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segunda-feira, 13 de abril de 2009

Mortos acordam em seus velórios


Drauzio Varella disse no Fantástico que o diagnóstico de morte encefália errado não muda o destino de ninguém. Segundo ele, antes do diagnóstico a pessoa já esta morta. Esta afirmação é porque os médicos fazem a análise clínica da morte, ou seja, observam o estado do paciente. Trata-se de um procedimento nada agradável.

Primeiro o corpo é analisado visualmente por um médico que desconfia que o paciente está morto. O próximo passo é iniciar uma sessão de tortura. O médico espeta o corpo do paciente com agulhas, despeja soro congelado em seu ouvido e até corta o respirador artificial para ver se o paciente respira sozinho. 

Se o paciente não gritar, é porque está morto. 

Funciona? Não! Um paciente que recebeu doses de benzodiazepínicos (dormonid) ou barbitúricos não darão qualquer sinal de vida. Prova disso, é que o próprio diagnóstico veta a execução destes testes em pacientes sedados - Drauzio não falou disso. Mas podemos ver na prática os casos relacionados abaixo. Clique nos títulos para ver as reportagens.

Bebê dado como morto chora durante o próprio velório no RS - Após chorar e se mexer durante o seu velório, o bebê foi levado as pressas para a UTI, mas era tarde. Ele faleceu. Este caso comprova que um diagnóstico errado muda sim o destino de um paciente. O bebê foi exumado depois de tudo isso, mas não deu em nada. Diagnosticar a morte erroneamente não causa problemas? Se ele fosse doador, os órgãos não teriam sido removidos ainda com vida, como fizeram com meu filho?

Homem de 81 anos acorda durante o próprio velório - Este caso é o da foto deste post. Um idoso de 81 anos acordou no meio de seu próprio velório, para a surpresa de amigos e familiares que choravam sua morte na pequena cidade chilena de Angol. Os familiares de Felisberto Carrasco pensavam que o homem estava morto porque o corpo dele estava frio e imóvel. Em vez de chamarem um médico para comprovar a morte, chamaram uma funerária, que o levou vestido com sua melhor roupa para o velório. Qual a explicação? 

Um homem de 87 anos fintou o destino no seu próprio funeral, ao despertar daquilo que os seus familiares pensavam ser a morte. O insólito incidente, contado pelo jornal chinês Shanghai Daily aconteceu em Taiwan. De acordo com o diário, o homem encontrava-se há já muito tempo ligado a uma máquina de respiração assistida, sem a qual não podia viver, segundo os médicos. A família, budista de religião, na eminência da morte do idoso, decidiu que este deveria morrer em casa, de acordo com as tradições locais. O homem foi por isso separado do ventilador que o mantinha com vida. Posterioremente, segundo relata o Shanghai Daily, julgando-o morto, a família vestiu-lhe roupas para a cerimónia fúnebre e colocou-o num local adequado para o velório. Enquanto eram recitados textos religiosos, os presentes foram surpreendidos pelo despertar do senhor, que começou a respirar de repente. A família levou-o de imediato para o hospital. Depois de o terem observado, os médicos afirmaram que não conseguem explicar o que aconteceu, refere o jornal chinês. 

Eu poderia citar mais algumas dezenas de casos, mas fica um link interessante para todos lerem.
O momento mais triste na vida de uma pessoa: a morte de um ente ou um amigo querido. O velório, o enterro, situações pela qual ninguém quer passar. A única coisa que poderia acabar com essa situação seria o retorno da pessoa que morreu. Bem, pois isso não é impossível.

Um taiuanês de 87 anos, por exemplo, acordou durante o próprio funeral. A família levou um susto ao ver o corpo engasgar e, de repente, "voltar à vida" em um centro budista. Os médicos haviam informado que a única coisa que lhe mantinha vivo eram os tubos de oxigênio. Os parentes decidiram então desligá-los. Surpreendentemente, o idoso "reviveu", ao invés de morrer.

Já o chileno Feliberto Carrasco, 81 anos, assustou a família ao levantar do caixão. Um sobrinho do idoso afirma que não conseguia ver a cena, "Eu não conseguia acreditar. Eu achei que era um engano e fechei meus olhos", afirma o familiar ao jornal Últimas Noticias. O primeiro pedido ao voltar aos vivos? Carrasco quis apenas um copo d'água.


Esse é o lado feliz da história, porque, para o venezuelano Carlos Camejo, 33 anos, foi mais complicado. Camejo acordou com fortes dores e descobriu que estava no meio de uma necrópsia, a dele mesmo. Após ser declarado morto depois de um acidente de carro, os médicos legistas decidiram começar o exame.

A mulher de Camejo foi ao necrotério para identificar o marido, mas acabou vendo o "morto" caminhando pelos corredores do prédio. Segundo o venezuelano, ele acordou devido às fortes dores provocadas pelos cortes no rosto durante o exame.

Contudo, os enganos não são recentes. Segundo o publicitário Bruno Maestrini, na década de 50, um caso semelhante ocorreu em Pelotas, sul do Rio Grande do Sul. Uma senhora levantou do próprio caixão e se deparou com os familiares e amigos durante o velório. Segundo Maestrini, a familiar viveu mais duas décadas após a "primeira" morte.

Os casos de confusão atingem também os animais de estimação. Dudu, um cão chinês, teve de sair da própria cova após ser enterrado. Acontece que a dona do animal achou que ele não tinha sobrevivido após ser atropelado por uma van em Nanjing. No dia seguinte, o zelador do prédio onde morava avisou que Dudu esperava por ela em frente à porta do prédio, sujo de terra. Segundo os veterinários, ele deve ter passado por um estado de choque, o que fez com que enrijecesse os músculos e enganasse a dona.

Catalepsia

E como alguém pode ser dado como morto? Uma causa para alguns desses enganos é a catalepsia. O distúrbio impede o doente de se movimentar. O ataque cataléptico pode durar de minutos a dias e faz com quem vê ache que a pessoa possa está morta. Várias podem ser as causas, tanto neurológicas quanto emocionais.

E então Varella? Isto é impossível de acontecer? 
O diagnóstico clínico é seguro? 
Um erro destes não pode mudar o destino de uma pessoa?

Até quando vocês vão mentir para continuar angariando doações de órgãos. Doar órgão é importante, mas se não há transparência e verdade, siga o meu conselho para permanecer vivo: 

Não divulgue que é doador.

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