Desembargadores comprados

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terça-feira, 28 de abril de 2009

Escala de Glasgow: Mais uma prova.

Quem nunca ouviu falar na Escala de Glasgow? Não se preocupe. Muita gente nunca ouviu falar disso. É um padrão adotado por neurologistas do mundo inteiro para descrever rapidamente a situação neurológica em que se encontra um paciente. Provavelmente você nunca deve ter ouvido falar. E é por isso que os assassinos de Paulinho abusam da informação que ele chegou ao hospital em estado grave depois da queda.

Se você nunca leu sobre o caso Paulinho, eu explico. Paulinho caiu de uma altura aproximada de 10 metros, quando brincava na área de lazer do prédio onde morávamos. Em muitas reportagens a imprensa chegou a noticiar que ele caiu do 3o andar, o que não é verdade. Ao ler a notícia de que uma criança caiu do 3o andar, naturalmente aceitamos uma situação gravíssima intuitivamente.

Depois da queda, Paulinho levantou-se e ouviu instruções

para sentar e aguardar socorro. E acatou imediatamente os conselhos, sentando-se calmamente até chegar o socorro. Ele entrou no hospital falando e chamando pela mãe, lúcido e sem qualquer gravidade como vou demonstrar. Como sempre, eu só falo quando posso provar, e por isso, ai estão as provas.

Paulinho entrou no hospital por volta das 14:30 do dia 19 de abril de 2000, mas só foi levado para fazer uma tomografia em uma clínica particular por volta das 15:10. O exame só foi realizado as 16:00 e o resultado só foi entregue, mediante pagamento, o que levou algo em torno de uns 30 minutos. Este exame está desaparecido até hoje, pois constatava que Paulinho não havia lesões sérias no cérebro.

Ao chegar o resultado dos exames no hospital, os médicos decidiram realizar uma retirada de hematoma intracraniano. A cirurgia teve início às 18:30 ou 19:00 daquele dia. Não é possível saber exatamente pois existem vários documentos rasurados em relação ao horário.

O fato é que Paulinho ficou das 14:30 às 18:30 (4 horas) sem qualquer atendimento. Qualquer médico - mesmo os açougueiros - sabem que o grande sucesso no tratamento de traumas e o rápido atendimento.

O anestesista que participou da cirurgia para a retirada de hematoma intracraniano, anotou o estado físico em que se encontrava Paulinho:

Podemos ler claramente que o anestesista classificou Paulinho em ASA II. Mas o que significa isso? Vejamos o quadro abaixo:

Em ASA II - encontram-se os pacientes com "doença sistêmica leve sem limitação funcional". Entenderam? Paciente com doença sistêmica LEVE e SEM limitação funcional. Neste sentido, mesmo sem receber atendimento adequado durante 4 horas, Paulinho encontrava-se muito bem. As chances de recuperação seriam maiores de 85%.

Após a cirurgia que deveria retirar apenas um hematoma, Paulinho foi levado à coma induzido de onde nunca mais voltou. A escala de Glasgow também confirma esta afirmação. Primeiro entenda o que significa esta escala:


Somam-se os pontos obtidos de cada uma das 3 colunas para formar um índice único, que pode variar de 3 a 15, como demonstra a imagem abaixo:

O único documento onde tem uma referência a esta avaliação (Glasgow) pertence a central de transplantes e por isso o título é "Identificação e Dados do Doador". Em nenhum outro documento encontramos esta anotação o que me leva a crer que ele só foi avaliado em Glasgow quando a central de transplantes chegou ao hospital, 24 horas depois do acidente.

Em outras palavras, 24 horas depois do acidente, vivo e em coma induzido por 90 mg de Dormonid e poucas horas antes do primeiro diagnóstico de morte encefálica, Paulinho foi classificado como Glasgow 10.

Todas estas informações sobre a escala de glasgow e a tabela ASA de anestesia fazem parte da literatura médica de qualquer universidade no mundo. Os documentos exibidos aqui constam no processo de homicídio que respondem os médicos, e que estão sendo absolvidos de todas as acusações, inclusive de estelionato.

O Ministério Público Federal não consegue explicar como os principais participantes deste crime não foram sequer denunciados, embora tenham sido indiciados pelo menos duas vezes. O Ministério Público Federal deseja que eu faça um exame de sanidade mental.

Doadores estão sendo assassinados em leitos de UTIs públicas para extração de órgãos e contam com a conivência de autoridades federais, incluindo o próprio Ministério Público Federal. Mantenha-se vivo: Diga NÃO a doação de órgãos.

Eu gostaria de ensinar o que aprendi aos transplantistas, mas não posso ensinar tudo. Caráter por exemplo, vem do berço.

Para saber detalhes do caso Paulinho leia:

A história de Paulinho narrada em 2002 pela CartaCapital - A matéria mais completa e honesta já publicada sobre o caso.

Remoção de órgãos de Paulinho com anestesia geral - O Anestesista classificou Paulinho como vivo antes de administrar Etrane (anestesia inalatória). Ele mentiu para a polícia federal, para o ministério público federal, mas foi desmentido publicamente durante a CPI. Ele me processou por chama-lo de mentiroso e fui condenado a indenizá-lo, uma vez que o processo correu em Poços de Caldas, berço da máfia.

Avaliação neurológica comprova: O estado de saúde não era grave. - Documentos que constam nos autos, comprovam que Paulinho foi levado ao hospital e sua primeira avaliação neurológica não era grave como dizem os médicos para se defenderem.

Exames fraudados com ajuda de procuradores federais e ministério da saúde. - Em um esquema montado dentro do gabinete do Ministro José Serra, Carlos Mosconi - o chefe da máfia - era informado a cada passo sobre os documentos obrigatórios que não foram entregues à auditoria. Mosconi repassava a informação para os assassinos que forjavam os papéis. Depois, estes documentos eram levados ao Ministério da Saúde e entregues ao procurador José Jairo Gomes. Este último encaminhava os mesmos ao delegado da polícia federal Célio Jacinto do Santos, que anexava ao inquérito como sendo documentos "originais". Veja alguns destes documentos. Nenhum médico responde ou respondeu por falsificação de documentos.

Sem Morte Encefálica. - Foi assim que o médico e assassino Celso Roberto Frasson Scafi descreveu o estado de saúde de Paulinho, minutos antes de lhe retirar o rim. Scafi escreveu de próprio punho que Paulinho estava SEM MORTE ENCEFÁLICA, porém, como é sócio de Carlos Mosconi, seu nome foi excluído do rol de acusados. Scafi estava indiciado pela polícia federal pelo crime de retirada ilegal de órgãos, e foi inserido em uma equipe da UNICAMP (ainda quando estava indiciado) para continuar realizando transplantes em Campinas, pelo Ministério da Saúde.

Asilo Humanitário - Você não verá isto na imprensa brasileira. O caso Paulinho está proibido de ser divulgado, exceto se for para inocentar (ainda mais) os assassinos.

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