Desembargadores comprados

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quinta-feira, 16 de abril de 2009

Asilo político: O mundo é outro.

O mundo mudou. Antigamente uma pessoa asilada recolhia-se ao extremo silêncio. Não tinha meios para divulgar sua situação, já que a imprensa é a primeira coisa que se cala. O asilo era na verdade a morte em vida. Os perseguidores adoravam ver os perseguidos asilados. Longe, deixavam de ser um incomodo denuciante, e podiam falar o que quisessem no país onde estavam, afinal, o problema era do país de origem.

Mas como eu disse, o mundo mudou. A internet e os meios de comunicação estão ai para que asilados como eu, denunciem e não se calem nunca. O meu asilo não será em silêncio.

O presidente da Câmara Italiana, Gianfranco Fini, ouviu atentamente a minha história (foto acima). O presidente da Câmara Brasileira, nunca me recebeu. Eu tenho mais direitos aqui na Itália como extra-comunitário e asilado, do que no Brasil como cidadão brasileiro.

Próximo post, um especial do deputado Mosconi. Conheceremos neste blog os escândalos que foram abafados para o bem deste mafioso. Compra de carros de luxo com notas frias e verba da câmara, verba de 50 mil reais (várias vezes) para ajudar um lobista e uma empresa de medicamentos a entrarem no Ministério da Saúde de José Serra (pelas portas dos fundos é claro), criação de uma central clandestina de transplantes que mesmo sem CNPJ e registros junto ao Ministério da Saúde (conforme manda a lei), recebia religiosamente em dia por retiradas de órgãos de pacientes vivos, e até o mensalão mineiro. Tudo isso sem lhe causar um só arranhão. Um só depoimento. Um só incomodo. Tudo para baixo do tapete.

Estou vivo!


Para saber detalhes do caso Paulinho leia:

A história de Paulinho narrada em 2002 pela CartaCapital - A matéria mais completa e honesta já publicada sobre o caso.

Remoção de órgãos de Paulinho com anestesia geral - O Anestesista classificou Paulinho como vivo antes de administrar Etrane (anestesia inalatória). Ele mentiu para a polícia federal, para o ministério público federal, mas foi desmentido publicamente durante a CPI. Ele me processou por chama-lo de mentiroso e fui condenado a indenizá-lo, uma vez que o processo correu em Poços de Caldas, berço da máfia.

Avaliação neurológica comprova: O estado de saúde não era grave. - Documentos que constam nos autos, comprovam que Paulinho foi levado ao hospital e sua primeira avaliação neurológica não era grave como dizem os médicos para se defenderem.

Exames fraudados com ajuda de procuradores federais e ministério da saúde. - Em um esquema montado dentro do gabinete do Ministro José Serra, Carlos Mosconi - o chefe da máfia - era informado a cada passo sobre os documentos obrigatórios que não foram entregues à auditoria. Mosconi repassava a informação para os assassinos que forjavam os papéis. Depois, estes documentos eram levados ao Ministério da Saúde e entregues ao procurador José Jairo Gomes. Este último encaminhava os mesmos ao delegado da polícia federal Célio Jacinto do Santos, que anexava ao inquérito como sendo documentos "originais". Veja alguns destes documentos. Nenhum médico responde ou respondeu por falsificação de documentos.

Sem Morte Encefálica. - Foi assim que o médico e assassino Celso Roberto Frasson Scafi descreveu o estado de saúde de Paulinho, minutos antes de lhe retirar o rim. Scafi escreveu de próprio punho que Paulinho estava SEM MORTE ENCEFÁLICA, porém, como é sócio de Carlos Mosconi, seu nome foi excluído do rol de acusados. Scafi estava indiciado pela polícia federal pelo crime de retirada ilegal de órgãos, e foi inserido em uma equipe da UNICAMP (ainda quando estava indiciado) para continuar realizando transplantes em Campinas, pelo Ministério da Saúde.

Asilo Humanitário - Você não verá isto na imprensa brasileira. O caso Paulinho está proibido de ser divulgado, exceto se for para inocentar (ainda mais) os assassinos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Um país para todos,vamos acabar com esta impunidade.

Anônimo disse...

Aqui no Brasil,o que impera é o absolutismo de uma elite egoísta,com o poder em suas mãos,e achei um absurdo esta lei de doação de orgãos,inclusive mudei a minha identidade,como não doador,a população brasileira não fora consultada sobre a lei,e a coereencia seria um plebiscito,a nação brasileira corre perigo na mãos destes gatunos,e você é uma vítima destes senhores,mas,nós estaremos aqui,para lembrar sobre este fato...e buscar justiça...um baraço...fica com Deus.