Desembargadores comprados

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domingo, 23 de março de 2014

Veja o que acontece com padres que se manifestam contra os transplantes.

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Demissão na certa. Padre rompe o tabu sobre transplante de órgãos.
Nota do Editor (do site de onde originou a noticia): indagamo-nos porque até agora no Brasil, mesmo os membros de movimentos pró-vida mais engajados, se recusam a abordar este tema. Inúmeros seminários e congressos sobre bioética tem sido realizados com apoio de bispos locais, mas nenhum deles chegou a discutir essa questão tão delicada e urgente.
Um sacerdote, que pertence oficialmente à Fraternidade de São Pedro, publicou uma crítica ao polêmico transplante de órgãos em sua carta pastoral e, portanto, foi demitido. Sete semanas atrás, o Padre Andreas Hirsch (40), da tradicionalista Fraternidade de São Pedro, assumiu a igreja de peregrinação Violau no distrito de  Augsburg.

O Padre Hirsch foi ordenado segundo o Rito Antigo em 2001, em Wigratzbad, na diocese de Augsburg. Posteriormente, ele trabalhou como capelão prestando cuidados pastorais na diocese de Eichstätt. Lá, de acordo com as fotos de sua despedida, no outono de 2007, ele também celebrava a Missa Nova.



A recusa do transplante de órgãos é algo católico

Em 10 de outubro, o Pe. Hirsch escreveu em sua carta pastoral de Violau a respeito do transplante de órgãos. O sacerdote abordou o tema porque em setembro uma médica da Clínica de Augsburg, juntamente com o Decano de Dinkelscherben, o Pe. Karl Freihalter, haviam realizado um evento de incentivo à doação de órgãos.

O Pe. Hirsch esclareceu que, pelo contrário, a pessoa era assassinada no momento da retirada dos órgãos. Esse procedimento seria uma violação ao mandamento de Deus e algo “eticamente inadmissível”. O sacerdote esclareceu que de acordo com a posição atual da ciência, o “corpo do doador reage [durante a retirada dos órgãos] tanto com movimento quanto com contorções e se encolhe, a não ser que antes seja administrado um anestésico ao doador”.

Os freqüentadores da missa e conselhos paroquiais protestaram contra essa carta pastoral junto ao Bispo Walter Mixa, de Augsburg, segundo informou o jornal regional ‘Augsburger Allgemeine’. Mons. Mixa é um bispo liberal de tendência neo-conservadora. Ele exigiu do Pe. Hirsch que este publicasse um desmentido de suas opiniões na próxima carta pastoral. O bispo auxiliar Anton Losinger, de Augsburg, redigiria uma declaração contrária sobre o tema.

O Pe. Hirsch se negou a fazê-lo. O bispo optou imediatamente pela conseqüência mais grave e demitiu o padre. No último sábado à noite o sacerdote anunciou a sua demissão em sua paróquia Violau.

O porta-voz da diocese de Augsburg, Christoph Gold, afirmou ao ‘Augsburger Allgemeine’, que a crítica à doação de órgãos supostamente “não seria o ensinamento teológico da Igreja Católica”. Este supostamente não teria nada a objetar contra a doação de órgãos.

Uma vez que o padre seguiu a sua consciência, “nada poderia ser tratado de modo diferente” – enfatizou o porta-voz. A diocese trabalhou de maneira enfática na substituição do cargo. Gold esclareceu perante a “Agencia de Notícias Católicas” alemã que definitivamente o Pe. Hirsch não poderia atuar mais na diocese de Augsburg.

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