Recebi um comentario que autorizei a publicaçao, e achei interessante. Tao interessante que resolvi responde-lo aqui. Pelo menos nao tem ameaças. Eis o comentario:
O senhor está comentando um grave erro. Conheço Dr. Celso. É uma pessoa boa, de caráter, excelente médico, jamais faria retirada de órgãos de uma criança viva. Quem retira os órgãos não discute o diagnóstico de morte encefálica, o cirurgião somente vai retirar os órgãos se este diagnóstico estiver firmado. Lamento sua perda e compreendo sua dor, mas o senhor pode estar causando dor a outras pessoas injustamente. Pense nisso. Fique em paz e que Deus lhe conforte e lhe dê sabedoria.Obviamente que é anonimo. Mas vamos as respostas:
- Comentando (ou Cometendo eu imagino) um erro grave. O que eu fiz? Eu denuciei o superfaturamento da conta do hospital Pedro Sanches, e o resto veio com o inquerito da policia federal. Depois, o que fiz foi montar o quebra-cabeças. O que eu fiz??
- O fato de voce conhecer o Dr. Celso, nao da a ele nenhum certificado de pessoa boa, de carater, de excelente medico, e muito menos atesta que ele nao tenha retirado orgaos de uma criança viva. Existem muitos medicos renomados e respeitados, com amigos importantes, que cometeram crimes. Posso citar Abdelmassih, foragido que estuprava suas pacientes, e Eugenio Chipkevitch que molestava adolescentes.
- Ou voce desconhece os fatos, ou tem dificuldade para entender. Mas explico novamente: quem retira os orgaos OBRIGATORIAMENTE precisa checar o diagnostico SIM. Alias, qualquer procedimento cirurgico implica em conhecer o estado fisico do paciente em detalhes. O proprio Celso Scafi confirmou isto em depoimento. E ele sabia que Paulinho nao estava em morte encefalica pois anotou no prontuario: "Paciente em decubito dorsal horizontal SEM M.E.", que ele tambem confirmou que M.E. signfica MORTE ENCEFALICA. Antes disso Paulinho recebeu anestesia geral e foi classificado como PACIENTE MORIBUNDO COM PERSPECTIVA DE OBITO EM 24 HORAS COM OU SEM CIRURGIA. Portanto, TODOS os que estavam naquela sala no momento da retirada participaram de um homicidio, FRIO, COVARDE E DESONESTO contra uma criança de 10 anos indefesa e sedada. Sinto muito. A culpa nao é minha. Eu nao estava la. Se tivesse jamais teria deixado que se aproximassem dele.
- Voce nao lamenta a minha perda e nem compreende a minha dor. Voce nao sabe nada do que eu sinto e muito menos tem ideia do quanto estes marginais assassinos pisaram em mim. Voce nao tem ideia de quanto estes vagabundos mafiosos acabaram com a minha familia e com a minha vida. Voce nao tem ideia de como foram este meus ultimos 13 anos, enquanto estes assassinos faziam viagens e turismo pelo mundo, zombavam do meu sofrimento e do meu desespero eu corria atras da justiça que eles tanto tentam interromper. Enquanto faziam passeios com os seus filhos queridos, eu levava flores ao cemiterio e lavava o tumulo. Enquanto eles planejavam o futuro dos filhos deles, eu enterrava o futuro dos meus.
- Voce esta culpando a pessoa errada. Eu nao fiz nada. Eu apenas mostrei o que eles fizeram. E estaria disposto a fazer tudo novamente, da mesma forma que fiz e faço ha 13 anos. Talvez fizesse com mais intensidade e com mais audacia do que fiz antes.
- Durante estes 13 anos procurei respostas e nunca, nenhum dos medicos conseguiu explicar. Confiantes no poder de Mosconi, a unica defesa foi me ameaçar, me processar, me perseguir e NUNCA ofereceram qualquer informaçao tecnica que pudesse desmentir as minhas acusaçoes. E ainda hoje, tais respostas nao foram apresentadas. Diante disso, nao ha outra alternativa da justiça, senao condena-los.
4 comentários:
Caro Paulo,
Concordo com tudo o que você escreveu. Força na sua luta e não desista. A verdade deve permanecer na superfície e ao alcance de todos.
Abraços fraternos,
Cardes
Cineasta
Belo Horizonte - MG
PAVESI,
sejam quais forem os comentários, ainda que elogiosos e referenciais à "QUADRILHA", não se curve. Não sei o que passou durante todo esse tempo, mas para quem é pai, é fácil de imaginar. Basta ter sentimentos, o que esse "bando" nunca teve, pois, tivesse, não se locupletariam às custas de uma vida que, se não fossem tão gananciosos, esperariam pela morte diagnosticada como sendo dentro das próximas 24 horas. Li a sentença, aliás, a MAGISTRAL sentença. Embora amante do bom vernáculo, até então não sabia a origem da palavra, mas agora sei que vem de MAGISTRAdo: MAGISTRAdo Narciso Alvarenga Monteiro de Castro, nada menos do que o Juiz Titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de Poços de Caldas/MG. Sobretudo, corajoso! E quantos não queriam ter a coragem dele, perdida por muitos quando se valem de mesquinhos e escusos interesses, o que poderia chamar de modo chulo de "rabo preso". Se falou do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, da Polícia Civil, de outros órgãos e entidades, mas a POLÍCIA FEDERAL permaneceu intacta e íntegra na condução dos trabalhos que lhe foram afetas. O que motiva a gente a continuar trabalhando é deparar com profissionais do gabarito do Dr. NARCISO, que longe de querer "agradar" esse ou aquele, "sentou o dedo" no teclado. A lamentar o fato de que, agora, o mesmo Juiz, ameaçado, tem de ficar com o dedo literalmente no gatilho, pois enquanto seu filho está "eternamente preso", você está asilado na Europa, eu tenho de maneirar nas palavras, não por medo, pois parafraseando um amigo do Paraná, medo é um sentimento que DEUS privou de mim, mas há de convir que o Brasil é o país da impunidade, e jamais teremos garantia pela defesa daquilo que um dia foi ético e moral. Os valores, absolutamente, se inverteram, e nós estamos cada vez mais encurralados e oprimidos pela ganância e poder, quase sem chance de respirar e viver, assim como seu filho um dia... Que DEUS, na sua infinita bondade e misericórdia, possa confortar seus dias.
Paulo, tenta enviar seu livro para o Padre marcelo Rossi. Tenho certeza de um homem ungido por deus vai nos ajudar a colocar toda a quadrilha na cadeia . Meu coração diz que tem 25 pessoas envolvidas . Abraço Deus tem poder hoje ele te liberta de toda essa agonia vivida a vitória já aconteceu já deu tudo certo.
Eu sei a resposta para a pergunta do título:
é que não foi praticado crime com o filho, neto... dele!
É bem simples!
Postar um comentário