Desembargadores comprados

Desembargadores comprados

sábado, 14 de maio de 2016

Desembargador recebeu R$ 500 mil para anular sentença.

O desembargador Flavio Batista Leite recebeu em dinheiro vivo, em seu gabinete, R$ 500 mil para anular a sentença dos assassinos do meu filho. O valor foi pago em duas parcelas. 

Desembargador Flavio Batista Leite - R$ 500 mil para defender os
interesses da máfia do tráfico de órgãos
A 1a parcela (R$ 200 mil) tinha como acordo soltar os assassinos da cadeia. A 2a parcela (R$ 300 mil) tinha como objetivo, anular a sentença do caso Pavesi. O valores foram pagos em dinheiro vivo, por um dos advogados dos médicos. O acordo envolvia decretar a suspeição do juiz Narciso de Castro, mas a idéia foi abandonada pois isso causaria um problema para a máfia.

A alternativa foi alterar a sentença do caso Pavesi.

O fato fica evidente quanto olhamos para o caso 1, em que os médicos foram condenados por Remoção Ilegal de Órgãos e tiveram a sentença confirmada em 2a instância. O acordo foi firmado logo após os médicos terem sido condenados em 1a instância no caso 0, quando já não era possível alterar a sentença do caso 1. Fica evidente a existência do acordo, quando um mesmo tribunal tem duas decisões diversas sobre o mesmo assunto.

Carlos Eduardo Venturelli Mosconi, Chefe da máfia
do tráfico de órgãos de Minas Gerais.

Após a sentença confirmada do caso 1, Flávio Batista Leite passou a ser um defensor árduo da máfia de transplantes de Poços de Caldas. Os médicos deveriam estar utilizando tornozeleiras, mas o TJMG não aplicou a medida, deixando os médicos sem controles. Fugas e desrespeito às medidas cautelares passaram a ser frequentes, sem qualquer atitude por parte do TJMG. Flavio Batista Leite chegou a acatar habeas corpus para o anestesista Sergio Poli Gaspar, quando o mesmo encontrava-se foragido. Poli apresentou-se à justiça quando foi informado que o habeas corpus lhe favorecia. Ficou apenas algumas horas preso até ser liberado.

O acordo também envolve garantir a morosidade na apuração da morte de Carlos Henrique Marcondes, bem como a inexistência de investigação da morte do PM assassinado um dia após a última prisão dos médicos. Também prevê que inquéritos sobre Carlos Eduardo Venturelli Mosconi não prosperem. Flávio Batista Leite foi também o responsável pelo adiamento em diversas vezes, do julgamento do Caso Pavesi em juri popular.

Há ainda 3 casos que continuam em fase de inquérito policial há 16 anos e assim devem permanecer.

A máfis foi responsavél pela morte de 8 doadores de órgãos e 3 testemunhas. O TJMG de Minas Gerais está trabalhando para anular todas as sentenças e livrar todos os envolvidos da punição.

Flávio Batista Leite já envolveu-se com a máfia dos bingos em 2007, quando ainda era juiz, expedindo liminares em favor da máfia, a pedido do governo Tucano, do qual Carlos Mosconi é um dos principais membros (PSDB). 

Após inúmeros envios de e-mails ao TJMG, até o momento não recebi nenhuma resposta. Eles aproveitam o fato de a imprensa não falar no assunto, e a tendência é que não se manifestem.

Além de corruptos, são covardes.


Entenda o caso Pavesi

Os médicos Claudio Rogerio Carneiro Fernandes, Celso Roberto Frasson Scafi e Sergio Poli Gaspar foram condenados em 1a instância com base na Lei de transplantes 9.434/97 Art 14. Paragrafo 4, a saber:
Art. 14. Remover tecidos, órgãos ou partes do corpo de pessoa ou cadáver, em desacordo com as disposições desta Lei:
§ 4.º Se o crime é praticado em pessoa viva e resulta morte:
Pena - reclusão, de oito a vinte anos, e multa de 200 a 360 dias-multa.
Claudio, Sergio e Celso. Assassinos do Paulinho que estão sendo
protegidos pelo TJMG, nas mãos do des. Flavio Batista Leite
Os médicos NÃO foram condenados por homicídio. Até poderiam ser julgados também por homicídio, sem o prejuízo de serem julgados por retirada ilegal de órgãos. Entre em cena o desembargador Flavio Batista Leite. Ele ficou com o processo por 2 anos sem tomar qualquer atitude, estudando o que faria para livrar os medicos da condenação. A saída jurídica foi anular a sentença e enviá-los a julgamento por juri popular, como sendo um caso de homicidio doloso. 

Outros medicos aguardam o julgamento em juri popular no caso Pavesi. São eles Alvaro Ianhez, Alexandre Pacheco, José Luis gomes da Silva e José Luiz Bonfitto. O caso seria julgado em Poços de Caldas e foi transferido para BH devido a suspeita de que a máfia estaria manipulando os jurados. Vale lembrar que até enfermeira estava no rol de jurados.

Com a nova medida, os médicos serão julgados em juri popular, em Poços de Caldas, como a máfia desejava. Isto se, o Ministério Público não arquivar o processo.

Tal medida adotada pelo Desembargador Flavio Batista Leite é uma afronta a constituição brasileira e invalida permanentemente o art 14 da lei de transplantes, pois nunca haverá crime de retirada de órgãos com resultado morte como prevê a lei e serão julgados como homicidio comum.

Claramente isto é um incentivo à máfia para que continue retirando órgãos de pacientes vivos, causando-lhes a morte.

Os detalhes desta negociação estão sendo registrados no meu segundo livro que terá o lançamento em 11 de Janeiro de 2017.

Amanhã estarei publicando um vídeo sobre o assunto.

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