Alguém publicou um comentário, dizendo que o Albert Einstein faz transplantes pelo SUS. Seria muita ingenuidade acreditar que um hospital como Albert Einstein, cujas estruturas são caríssimas, atendesse pacientes do SUS para transplantes, em sua totalidade. Até porque, nós nunca vamos ficar sabendo quais foram os pacientes transplantados no Einstein pelo SUS, e pelo sistema privado.
Não adianta tentarem distorcer o que eu escrevo. Eu tenho base e informação para escrevê-los.
O comentário se refere ao meu texto Efeito Ianhez.
Em nenhum momento eu disse que Ianhez teve algo a ver com a morte da doadora de Jundiai, cujo pulmão foi - curiosamente - para o Hospital Albert Einstein. O que eu disse e reafirmo, é que o Efeito Ianhez se percebe neste ato: Desviar órgãos da fila pública para hospitais particulares, com a ajuda da polícia militar e o acompanhamento de 2 médicos especialistas, quando sabemos que no sistema público muitas vezes não encontramos nenhum. Quantas vezes você levou seu filho ao SUS e não tinha médicos???
O Hospital Albert Einstein implanta órgãos em pacientes privados, inclusive estrangeiros (Argentinos, Colombianos, Bolivianos, etc...), que pagam verdadeiras fortunas por um órgão proveniente da rede pública (TODOS OS ÓRGÃOS DE CADÁVERES SÃO PROVENIENTES DA REDE PÚBLICA), que deveria ser gratuito e atender a população brasileira que paga impostos.
Vale lembrar que o Sírio Libanês faz o mesmo. Certa vez, muito antes da CPI, Elias David Neto foi denunciado por desviar rins da fila pública para o Sìrio Libanês, pelo jornalista Elio Gaspari (Clique aqui para ler). Obviamente não deu em nada e este traficante voltou a ser denunciado mais tarde na CPI do tráfico de órgãos, e novamente não deu em nada. Luiz Estevam IANHEZ (Veja que coincidência) também estava no rolo. Que poder heim??
Como o sistema não é transparente, eu não tenho como demonstrar estes números, até porque o próprio Ministério da Saúde também não os conhece, pois tudo é controlado pela ABTO. Mas seria interessante saber quantos órgãos vão para o Einstein e destes quais atendem o SUS.
A ABTO não é uma instituição governamental, mas apoderou-se de todo o sistema de transplante brasileiro. Para comprar um órgãos, é só bater na porta da ABTO e tudo pode ser resolvido em pouco tempo.
A ABTO não é uma instituição governamental, mas apoderou-se de todo o sistema de transplante brasileiro. Para comprar um órgãos, é só bater na porta da ABTO e tudo pode ser resolvido em pouco tempo.
Os hospitais renomados de São Paulo, possuem conexão com Álvaro Ianhez e seu irmão Luiz Estevam Ianhez, que aliás, já foi presidente da ABTO (Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos)
Estes dados serão publicados em detalhes no meu segundo livro sobre a corrupção dos tranplantes brasileiros.
O governo brasileiro diz que tem rigorosos controles no orçamento da união, e mesmo assim, foram desviados mais de 50 bilhões dos cofres públicos. O fato de dizerem para você que são honestos, não significa que sejam.
Não distorça o que eu disse. Eu tenho mais informações do que você possa imaginar.
Em tempo. Só para ilustrar:
CPI DO TRÁFICO DE ÓRGÃOS (Está na internet também)
A SRA. DEPUTADA LAURA CARNEIRO - Então, a primeira pergunta é muito simples: qual o nome do médico — o senhor disse aqui, ouvimos agora — que presta serviço no Sírio Libanês, e poderia prestar no Albert Einstein ou em qualquer outro hospital? Sobre que médico o senhor falava? Que médico lhe disse que milionário neste País... Ele pode até nos ajudar, de repente, dizendo quem é o milionário que usa o peão da fazenda para tirar um órgão e salvar a vida de alguém.
O SR. ATHAÍDE PATREZE - Deputada Laura Carneiro, hoje eu tenho tantos contatos com médicos que quase todos os médicos de São Paulo me conhecem. A minha hemodiálise é uma festa. Cada vez que vou fazer hemodiálise é cheio de jornalista. Eu já nem os atendo mais para não ter complicação. Se V.Exa. for ao Sírio Libanês, eles vão orientar: “Entre com um pedido judicial, o juiz autoriza”. E fim de papo.
Não distorça o que eu disse. Eu tenho mais informações do que você possa imaginar.
Em tempo. Só para ilustrar:
CPI DO TRÁFICO DE ÓRGÃOS (Está na internet também)
A SRA. DEPUTADA LAURA CARNEIRO - Então, a primeira pergunta é muito simples: qual o nome do médico — o senhor disse aqui, ouvimos agora — que presta serviço no Sírio Libanês, e poderia prestar no Albert Einstein ou em qualquer outro hospital? Sobre que médico o senhor falava? Que médico lhe disse que milionário neste País... Ele pode até nos ajudar, de repente, dizendo quem é o milionário que usa o peão da fazenda para tirar um órgão e salvar a vida de alguém.
O SR. ATHAÍDE PATREZE - Deputada Laura Carneiro, hoje eu tenho tantos contatos com médicos que quase todos os médicos de São Paulo me conhecem. A minha hemodiálise é uma festa. Cada vez que vou fazer hemodiálise é cheio de jornalista. Eu já nem os atendo mais para não ter complicação. Se V.Exa. for ao Sírio Libanês, eles vão orientar: “Entre com um pedido judicial, o juiz autoriza”. E fim de papo.
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