Desembargadores comprados

Desembargadores comprados

segunda-feira, 23 de maio de 2016

No Brasil, o crime compensa!

Caros leitores do blog.

Nestas duas últimas semanas, eu levantei várias informações sobre como eu poderia tentar contestar a decisão do desembargador da máfia, Flavio Batista Leite, que anulou a sentença do caso Pavesi pela quantia de 500 mil reais.

Como em tudo no caso Pavesi, tal decisão beira completamente o absurdo e tem como objetivo a impunidade. Todos os advogados que consultei disseram a mesma coisa: Uma decisão ilegal, e que desrespeita a lei de transplantes. A lei de transplantes perdeu completamente a importância. Ela foi feita para justificar as cirurgias que estão sendo feitas no Brasil, mas não vale mais nada. 

O diagnóstico de morte encefália não é realizado, a fila de espera não é respeitada e agora o desembargador mafioso acaba de anular o art 14. Parágrafo 4o - Retirada Ilegal de Órgãos tendo como resultado a morte. 

A máfia comprou procuradores, delegados, habeas corpus, liminares, sumiu com provas, protegeu o chefe da quadrilha, matou testemunhas, afastou um juiz e intimidou aqueles que opinavam sobre o caso, além de interferir na imprensa e apesar de tudo, não conseguiram provar a inocência. A saída foi comprar o desembargador e comprar também uma sentença de anulação. Sim! Como eu disse, a lei de transplantes não serve mais para nada.

O Recurso Especial, remédio jurídico para combater a decisão deste desembargador canalha, levaria em média de 3 a 4 anos para ser julgada. Precisaria também uma ação cautelar inominada para barrar os prazos. E tudo isso custaria em torno de 50 a 70 mil reais. 

Eu precisaria - pasmem - pagar de 50 a 70 mil reais para que a justiça respeitasse a lei de transplantes! Não vale a pena. Eu estaria investindo dinheiro em um país podre. A máfia agiria novamente, compraria mais autoridades e conseguiria reverter ou alcançar a prescrição, que é a meta do desembargador Flavio Batista Leite. Em tese, eu estaria alimentando a corrupção, e eu não quero isso, pois quanto mais eu luto, mais eles corrompem.

Vale lembrar que tais recursos deveriam ser de responsabilidade do Ministério Público, mas ele está ocupado com outras coisas mais importantes.  

Como eu escrevi no meu primeiro livro, eles podem comprar a impunidade, mas jamais a inocência. 

Um brinde à Máfia e ao desembargador Flavio Batista Leite
que anulou a sentença pela propina de 500 mil reais.
No passado eu tive um sério problema com o procurador federal Adailton Ramos do Nascimento. Eu o acusei de fazer parte da máfia e depois de muitos anos eu consegui provar. Hoje todos o conhecem como o procurador da máfia de tráfico de órgãos. O futuro se encarregará do desembargador. Ao mesmo tempo, estas pessoas não estão preocupadas com o nome e a própria honra. Já ficaram para trás há muito tempo em outros sujeiras.

Vamos esperar a representação no CNJ para poder dar andamento na Ação no Tribunal Penal Internacional. 

Portanto, estou desistindo de tentar reverter o que fizeram. O que está feito, está feito.

Resumo do caso de tráfico de órgãos em Poços de Caldas

8 pacientes mortos sendo:
1 caso com condenação em 1a e 2a instância que a máfia vai tentar derrubar.
2 casos com condenação em 1a instância que foram anuladas.
3 casos em fase de inquérito policial há 16 anos.
2 casos que simplesmente desapareceram.

3 testemunhas executadas sendo:
2 suicidados.
1 Executado na hemodiálise.
Nenhum dos 3 casos estão sendo investigados.

Milhões de reais jogados fora pois, o caso envolveu Polícia Federal, Ministério Público Federal e Estadual, gastos com prisões, escoltas, e toda a estrutura do judiciário para no final acabar em pizza.

O preço da impunidade é 500 mil reais, pagos em dinheiro, em duas parcelas. 
O STJ, STF, CNJ, organizações que o brasileiro sustenta a peso de ouro não se manifestam sobre o assunto, e portanto não vou perder mais tempo.

Conclusão: Faça justiça com as próprias mãos. Dente por dente, olho por olho.


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