Em principio, sao casos distintos. Nao ha nenhum indicio que os pacientes estivessem sendo assassinados para fins de trafico de orgaos. Porem, foram assassinados. Os relatos de pacientes nao deixam duvidas. Pena que é mais um daqueles casos que vai se arrastar por anos. O prefeito de Curitiba ja se manifestou dizendo confiar no hospital.
Uma materia sobre os crimes de Curitiba me atingiu em cheio. Vou compartilhar um trecho da reportagem exibida no Fantastico, no ultimo domingo. Assista ao video e comento depois.
Pois bem. Como voces viram, os pacientes recebiam uma dosagem de PAVULON ou PANCURONIO que é um bloqueador muscular que provoca a morte. Vale lembrar que o PAVULON é um dos componentes da injeçao letal utilizada na pena de morte nos EUA. A formula é:
- TIOPENTATO DE SODIO para induzir o condenado ao coma. No caso de pacientes em UTI este nao é necessario.
- BROMETO DE PANCURONIO (PAVULON) - paralisa o diafragma e os pulmoes.
- CLORETO DE POTASSIO - causa a parada cardiaca.
A reportagem é clara, bem como o medico entrevistado, que o uso desta substancia causa o obito.
Neste ponto, entra o caso Pavesi.
Este é o documento assinado por Sergio Poli onde ele descreve o uso de PAVULON.
Sergio Poli classificou Paulinho como paciente vivo com perspectiva de obito em 24 horas, e em seguida utilizou anestesia geral, Pavulon e Cloreto de Potassio. Ele mentiu reiterada vezes para as autoridades. Ao afirmar isto fui processado no tribunal de Poços de Caldas e condenado a indeniza-lo. Mas a verdade esta aqui. Poli foi desmentido na CPI e foi indiciado no caso Pavesi no relatorio final que, misteriosamente, foi arquivado sem qualquer explicaçao.
Sergio Poli acaba de ser inserido no processo de Paulinho e vai responder pelos crimes que cometeu. Infelizmente, a sentença contra mim nao é possivel mais de ser alterada, mas a verdade sera estabelecida.
Nao sei se o termo apropriado seria este, mas... divirta-se.
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