Desembargadores comprados

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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Apesar de asilado, as ameaças continuam

Não basta estar asilado e a impunidade dos acusados. Eles querem meu sangue.

Aproveite para ler o meu blog pois ele corre o risco de ser retirado do ar em breve, segundo ameaças de Mosconi. Conforme venho denunciando há mais de 7 anos, o grupo criado na década de 90 por Carlos Eduardo Venturelli Mosconi, uma ONG que recebeu o nome de MG SUL TRANSPLANTES, assassinou uma criança de 10 anos para fins de venda de órgãos. A venda de órgãos não foi comprovada porque o Ministério Público Federal se negou a aprofundar as investigações, embora existam provas concretas, o que envolveria políticos e médicos renomados brasileiros que se utilizam da fragilidade das leis (que Mosconi diz ter ajudado a criar) para perpetuar o tráfico de órgãos, e ganhar alguns milhares de reais, além de muita fama.

De fato, Mosconi colaborou como relator da lei da doação presumida de órgãos, onde você brasileiro que está lendo este texto, tornou-se doador mesmo contra a sua vontade, sendo obrigado a escrever em seu documento que não desejaria tornar-se doador, nem enquanto morto, nem enquanto vivo.

Vale lembrar de um carta apreendida (e depois desaparecida) onde Mosconi pedia que fosse implantado um rim num cumpadre do prefeito de Campanha, obviamente, fora da fila. O transplante foi feito pelo seu sócio, conforme depoimento da Polícia Federal em que o delegado questiona porque teria cobrado 8 mil reais pelo transplante. Tudo isso foi abafado.

Em 2000, a ONG (conforme revista da ABTO), transformou-se sem qualquer legalidade em uma central de transplantes que distribuía órgãos a revelia e controlava uma fila paralela de transplantes. (tenho depoimento em vídeo confirmando esta afirmação).

Em 2004 foi instalada uma CPI Federal onde o caso foi apurado e 9 médicos foram indiciados, entre eles o sócio de Mosconi Celso Roberto Frasson Scafi que antes mesmo de ser processado (embora indiciado), foi substituído do rol de acusados por médicos que participaram na emergência. Scafi mesmo indiciado foi inserido na equipe da Unicamp onde está até hoje, como se nada tivesse acontecido. Lembro que o crime aconteceu quando os órgãos foram retirados de Paulinho, 10 anos, quando ainda estava vivo. Estava tão vivo que foi submetido a massivas doses de Dormonid além de uma anestesia geral, conforme anotações no prontuário dos próprios médicos.

Infelizmente, o Ministério Público Federal está até hoje com o relatório desta CPI em uma gaveta para que o sócio de Mosconi e outros membros de sua Máfia não sejam incomodados. Mosconi é um mafioso perigoso e goza de grande influência e poder político.

Os áudios e notas taquigráficas desta CPI, bem como o relatório final, estão à disposição de qualquer cidadão brasileiro na Câmara dos Deputados Federais.

As ações movidas segundo Mosconi, dele contra mim, jamais me intimaram para depor. Em nenhum momento recusei qualquer depoimento que tivesse conhecimento. Tal fato pode ser comprovado facilmente para quem tiver acesso ao processo que ele diz existir. Aliás, em um processo movido pelo diretor da Rede Record Luiz Gonzaga Mineiro contra mim, o advogado de Mineiro citou tal processo e a justiça não conseguiu localizar. O número usado pelo advogado de Luiz Gonzaga Mineiro - Luiz Flávio Dúrso, se referia na verdade a um processo do Ministério Público Federal contra mim, do qual eu fui absolvido e a juíza reconheceu que eu estava com a razão. Diga-se de passagem, o processo de Luiz Gonzaga Mineiro, também eu venci.

Para situar os leitores, Luiz Gonzaga Mineiro era diretor de jornalismo da Rede Record quando fizeram um programa sobre tráfico de órgãos e minimizaram todas as acusações no caso do Paulinho, impedindo ainda que eu fizesse um depoimento. Na matéria, o Mineiro afirma, assim como Mosconi faz agora, que eu me neguei a dar entrevista. Por sorte eu havia gravado uma conversa minha com o repórter que fez a matéria onde ele confirma esta manobra feita por Mineiro. Vale ainda lembrar que Luiz Gonzaga Mineiro é irmão do atual prefeito de Poços de Caldas, Paulinho Courominas que tem como uma de suas secretárias, a esposa de Mosconi. Neste parágrafo pode-se ter uma idéia do poder deste mafioso.

As acusações que este mafioso faz contra mim, não são verídicas. Na verdade, são completamente inversas. Lembro que na CPI foi discutido várias vezes (e está nas notas taquigráficas), sua convocação para depor na CPI. Aliás, na mesma CPI que depus por duas vezes sem fugir a qualquer chamado. Ainda a bem da verdade, o segundo depoimento, foi eu quem pediu para ser chamado. Mosconi conseguiu "convencer" a comissão a não chamá-lo pois usaria sua influência política para tumultuar a sessão, e assim foi feito.

Em relação ao processo de homicídio do meu filho e que o mafioso já comemora antecipadamente a absolvição, devo lembrar que após 6 anos no fórum da justiça federal de Belo Horizonte, nenhum depoimento meu foi permitido apesar de diversas insistências da minha parte. O processo possui somente testemunhas de defesa, e apenas uma testemunha de acusação que é a nora de uma dos acusados. Vale lembrar também que além do Paulinho, 10 anos, outras 8 vítimas foram assassinadas pelo mesmo grupo. Todos os processos, inclusive o processo do Paulinho foram retirados da justiça federal de Belo Horizonte no ano passado (2008) e encaminhados para o fórum de Poços de Caldas onde serão sumariamente absolvidos, conforme afirma Mosconi.

Eu poderia também falar do assassinato de Carlos Henrique Marcondes, que após grampear o centro cirúrgico do hospital onde meu filho Paulinho morreu, e que foi encontrado morto. Marcondes foi morto com o disparo de 3 tiros. Marcondes ameaçou tornar público o que havia descoberto. O carro onde Marcondes foi encontrado foi lavado duas vezes após o crime, e o fato deu-se como suicídio. Suas mãos foram raspadas para que nenhum exame pudesse comprovar a tese de suicídio, já que não foi possível encontrar pólvora nas mãos do administrador. A equipe que atendeu Marcondes, foi a mesma que matou meu filho. Estes dados e fatos sequer chegaram a justiça. O inquérito policial foi aberto por várias vezes e encerrado de forma leviana pela polícia civil daquela cidade que fazia grandes esforços para abafar o crime. A justiça, porém, reconheceu que o caso de Marcondes é um crime a ser esclarecido, mas quem o fará? Quem foi o maior beneficiado com este assassinato?

A esposa de Marcondes conseguiu um depoimento na polícia federal em São Paulo, mas o Ministério Público Federal afirmando que Marcondes havia desviado dinheiro do hospital, e confiscou todos os bens da família. A esposa de Marcondes negou-se a depor em São Paulo e em seguida seus bens foram liberados, como se fizessem uma mágica!

Atualmente eu estou sob proteção do governo italiano, concedido em setembro de 2008 quando apresentei o pedido de asilo político. Por não estar em guerra, o governo italiano me concedeu asilo humanitário após analisar todas as provas que apresentei inclusive na CPI do Tráfico de Órgãos. Foram necessários pouco mais de uma hora e trinta minutos para que o tribunal internacional julgasse e concedesse por hunanimidade o asilo. As provas são indiscutíveis.

Aqui na Itália estou percorrendo especialistas médicos que estão analisando prontuários e documentos para que a verdade venha à tona. Mosconi pode falar o que bem quiser, pois como ele mesmo destaca em seu e-mail, ele é inatingível.

Quem não se lembra da agenda de APS onde o nome de Mosconi aparecia várias vezes com valores de 50 mil para facilitar o acesso do lobista dentro do Ministério da Saúde, e que não deu em nada?

Quem não se lembra da compra de carros de luxo com notas frias na câmara dos deputados, quando Mosconi adquiriu um Fiat Marea e que não deu em nada?

Mas os fatos verdadeiros estão documentados. Mosconi - o mafioso - e sua grande influência política conseguiram abafar este caso, dentre tantos outros que existem no Brasil, mas querer me calar, é uma missão impossível.

Vocês mataram meu filho. Destruíram a minha vida, e vão se safar de mais essa. Nenhuma novidade para um país como o Brasil. Me processe canalha! Tire até o último sangue.

Todas as informações acima, podem ser comprovadas pois tenho cópias de documentos oficiais, áudios, vídeos, fotos e notas taquigráficas. O resto é uso abusivo de poder.

Caro mafioso. Me processe aqui na Itália. Vamos deixar um tribunal isento onde você não tenha influência decidir quem está com a razão, se é que sem usar o seu poder, lhe resta alguma coragem.

Paulo Pavesi

Abaixo mensagem de Mosconi
ESCLARECIMENTO SOBRE A MENSAGEM DISTRIBUÍDA PELA INTERNET NO DIA 11.03.09
O Deputado Carlos Mosconi não responde às acusações delirantes constantes na mensagem. Porém, em consideração às pessoas que receberam o e-mail, o Deputado esclarece que já processou o remetente na Justiça, que intimou o referido individuo várias vezes para comparecer e se pronunciar, não tendo o mesmo comparecido a nenhuma das audiências, desobedecendo, reiteradas vezes, as ordens do Poder Judiciário.

O Deputado Mosconi contribuiu de forma significativa para a formalização da legislação vigente sobre transplantes, sendo de sua autoria o dispositivo constitucional que proíbe a comercialização de órgãos no Brasil. (art.199 § 4º da Constituição Federal)

Quando exerceu a presidência do então INAMPS de 1992 a 1993, o Deputado Carlos Mosconi foi responsável pelo credenciamento de serviço de transplantes em vários hospitais no Brasil, serviços esses que continuam até hoje salvando vidas de milhares de brasileiros.

O Deputado Mosconi sempre manifestou seu orgulho por ter feito parte da equipe de transplantes de Poços de Caldas, quando da implantação daquele serviço na cidade.

Sabe que cumpriu com seu dever de médico e parlamentar, quando defendeu desde o início, e defende até hoje, aquela equipe médica, vítima de absurda calúnia. Essa defesa intransigente, corajosa e incansável, que começou na Tribuna da Câmara dos Deputados, parece ser o fator desencadeador da ira e fúria desmedida e inconseqüente daquele individuo. Esse seria, assim, o único elo de ligação do Deputado ao caso.

O Deputado Carlos Mosconi deixa claro que jamais foi citado pela Justiça, nem responde a qualquer processo, inquérito ou representação relacionados a esses fatos caluniosos.

O Deputado Mosconi, mais uma vez acionará a Justiça, buscando reparação pelas renovadas calunias apresentadas.

Finalmente, esclarece que nenhum dos membros daquela equipe médica sofreu condenação judicial ou administrativa de nenhuma espécie, pelo contrário, até o momento os provimentos processuais foram favoráveis aos acusados restando poucos passos para que a Justiça estabeleça definitivamente a verdade.

Assessoria de Impressa do
DEPUTADO CARLOS MOSCONI


Conheça melhor quem me ameaçaclicando nos títulos:


Nenhum dos casos acima chegou à justiça ou incomodou Mosconi. Assim é fácil ameaçar os outros e se orgulhar da impunidade.


Para saber detalhes do caso Paulinho leia:

A história de Paulinho narrada em 2002 pela CartaCapital - A matéria mais completa e honesta já publicada sobre o caso.

Remoção de órgãos de Paulinho com anestesia geral - O Anestesista classificou Paulinho como vivo antes de administrar Etrane (anestesia inalatória). Ele mentiu para a polícia federal, para o ministério público federal, mas foi desmentido publicamente durante a CPI. Ele me processou por chama-lo de mentiroso e fui condenado a indenizá-lo, uma vez que o processo correu em Poços de Caldas, berço da máfia.

Avaliação neurológica comprova: O estado de saúde não era grave. - Documentos que constam nos autos, comprovam que Paulinho foi levado ao hospital e sua primeira avaliação neurológica não era grave como dizem os médicos para se defenderem.

Exames fraudados com ajuda de procuradores federais e ministério da saúde. - Em um esquema montado dentro do gabinete do Ministro José Serra, Carlos Mosconi - o chefe da máfia - era informado a cada passo sobre os documentos obrigatórios que não foram entregues à auditoria. Mosconi repassava a informação para os assassinos que forjavam os papéis. Depois, estes documentos eram levados ao Ministério da Saúde e entregues ao procurador José Jairo Gomes. Este último encaminhava os mesmos ao delegado da polícia federal Célio Jacinto do Santos, que anexava ao inquérito como sendo documentos "originais". Veja alguns destes documentos. Nenhum médico responde ou respondeu por falsificação de documentos.

Sem Morte Encefálica. - Foi assim que o médico e assassino Celso Roberto Frasson Scafi descreveu o estado de saúde de Paulinho, minutos antes de lhe retirar o rim. Scafi escreveu de próprio punho que Paulinho estava SEM MORTE ENCEFÁLICA, porém, como é sócio de Carlos Mosconi, seu nome foi excluído do rol de acusados. Scafi estava indiciado pela polícia federal pelo crime de retirada ilegal de órgãos, e foi inserido em uma equipe da UNICAMP (ainda quando estava indiciado) para continuar realizando transplantes em Campinas, pelo Ministério da Saúde.

Asilo Humanitário - Você não verá isto na imprensa brasileira. O caso Paulinho está proibido de ser divulgado, exceto se for para inocentar (ainda mais) os assassinos.

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