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sábado, 8 de maio de 2010

Morte encefalica: So apos 72 horas



BINGO!

O Jornal O DIA on line publicou reportagem sobre o aposentado Domingos Conceição de Souza, 47 anos, baleado pelo vigilante de um banco após uma discussão na manhã de quinta-feira, em São Paulo. Convenhamos, assassinatos sao comuns no Brasil de Lula, e dos pre candidatos Jose Serra e Dilma. Mas este vale a pena publicar devido a um detalhe tecnico: Morte encefalica.

Segundo a reportagem, os médicos iniciaram hoje a retirada da sedação de Souza. A morte encefálica, no entanto, só pode ser confirmada após 72 horas, tempo necessário para a eliminação completa das medicações do organismo. Na segunda-feira, o aposentado será submetido a uma nova bateria de exames.

SIM! A morte encefalica so pode ser diagnosticada apos a eliminaçao de todos os sedativos do organismo, fato que so acontece no minimo, apos 72 da ultima administraçao.

Voltamos entao ao caso Paulinho. 



Paulinho foi submetido a uma cirurgia para retirada de um pequeno hematoma na regiao frontal, no dia 19 de abril de 2000, as 18:00. Completamente sedado, foi levado para a UTI apos a cirurgia em que foram comprovados diversos erros. Ja na UTI, recebeu DORMONID até as 06:00 da manha do dia 20 de abril de 2000. As 11:00 da manha do dia 20 de abril, foi submetido ao primeiro exame clinico (proibido por lei uma vez que se encontrava sedado). As 13 horas, chamaram a central clandestina de transplantes, que no mesmo dias, as 18:00 horas, realizou a primeira arteriografia.

Naquele momento, jamais poderia ter sido realizado qualquer exame neste sentido pois a dosagem de sedativos correspondia a mais de 90 mg de DORMONID alem de outros barbituricos. Tanto é que a arteriografia comprovou que Paulinho estava vivo!

Em 2002, a revista CartaCapital consultou a gestapo (CFM) que indicou o neurologista Solimar Pinheiro da Silva para esclarecer as dúvidas. Sobre a questão do Dormonid, o Dr. Pinheiro da Silva respondeu que, "No caso específico, me parece um prazo extremamente seguro. O Dormonid tem efeito fugaz".

O tempo da ultima dosagem de dormonid em Paulinho foi as 06:00 da manha, e os diagnosticos para a morte começaram as 11:00 e terminaram as 18:00. Ou seja, a avaliaçao para comprovar que Paulinho poderia ser um doador de orgaos começaram apenas 5 horas apos a ultima dosagem, o que pode ser comprovado atraves de documentos constantes no processo de homicidio que respondem alguns dos assassinos. 

Voltando a reportagem, vimos claramente a posiçao corporativista do neurologista Solimar Pinheiro da Silva, que sem qualquer base tecnica avaliou uma situaçao grave como se fosse brincadeira de medico. A mesma revista CartaCapital, na mesma reportagem, comprovou que Solimar estava completamente enganado:

Especialistas consultados por CartaCapital discordam de Solimar Pinheiro.
"O protocolo não estabelece um período mínimo entre a administração de drogas como o Dormonid e a realização dos exames, portanto, se aplicado com rigor, sim veta o diagnóstico de morte encefálica no caso de pacientes que tenham sido medicados com elas." 
Quem afirma isso é Luiz Alcídes Manreza, professor da USP, diretor do serviço de neurologia de emergência do Hospital das Clínicas de São Paulo e membro das câmaras técnicas de morte encefálica do CFM a do Conselho Regional de Medicina Manreza foi o relator do documento em questão, o protocolo de morte encefálica do CFM.
"Não conheço nenhum protocolo de morte encefálica no mundo que exija um período inferior a 24 horas entre a administração de drogas depressoras do sistema nervoso central e os procedimentos para diagnóstico de morte encefálica", diz Manreza.
O chefe da UTI do Hospítal de Clínicas de Niterói, Paulo Cesar Pereira de Souza, concorda com Manreza.
"Eu nem pensaria em iniciar o protocolo de morte encefálica antes de 24 horas após a suspensão de aplicação de qualquer droga depressora do sistema nervoso central, incluindo o Dormonid", assegura Souza.
Mesmo duvidosa, a aplicação do protocolo em Paulinho no Hospital Pedro Sanches não detectou a morte do menino, já que a angiografia mostrou fluxo sanguíneo no cérebro. Mesmo vivo, Paulinho foi transferido para a Santa Casa em razão da instituição estar habilitada para remover seus órgãos.
"Não vejo como justificar a transferência de um paciente vivo com o único objetivo de levá-lo para uma instituição autorizada a realizar a remoção de seus órgãos para transplante", diz Lais Fieschi Ferreira coordenadora da, UTI do Hospital São Luiz em São Paulo. 
A medicina sabe que o efeito de medicamentos deste porte em crianças é muito maior. Se no aposentado baleado precisam esperar 72 horas para que os mesmos deixem o organismo, imaginem em uma criança.

Conforme podemos ver, sao varios os depoimentos de medicos e especialistas que comprovam as minhas acusaçoes. Ainda com todas estas provas, inexplicavelmente, o Ministerio Publico Federal protegeu o cerebro desta mafia, Carlos Mosconi e seus socios, processando os medicos da emergencia que nao estavam presente no momento em que os orgaos foram retirados de Paulinho quando ele ainda estava vivo.

E mais. Este é tambem o motivo pela qual o Ministerio Publico Federal e o Governo Brasileiro vem se negando a responder a estas acusaçoes. As autoridades referidas fizeram tudo o que era possivel para que este caso fosse abafado, impedindo inclusive que a imprensa divulgasse maiores informaçoes.

O Ministerio Publico Federal, representado pelos procuradores JOSE JAIRO GOMES e ADAILTON RAMOS DO NASCIMENTO impetraram processos criminais contra mim, por injuria, calunia e difamaçao, cujas penas poderiam chegar a 60 anos de prisao. Perderam!

Se o Brasil fosse de fato uma democracia, estes procuradores deveriam dar as explicaçoes e respostas que peço a 10 anos, mas nao é assim que funcionam. Eles, ironicamente, esquecem que um dos principios da existencia do Ministerio Publico é fornecer respostas a sociedade. Mas eles se tornaram pessoas poderosas, com instrumentos ameaçadores e sem qualquer controle do estado. Eles se negam a responder as acusaçoes e usam todo o poder que tem para que a historia caia no esquecimento. Em um bom portugues, isso se chama covardia e canalhacie.

JOSE JAIRO GOMES se tornou Procurador Geral Eleitoral de Minas Gerais e escritor. Vende seus livrinhos juridicos como se fossem biblias e goza de prestigio no estado de Minas Gerais e no meio juridico. Se voce quer ajudar o Procurador a responder as denuncias, compre o seu livrinho. Quem sabe com um dinheirinho no bolso ele nao tenha um pouco de consciencia?

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