Desembargadores comprados

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sexta-feira, 24 de abril de 2009

Conivência não tem limites

Não existiriam máfias sem a conivência de autoridades. A máfia do tráfico de órgãos de Poços de Cadas deve muito a este homem:

Antônio Fernando Barros e Silva de Souza
Procurador Geral da República

A Cpi do Tráfico de Órgãos indiciou 9 médicos no caso Paulinho e solicitou maiores investigações da polícia federal sobre o caso. As provas contidas neste blog evidenciam a prática de homicídio contra uma criança de 10 anos. Na Cpi também foi relatado que estes mesmos médicos mataram outras 8 pessoas. Em 2004, o relatório final da Cpi foi encaminhado ao Procurador Geral da República (foto) que até hoje (5 anos depois) nega-se a denunciar os envolvidos, mantendo o relatório engavetado. 

Segundo Antônio Fernando Barros e Silva de Souza, o relatório foi encaminhado para São Paulo. Mas para que se envia um relatório para São Paulo de um crime cometido em Minas Gerais?

Sem apresentar nenhuma resposta, este homem se nega a denunciar e investigar este caso. Os procuradores federais que participaram da falsificação de documentos dentro do Ministério da Saúde, criaram diversas nulidades processuais propositais para que o processo afundasse sem um julgamento.

Em 2007 eu denunciei o Procurador Geral da República ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que é o órgão que apura decisões polêmicas do "parquet". A surpresa é que Antônio Fernando Barros e Silva de Souza, é também o presidente deste conselho. Obviamente a denúncia foi arquivada alegando que não há suporte comprabatório para as denúncias.

Caro Procurador Geral da República e membros do Conselho Nacional do Ministério Público.  

As provas que enviei ao CNMP não são novas e nem foram inventadas.

São as mesmas provas apresentadas neste blog e que foram extraídas do processo de homicídio do meu filho, e que foram as mesmas provas apresentadas à Cpi que indiciou 9 médicos. 

São estas mesmas provas que apresentadas como defesa no processo de injúria, calúnia e difamação que o Ministério Público Federal (9 procuradores) moveu contra mim, me renderam a absolvição, restando a juíza indagar ao Procurador Geral da República porque não denunciou os médicos comprovadamente participantes deste crime. 

São as mesmas provas apresentas ao governo Italiano quando fiz o pedido de asilo político e que me rendeu o direito de permanecer sob proteção humanitária deste governo.

São as mesmas provas que o próprio Ministério Público Federal utilizou para denunciar apenas 4 médicos por homicídio, tendo o cuidado de substituir os nomes dos verdadeiros responsáveis por serem sócios de Carlos Eduardo Venturelli Mosconi, poderoso político mineiro e chefe desta quadrilha, afim de que seu nome não fosse envolvido.

São as mesmas provas que o Ministério Público Federal tentou desqualificar para que o processo de homicídio acabasse sem uma condenação e sequer um julgamento.

Estas mesmas provas foram apresentadas a vários advogados e médicos, e até hoje ninguém conseguiu provar que eu estava errado.

Sendo assim, caro Procurador Geral da República só me resta reclamar: O senhor é um covarde.

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