Vamos celebrar a impunidade geral e irrestrita. Ou quase irrestrita. Falta eu ser preso.

SERGIO POLI GASPAR, que estava foragido desde que teve sua condenaçao decretada, entregou-se em um dia, e ja esta pronto para voltar as ruas. Os outros dois medicos foram otarios! Deveriam ter fugido. No Brasil isto nao pesa em nada. 

Ja soltos, os comentarios de anonimos voltaram a chover no blog. Espero que eles continuem, e prometo publicar todos. Afinal, a justiça serve para isto nao é mesmo? Dar suporte a quem mata crianças. 

Continuem ameaçando, xingando, intimidando, pois voces tem apoio da Justiça de Minas Gerais. Voces estao no comando. Acabou a minha festa. Agora voces tem o dever de me ridicularizar perante a sociedade brasileira. Voces usam sempre o anonimato, que é o lugar onde os honestos residem.

Voces tinham razao desde o inicio. Nao adianta fazer nada que no final voces sempre vencem, e esta ai o resultado. Tenho que dar a mao a palmatoria. Parabens!!! Eu sonho um dia em ter uma justiça que atenda tao rapidamente as necessidades das vitimas, mas estamos vendo que a justiça esta empenhada em ajudar quem comete crimes. 

Alias, o Brasil é o unico pais do mundo onde a justiça faz apologia ao crime. 

Agora que voces estao praticamente absolvidos (como dizem os comentarios que tenho recebido), se eu fosse voces, entrava com açoes na justiça para me condenar a prisao pelas denuncias que fiz. Assim ficaria mais real o cenario. 

Uma carta rogatoria para que eu fosse ouvido demorou quase 9 meses, e ainda nao chegou. O juiz da 1a instancia até desistiu. A maioria das pessoas nao sabem, mas vou contar o motivo. A carta chegou aqui, e a traduçao era tao pirralha que a justiça inglesa precisou devolve-la e pedir maiores explicaçoes. Era incompreensivel. 

O Habeas Corpus para soltar os medicos, foi analisado e julgado rapidamente em poucos dias.
Sergio Poli so se entregou porque sabia que o habeas corpus seria concedido. A decisao ja estava tomada.
Ele sabia até o dia em que seria concedido, pois entregou-se pronto para deixar a prisao.

Alias, os comentarios anonimos sempre antecipam tais fatos. Eles dizem que serao soltos, absolvidos e inocentados, muito antes das decisoes sairem. Que coincidencia?? Quem sera que os mantem informados?

Se eu fosse desembargador, mandava arquivar tudo! 

Quem manda nesta merda? A justiça ou os medicos? Claro que os medicos! 

E eles estao mandando arquivar queridos desembargadores. Façam!

Qual é o risco? Eu escrever outro livro que sera censurado?

Demonstrar aqui no blog o que voces estao fazendo?

Quem se importa? Como disseram uma vez, quem sou eu? Eu sou um bosta!

Vou dar mais algumas sugestoes:

- Banda de musica tocando no momento em que o anestesista deixar a prisao.

- Concessao de homenagem na camara de vereadores da cidade (aquelas coisas de entregar a chave da cidade e dizer que sao cidadaos honorarios).

- Reportagens pela imprensa falando sobre o 2o caso de escola de base no Brasil. Isto da um IBOPE tremendo. Imagens dos medicos felizes e injustiçados, presos por 30 longos dias, so porque mataram uma criança. Ora... Criança no Brasil é assassinada todos os dias. Sao estupradas, abusadas, curradas e mortas. 

- Reativaçao imediata do centro de transplante clandestino, da mesma forma que funcionava antes.

- Criar uma lei municipal em que denunciantes sejam obrigados a doar os orgaos.

- Criar uma sala no tribunal de justiça de Poços de Caldas, para receber doadores de orgaos e emitir as autorizaçoes para que eles possam doar um rim mediante doaçao em dinheiro. Logico, com recibo! Esta sala poderia se chamar "Boss Carlos Mosconi" e ser presidida pelo juiz Gatto!

- Ahhh... e esta nao poderia deixar de sugerir: Criaçao de um tribunal especial formado pelos conselheiros do CRM-MG e pacientes para julgar os medicos. Aboliçao total da justiça! Ficaria mais facil se eles fossem julgados pelos seus defensores.

O momento é este camaradas! 

Vamos aproveitar a Copa do Mundo!

Vamos afundar tudo e celebrar a justiça. 

A justiça brasileira é um grande submarino. Até boia, mas foi feita para afundar.