crime. E a historia se repete, de novo e outra vez, e sempre sera assim porque a justiça brasileira, Ministerio publico e demais, sao na verdade um bando de covardes que nao fazem nada para manter seus altos salarios e beneficios. 

Vejam o caso:
Antônio Claret de Lima foi preso em junho de 2007, acusado de pedofilia e exploração de menores. Outras cinco pessoas foram presas, sob a acusação de agenciarem crianças e adolescentes para terem relações sexuais com o médico. O processo tramita na 8ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). Ainda não foi dada a sentença final.
Um dos casos que mais chamou a atenção foi o da babá Marinalda Mendes Vieira. Segundo a polícia, ela levava a filha de sua patroa – uma menina de 8 anos – para ser abusada sexualmente por Claret. Gravações telefônicas interceptadas durante as investigações revelam conversas em que o médico fala com detalhes dos contatos íntimos com os menores.
Em novembro de 2007, todos os envolvidos foram soltos, por força de um habeas corpus. O desembargador que decidiu pela liberdade acatou o pedido da defesa, que argumentou que o levantamento das provas era demorado e, por isso, deveria ter sido feito antes da denúncia, o que evitaria que eles ficassem mais tempo que o necessário na prisão.
E entao, o que vem a seguir é o retrato do Brasil. Antônio Claret de Lima foi nomeado atraves de publicaçao no diario oficial do estado de Goias de 7 de maio de 2010, para atuar como MEDICO no serviço publico de saude. Com um contrato de um ano, o medico iniciou seus trabalhos em um centro de assistencia integral a saude de um bairro de Goiania. 



Mas nao para por ai. uma enfermeira do posto de saúde foi designada para acompanhar o médico, “para que ele não fizesse nada de errado”!

Um vereador daquela cidade levou o caso ao Ministerio Publico que "deve" pedir explicaçoes a prefeitura.

Mesmo envolvido em tamanho escandalo, o medico conseguiu junto ao conselho regional de medicina, todos os documentos necessarios para prestar concurso publico e por isso conseguiu a vaga.

O médico chegou a ficar preso durante cinco meses em 2007 por acusação de pedofilia e exploração de menores. Entre suas vítimas estariam crianças com idades entre 5 e 12 anos. 

E mais! Ele nao foi demitido. Ele pediu demissao! Nao teve qualquer pessoa que tivesse coragem de exonera-lo! Nao é incrivel?

Ainda assim, podemos dizer que nos parametros brasileiros, este caso teve um desfecho "feliz". A sociedade se mobilizou e o medico teve que sair. Mas no caso do meu filho PAULO VERONESI PAVESI, que nao foi abusado, mas assassinado para fins de trafico de orgaos, a coisa se repete. ALVARO IANHEZ acusado de matar Paulinho e que responde processo de homicidio acaba de passar em um concurso publico na cidade de MANAUS. Ele e sua esposa estao trabalhando junto a secretaria de saude do estado. ALVARO esta autorizado a continuar a transplantar sem qualquer restriçao e comando uma area importante de um hospital daquela cidade. 

Mas este ninguem poe a mao. Tem muita gente envolvida, agentes federais, juizes, ministerio publico e o proprio governo que o vem sustentando ha 10 anos sem se importar com os processos que estao lentamente desaparecendo como um passe de magica. Sem deixar traços e uma cauda de impunidade.

Este caso revela que Paulo Maluf de fato estava equivocado quando disse "estupra mas nao mata" e que a sociedade revoltou-se contra ele. Ele deveria ter dito: "Mata, mas nao estupra!"

Sao todos um bando de desqualificados.

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